quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Criador de silo feito com garrafa pet vê mais atenção a startups na Expointer

Criador de silo feito com garrafa pet vê mais atenção a startups na Expointer





Criador de silo feito com garrafa pet vê mais atenção a startups na Expointer
31/08/16 - 22:27 



Criador do que pretende ser o primeiro silo para armazenagem usando garrafas pets no mundo, o empreendedor Manolo Machado aposta na crescente valorização da tecnologia no agronegócio e também mais espaço para novos desenvolvedores na Expointer.
Para ele, cada vez mais os novos produtos despertam a atenção e espaço na feira, em Esteio, que vai até o domingo. "Do ano passado para cá, surgem novas tecnologias. E até as grandes players do setor estão olhando as oportunidades", disse Machado. A Silo Verde, que tem sede no Tecnosinos, em São Leopoldo, participa pelo segundo ano consecutivo da feira. Em 2016, um exemplo do equipamento está em um espaço no pavilhão do gado leiteiro.
No painel Diálogos da Casa JC, que aborda este ano empreendedorismo e inovação no agronegócio, o fundador da Silo Verde explicou o desenvolvimento do equipamento, que já está na segunda geração e apresenta modelo com capacidade para armazenar seis toneladas de grãos. A startup já negocia envio de unidades para o Canadá nos próximos meses, para abrir mercado externo.
O equipamento surgiu para resolver três problemas que Machado detectou. Primeiro, ele cita que tem familiares do meio produtivo rural que sofrem com a falta de estrutura e perdas por não ter armazenagem da produção. "Outro fator é que o déficit de armazenagem gera desperdício de alimentos. Mais de 10% de grãos produzidos no Brasil vão fora devido a este problema. Isso soma R$ 15 bilhões ao ano de perdas para a economia do País", adverte o empreendedor.
Para conseguir avançar no produto, contou muito a formação de tecnólogo em inspeção de equipamentos petroquímicos, que deu know how para desenvolver os materiais usados, relatou. "Misturei as três coisas e acabou dando na Silo Verde." O projeto surgiu há três anos, e o crescimento se intensificou nos últimos dois anos e meio. A repercussão do produto também ajudou a ter demanda e atraiu o interesse de investidores.
Há quatro meses a empresa recebeu aporte de R$ 1 milhão de um jovem. "Foi um investidor privado do Rio Grande do Sule que vem com conhecimento na área de plástico", explicou, indicando que o mercado prioritário são os segmentos de pecuária e agricultura. "Nosso foco de mercado são produtores pequenos e médios e familiares, que são os mais afetados com o déficit de armazenagem."
Machado destaca que a Silo Verde se posiciona com a oferta de um produto sustentável, tecnicamente melhor e, além disso, é mais barato. "Não queremos ser o produto mais em conta, pois tem a característica de ser sustentável e que atende a peculiaridades técnicas frente aos concorrentes, que são os silos metálicos, que usam aço galvanizado."
A garrafa pet (polímero) é um isolante térmico, não aquece nem esfria tanto como um metal. "Isso diminui muito a condensação de umidade do silo, que é um problema, tem efeito protetor", explica.  
Para a aplicação na estrutura do silo, a empresa processa o pet, que vira novamente matéria-prima e depois faz as placas, que são montadas como se fossem um lego. Cada estrutura para seis toneladas consume 6 mil garrafas pets. As paredes internas são 100% lisas, o que evita o acúmulo de materiais, pois não há ondulação. "Esses materiais acumulados por contaminar o ambiente de armazenagem", ressalta o empreendedor.
Um dos trunfos é explorar a assepsia do material plástico e a durabilidade do plástico. O que é um problema de ciclo de vida útil ao virar resíduos, Machado cita que é uma virtude do silo. "A durabilidade é de 150 anos", cita. 
A meta é lançar em 2017 um novo modelo, com capacidade de dez toneladas. Um detalhe importante na cadeia de criação do silo é a disponibilidade de garrafas. Machado disse que a empresa está definindo um program com pontos de coleta nas cidades. Na Expointer, tem pontos de arrecadação dos plásticos. "Toda garrafa pet coletada aqui vai se transformar em silo, o impacto do nosso negócio é toda a cadeia." No Tecnosinos também tem unidades de coleta. 



Doença trasmitida por carrapato está infectando bovinos do Pantanal de MS

Doença trasmitida por carrapato está infectando bovinos do Pantanal de MS






Doença trasmitida por carrapato está infectando bovinos do Pantanal de MS
31/08/16 - 22:19 



Casos de TPB (Tristeza Parasitária Bovina), doença transmitida por carrapatos infectados, que pode causar a morte de bovinos têm sido relatados no Pantanal sul-mato-grossense e é preciso que o produtor fique atento a infecção, que tem se tornado frequente na região.
Segundo pesquisa realizada pela Embrapa Pantanal, a mortalidade de bezerros de corte na região pode ocorrer de forma aguda, atingindo principalmente animais após a desmama, com idade variável entre 9 e 13 meses, ocorrendo principalmente durante o manejo de rotina na fazenda, sendo que há aumento do número de casos animais serem transportados.
Nas ocorrências observadas no Pantanal os animais infectados apresentam atraso no crescimento ou escore corporal baixo. Os sinais clínicos mais evidentes são: mucosas pálidas e amareladas, além da presença de indivíduos com sinais clínicos compatíveis com dermatofilose, uma doença de pele conhecida popularmente como “mela” ou “chorona”. Outros sinais da doença são febre, apatia, falta de apetite, emagrecimento, podendo evoluir para morte do animal nos casos graves.
A doença não acomete bezerros recém-nascidos pois eles recebem anticorpos do colostro do leite, que os protegem durante os primeiros meses de vida. A exposição gradativa desses animais ao carrapato é responsável pelo desenvolvimento da imunidade ativa, que resulta em menor ocorrência de casos clínicos dessa doença.
Região - Estudos realizados no início dos anos 2000 concluíram que o Pantanal de Mato Grosso do Sul não apresentava condições favoráveis à proliferação do carrapato do boi, isso devido as alternâncias extremas de seca e cheia, a baixa densidade de bovinos e os campos com gramíneas nativas de baixa altura mantinham os bovinos pouco infestados.
A partir de 2009, algumas publicações científicas sinalizaram que a introdução de raças bovinas mais suscetíveis, desmatamento e substituição de pastagens nativas, com a finalidade de melhorar a produtividade dos rebanhos pantaneiros, poderiam promover um aumento na população do carrapato e na infecção de bovinos e cervídeos pelos agentes da TPB.
Além disso, as práticas de manejo e controle dos carrapatos deveriam obedecer a critérios técnicos que observassem o risco de ocorrência de doenças transmitidas por carrapatos nessas populações suscetíveis, já que havia pouco conhecimento sobre a dinâmica populacional e a epidemiologia dessas enfermidades no Pantanal.
Diante dos surtos de TPB ocorridos e avaliados até o momento, é possível formular hipóteses sobre uma causa multifatorial, relacionada ao não desenvolvimento de imunidade ativa e à exposição dos animais a diferentes condições de estresse.
Recomendações - Para minimizar as chances de ocorrência de surtos, é recomendado o uso criterioso de carrapaticidas, para manter níveis de anticorpos capazes de proteger os bovinos mais suscetíveis, além do emprego de métodos de manejo de desmama, manejo nutricional e de transporte para reduzir condições de estresse nos animais.
É fundamental que os produtores pantaneiros estejam atentos à tristeza parasitária e que comuniquem a ocorrência ao médico-veterinário e pesquisadores da Embrapa para que seja possível monitorar onde ela tem sido encontrada e qual o seu impacto para a atividade pecuária da região.

