sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Milho aguarda números dos estoques trimestrais e inicia 6ª feira com ligeiras desvalorizações na Bolsa de Chicago



As principais posições do cereal testavam perdas de 0,25 pontos. O dezembro/17 era cotado a US$ 3,52 por bushel, enquanto o março/18 era negociado a US$ 3,65 por bushel


As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta sexta-feira (29) com ligeiras quedas, próximas da estabilidade. As principais posições do cereal testavam perdas de 0,25 pontos. O dezembro/17 era cotado a US$ 3,52 por bushel, enquanto o março/18 era negociado a US$ 3,65 por bushel.
O mercado dá continuidade ao movimento negativo iniciado no dia anterior. Ainda nesta quinta-feira, os preços da commodity foram pressionados pelo bom ritmo da colheita do cereal nos Estados Unidos e os relatos de bons índices de produtividade. Além disso, a Granoeste Corretora de Cereais, destaca o fraco desempenho das exportações semanais.
"As exportações semanais ficaram aquém do esperado e seguem num ritmo relativamente lento. As melhores perspectivas de chuvas para extensas áreas do Brasil também pesaram na formação dos preços", informou a corretora.
Os participantes do mercado ainda aguardam os números dos estoques trimestrais dos EUA, que será reportado nesta sexta-feira. "Analistas ouvidos por agências de notícias estimam que os estoques, em primeiro de setembro, devam se situar em 59,7 milhões de toneladas, ante 44,1 milhões de toneladas registrado no mesmo período do ano passado", ainda conforme reporte da corretora.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
Milho: queda cautelosa em Chicago e exportações mexem menos com os preços no interior do BR
Com o mercado esperando o Relatório Trimestral de Estoques de Grãos, que o USDA deverá soltar amanhã, e algumas projeções melhores para os rendimentos do milho, os futuros se arrastaram nesta quinta (28) pelo lado negativo, mas com cautela dos investidores em ficarem muito vendidos. Assim, as variações não deixaram a zona de estabilidade, ainda que passaram o dia bem voláteis, subindo e descendo em margens estreitas.
Ficaram entre os intervalos de 1,5 a 2 pontos: o dezembro em US$ 3,52, o março US$ 3,65, o maio US$ 3,73 e o julho US$ 3,81.
Quanto à colheita, que segue em atraso, na comparação com a campanha anterior, os rendimentos mais fortes no Missouri, Illinois e Indiana. Exceção ao Kansas, mais afetado pela seca enquanto o milho se desenvolvia. Pode vir tempo mais seco em muitas áreas do Centro-Oeste, favorecendo o melhor andamento da colheita também.
Pelo lado da comercialização, os traders antecipam estoques menores, mesmo com a produção de etanol em baixa e com as vendas externas, reportadas ontem pelo USDA, menores do que o esperado: 320.200 toneladas métricas versus expectativas do comércio de entre 450.000-850.000.
Cereal disponível
As exportações, menores, andaram novamente mexendo com os preços no mercado físico, com menos intensidade que ontem, após as boas variações positivas, quando Sorriso veio com alta de quase 17% e, também no Mato Grosso, Tangará da Serra, com mais de 13%. Hoje, os preços ficaram mais calmos e não se mexeram, ficando, respectivamente, em R$ 14,00 e R$ 16,50.
Em Rio Verde, Goiás, a saca do milho subiu 2,38%, pousando em R$ 21,50, enquanto na paranaense Cascavel foi a R$ 20,50, com alta de 2,5%. Em Paranaguá, para outubro, a alta chegou a 1,75%, ficando em R$ 29,00 a saca.
E na praça referência para os cerealistas, Campinas, a subida foi de quase 2%, com o cereal fixado em R$ 30,10.
BM&F Bovespa
O menor movimento na ponta exportadora hoje foi sentido nas cotações da bolsa de São Paulo.
Abriram em leve alta, perderam força e viraram para o negativo ao fim da sessão. O novembro em 0,36%, a R$ 30,70, e o janeiro em 0,09%, a R$ 32,60.


Data de Publicação: 29/09/2017 às 10:12hs
Fonte: Notícias Agrícolas

Nenhum comentário:

Postar um comentário