quarta-feira, 31 de julho de 2013

31/07/2013 11:50

31/07/2013 11:50 Hemisférios Sul e Norte: temperaturas opostas, perdas idênticas Mas... o que ocorre quando as temperaturas extremas são opostas aos parâmetros tecnológicos aplicados? Então, as perdas são gerais. E idênticas AviSite Antes fator secundário, a perfeita ambientação das aves tornou-se fator crucial na moderna avicultura. Juntas, ciência e tecnologia souberam responder eficientemente às demandas do setor, propiciando mecanismos que garantem contínuo bem-estar às aves, neutralizando totalmente as temperaturas extremas – ou seja, o frio no Hemisfério Norte; e as altas temperaturas em países tropicais como o Brasil. Mas... o que ocorre quando as temperaturas extremas são opostas aos parâmetros tecnológicos aplicados? Então, as perdas são gerais. E idênticas. Na semana passada, por exemplo, até mesmo a mais moderna avicultura brasileira foi diretamente afetada pela onda de frio que varreu todo o Centro-Sul do País. Porque ainda que boa parte do setor já opere com galpões climatizados, os sistemas existentes objetivam enfrentar o calor, não o frio. Daí a ocorrência de perdas de produção e de produtividade. Já a avicultura do Hemisfério Norte enfrenta iguais desafios ambientais. Mas devido ao calor extremo. E como está preparada especialmente para o frio, também se sujeita a perdas de produção e de produtividade. Um caso citado vem da Europa, ou mais exatamente, do Vale do Pó, região que concentra boa parte da produção animal da Itália. Ali, temperaturas próximas (mas ainda aquém) dos 30ºC têm ocasionado forte redução da produção avícola e, em alguns casos, mortalidade das aves. Na produção de ovos, por exemplo, já se registram quedas de postura que fazem com que a oferta do produto caia entre 5% e 10%. No Brasil não se tem estimativa dos efeitos da recente onda de frio sobre a avicultura. Mas, sem dúvida, a produção tende a apresentar recuo. E, como lembra um produtor, a poedeira ou matriz que interrompeu a postura para “se defender” do frio, não retorna à produção normal tão logo as temperaturas ambientais se regularizem: “a retomada é um processo lento”. Assim, deve ser esperada uma menor oferta tanto de ovos de consumo quanto de ovos férteis. Notícias de Agricultura

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