Cooperativa mantém as mesmas receitas há 80 anos e produz embutidos com assinatura italiana

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Cooperativa mantém as mesmas receitas há 80 anos e produz embutidos com assinatura italiana
31/08/16 - 21:59 



Em Sananduva, no Noroeste do Rio Grande do Sul, um grupo de 20 imigrantes italianos fundou a Majestade, marca da Cooperativa Regional Sananduva de Carnes e Derivados Ltda, um dos mais conceituados frigoríficos do Brasil. Criada em 1935, na terra do churrasco, a empresa é sinônimo de qualidade quando se trata de produtos suínos industrializados.
Copa, salame, mortadela, carré, bacon e torresmo, são apenas alguns dos mais de 60 produtos que a empresa envia para mais de 3 mil pontos de venda espalhados pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, a Majestade abate 800 animais por dia. Hoje, 70% da matéria prima são produzidas por 200 suinocultores cooperados. O restante é comprado de fornecedores parceiros. “Dos nossos cooperados, dois ou três têm funcionários. O restante é suinocultor familiar”, conta o diretor financeiro e administrativo, Egidio Loregian.
A cooperativa nasceu por causa do mercado da banha, considerada o ouro branco do início dos anos de 1930. “Só que o produto era vendido por atravessadores. A cooperativa foi fundada justamente para produzir e vender o produto direto. De lá para cá, o abate foi aumentando, o frigorífico foi construído e fomos evoluindo. Mas sem perder a qualidade do produto, que é nossa grande aposta”, diz Loregian. A empresa tem 600 funcionários.
Segundo o diretor, a companhia não tem como competir com os grandes frigoríficos em volume de fabricação. “O nosso foco é produzir um produto quase que artesanal, inclusive utilizando antigas técnicas de fabricação, como a utilização do fumeiro de queima de lenha. Precisamos de qualidade para ter competitividade”.
Fidelização
A fidelização com os cooperados é uma das grandes apostas da Majestade. “Nós temos famílias que estão na terceira geração de cooperados. A confiança é muito grande. A responsabilidade social também. Nós temos produtores de 16 municípios, todos pequenos, que contam com a gente e nós contamos com eles”, afirma Loregian.
O presidente da Majestade, Loreni Domingos Foscarini, diz que a receita dos produtos nunca mudou. “A cooperativa tem 81 anos e o sabor é o mesmo. O nosso pessoal está 24 horas dedicado com a fabricação de um produto saboroso. Estamos atentos em todas as etapas de produção, em todos os detalhes. A cooperativa é deles, eles assumem esse comprometimento com a qualidade, com o sabor”, diz. “Nosso produto tem um reconhecimento muito grande. Nascer nesta região e consolidar uma marca não foram tarefas fáceis. E nossa missão é manter isso”, complemente Loregian.
Serviço
Em Curitiba, os produtos da Majestade são encontrados em mais de 30 estabelecimentos, entre eles a Adega Durigan, em Santa Felicidade; a pizzaria Avenida Paulista, no Centro; e o armazém de Seu Luiz, no Água Verde. 



MT: Governo solicita medidas para recuperar crescimento

MT: Governo solicita medidas para recuperar crescimento





MT: Governo solicita medidas para recuperar crescimento
31/08/16 - 21:50 



Com o objetivo de evitar que a economia de Mato Grosso seja fortemente afetada pela falta de capacidade de pagamento de investimentos dos produtores devido a problemas climáticos na última safra, o Governo do Estado solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que tome medidas para superar este momento difícil. O assunto foi abordado durante reunião realizada na última segunda-feira (29), em Brasília (DF).

O documento com ações urgentes para evitar o travamento do desenvolvimento no estado oriundo do setor produtivo foi levantado pelas Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT) e de Fazenda (Sefaz-MT). O vice-governador de Mato Grosso, Carlos Fávaro, entregou as proposições ao ministro do Mapa, Blairo Maggi, acompanhado dos secretários da Sedec, Ricardo Tomczyk, e de Fazenda, Seneri Paludo.

O ministro recebeu positivamente a solicitação e disse já ter conhecimento sobre o assunto. "Já encaminhamos o pedido para o Conselho Internacional no sentido de criar condições para que o Banco do Brasil e os demais órgãos dessa região possam apresentar alternativas aos produtores. É uma pauta que chegou à mesa, mas que já estamos negociando com a Fazenda para que o Conselho possa editar essa norma", destacou o ministro.

A reunião também contou com a presença dos senadores por Mato Grosso, José Medeiros e Cidinho Santos, o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, dos deputados federais Nilson Leitão e Adilton Sachetti, do suplente de deputado federal, Éderson Dal Molin, além de representantes das associações de classe.

"O ministro já tinha ciência de parte do alerta que viemos fazer, que precisamos de uma atuação do Governo Federal e do Ministério da Agricultura, para que possamos dar fôlego aos nossos agricultores para superar a quebra de safra, e continuar na atividade com crédito, com plenitude das políticas agrícolas", explicou Fávaro.

Problemas climáticos, aumento no custo de produção, adversidade econômica, oscilação do dólar, entre outros fatores, afetaram diretamente a 2ª safra de soja e milho em 2016, o que dificultou a viabilidade econômica da principal fonte de sustentabilidade do estado. A situação impacta diretamente na vida financeira do Estado e, logo, do cidadão.

