Publicado em 31/01/2019 14:46
Os preços do leite ao produtor subiram no pagamento de janeiro/19 (referente a produção de dezembro/18) depois de quatro meses em queda. A alta foi reflexo da produção de leite em queda nas principais bacias leiteiras do país e maior concorrência entre as indústrias pela matéria-prima.
O pico de produção foi em dezembro/18. Em janeiro, segundo o Índice Scot Consultoria de Captação de Leite, a produção nacional diminuiu 2,2% , segundo os dados parciais.
Além da curva de pridução, o clima adverso no final de 2018 e primeiras semanas de janeiro agravaram esta situação, especialmente no Sul do país.
Para o pagamento a ser realizado em fevereiro/19, 56% dos laticínios pesquisados pela Scot Consultoria acreditam em alta no preço do leite e os 44% restantes falam em manutenção, em relação ao pagamento anterior.
O viés no mercado do leite é de alta em curto e médio prazos, levando em conta a queda prevista na produção nos próximos meses.
Os preços subiram também no mercado spot e no atacado e varejo de produtos lácteos, refletindo a menor disponibilidade matéria-prima e maior concorrência entre as indústrias.
No mercado spot, os valores máximos em São Paulo chegaram a R$1,70 por litro e em Minas Gerais foram verificados negócios em até R$1,75 por litro, posto na plataforma.
No atacado, os derivados lácteos tiveram uma alta de 2,1% em janeiro/19 em relação a dezembro/18, considerando todos os produtos lácteos pesquisados pela Scot Consultoria. O leite longa vida (UHT) teve valorização de 6,8% neste período.
No varejo, na média de todos os produtos lácteos pesquisados pela Scot Consultoria, houve praticamente estabilidade nas cotações em São Paulo em janeiro, na comparação mensal.
No varejo, na média de todos os produtos lácteos pesquisados pela Scot Consultoria, houve praticamente estabilidade nas cotações em São Paulo em janeiro, na comparação mensal.
A movimentação foi menor na primeira quinzena na ponta final da cadeia (férias e festas), mas foram relatadas ligeiras melhorias nas vendas na segunda metade do mês.
Para fevereiro, as expectativas são positivas com relação a retomada do consumo interno.
Fonte: Scot Consultoria
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