sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Milho fica próximo da estabilidade em Chicago impulsionado pelas vendas de barganha



Publicado em 28/02/2020 11:53 e atualizado em 28/02/2020 21:21

Cotações caíram 2,1% na semana até agora
Os preços internacionais do milho futuro operam próximos da estabilidade e com resultados mistos na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira (28). As principais cotações registravam movimentações entre 0,75 pontos negativos e 1,00 ponto positivo por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,65 com elevação de 1,00 ponto, o maio/20 valia US$ 3,68 com estabilidade, o julho/20 era negociado por US$ 3,71 com baixa de 0,75 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 3,72 com perda de 0,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho foram ligeiramente mais firmes nas compras de barganha após a queda do contrato mais ativo para o menor nível desde 20 de novembro.
“O milho caiu 2,1% nesta semana e estava no caminho de seu terceiro declínio semanal consecutivo e o maior desde o início de novembro”, destaca Mark Weinraub da Reuters Chicago.
B3
A bolsa brasileira também registrava leves altas para os futuros do milho nesta sexta-feira, com as principais cotações subindo até 0,75% por volta das 09h38 (horário de Brasília).
O vencimento março/20 era cotado à R$ 53,55 com valorização de 0,75%, o maio/20 valia R$ 48,81 com alta de 0,64%, o julho/20 era negociado por R$ 44,59 com elevação de 0,43% e o setembro/20 tinha valor de R$ 43,20 com ganho de 0,44%.
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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

Café: Principais contratos voltam a registrar altas de mais de 100 pontos em NY



Publicado em 28/02/2020 12:12 e atualizado em 28/02/2020 21:18

O mercado futuro do café arábica, após iniciar o dia com poucas movimentações, passou a registrar altas de mais de 200 pontos nos principais contratos no início da tarde desta sexta-feira (28) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 
Por volta de 12h08 (horário de Brasília), março/20 subia 175 pontos, valendo 109,95 cents/lbp, maio/20 registrava valorização de 215 pontos, cotado por 111,90 cents/lbp, julho/20 subia 220 pontos, valendo 113,95 cents/lbp e setembro/20 tinha alta de 215 pontos, sendo negociado por 115,60 cents/lbp.
De acordo com o analista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, o Coronavírus só derrubaria de maneira expressiva os preços em Nova York, caso problemas logísticos impedissem os embarques. "O café ao contrário das outras commodities tem outro processo de utilização e isso vai permitir que a gente continue com as exportações e o consumo no Brasil e lá fora", afirma. 
No Brasil, o mercado físico também encerrou o dia com poucas variações nas principais praças produtoras do país. 
O tipo 6 duro teve alta de 0,96% em Guaxupé/MG, estabelecendos os valores por R$ 525,00. Em Poços de Caldas/MG a alta foi de 0,39%, valendo R$ 517,00. Espírito Santo do Pinhal/SP´registrou valorização de 4%, por R$ 520,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 515,00, assim como Araguarí/MG que manteve o valor de R$ 530,00.
O tipo 4/5 teve valorização de 038% em Poços de Caldas/MG, estabelecendo os preços por R$ 527,00. Franca/SP teve alta de 1,92%, valendo R$ 530,00 e Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 515,00. 
O tipo cereja descascado teve alta de 0,71%, cotado por R$ 570,00 em Guaxupé/MG. Poços de Caldas/MG registrou valorização de 0,34%, estabelecendo os preços por R$ 587,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 555,00.
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Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

Brasil vende 1,3 mi de t de soja em apenas um dia e país lidera isolado as exportações



