Publicado em 27/09/2018 08:38
A maior demanda de milho para produção de etanol e pela indústria de carnes - que utiliza resíduos da indústria do biocombustível - deve elevar o consumo do grão em Mato Grosso para 10 milhões de toneladas em 2023. Em 2018, a estimativa é de 5 milhões de t, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (25/9) pelo Rabobank. O banco lembra que nas últimas cinco safras somente 17% do milho produzido no Estado, em média, foi consumido localmente, segundo estimativas do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A produção e a área cultivada com o cereal no Estado também devem crescer no período, em boa medida em pastagens subutilizadas que serão transformadas em lavouras. Hoje, a semeadura da safrinha ocorre em metade das áreas de soja de Mato Grosso. No início da década, o porcentual era de 30%. A estimativa é de que chegue a 60% em 2023, com manejo, desenvolvimento de variedades de ciclos mais curtos e novos projetos de irrigação. Com isso, a área plantada com milho segunda safra no Estado deve sair de 4,6 milhões de hectares em 2018 para 6,9 milhões de hectares em 2023.
Neste cenário, a produção mato-grossense de milho chegaria perto de 43 milhões de toneladas e superaria a de soja na temporada 2022/2023. A participação do mercado interno local no consumo da produção do Estado passaria, em cinco anos, dos atuais 17% para 23%. O Rabobank pondera que o incremento do uso local "não necessariamente elevará os preços do cereal, que continuarão seguindo premissas de oferta e demanda, cotações internacionais e taxa de câmbio".
Leia a notícia na íntegra no site do Globo Rural com informações do Estadão Conteúdo.
Fonte: Globo Rural + Estadão Conteúdo
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