sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Corte em rating argentino dispara vendas automáticas por fundos de pensão; ativos recuam



Publicado em 30/08/2019 14:37


Por Marc Jones e Hugh Bronstein
LONDRES/BUENOS AIRES (Reuters) - Os combalidos títulos da Argentina caíam ainda mais nesta sexta-feira, depois que um corte na nota de crédito do país pela agência de classificação de risco Standard & Poor's desencadeou ordens automáticas de vendas por parte de grandes fundos de pensão da Alemanha.
Os spreads de risco dispararam para níveis não vistos desde 2005, enquanto a moeda local aprofundou sua desvalorização no ano para 36%, forçando o banco central a novamente intervir no mercado de câmbio e intensificando preocupações com a capacidade do governo de honrar sua dívida em moeda estrangeira.
A S&P Global reduziu o rating da Argentina para "CCC-", nível mais especulativo dentro da grade de notas da agência, dizendo que um plano do governo anunciado na quarta-feira para estender "unilateralmente" os vencimentos de muitos títulos provocou um breve default.
O corte levou a classificação média entre as três grandes empresas de classificação --S&P, Moody's e Fitch-- até a "CCC". Para muitas grandes instituições alemãs, esse nível é classificado como muito arriscado para que os papéis sejam mantidos em carteira, sob as regras da VAG, as quais exigem que os fundos sejam vendidos dentro de seis meses.
Os bônus argentinos denominados em euro e com vencimento em 2033 caíram 4,7 centavos. O vencimento 2027 cedia quase 2 centavos. O peso caía 1,7%, a 58,77 por dólar.
"Um rating 'CCC' é realmente mais significativo que um (rating de) default", disse Edwin Gutierrez, chefe da dívida soberana de mercados emergentes da Aberdeen Standard.
"Os fundos de pensão alemães não podem manter CCC, então esse é realmente o maior gatilho para venda", afirmou, acrescentnado que as regras não eram tão rígidas para bonds em default.
A onda de vendas nos mercados argentinos dá sequência aos impactos nos ativos vistos desde que o presidente Mauricio Macri, tido como pró-mercado, foi surpreendido pela liderança do peronista populista Alberto Fernández nas eleições primárias deste mês. As eleições gerais, com Fernández agora como o principal candidato, ocorrem no fim de outubro.
Os spreads argentinos que medem o risco de default ante os Treasuries --considerados referência-- dispararam 212 pontos-base, para 2.483 pontos-base, nesta sexta-feira, maior patamar desde 2005, segundo o índice Emerging Markets Bond Index Plus do JP Morgan.
    O banco central anunciou nesta sexta-feira que começará a comprar dívida de curto prazo de fundos mútuos locais afetados pelo plano do governo de estender os vencimentos dos títulos.
Os fundos estavam ajustando suas operações para poderem funcionar "normalmente", segundo comunicado divulgado pelo regulador do mercado de capitais da Argentina na quinta-feira.
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Fonte: Reuters

Solução para Venezuela passa por EUA e ONU, diz Mourão



Publicado em 30/08/2019 14:45

Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta sexta-feira que uma solução para a crise na Venezuela passa obrigatoriamente pela atuação dos Estados Unidos e da Organização das Nações Unidas (ONU).
Mourão disse ainda, durante evento no Rio de Janeiro, que vê indícios de uma vitória da oposição na Argentina, após a expressiva vitória da coalizão liderada pelo oposicionista Alberto Fernández nas primárias do país vizinho, mas disse que mesmo que o presidente argentino, Mauricio Macri, aliado do presidente Jair Bolsonaro, perca a reeleição, o Brasil não tem que cortar relações com a Argentina.
Em palestra de quase uma hora na Associação Comercial do Rio de Janeiro para empresários fluminenses, o vice-presidente indicou que os EUA e a ONU precisam ser fiadores de uma solução para a crise na Venezuela. Segundo ele, há muitos atores externos por trás da instabilidade venezuelana, como russos e cubanos.
Mourão disse que, para que a Venezuela consiga mudar seu caminho de forma democrática e através de eleições, os cubanos têm que sair do país.
“Cuba recebe 120 mil barris de petróleo ao dia da Venezuela e paga com 20 mil elementos que estão em território venezuelano. Não consome tudo e vende no mercado spot. Alguém tem que chegar para os cubanos e dizer: vocês vão continuar os 120 mil barris, mas tirem a sua turma de lá", disse ele na palestra.
"O grande líder para estabelecer esse diálogo tem que ser os Estados Unidos ou a ONU", acrescentou.
Mourão também minimizou as preocupações do governo com a possível vitória da oposição na Argentina. Bolsonaro tem manifestado apoio a Macri. O vice usou um provérbio para definir como deve ser a relação com a Argentina: "Não há amizades eternas, nem inimigos perpétuos".
“Óbvio que gostaríamos que o presidente Macri vencesse essa eleição, mas os indícios são muito fortes de que a vitória irá para o lado do Fernández e da Cristina”, avaliou ele, se referindo a ex-presidente Cristina Kirchner, candidata a vice na chapa de Fernández.
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Fonte: Reuters

Lideranças do setor lácteo pedem que governo estenda o PEP, restrito ao leite em pó, para comercialização de leite UHT e queijos