Segundo o vice-governador, o Estado está tendo dificuldades em aumentar a arrecadação. Isso porque a economia começa a diminuir em estados essencialmente agrícolas, com a falta de matéria-prima. Fávaro citou como exemplo o fechamento de uma indústria em Mato Grosso por falta de soja, o que representa R$ 9 milhões por mês a menos na arrecadação do Estado. 



Multinacional cria trator conceito que trabalha sem motorista

Multinacional cria trator conceito que trabalha sem motorista






Multinacional cria trator conceito que trabalha sem motorista
31/08/16 - 21:46 




Já pensou em plantar ou colher uma fazenda inteira, mas com um trator sem motorista, controlado de qualquer lugar pelo computador ou tablet? Esse sonho futurístico agora está muito mais perto de se tornar realidade! É o que promete o Grupo CNH Industrial ao apresentar para o mundo a tecnologia do seu primeiro trator autônomo conceitual.
O produto inédito foi apresentado ao público pela primeira vez na terça-feira (30), durante a edição 2016 da Farm Progress Show, uma das maiores feiras agrícolas dos Estados Unidos. Foram exibidos dois modelos distintos de tratores, um que inclui um conceito completamente sem cabine do Magnum, da Case IH, e um trator conceito baseado no modelo T8, da New Holland, que mantem sua cabine para fornecer flexibilidade operacional. “É uma tendência mundial que mostra que tecnologias como essa podem existir. É um caminho sem volta”, afirma o diretor de marketing para a América Latina da Case IH, Christian Gonzales.
Em nota, o presidente mundial da Case IH, Andreas Klauser, afirma que é um grande desafio para os produtores rurais encontrar mão de obra qualificada durante a temporada de safra. “Enquanto hoje oferecemos piloto automático e telemetria em nossos equipamentos, para o gerenciamento remoto de máquinas e funcionários, esse conceito de trator autônomo oferecerá aos produtores ainda mais eficiência operacional para tarefas como preparo de solo, plantio, pulverização e colheita”, explica Klauser.
O conceito do trator autônomo foi desenvolvido para uma interface completamente interativa e permite o monitoramento remoto das operações que são programas previamente. O sistema a bordo leva em consideração, de maneira automática, as larguras dos complementos e estabelece o percurso mais eficiente dependendo do terreno, obstáculos e máquinas em uso no mesmo campo. “O operador pode supervisionar e ajustar os caminhos e parâmetros remotamente pelo computador ou tablete”, ressalta Gonzales.
Segurança
Por meio do uso de radar e câmeras de vídeo a bordo, o veículo pode perceber obstáculos parados ou mesmo em movimento e parar sozinho até que o operador, notificado por alertas sonoros e visuais, direcione um novo percurso. Além disso, o trator também para imediatamente se o sinal do GPS ou algum dado de posição for perdido. As tarefas da máquina também podem ser modificadas em tempo real pela interface remota ou mesmo através de avisos meteorológicos automáticos.
Outro aspecto interessante é que a tecnologia utiliza dados meteorológicos e de satélite, em tempo real, para definir a maneira ideal de entradas da colheita, assim como aplicação de defensivos agrícolas.
Ainda sem previsão de venda comercial, o objetivo da empresa é validar a tecnologia junto aos produtores e entender as reais necessidades de cada um por produtos autônomos. “Queremos ver as necessidades do mercado e fazer os ajustes necessários”, afirma o diretor de marketing.
O trator conceito foi testado em uma lavoura da região sudeste dos EUA no início do verão norte-americano.
*A jornalista viajou a convite da empresa New Holland.

Demanda por etanol tem recuperação em agosto

Demanda por etanol tem recuperação em agosto





Demanda por etanol tem recuperação em agosto
31/08/16 - 21:24 



As vendas internas de etanol hidratado foram de 710,8 milhões de litros na primeira quinzena de agosto, no País, alta de 6,0% em relação aos 15 dias imediatamente anteriores, conforme o acompanhamento da safra divulgado ontem pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). O resultado indica uma recuperação de demanda que vem desde julho e que deve ser estável em relação à oferta, mesmo com o aumento na produção.
A moagem de cana nas unidades da região Centro-Sul, da qual faz parte o Paraná, foi de 44,8 milhões de toneladas na primeira metade de agosto, retração de 8,7% ante o registrado na última quinzena de julho. Mesmo assim, o presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia do Paraná (Alcopar), Miguel Tranin, afirma que a tendência é que os estoques e o consumo sejam "justos" e não tendam a grandes ganhos aos produtores. "O problema é como se comportam os preços da gasolina, porque nossos custos têm se elevado para muito próximo do preço de venda", diz.
Tranin conta que a alta nas vendas de etanol varia de região para região e não muda tanto a demanda, de acordo com o preço do combustível fóssil. "E vai da política econômica também, porque não sabemos qual será a definição dessa incógnita no governo federal", afirma, para completar que se refere à permanência de Dilma Rousseff ou de Michel Temer na Presidência.
No acumulado, a produção de cana-de-açúcar no Centro-Sul do País está em 355,3 milhões de toneladas de 1º de abril a 16 de agosto, 10,13% acima do registrado no mesmo período do ano passado, conforme a Unica. Porém, o Paraná apresenta evolução menor devido a problemas climáticos que enfrentou, com aproximadamente 4% de alta. "Tivemos o veranico durante a época de chuvas, depois geadas e ainda estamos em um ano em que tivemos baixa renovação do canavial, o que interfere muito", conta o presidente da Alcopar.
Ainda, o executivo explica que os problemas climáticos interferem no momento de plantar e fazem com que os produtores colham antes do ponto ideal, o que prejudica os resultados finais. "E estamos com a colheita adiantada em relação ao ano passado", conta Tranin.
No total do País, o volume processado de cana foi de 355,3 milhões de toneladas, com 19,9 milhões de toneladas de açúcar e 14,7 bilhões de litros de etanol. A produção de açúcar teve crescimento de 21,99%, um incremento de 3,6 milhões de toneladas sobre o ciclo 2015/16.
No Centro-Sul, o mix variou de 41,5% voltado para açúcar no período do ano passado para 45,4% neste ano. No etanol, houve redução de 58,5% para 54,6%, no mesmo comparativo. "Neste ano, dez a 12 fábricas foram iniciadas em unidades da região que eram só de etanol. Os empresários buscaram isso porque o etanol é um mercado mais incerto e é bom dividir", explica Tranin. "Mas não é pelo preço. Faz poucos dias que a cotação da commodity entrou nessa tendência de alta", completa.

