Publicado em 01/06/2018 08:39 e atualizado em 01/06/2018 11:00
Após as baixas registradas na sessão anterior, os preços da soja testaram algumas leves altas no pregão desta sexta-feira (1) na Bolsa de Chicago, que não se sustentaram e o mercado voltou a atua com estabilidade. O mercado se ajusta para começar junho, neste primeiro pregão do novo mês, segundo explicam analistas internacionais. Assim, por volta de 10h40 (horário de Brasília), os preços tinham leves altas de pouco mais de 0,25 ponto.
Apesar desse ajuste e desses ganhos técnicos, o mercado continua atento às negociações entre China e Estados Unidos, bem como a possibilidade de algum progresso entre as conversas que impactam os acordos comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Até que novidades efetivas partam desse quadro, o caminhar dos preços na CBOT deverá ser limitado.
"Apesar do recente cenário otimista criado com promessas de acordos bilaterais que intensificariam o comércio direto entre os estadunidenses e os chineses, a Administração de Trump voltou a ameaçar a imposição tarifária sobre produtos de importação da China, cujo foi um dos estopins para tal embate. Em contrapartida, o Governo chinês retoma o seu posicionamento de retaliação caso qualquer tarifa seja implantada em suas exportações. O Mercado carece de confirmações para adicionar ou retirar o peso deste fator na equação dos preços", dizem os analistas da AgResource Mercosul.
O outro fator que direciona o andamento dos futuros da oleaginosa é o clima no Meio-Oeste americano. Ainda como explica a consultoria americana, as novas lavouras norte-americanas se mostram com bom desenvolvimento, o plantio caminha bem nessa temporada e, até esse momento, não há grandes ameaças.
" No entanto, a chegada de temperaturas mais quentes sobre o Centro-Oeste do país na próxima semana, preocupa os produtores desta região", informa o boletim da ARC.
Ainda nesta quinta, o mercado se atenta também aos números das vendas semanais norte-americanas para exportação divulgadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Os números vieram fracos, por mais uma semana, da safra velha e dentro do esperado para a nova.
Apesar desse ajuste e desses ganhos técnicos, o mercado continua atento às negociações entre China e Estados Unidos, bem como a possibilidade de algum progresso entre as conversas que impactam os acordos comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Até que novidades efetivas partam desse quadro, o caminhar dos preços na CBOT deverá ser limitado.
"Apesar do recente cenário otimista criado com promessas de acordos bilaterais que intensificariam o comércio direto entre os estadunidenses e os chineses, a Administração de Trump voltou a ameaçar a imposição tarifária sobre produtos de importação da China, cujo foi um dos estopins para tal embate. Em contrapartida, o Governo chinês retoma o seu posicionamento de retaliação caso qualquer tarifa seja implantada em suas exportações. O Mercado carece de confirmações para adicionar ou retirar o peso deste fator na equação dos preços", dizem os analistas da AgResource Mercosul.
O outro fator que direciona o andamento dos futuros da oleaginosa é o clima no Meio-Oeste americano. Ainda como explica a consultoria americana, as novas lavouras norte-americanas se mostram com bom desenvolvimento, o plantio caminha bem nessa temporada e, até esse momento, não há grandes ameaças.
" No entanto, a chegada de temperaturas mais quentes sobre o Centro-Oeste do país na próxima semana, preocupa os produtores desta região", informa o boletim da ARC.
Ainda nesta quinta, o mercado se atenta também aos números das vendas semanais norte-americanas para exportação divulgadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Os números vieram fracos, por mais uma semana, da safra velha e dentro do esperado para a nova.
Na semana encerrada em 24 de maio, as vendas americanas de soja 2017/18 foram de 273,4 mil toneladas, enquanto o mercado esperava algo entre 300 mil e 600 mil toneladas. O Japão foi o maior comprador. Da safra nova, as vendas somaram 771,6 mil toneladas, contra projeções de 350 mil a 750 mil toneladas.
Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas
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