Publicado em 30/08/2019 14:48 e atualizado em 30/08/2019 17:16


PEP é alternativa mais barata para apoiar comercialização, estimular exportações e evitar pressão nos preços internos de leite e derivados

Darlan Palharini - Secretário Executivo Sindilat -RS

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Opep elevou produção pela 1ª vez em 2019 em agosto, mostra pesquisa da Reuters



Publicado em 30/08/2019 14:54


Por Alex Lawler
LONDRES (Reuters) - A produção de petróleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) avançou em agosto pela primeira vez neste ano, à medida que um fornecimento maior por Iraque e Nigéria compensou restrições na oferta da Arábia Saudita e perdas causadas pelas sanções dos Estados Unidos contra o Irã, mostrou pesquisa da Reuters.
Os 14 membros da Opep bombearam 29,61 milhões de barris por dia (bpd) neste mês, apontou a pesquisa, 80 mil bpd a mais que o dado revisado de julho, quando a organização atingiu seu menor nível total desde 2014.
A pesquisa indica que a Arábia Saudita não está se desviando de seu plano de restringir a produção além do combinado no pacto de oferta liderado pela Opep, em ação que visa sustentar os preços no mercado. Apesar de pedidos do presidente dos EUA, Donald Trump, para que a Opep eleve a produção, a entidade e aliados renovaram o acordo para cortes em julho.
Em agosto, os 11 membros da Opep cobertos pelo acordo, que agora vale até março de 2020, atingiram 136% dos cortes prometidos, ante 150% em julho, segundo a pesquisa.
Dos três países isentos do acordo, dois reduziram a produção no mês.
Ainda de acordo com a pesquisa, o maior aumento na produção, de 80 mil bpd, partiu da Nigéria, principal exportadora da África, que tem buscado ampliar sua cota no pacto e produziu acima de sua meta. Houve ainda avanço de 60 mil bpd do Iraque.
(Reportagem de Rania El Ghamal)
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Fonte: Reuters

Energia solar se desloca de outros setores da economia e cresce mais de 200% ao ano



Publicado em 30/08/2019 11:57


Presidente da associação que representa o setor de energia solar fotovoltaica no Brasil comenta o crescimento do ramo nos últimos cinco anos, com mais de 200% ao ano. O produtor rural tem cada vez mais buscado esse tipo de tecnologia e conta com condições especiais de financiamento.
Ronaldo Koloszuk - Presidente da ABSOLAR

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Michel Teló aposta na energia solar e faz doação de painéis com a Renovigi para entidades sociais pelo país



Publicado em 30/08/2019 11:59


O cantor é embaixador da Renovigi Energia Solar e destaca os benefícios da tecnologia que passou a contar neste ano em sua residência. Junto com a marca, durante o 'Encontro Master de Parceiros Renovigi', em São Paulo (SP), Teló sorteou 15 sistemas de energia solar para entidades filantrópicas.


Michel Teló - Cantor e Embaixador Renovigi

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LS Tractor testa no Brasil drone pulverizador que já é utilizado em mais de 20 países e em pelo menos 50 culturas diferentes



Publicado em 30/08/2019 14:50


Com autonomia de 1 hora de trabalho com troca de baterias, o equipamento deve passar por testes e regulações antes de ser empregado em escala comercial
Rodrigo Bulman - Engenheiro de Campo da LS Tractor

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Entrevista com Rodrigo Bulman - Engenheiro de Campo da LS Tractor
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Produtividade da soja dos EUA deve ficar abaixo de 50 sacas/ha, acredita analista americano



Publicado em 30/08/2019 14:56 e atualizado em 30/08/2019 17:57

Analistas falam sobre a situação das lavouras americanas e perspectivas de produtividade

Ginaldo de Sousa e Jack Scoville - Diretor Geral do Grupo Labhoro e Diretor da Price Futures Group

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Entrevista com Ginaldo de Sousa e Jack Scoville - Diretor Geral do Grupo Labhoro e Diretor da Price Futures Group
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Durante o Crop Tour promovido pelo Grupo Labhoro e o site Notícias Agrícolas, o grupo passou pela cidade de Chicago, em Illinois. Diretamente dos EUA o diretor da Labhoro, Ginaldo de Sousa, conversou com Jack Scoville, diretor da Price Futures Group.
De acordo com Ginaldo, ao longo do Crop Tour foi possível verificar que Ohio, Indiana, Illinois e parte de Iowa possuem os maiores problemas na situação das lavouras. Por outro lado, Nebraska, Missouri e a maior parte de Iowa estão com lavouras em boas condições. Ele estima que a produtividade deverá ficar em uma média de 52 sacas por hectare para soja e entre 170,5 a 172,5 sacas por hectare para o milho.
Um pouco mais pessimista em suas projeções, Jack Scoville acredita em produtividade média de 49 sacas por hectare para soja e 170,5 sacas por hectare para o milho. Para ele, os produtores americanos que ainda não venderam suas safras, vão entrar no mercado nesse momento por causa da chegada da safra nova.
Scoville não acredita em um acordo a curto prazo para o impasse entre os EUA e a China, mas ele diz que o país asiático aumentará a demanda por carnes, já que o plantel de suínos diminui cada vez mais devido à peste suína africana.
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Por: Ericson Cunha
Fonte: Notícias Agrícolas