NO MERCOSUL
O presidente da Alcopar considera que uma boa notícia para o setor foi a abertura de negociações na cúpula do Mercosul, pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, sobre a inclusão do açúcar na pauta de comercialização do bloco econômico. "Mais do que abrir a porta dos países vizinhos para o nosso açúcar, isso pode abrir os mercados que têm acordos com o Brasil, como a União Europeia", diz.

Adapar altera portaria de semeadura e colheita de soja

Adapar altera portaria de semeadura e colheita de soja





Adapar altera portaria de semeadura e colheita de soja
31/08/16 - 21:21 



A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), emitiu a Portaria nº 189 e estabelece que para efeito fitossanitário, não deve haver plantas de soja emergidas antes de 16 de setembro. A nova portaria altera a anterior (nº 193), que estabelece o período de semeadura para a cultura da soja entre 16 de setembro a 31 de dezembro. O objetivo é esclarecer a importância de conter as plantas vivas antes do período recomendado para controle da ferrugem asiática, mas não impede que o plantio ocorra antes da data estipulada.
Para a Adapar, esse período de vazio sanitário é fundamental para que as lavouras iniciem seu desenvolvimento sem a presença do fungo causador da doença. Se houver antecipação da semeadura, o produtor poderá colher precocemente, podendo aproveitar oportunidades para novas opções de cultivo no período da safrinha.
Conforme portaria da Adapar em vigor, o plantio de soja na segunda safra, entre junho a setembro, continua proibido como medida para evitar a formação de hospedeiros – por meio de plantas vivas – para os fungos da ferrugem asiática. A medida atende os interesses dos sojicultores paranaenses e, segundo o secretário estadual da agricultura, Norberto Ortigara, é bem vista pela pesquisa agrícola. “Essa medida vai resultar em menos aplicação de fungicidas nas plantas, com chance de sucesso para as lavouras que terão menos resíduos químicos. Além disso, os produtores podem colher a soja antes e ganham oportunidade para plantar o milho safrinha em um momento adequado para escapar de geadas intensas que ocorrem no inverno, quando a cultura ainda está se desenvolvendo”, afirmou Ortigara.
Riscos
A alteração na portaria permite que o produtor inicie o plantio de soja antes do calendário oficial previsto para a safra de verão, no entanto, o calendário agrícola, com respaldo do seguro rural do Proagro, prevê que o plantio no Paraná seja iniciado a partir de 16 de setembro.
De acordo com o diretor de Defesa Agropecuária da Adapar, Adriano Luiz Riesemberg, a pesquisa agronômica recomenda o plantio da soja o mais cedo possível para que as lavouras tenham menor incidência do fungo que causa a ferrugem. Mas o produtor deve estar ciente que ao antecipar a semeadura vai correr os riscos inerentes à época de transição entre as estações do ano, como geadas de final de inverno. “Para fins de controle da doença, o que interessa é que não haja plantas vivas de soja até o dia 16 de setembro”, ressaltou.

Emater e Embrapa promovem ação para diminuir uso de agrotóxicos em hortaliças

Emater e Embrapa promovem ação para diminuir uso de agrotóxicos em hortaliças





Emater e Embrapa promovem ação para diminuir uso de agrotóxicos em hortaliças
31/08/16 - 21:18 



Uma parceria entre o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) quer desenvolver um projeto de produção sustentável de hortaliças com o objetivo de reduzir em 40% o volume de agrotóxicos utilizados no trato cultural das plantas. Nesta safra, serão atendidos 6,5 mil produtores, organizados em 137 grupos de trabalhos. A meta também é reduzir em 15% os custos de produção e aumentar 20% a produtividade das lavouras, garantindo aos agricultores familiares uma renda mensal líquida de R$ 700.
Em uma área plantada de 114 mil hectares e uma produção de três milhões de toneladas, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), a olericultura gera uma receita bruta anual de aproximadamente R$3,3 bilhões no Paraná .Cerca de 40 mil famílias de agricultores estão envolvidas com a olericultura em todo o estado.
O projeto tem início no mês de setembro com a cultura do tomate. Segundo o coordenador estadual do projeto Olericultura, da Emater, Iniberto Hamerschmidt, o enfoque é para a produção de frutos com o mínimo de venenos, uso responsável da água na irrigação e conservação do solo. “Uma das novidades será a aplicação do sistema de produção Tomatec, desenvolvido pela Embrapa, que preconiza, entre outras coisas, a proteção física do tomate contra o ataque de doenças e pragas usando um saquinho especial. Medida que diminui a necessidade de tratamentos químicos para cuidar do fruto resultando na colheita de um produto mais saudável para o consumidor”, explica.
Hamerschmidt também acredita que a proposta tecnológica deve contribuir ainda com o desenvolvimento da agricultura orgânica. “Hoje temos no estado 1,8 mil famílias de produtores orgânicos certificados, com área plantada de 2,2 mil hectares e colheita de 50 mil toneladas. Temos como objetivo elevar para dois mil o número de produtores adotadores deste sistema”.
Cada grupo de produtores atendidos terá um agricultor colaborador que vai ceder a sua propriedade para os técnicos da Emater e os pesquisadores da Embrapa instalarem uma plantação “modelo” e será usada para capacitar, de forma prática, todos os demais integrantes do grupo atendido.
Além do tomateiro, serão realizadas ações para desenvolver outras culturas. “No caso da cebola, vamos buscar um resultado inédito, que é o cultivo no verão. Nosso produtor geralmente faz o plantio dessa espécie entre abril e junho. Queremos mostrar que é possível plantar em janeiro. O aipim será outro produto trabalhado com a distribuição de cultivares geneticamente melhoradas e desenvolvidas pela Embrapa”, afirma Hamerschmidt.

Cultivo de uva no Planalto Central

Cultivo de uva no Planalto Central





Cultivo de uva no Planalto Central
31/08/16 - 21:16 



As longas paredes de videiras e o cheiro doce de uva nos remete à Serra Gaúcha. Mas estamos a 2.500 km de distância do Sul do país, em Planaltina, região administrativa do Distrito Federal, onde há oito anos o agricultor familiar Valdecir Grecco, descendente de italianos, cultiva a fruta. 
A vantagem de cultivar uvas em áreas de clima quente está na sua produtividade. Conforme o engenheiro agrônomo e extensionista da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Governo do Distrito Federal (Emater-DF), Leandro Moraes Souza, o clima frio do Rio Grande do Sul possibilita que se tenha apenas uma safra de uvas por ano. “O Distrito Federal, por ter um clima mais quente, permite duas safras por ano”, explica.