Publicado em 28/02/2020 12:13 e atualizado em 28/02/2020 21:17

A demanda forte pela soja brasileira continua e somente nesta quinta-feira (28) foram negociados cerca de 1,3 milhão de toneladas entre volumes da safra atual e da safra nova, segundo a Agrinvest Commodities. Foram 1 milhão da temporada 2019/20 e mais 300 mil da 2020/21. 
O Brasil segue quase isolado na ponta vendedora do mercado internacional neste momento, contando com uma disponibilidade de produto crescendo na medida em que a colheita avança - apesar do atraso e de uma comercialização já muito adiantada -, melhor qualidade e, acima de tudo, a vantagem cambial. 
Nesta sexta-feira, a moeda americana continua operando em campo positivo - com alta de 0,71%, por volta de 11h30 (horário de Brasília), sendo cotada a R$ 4,50, sua nova máxima histórica.
"A Argentina suspendeu suas exportações de soja, o Paraguai vende em dólares e agora não está ganhando nada, assim como acontece com o produtor norte-americano. Então, o Brasil está sozinho nas vendas", explica Ênio Fernandes, consultor em agronegócios da Terra Agronegócios. 
E o especialista complementa dizendo que além dos bons volumes vendidos, as margens garantidas pelo sojicultor brasileiro são muito favoráveis neste momento. "Isso porque o produtor fez a safra com um dólar de R$ 3,40, R$ 3,50, R$ 3,80, então é muita margem", diz. 
Assim, os indicativos de preços nos portos brasileiros continuam variando entre R$ 90,00 e R$ 92,00 por saca nos portos - para a soja da safra atual, como explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. Para a safra nova, que também tem as operações de troca favoráveis e, por isso, a comercialização aquecida, o mercado chegou a testar R$ 92,50.
Brandalizze já vinha esperando uma melhora no ritmo dos negócios no Brasil diante da questão cambial e da volta do país do feriado prolongado do Carnaval, o que se confirmou. E explica que só não são mais fortes por "falta de espaço". Como relata o consultor, os "lineups estão cheios, quase no limite, e sem abrir novas programações de navios", dada a intensidade da procura pela soja brasileira e pela boa comercialização feita antecipadamente. 
Para ele, o Brasil tem fôlego para embarcar cerca de 10 milhões de toneladas de soja somente em março e disso "60% são só para a China", diz o especialista. 
A tendência é de que as exportações brasileiras de soja continuem aquecidas e, na análise da ARC Mercosul, esse movimento deverá se estender pelo menos até maio. A consultoria aponta ainda para a fila de embarques no curto prazo já registrando 11,2 milhões de toneladas a serem embarcadas nas próximas semanas. Em 2019, nessa mesma época, eram 8,57 milhões. 
Leia mais:
DEMANDA X LOGÍSTICA
As complicações causadas pelo surto de coronavírus na logística chinesa tem sido destaque entre as manchetes em todo o mundo. Muitos portos no país sofrem com problemas de atrasos no descarregamento de contêineres, falta de caminhões e armazéns sobrecarregados diante da mobilidade limitada no país, como uma das medidas de tentar conter a proliferação ainda mais rápida do vírus. 
No entanto, embora haja problemas com esses contêineres - que ainda abrigam muitas toneladas de produtos como vegetais, frutas e carne congelada, segundo uma matéria do The New York Times - empresas de transporte e autoridades portuárias da China afirmam que a situação está sendo contornada. Além disso, analistas de mercado afirmam que entre os navios graneis o quadro ainda não cria severa preocupação. 
"Para os grãos, os processos e os controles são outros", diz Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar e da AgroCulte, direto de Malta, na Europa. "Claro, se isso continuar assim, podemos ter mais transtornos na logística", completa. 
Assim, ainda como explica Cachia, a tendência é de que os chineses continuem comprando normalmente, mas é importante que haja um constante monitoramento da evolução dos problemas que pode levar a um agravamento da cena logística, retraindo a demanda e paralisando mais fábricas. "Neste caso, é possível vermos uma pausa no ritmo de compras até terem certeza de que o abastecimento voltou a funcionar normalmente, de acordo com a demanda que estávamos acostumados pré-COVID-19", conclui.
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Por: Carla Mendes| Instagram@jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

Governo precisa conter alta do dólar com mudanças nas tributações sobre operações e até uso das reservas, diz economista



Publicado em 28/02/2020 12:48 e atualizado em 28/02/2020 21:16

Medida visa estabilizar a moeda para evitar que volatilidade trave o mercado. Desde o início do ano variação da moeda americana entre a máxima e a mínima foi de 20%, um percentual muito elevado
Roberto Troster - Economista

