Publicado em 27/03/2019 12:45 e atualizado em 27/03/2019 15:40
Indústria cortou 50 cabeças/dia de abate por causa das chuvas, quando vinha na média de 400, e espera voltar a 500 ao final de abril, quando as chuvas diminuírem. Rendimento médio de carcaça costuma ser de 54%. A empresa de Novo Progresso tem projeto para fidelizar produtor da região e também para novilhas angus.
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Entrevista com José Abreu - Gerente de Compra do Frigorífico Redentor sobre o Mercado do Boi Gordo
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No município de Novo Progresso/PA, as indústrias frigoríficas reduziram o número de cabeças abatidas por conta do volume de chuvas, tendo em vista que diariamente os frigoríficos montavam as escalas com 400 cabeças. Diante desse cenário, as escalas de abate na região estão sendo preenchidas para a próxima segunda-feira.
De acordo com o Gerente de Compra do Frigorífico Redentor, José Abreu, são realizados aproximadamente 350 abates de animais por dia na indústria. “Nós diminuímos a nossa escala de abate por conta das precipitações e para não atrapalhar o andamento das indústrias, mas os pecuaristas não têm como tirar os animais do pasto”, afirma.
Na localidade, os frigoríficos estão pagando a prazo no boi inteiro aproximadamente R$ 128,00/@, o boi capão próxima de R$ 130,00/@ e na fêmea ao redor de R$ 116,00/@. “O mercado está bem firme, pois ontem compramos 250 cabeças e hoje já adquirimos 270 cabeças. Nós estamos com muita oferta e estamos fechando alguns negócios”, comenta.
A expectativa é que quando o volume de chuvas diminuírem os frigoríficos voltem abater em média 500 cabeças por dia. Além disso, os frigoríficos pretendem implantar alguns programas que incentivam os pecuaristas a abater os animais na localidade. “Nós queremos que os produtores deixem os produtos que eles produzem no próprio município”, pontua.
Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas
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