Leandro explica que o investimento inicial no cultivo de uvas é alto. Ele alerta que é necessário investir em bons materiais, que deem a sustentabilidade necessária às parreiras, pois as frutas começam a crescer e a pesar. “Caso a estrutura não seja forte o suficiente, tudo pode vir abaixo”, salienta. 
Grecco gastou R$ 100 mil para na estrutura das parreiras com pilares de concreto, arames, mudas e irrigação por gotejamento. “Consigo economizar mais água nesse tipo irrigação, além de crescer menos mato entre as parreiras e irrigar melhor”, explica o agricultor. 
Na sua propriedade de 4,5 hectares, 1 é destinado ao cultivo das uvas. São 33 parreiras com 160 metros de comprimento. Por ano, são colhidas até 35 toneladas de uvas de quatro tipos: Isabel, Niágara, Moscatel Rosé e Moscatel Branca. 
As caixas de uvas com de até 6kg, com valores que variam entre R$ 20 e R$ 30, dependendo do tipo, são vendidas na Ceasa-DF. Grecco também fornece para o varejo e supermercados.

O agricultor produz ainda suco de uva e vinho. Até o final deste ano, está previsto que fique pronta a fábrica de bebidas na sua propriedade. “Nos próximos dias, vou solicitar ao Ministério da Agricultura a autorização para a fabricação das bebidas com as minhas próprias uvas”, adianta.  
Diversificação de produção
Grecco aposta na diversificação da produção para ter rentabilidade. Atualmente, as uvas são responsáveis por 15% da sua renda. A outra parte vem do cultivo de mudas de diversos tipos hortaliças produzidas em seis estufas. Ele também é autorizado pela Embrapa a fornecer mudas e sementes da BRS Pérola do Cerrado,  uma espécie de maracujá silvestre lançada pela Embrapa em 2015. As diversas mudas são vendidas para produtores de diversos estados, como Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. 
Pronaf
Muitos dos investimentos na propriedade de Valdecir Grecco foram financiados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Coordenado pelo Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD), o Pronaf tem as linhas de crédito rurais mais baixas do mercado.
Com o financiamento, Grecco comprou um gerador de luz e um caminhão cabine dupla. “As prestações que venceriam em outubro e novembro já foram pagas. Adianto para ter crédito”, salienta.
Dicas para o cultivo de uvas
O solo deve ser areno-argiloso, fértil e bem drenado e a temperatura deve ficar entre 15 e 30 graus. Evite locais com ventos fortes. O ideal é que o ambiente tenha muita luz no período da florada até a maturação das uvas. Dependendo do clima e do vento, a videira precisa de 500 mil a 1.200 mililitros de chuva. A quando ganha o tamanho e o formato desejados. A colheita é realizada entre o 85º a 200º dia após o início do cultivo das videiras. Compre mudas registradas no Ministério da Agricultura.
Outras informações sobre o cultivo de uvas, veja aqui no site da Emater-DF.
 

No caldo de cana conectado, gira curtida e gira comentário

No caldo de cana conectado, gira curtida e gira comentário





No caldo de cana conectado, gira curtida e gira comentário
31/08/16 - 21:09 



Há 30 anos, quando Francisco Veriano Batista e a esposa, Célia Batista, começaram a vender caldo de cana no centro de Londrina, a internet não existia e ninguém imaginava sair de casa com um telefone no bolso. Três décadas depois, é justamente o hábito de levar para todo lugar o aparelho que permite a conexão à internet que provocou uma grande inovação no pequeno negócio do casal. Para encantar os clientes que não abrem mão de se comunicar e postar novidades pelas redes sociais, a kombi que vende caldo de cana às margens da barragem do Lago Igapó aos fins de semana e na Rua Pernambuco de segunda a sexta-feira oferece conexão grátis de wi-fi.
A ideia, segundo Francisco, mais conhecido como Chiquinho, veio de um vizinho que passou a oferecer a comodidade através de um plano pré-pago. "Se o cliente pode escolher, sempre prefere onde tem wi-fi", considera ele, que implantou a novidade no ano passado e viu as vendas crescerem desde então. "Muita gente que precisa de internet acaba parando e aproveita para tomar o caldo de cana", conta. Viajantes que querem falar com a família são habituais no local, assim como aqueles internautas que não perdem a oportunidade de postar uma foto sobre o que estão fazendo. "As pessoas usam o wi-fi até para chamar os amigos, acabam fazendo propaganda", comemora.
A filha deles trabalha ao lado em um carrinho de algodão-doce e também se beneficia da internet grátis. "Ela vende um algodão-doce gigante, as pessoas compram e já postam a foto", diverte-se o comerciante que está sempre em busca de atualizações. Foi para fidelizar a freguesia que ele passou a vender água de coco e água mineral, por exemplo. Além disso, leva cadeiras para os clientes apreciarem a vista, com assentos especiais para crianças pequenas. "A qualidade da cana ainda é o maior diferencial, mas essas outras novidades ajudam muito", garante.
No caldo de cana vizinho, o comerciante José Rubens Monteiro viu as vendas crescerem 20% desde que passou a oferecer wi-fi grátis para os clientes. "Hoje em dia todo mundo gosta de se conectar, atendo muita gente que está trabalhando, precisa fechar um pedido, por exemplo, e passa por aqui para usar a internet e tomar caldo de cana. Tem cliente que traz até o netbook", conta.
Outro investimento de Monteiro foi na máquina de cartão que permite atender as pessoas que preferem frequentar o lago sem dinheiro no bolso. "É mais seguro para eles e também para mim, que não fico com dinheiro vivo no caixa", explica.
Para driblar os "folgados" de plantão, que vez ou outra usam o wi-fi sem consumir nada no local, o comerciante adotou a estratégia de mudar a senha regularmente. "Para conectar, o cliente tem que me pedir", diz ele, que também gosta da propaganda grátis proporcionada pelo acesso ás redes sociais. "O cliente conecta a internet e já posta uma foto tomando o caldo de cana", comenta.