Podcast

Entrevista com Roberto Troster - Economista sobre o Dólar diminui ritmo de alta
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Banco Central intervém novamente no Mercado de Câmbio, aproximadamente 4 Bilhões de dólares, em um momento em que a inflexão dos mercados ainda não acontece. Vai tentar tirar a pressão no dólar mas cenário externo é muito ruim ainda. 
++BC vendeu toda a oferta de US$ 1 bi em swap cambial em leilão extra
++Foram 5.000 contratos (US$ 250 milhões) para 3 de agosto, com taxas de 2,120% e 2,163%
++Para 1º de outubro,10.000 contratos (US$ 500 milhões) com taxas de 2,070% e 2,107%
++Para 1º de dezembro, 5.000 contratos (US$ 250 milhões) com taxas de 2,055% e 2,087%
++BC vendeu toda a oferta de US$ 3 bi em leilões de linha A e B
++Leilão de linha A (2 de junho) vendeu US$ 1,5 bi e aceitou duas propostas, com taxa de corte em 2,000000%
++Leilão de linha B (2 de julho) vendeu US$ 1,5 bi e aceitou três propostas, com taxa de 1,990000%

USDA informa nova venda de farelo de soja para as Filipinas



Publicado em 28/02/2020 13:04 e atualizado em 28/02/2020 21:09

O USDA informou uma nova venda de farelo de soja para as Filipinas nesta sexta-feira (28). Foram 135 mil toneladas da safra 2019/20. 
As vendas feitas no mesmo dia, para o mesmo destino e com volume igual ou superior a 100 mil toneladas devem ser informadas sempre ao departamento. 
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Por: Carla Mendes| Instagram@jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

Passam de 83 mil os casos de coronavírus confirmados no mundo



Publicado em 28/02/2020 13:18 e atualizado em 28/02/2020 18:33


A confirmação da presença do novo coronavírus em todos os continentes do mundo está causando preocupação sobre a capacidade de reação global à doença. O vírus, que surgiu na China no fim do ano passado, já chegou a cerca de 50 países e soma 3 mil mortes e mais de 80 mil infectados.

O Brasil confirmou o seu primeiro caso nesta semana, em São Paulo, e investiga suspeitas que podem chegar a 300 novos pacientes. Dados mais recentes da epidemia de coronavírus pelo mundo apontam que mais de 83 mil pessoas já foram infectadas em 55 nações. A china lidera os números, com 2.788 mortes entre 78.824 casos registrados.
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Fonte: Estadão Conteúdo

Agricultura publica registro de 32 produtos técnicos para defensivos



Publicado em 28/02/2020 13:19 e atualizado em 28/02/2020 19:14

O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, publicou nesta sexta-feira, 28, no Diário Oficial da União (DOU), o Ato número 12 com o registro de 32 produtos técnicos. "Os produtos técnicos são utilizados como matéria-prima na elaboração dos defensivos agrícolas formulados, não sendo, portanto, efetivamente utilizados pelos agricultores", informa o ministério, em comunicado.

O coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Bruno Breitenbach, ressalta no comunicado que "é importante destacar que nenhum desses 32 produtos registrados estarão disponíveis para compra pelos agricultores por se tratarem de produtos técnicos. Os produtos técnicos são produtos químicos com alto grau de pureza e concentração de ingrediente ativo que serão posteriormente utilizados como componentes na produção dos produtos formulados. Destacamos também que não houve o registro de nenhum produto contendo ingrediente ativo inédito no Brasil".

Todos os produtos que tiveram o registro publicado nesta sexta já estão registrados e em uso no Brasil como ingredientes ativos de outros agrotóxicos já comercializados. O registro de defensivos agrícolas genéricos constitui uma importante política para a diminuição dos impactos dos monopólios e oligopólios no mercado de determinados ingredientes ativos. Uma dinâmica que beneficia a livre concorrência e a competitividade da agricultura nacional.

Nenhum desses produtos é inédito no mundo: todos já foram registrados pelo menos nos Estados Unidos, Europa ou Austrália.

O coordenador reitera que todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais. Os produtos que tiveram o registro publicado nesta sexta foram analisados pelo Ministério da Agricultura, pelo Ibama e pela Anvisa nos últimos meses.
Fonte: Estadão Conteúdo

B3 tem maior saída diária de capital estrangeiro da história, de R$ 3,068 bilhões



Publicado em 28/02/2020 13:19 e atualizado em 28/02/2020 18:52

A B3 registrou no último dia 26, quarta-feira, a maior retirada de capital estrangeiro desde o início da contabilização dos dados, em 1994. Os investidores estrangeiros retiraram R$ 3,068 bilhões da bolsa no retorno do feriado de carnaval, em meio ao pânico generalizado com a rápida disseminação do coronavírus fora da China.

