sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Produtores de Goiás são contra pagamento de taxa para Agrodefesa do Estado

Produtores de Goiás são contra pagamento de taxa para Agrodefesa do Estado Valores foram reajustados em agosto, gerando revolta entre agricultores e pecuaristas DIVERGÊNCIA 27/12/2013 | 20h32 Andrea Parise | Cristalina (GO) Produtores rurais de Goiás estão indignados com a cobrança de uma taxa estadual. Desde agosto, os valores da taxa de Agrodefesa foram reajustados. Os produtores são são obrigados a cadastrar as lavouras e as propriedades destinadas à pecuária, o que gera uma cobrança por prestação de serviços feita pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Segundo o governo goiano, a medida tem o objetivo de identificar as áreas e facilitar ações de controle sanitário. O cadastro deve ser feito pela internet na página da agrodefesa de Goiás, 15 dias depois de cada plantio e, uma vez ao ano, no caso da pecuária. O produtor de soja Manuel Caixeta Neto encontrou dificuldades para preencher a declaração, além de não ter conseguido gerar o boleto para o pagamento da taxa. O decreto que determina o reajuste do pagamento da taxa foi publicado em agosto, ele ajusta taxas que haviam sido estipuladas em 2005, quando o governo criou a Defesa Vegetal do Estado. Desde então, todo agricultor e pecuarista goiano é obrigado a pagar uma taxa de R$ 50. Se a propriedade for maior que 100 hectares, o valor sobe para 50 centavos por hectare excedente. – Uma obrigação que é da Agrodefesa de colher essas informações passou para o produtor prestar. Ou seja, o produtor está pagando por um trabalho que ele mesmo está fazendo – salienta. O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Bartolomeu Braz Pereira, diz que o pedido oficial de suspensão da taxa já foi enviado, e afirma que muitos produtores não estão fazendo o cadastramento. – Os produtores não aceitaram e não estao cadastrando as áreas para gerar os boletos para eles pagarem. Alguns sindicatos de produtores, os principais, fizeram assembleias e decidiram não pagar e estão protestando. Nós precisamos de um projeto que venha atender a pesquisa, a extensão rural, a assistência técnica, não somente a fiscalização – diz. A multa para quem descumprir a determinação custa em torno de R$ 500 e pode ser alterada de acordo com o tamanho da propriedade. CANAL RURAL

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