ÚTIL E AGRADÁVEL
A vendedora Melina Prado é uma das clientes da kombi que usa o wi-fi para se conectar às redes sociais. Ela consome caldo de cana pelo menos duas vezes por semana e aproveita a conexão grátis para contar aos amigos que está consumindo a refrescante bebida. "Gosto de internet e de caldo de cana, aqui uno o útil ao agradável", diz.
O protético Luciano Vieira e a vendedora Paloma Zanela costumam aproveitar o domingo para passear por áreas verdes de Londrina e não dispensam um caldo de cana ou uma água de coco fresquinha. "Frequentando pela primeira vez o caldo de cana do Chiquinho, eles se surpreenderam ao saber que poderiam se conectar à internet no local. "É muito interessante, porque sempre queremos acompanhar as conversas nos grupos, mas o plano de dados acaba rápido. Quando podemos escolher, sempre preferimos locais com w-fi", garantem.

Com pressão da safra dos EUA, soja fecha mês perdendo 7% em Chicago 31/08/2016 17:17

O mercado da soja na Bolsa de Chicago fechou mais uma sessão em baixa nesta quarta-feira (31) e assim, encerra o mês de agosto com cerca de 7% de queda acumulada. Ainda assim, o recuo foi menos severo do que o registrado em julho, de 12%, segundo relata o analista internacional Bob Burgdorfer, do portal Farm Futures. No pregão desta quarta, os principais contratos cederam entre 5,50 e 7,75 pontos, com o novembro/16, que é referência para a nova safra dos EUA, cotado a US$ 9,43 por bushel.
A pressão da produção estimada para ser recorde nos Estados Unidos, as previsões que continuam mostrando um cenário climático favorável para a conclusão do ciclo produtivo americano e mais o ajuste de posições típico do final de mês por parte dos fundos de investimento foram, ainda de acordo com analistas, combustível suficiente para o movimento negativo das cotações nos últimos dias.
Para esta semana, de acordo com dados do NOAA, o departamento oficial de clima dos Estados Unidos, estão previstas boas chuvas em importantes regiões produtoras do Meio-Oeste americano, principalmente na região Oeste. As precipitações são bem-vindas, uma vez que as lavouras estão em plena fase de enchimento de grãos e a presença de umidade - mas não em excesso - é determinante.
Com isso, os índices de produtividade para os EUA nesta temporada são esperados para atingirem recordes e se aproximarem dos 49 bushels por acre (55,57 sacas por hectare), podendo levar, segundo consultorias privadas, a safra 2016/17 norte-americana e algo próximo de 111 milhões de toneladas.
Dessa forma, para Burgdorfer, "exceto por uma mudança no clima, o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) do próximo dia 12 de setembro poderá ser, nesse momento, ponto decisivo para os traders". Entretanto, o analista ainda chama atenção para as informações de demanda que, por ora, limitam a pressão exercida pelas expectativas da grande safra dos EUA.
Ainda nesta quarta, foi anunciada uma nova venda de 187 mil toneladas de soja em grão da safra 2016/17 para a China. Na terça-feira (30), a instituição já havia anunciado a venda de outras 126 mil toneladas. Ainda ontem, uma missão da China nos EUA anuncio um acordo para a compra de 3,97 milhões de toneladas de oleaginosa americana, como acontece anualmente, mas reforçando a força do consumo chinês pela commodity.
Mercado Nacional
No Brasil, os preços acompanharam o recuo das baixas em Chicago combinadas com o recuo do dólar frente ao real nesta quarta-feira. No interior do país, as baixas passaram de 1% e em algumas praças, como Barretos, em São Paulo, a baixa chegou a ser de mais de 9%, para R$ 71,32 por saca.
Nos portos, o movimento foi semelhante. A soja disponível perdeu 0,63% para R$ 79,50 por saca no porto de Paranaguá e 1,94% em Rio Grande, para R$ 76,00. Já no mercado futuro, estabilidade no terminal paranaense, com os R$ 77,00 sendo mantidos como referência nesta quarta-feira, enquanto no gaúcho perdeu 1,94% para fechar com R$ 76,00.
Dólar - Nesta quarta, o dólar fechou cedendo 0,34% para R$ 3,2293, após bater em R$ 3,2162 na mínima da sessão, em um dia agitado, principalmente, para a cena política brasileira - com a presidente Dilma Rousseff sendo afastada pelo julgamento do Senado Federal. No mês, o recuo foi de 0,42%.
"O impeachment ficou para trás e o que sobrou foi todo esse ruído, essa dúvida sobre o que vai ser da base aliada", disse o operador de um banco internacional, sob condição de anonimato em entrevista à agência de notícias Reuters.

Fonte: Notícias Agrícolas

Milho: com suporte da demanda, mercado fecha pregão em campo misto na CBOT 31/08/2016 16:53

Após 8 dias seguidos de queda, os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o pregão desta quarta-feira (31) em terreno misto. As primeiras posições do cereal exibiram quedas entre 0,25 e 2,50 pontos. O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,15 por bushel. Já os contratos mais longos fecharam o dia com leve valorização, de 0,25 pontos. O maio/17 finalizou a sessão a US$ 3,33 por bushel.
As cotações da commodity até esboçaram uma reação ao longo do dia, com o suporte vindo do lado da demanda. Ainda nesta quarta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 275 mil toneladas de milho para o México, com entrega na temporada 2015/16.
Porém, a perspectiva de uma grande safra nos Estados Unidos em meio às boas condições das lavouras do cereal permanece como um fator de pressão aos preços do milho. Até o último domingo, em torno de 75% das lavouras ainda apresentavam boas ou excelentes condições, conforme destacou o departamento americano em seu último boletim de acompanhamento de safras.
Diante desse quadro, a estimativa é que sejam colhidas mais de 384 milhões de toneladas de milho nesta temporada. Além disso, os agências internacionais ainda reforçam que a recente alta do dólar tem ajudado a pressionar as cotações do cereal, uma vez que acaba encarecendo o produto norte-americano.
"A colheita deverá começar a ganhar ritmo em duas semanas no Meio-Oeste dos EUA e já pode estar em curso em algumas localidades, especialmente no sul do cinturão produtor. O espaço para armazenar o produto será apertado e o mercado também irá observar esse fator", pondera o editor e analista do portal Farm Futures, Bob Burgdorfer.
Mercado brasileiro
Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho voltaram a recuar no pregão desta quarta-feira (31). Os vencimentos do cereal finalizaram o dia com perdas entre 0,13% e 2,54%. O contrato setembro/16, referência para a safrinha, finalizou o dia a R$ 40,45 a saca. Já o novembro/16 era cotado a R$ 40,50 a saca e o março/17 a R$ 38,95 a saca.
Além da influência de Chicago, os preços do cereal também refletem o movimento do câmbio. Hoje, perto das 16h20 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,2228 na venda, com queda de 0,53%. Segundo o site G1, a movimentação é decorrente da aprovação no impeachment de Dilma Rousseff pelo Senado.
No mercado doméstico, as cotações também recuaram, segundo levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas. Em Assis (SP), o valor caiu 18,61%, com a saca do cereal a R$ 34,19. Já em Avaré (SP), a queda foi de 18,50%, com a saca do milho a R$ 32,24. Ainda em São Paulo, na região de Araçatuba, a cotação cedeu 12,51%, com a saca a R$ 34,19.
Em Cascavel (PR), o preço recuou 3,13%, com saca a R$ 31,00. Na região de São Gabriel do Oeste (MS), o valor caiu 1,52%, com a saca a R$ 32,50. Já em Sorriso (MT), o valor subiu 3,70%, com saca a R$ 28,00, já no Oeste da Bahia, a ata foi de 1,03% e a saca a R$ 49,00.
Os analistas ainda ponderam que, nesse momento, as negociações com o cereal caminham lentamente. Isso porque, os compradores ainda aguardam a chegada das importações.


