terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Clima: 2018 começa com alerta de muita chuva para o Sul do Brasil; Emater destaca desenvolvimento das lavouras

Publicado em 02/01/2018 10:33



O ano de 2018 começa com alerta de continuidade das chuvas fortes na região Sul do Brasil. As instabilidades são causadas por uma área de baixa pressão atmosférica entre o Paraguai e Norte da Argentina, segundo a Climatempo. A Emater/RS destaca que as precipitações têm favorecido o desenvolvimento da safra.
Veja o mapa com a previsão de precipitação acumulada para até 72 horas (03/12 a 05/12) para todo o Brasil:
Mapa com a previsão de precipitação acumulada para até 72 horas (03/12 a 05/12) para todo o Brasil - Fonte: Inmet
Fonte: Inmet
Já choveu nos últimos dias de 2017 nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (Veja o mapa abaixo). Mas com esse sistema que favorece a formação de nuvens, a chuva deve ficar mais forte e com potencial de alagamentos ainda nesta terça e no decorrer da semana com risco de fortes rajadas de vento de até 100 km/h.
"Paraná e Santa Catarina ainda terão pancadas de chuva na quarta-feira (3) e os temporais diminuem sobre todo o Sul na quinta-feira (4). A trégua será temporária, pois uma nova frente fria já é esperada para o próximo fim de semana", destaca a Climatempo.
Veja o mapa com a precipitação acumulada nos últimos cinco dias em todo o Brasil:
Mapa com a precipitação acumulada nos últimos cinco dias em todo o Brasil - Fonte: Inmet
Fonte: Inmet
De acordo com informativo da Emater/RS, as lavouras de soja do estado encontram-se nas fases de desenvolvimento vegetativo e floração, com bom stand, beneficiadas ultimamente pelas chuvas ocorridas nos últimos dias. O início do plantio nas áreas ocupadas até aqui com a cultura do milho está previsto para essa semana.
Segundo a instituição, a cultura do milho também foi beneficiada com o retorno da umidade no solo, em razão das precipitações do último final de semana, recuperando assim os sintomas de déficit hídrico. Mesmo assim, é inevitável a diminuição no potencial produtivo de áreas implantadas no final de setembro.
Enquanto isso, no Paraná, lavouras de feijão têm sido destruídas por conta das chuvas e impossibilidade de se fazer tratamentos antifúngicos.
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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