sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Soja fecha semana no misto na bolsa de Chicago

Soja fecha semana no misto na bolsa de Chicago 27/09/2013 17:16 O último pregão da semana fechou com a soja encerrando os negócios em campo misto, nesta sexta-feira (27), na Bolsa de Chicago. Com uma movimentação técnica e pouco expressiva, o mercado operou na defensiva à espera de definições nos Estados Unidos. Assim, os primeiros vencimentos subiram pouco mais de 2 pontos, enquanto os mais distantes exibiram ligeiros recuos. Esperando por essas informações, milho e trigo também fecharam com oscilações pouco expressivas, ficando o milho no vermelho e o trigo, com leves altas. No mercado da soja, a sustentação para os preços veio da demanda mundial pela soja ainda bastante aquecida em um novo cenário de aperto de oferta. A produção norte-americana, em função da seca, deverá ser menor do o estimado inicialmente e, consequentemente, os estoques finais norte-americanos também. Um levantamento feito com analistas e corretores por agências internacionais apontam estoques em 3,43 milhões de toneladas (126 milhões de bushels). O novo boletim com os números oficiais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) será divulgado na segunda-feira (30). No início de setembro, o departamento norte-americano estimou os estoques de passagem para a temporada 2012/13 em 3,4 milhões de toneladas (125 milhões de bushels) e, há um ano, esse número era de 4,6 milhões de toneladas (169 milhões de bushels). A evolução da colheita no Corn Belt segue avançando, até o último dia 23, 3% da área já havia sido colhida, mas ainda não há uma média clara de quanto será a produtividade da nova safra norte-americana, o que também traz incerteza e falta de direção ao mercado internacional. "O mercado caiu de US$ 14 para US$ 13/bushel, mas não quer cair mais porque de um lado há a demanda ainda robusta e, por outro lado, a implicação de estoques baixos. O mercado não quer cair muito porque ainda não sabe da necessidade de mais racionamento de exportação e primeiro querem definir o tamanho da oferta", disse Vinícius Ito, analista de mercado da Jefferies Corretora, de Nova York. Ao mesmo tempo, ainda existe sobre os preços a pressão sazonal da colheita mesmo diante de uma quebra de safra, ainda que pequena. Assim, o mercado espera também pelo novo relatório de oferta e demanda mensal que o USDA traz no dia 11 de outubro, o que também provoca volatilidade no mercado. Entretanto, como também explica Ito, os olhos dos players também se voltam para o boletim de condições de lavouras que o departamento traz na segunda-feira (30). "São esses números que vão ser usados para o USDA definir a taxa de produtividade que será divulgado no relatório do dia 11. Fonte: Notícias Agrícolas / Carla Mendes

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