Fonte: Notícias Agrícolas

Pacote de concessões em infraestrutura será anunciado em setembro, diz ministro 31/08/2016 16:28

O presidente Michel Temer já deu início à reunião ministerial que, nas palavras do ministro da Educação, Mendonça Filho, vai "marcar simbolicamente" o início do governo dele, após o fim da interinidade. De acordo com o ministro, no primeiro encontro com a equipe depois que tomou posse no Senado, Temer quer "demonstrar que o governo começa trabalhando".
Ao chegar ao Palácio do Planalto para se reunir com Temer, o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República, Moreira Franco, afirmou que o pacote de concessões de projetos de infraestrutura à iniciativa privada será um dos primeiros passos do governo. Segundo Moreira Franco, a definição dos primeiros projetos de concessão de rodovias, ferrovias, terminais portuários e aeroportos, antes prevista para agosto, está marcada para o dia 13 de setembro.
Outro programa que será lançado nas próximas semanas pelo governo será o Criança Feliz, que vai orientar famílias que têm crianças com até 3 anos de idade e recebem o Bolsa Família. O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, informou que o programa terá orçamento inicial de R$ 300 milhões anuais, podendo chegar a R$ 800 milhões.
"O presidente está muito tranquilo, com a fisionomia muito boa, mais leve, eu acho. Certamente, foi um período de tensão esse período todo de interinidade. Agora as coisas estão resolvidas, tem que trabalhar para tirar o Brasil da crise", disse Osmar Terra a jornalistas antes de entrar para a reunião.

Fonte: Agência Brasil

Senar oferece treinamento em olericultura em 16 municípios do Estado 31/08/2016 16:11



O interesse pela olericultura vem crescendo em Mato Grosso. A cadeia produtiva abrange culturas folhosas, raízes, bulbos, tubérculos e frutos diversos. O Serviço de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar) oferece em seu portfólio oito treinamentos voltados para a olericultura. Para o mês de setembro serão abertas turmas em 16 municípios do Estado.
Os treinamentos para esta cadeia abordam olericultura básica; olericultura orgânica; cultivo protegido para olerícolas; hidroponia; produção de hortaliças folhosas; produção de quiabo e cucurbitáceas; produção de raízes, tubérculos e bulbos e produção de tomate, pimentão, pimenta, berinjela e jiló.
Os 16 treinamentos que serão ofertados no mês de setembro acontecerão nos municípios de Juscimeira, Arenápolis, Araputanga, Rosário Oeste, Denise, Nossa Senhora do Livramento, Primavera do Leste, Vila Bela da Santíssima Trindade, Santo Antônio do Leverger, Tangará da Serra, Cáceres, Santa Cruz do Xingu, Alto Araguaia, São José dos Quatro Marcos, Tabaporã e Dom Aquino.
A carga horária é de 40 horas e o conteúdo engloba mercado: pesquisas diversas, instalação da horta; produção de mudas; estabelecimento das hortaliças no campo; tratos/práticas culturais; adubação verde: espécies, plantio e manejo; compostagem / adubos e adubações e noções de gestão, entre outros.
Para participar basta ter idade mínima de 18 anos e ser alfabetizado com noções básicas de matemática. Para participar o interessado deve procurar o Sindicato Rural para saber se há vagas disponíveis.
Os treinamentos para a olericultura vêm gerando bons modelos de desenvolvimento da cadeia. Na comunidade rural Nova Floresta, no município de Porto Alegre do Norte, neste ano já foram realizados cinco treinamentos. “Foi criada uma horta comunitária na Escola Estadual José Gonçalves, e as hortaliças produzidas são destinadas para a merenda escolar e para toda a comunidade”, explica o supervisor da regional de Confresa do Senar, Bruno Nascimento.
Outro exemplo vem de Chapada dos Guimarães. A horta comunitária da cidade existe há 27 anos e começou como um projeto da Igreja Católica. Há cerca de quatro anos foi criada uma associação entre as 16 famílias que trabalham na horta. Os produtos são comercializados direto no local, para supermercados e restaurantes e também na feira da cidade.
A presidente do Sindicato Rural de Chapada dos Guimarães, Deusimar Muniz Lima, explica que em parceria com o Senar já foram realizados três treinamentos sobre olearicultura e uma palestra sobre associativismo. Além disso, a associação conta com a assistência técnica da Empaer. "Estes treinamentos mudaram a visão dos produtores, que estão conseguindo aumentar a produtividade e a renda".

Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: assessoria/arquivo)

Conab removerá 43 mil toneladas de milho em Mato Grosso para programa de vendas 31/08/2016 15:54



Um total de 43,4 mil toneladas de milho será removido dos estoques públicos armazenados no estado do Mato Grosso para as unidades do Programa de Vendas em Balcão em todo o país. No dia 12 de setembro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará leilão para contratação de serviços de transporte para a remoção do milho em grãos. O produto é destinado a criadores de aves, suínos e bovinos, além de cooperativas e indústrias de insumo para ração animal e indústrias de alimentação humana à base de milho.
As primeiras entregas ocorrerão ainda no mês de setembro e todas as remoções devem ser concluídas em outubro. A operação prevê, também, transbordo e desembarque em conteiners em Porto Velho-RO e Manaus-AM. O preço de venda do milho será divulgado por meio de comunicado, que deverá sair com antecedência de até dois dias da data de realização do leilão.
Nessa operação, serão beneficiados municípios no Amazonas (Manaus/1.000 t), Ceará (Iguatu/300t, Russas/100t e Juazeiro do Norte/1.500t); Distrito Federal (Brasília/1.000 t); Espírito Santo (Colatina/5.000t); Goiás (Goiânia/100t, Itapuranga/1.800t, Palmeiras de Goiás/500t, Paraúna/700t, Pontalina/300t, Santa Helena de Goiás/100t e São Luís de Montes Belos/2.000t); Maranhão (Imperatriz/300t e São Luís/600t); Minas Gerais (Juiz de Fora/350t e Montes Claros/400t); Paraíba (Campina Grande/4.000t, Patos/1.000t e Monteiro/200t); Pernambuco (Arcoverde/500t); Piauí (Parnaíba/1.200t, Picos/1.000t e Teresina/3.000t); Rio Grande do Norte (Açú/1.000t, Caicó/500t, Currais Novos/1.000t, João Câmara/300t, Natal/500t e Umarizal/700t); Rondônia (Porto Velho/200t); Roraima (Boa Vista/400t); Rio Grande do Sul (Coronel Barros/949t e Cruzeiro do Sul/6.000t) e Santa Catarina (Braço do Norte/3.000t e Chapecó/2.000t).

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

Governo retoma zoneamento socioeconômico ecológico no Estado 31/08/2016 15:33

O governo de Mato Grosso retomou o Zoneamento Socioeconômico Ecológico (ZSSE) do estado e inicia, amanhã, os trabalhos de uma comissão multidisciplinar, em que também atuam representantes da sociedade, para levantar dados e definir outras diretrizes do projeto. O objetivo é concluir o zoneamento até 25 de maio de 2017.
De acordo com Elaine Corsini, assessora técnica do Gabinete de Assuntos Estratégicos, o prazo foi estabelecido pelo Código Florestal Brasileiro. “Em maio de 2012, o Código previa que todos os Estados da Amazônia Legal que ainda não tinham seu zoneamento, deveriam concluir o projeto em até cinco anos”, explicou.
Elaine explica que o ZSSE é essencial para desenvolvimento e aplicação de políticas públicas. “O zoneamento estabelece o uso do território e diretrizes sobre os usos de cada tipo de área ambiental. Uma vez aprovado e definido esse uso, as políticas públicas devem estar direcionadas para o cumprimento dessas diretrizes. O Governo vai poder focar seus investimentos de acordo com o que prevê o ZSSE. Trabalhando sem exaurir os recursos naturais e utilizar as áreas da melhor forma possível, de acordo com suas fragilidades e potencialidades”.
Segundo o governador Pedro Taques, o Zoneamento Socioeconômico Ecológico é uma vantagem para o setor produtivo estadual. “Apesar de as pessoas terem receio, o Zoneamento é um orientador para aplicação de recursos e empreendimentos. Com as diretrizes estabelecidas, as politicas públicas fomentando a estruturação de atividades de turismo e rurais, a iniciativa privada saberá onde e como fazer seus investimentos. É um norteador para os investimentos privados”, disse.
O trabalho da Comissão Multidisciplinar que vai elaborar o novo ZSSE começa em reunião no Palácio Paiaguás. “A principal demanda agora é para darmos seguimento ao projeto é de recursos humanos. Nessa comissão nós levantaremos as informações, repensaremos o zoneamento, enxergando o território como está hoje, pensando diretrizes e usos dos territórios. A proposta é ter um novo Projeto de Lei do Zoneamento Socioeconômico Ecológico, tendo-o como instrumento de planejamento”, disse o governador.
De acordo com o Decreto 4.297/2002, o ZSSE é instrumento de organização do território e é obrigatório que seja seguido para implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas. Estabelece medidas e padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.
O objetivo do zoneamento é organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.
“Já havia um Zoneamento em Mato Grosso datado de 1995. Em 2004 o Executivo atualizou o projeto e reenviou à Assembleia Legislativa para uma nova lei. Este projeto ficou parado lá por vários anos. Foi retirado pelo Executivo em 2007 e reenviado um projeto de lei em 2008. Na Assembleia ficou parado de novo, sendo analisado e alterado. Então foi feita uma nova proposta pelos deputados e alei sancionada em 2011. Neste momento o Ministério Público entrou com uma ação civil pública”, explicou Eliane Corsini.
Na Ação Civil Pública, o Ministério Público argumenta que a lei do Zoneamento é uma lei de efeito concreto, que precisa de uma base de dados e políticas públicas, e, portanto, não caberia à Assembleia Legislativa fazê-lo. Uma liminar suspendeu os efeitos da Lei, que nunca entrou em vigor.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

Ifes abre concurso com 93 vagas para servidores e professores

31/08/2016 19h21 - Atualizado em 31/08/2016 19h21


Ifes abre concurso com 93 vagas para servidores e professores




Inscrições serão abertas no dia 10 de outubro.
São 44 vagas para servidores para diversos níveis.

Do G1 ES



Um concurso com 93 vagas para servidores técnico-administrativos e professores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) foi divulgado nesta quarta-feira (31). As inscrições serão abertas em 10 de outubro e serão encerradas em 25 de outubro e devem ser feitas no site do Ifes.
Servidores
São 44 vagas para servidores para cargos de níveis fundamental, médio, profissionalizante e superior.
As vagas são para as seguintes áreas:
- assistente de laboratório,
- auxiliar em administração,
- técnico de laboratório na área de pesca,
- técnico em agropecuária,
- técnico em enfermagem,
- revisor de texto Braille,
- tradutor e intérprete de Libras,
- engenheiro de segurança do trabalho
- pedagogo.
Professores
As vagas para professores estão distribuídas em dois editais. Um edital para graduados e especialistas, com 21 vagas e outro para mestres e docentes, com 28 vagas.
Convocação
Cada edital formará uma lista única com os candidatos classificados, que serão chamados de acordo com a demanda de cada campus e também da Reitoria, no caso dos técnicos administrativos. Atualmente, o Instituto possui 22 campi distribuídos em 20 municípios.
Mais informações podem ser acessadas nos editais, que estão disponíveis neste link.
Aulas do Ifes são retomadas em todas as unidades do Espírito Santo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Aulas do Ifes são retomadas em todas as unidades do Espírito Santo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
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