sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Feijão: Pregão? Que pregão?



Publicado em 28/09/2018 15:30



Para que se chame “bolsa”, uma associação de corretores é registrada na prefeitura e, portanto, paga impostos sobre seus serviços. Uma definição deixa claro o que faz uma bolsa: “É uma modalidade de licitação do tipo menor preço, para aquisição de bens e de serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado, e a disputa é feita por propostas e lances sucessivos, em sessão pública, presencial ou eletrônica. ”Comentários a respeito a ausência de compradores no Brás, em São Paulo, suscitaram novamente acaloradas discussões sobre a pertinência se dar indevida atenção ao que acontece lá, uma vez que os compradores que estão naquela região evitam a compra naquele local. Isso por razões óbvias: a nota fiscal pode ser “fria”, raramente é de quem efetivamente vendeu o Feijão.
Outro motivo é que, se comprar no Brás, estará  influenciando o mercado no campo. Ninguém é indouto o suficiente para, sabendo disso, comprar ali. Então, os compradores daquele Feijão são aqueles que não têm outra alternativa. Ou precisam de Feijão naquele dia, ou aproveitam quando o preço está abaixo do que está nas fontes. Pelo volume negociado nos últimos meses, fica claro que não tem qualquer importância como referência de preços. O campo sim, regiões como o noroeste de Minas Gerais e Goiás seguem com muitas consultas e negócios sendo realizados na medida que o compradores chegam no nível desejado de R$ 110 para cima.
Muitos compradores estavam dispostos a comprar, porém tentaram entre R$ 100/105. Muitos operadores afirmam que comprariam 200, “mas o produtor não aceita sentar para negociar se não for no mínimo de R$ 110.” Portanto, outro relatório que muitos recebem por WhatsApp está totalmente fora da realidade, uma vez que a níveis abaixo dos números aqui citados haveria compradores para 200 mil sacos por dia.
Fonte: IBRAFE

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