segunda-feira, 1 de julho de 2013
Paraná tem desafio de exportar milho no auge da soja
Paraná tem desafio de exportar milho no auge da soja
Paraná tem desafio de exportar milho no auge da soja
01/07/13 - 00:00
O Corredor de Exportação de grãos do Porto de Paranaguá tem o desafio de ampliar o embarque de milho nos próximos meses, com o avanço da colheita de inverno, antes do fim do escoamento da soja do último verão. O assunto foi tema das discussões abertas no evento que encerrou a Expedição Safra Gazeta do Povo 2012/13 e lançou a edição 2012/14, no auditório da administração do porto, na manhã da sexta-feira (28/06).
Os carregamentos de soja tiveram seu pico nas últimas semanas, mas seguem elevados, num ano em que a exportação começou mais tarde que o previsto. De uma forma geral, os embarques estão 10% acima dos registrados em 2012, apesar da incidência maior de chuva.
Porém, não será necessário esperar o fim dos embarques da soja para atender a demanda para exportação de milho, disse o superintendente dos portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino. Em entrevista publicada ao vivo pelo site www.agrogp.com.br, ele afirmou que o porto tem condições de conciliar melhor o embarque das duas commodities. No início do ano, os elevados embarques de milho adiaram o escoamento da soja.
O evento da Expedição Safra reúne cerca de 50 lideranças do agronegócio no Porto de Paranaguá. O grupo vai conhecer o plano do governo para ampliação dos embarques de grãos e fará um tour pelo porto.
A necessidade de ampliação dos embarques deve-se a um incremento de 20 milhões de toneladas na produção nacional de grãos e seria necessária mesmo que o país contasse com infraestrutura suficiente, disse o coordenador da Expedição Safra, Giovani Ferreira, jornalista e especialista em agronegócio. “Há dez anos praticamente não exportávamos milho”, frisou. “Ocupamos espaço no mercado internacional após a quebra nos Estados Unidos [2012/13]“.
A expectativa é que a expansão da produção force uma evolução na infraestrutura logística. “O Brasil é o país dos empurrões, dos apagões”, disse o empresário Paulo Fachin, CEO da Ceagro, empresa de origem brasileira conectada ao continente asiático. Em sua avaliação, a abertura de debate torna-se importante para a solução dos problemas do setor.
Gazeta do Povo
Autor: José Rocher
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