Naquele dia, o Ibovespa fechou em forte queda de 7%, aos 105.718,29 pontos, com giro financeiro de R$ 33,2 bilhões.

Em fevereiro, o saldo acumulado de recursos estrangeiros na Bolsa está negativo em R$ 15,750 bilhões, resultado de compras de R$ 190,150 bilhões e vendas de R$ 205,900 bilhões.

Em 2020, os estrangeiros já retiraram R$ 34,908 bilhões do mercado acionário brasileiro.

O montante já é equivalente ao saldo negativo registrado entre 2 de janeiro e 13 de novembro de 2019. No fechado do ano, a saída de capital estrangeiro da bolsa totalizou R$ 44,5 bilhões.
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Fonte: Estadão Conteúdo

Mercados estão crescentemente precificando pandemia e recessão, diz Danske Bank



Publicado em 28/02/2020 13:20 e atualizado em 28/02/2020 21:09

Os mercados mundiais estão "crescentemente precificando" uma pandemia do coronavírus no planeta e uma recessão mundial, avalia nesta sexta-feira, 28, o banco dinamarquês Danske Bank. "Há pouca dúvida de que a percepção dos agentes e os preço do mercado estão colocando uma probabilidade de rápido crescimento do surto de coronavírus para uma pandemia e uma subsequente recessão global", destaca relatório.

"Os mercados aguardam agora as respostas de políticas econômica dos governos", afirma o Danske.

Nos Estados Unidos, por exemplo, eles acreditam que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode ter de agir rapidamente e lembram que a próxima reunião de política monetária será nos dias 17 e 18 de março.

Na Ásia, China e Cingapura já anunciaram medidas fiscais e monetárias, mas a zona do euro parece mais relutante. A expectativa é que a Alemanha adote estímulos fiscais, mas a presidente do Banco Central europeu (BCE), Christine Lagarde, minimizou ontem as chances de resposta imediata e disse que a instituição "não deve agir agora".

Se os casos do coronavírus parecem crescer menos dentro da China, o Danske destaca que em outras regiões os números mostram o contrário, com rápida disseminação na Europa e em países como Coreia do Sul.

Nesse ambiente, as bolsas mundiais estão em forte queda desde segunda-feira e o mercado futuro em Chicago já precifica três cortes de juros pelo Fed este ano.

Nesse momento o maior impacto é a volatilidade do mercado, diz Antônio da Luz

Não é a chegada do Coronavírus no Brasil que derrubou a bolsa brasileira e elevou a taxa de câmbio, pois 10 em cada 10 especialistas sabiam que a dúvida não era se, mas quando teríamos o primeiro caso por aqui.
Da mesma forma sabe-se que os casos vão crescer muito, terão um pico e após irão paulatinamente cair. Sabe-se, também, que para 80% das pessoas que serão infectadas os sintomas não passarão dos semelhantes a um resfriado. Mas também não é isso que despenca as bolsas e elevam o câmbio.
O Brasil não está tendo movimento diferente no seu mercado financeiro na comparação com o que está acontecendo no mundo
O que de fato derruba as bolsas é a desaceleração da economia, resultado das mudanças na rotina das pessoas, das empresas e das dificuldades de se fazer comércio diante de um vírus de baixa mortalidade, mas de rápida disseminação, sem vacina, sem remédio e sempre com o risco de mutação para quadros mais graves.
Sempre os interesses da saúde estarão a frente dos econômicos e, por isso, todas as medidas necessárias serão tomadas.
Mas temos que ter consciência que elas impactam e muito a economia do mundo e o Brasil, no meio disso tudo, é só mais um país que será infectado pelo vírus e impactado pela economia.
Opinião de Antônio da Luz - Economista Chefe da Farsul / Representante do Agronegócio entre os economistas do Boletim Focus do Banco Central

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Fonte: Estadão Conteúdo