Pecuária em Mato Grosso ainda enfrenta distância entre anseios do produtor e da indústria
Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar
A pecuária mato-grossense ainda enfrenta certa distância entre o anseio do produtor, da cadeia frigorífica e o anseio comum dos dois. Na avaliação do pecuarista Marco Túlio Duarte Soares hoje há um esforço da classe pecuária no que diz respeito a estar avançando na tecnologia e no pensamento em produzir de maneira mais sustentável e mais eficiente para que se tenha um produto de melhor qualidade, ou seja, um boi mais jovem e com melhor acabamento de carcaça.
De acordo com Soares, o anseio do pecuarista é a obtenção de uma melhor remuneração para seus animais. "Haja visto, principalmente, os que estão um pouco mais à frente em investimento em tecnologia, ou seja, aqueles que estão produzindo animais melhor terminados, mais jovens. Então, o produtor almeja um valor melhor no preço da arroba por conta desse investimento".
Mato Grosso é detentor de um rebanho bovino de 29,5 milhões de cabeças e representa em torno de 17% da receita gerada com as exportações brasileira de carne vermelha. De janeiro a julho foram abatidas 2,803 milhões de cabeças, conforme dados do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), uma média de 400,51 cabeças por mês. O volume, inclusive, é superior a média mensal de 390,13 mil cabeças. Hoje, as 22 plantas frigoríficas ativas de carne bovina operam com 39,82% de sua capacidade instalada.
Mato Grosso precisa explorar potencial de microrregiões para produzir "mais em menos"
Marco Túlio que além de pecuarista, é proprietário da marca Celeiro Carnes Especiais, e candidato à presidência da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), destaca que no caso da cadeia frigorífica "ela tem hoje um grande desafio diante a existência de uma diversidade muito grande nos animais que recebe". Ele comenta que grande volume de animais entregues as indústrias são de animais inteiros sem acabamento e sem uma padronização de carcaça.
O produtor comenta que mesmo havendo mercado para "qualquer tipo de carne no mundo" ainda são poucos os frigoríficos que conseguem remunerar “um pouco melhor aqueles que produzem um animal, por exemplo, de 24 meses com 22 arrobas capão”.
“Então, há um anseio do produtor por melhor remuneração e da indústria por um maior volume de animais produzidos dentro de melhores padrões de acabamento. Para melhorar precisa continuar esse trabalho de avanço no melhoramento genético, a busca por uma padronização nas carcaças a serem entregues para as indústrias frigoríficas. A indústria frigorifica ela consegue vender melhor esses animais, por exemplo, uma “cota hilton”, são animais que obedeceram alguns critérios e de acordo com esses critérios o mercado mundial está mais aberto e paga um pouco mais”, afirma Marco Túlio.
Infraestrutura e burocracia
O diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, destaca que as questões de infraestrutura e burocracias são outros pontos que a indústria anseia. "Somos bons dentro da fazenda e da indústria e temos um ambiente muito ruim fora delas por devido às questões de infraestrutura e burocracias. Acho que há muito melhoria para ser feita e existem muitas frentes de trabalho para melhorar essa competitividade nossa", comentou durante sua passagem por Cuiabá no último dia 25 para o lançamento da Plataforma de Pecuária Sustentável do Carrefour.
O diretor da Abiec destaca que o setor e o país precisam avançar não apenas em negociações com o mercado externo, mas também no que tange a competitividade da indústria. ". Isso envolve infraestrutura, toda essa parte de burocracia, por que isso é o acesso junto com a competitividade que vai determinar o quanto que a gente pode crescer".
De acordo com Soares, o anseio do pecuarista é a obtenção de uma melhor remuneração para seus animais. "Haja visto, principalmente, os que estão um pouco mais à frente em investimento em tecnologia, ou seja, aqueles que estão produzindo animais melhor terminados, mais jovens. Então, o produtor almeja um valor melhor no preço da arroba por conta desse investimento".
Mato Grosso é detentor de um rebanho bovino de 29,5 milhões de cabeças e representa em torno de 17% da receita gerada com as exportações brasileira de carne vermelha. De janeiro a julho foram abatidas 2,803 milhões de cabeças, conforme dados do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), uma média de 400,51 cabeças por mês. O volume, inclusive, é superior a média mensal de 390,13 mil cabeças. Hoje, as 22 plantas frigoríficas ativas de carne bovina operam com 39,82% de sua capacidade instalada.
Mato Grosso precisa explorar potencial de microrregiões para produzir "mais em menos"
Marco Túlio que além de pecuarista, é proprietário da marca Celeiro Carnes Especiais, e candidato à presidência da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), destaca que no caso da cadeia frigorífica "ela tem hoje um grande desafio diante a existência de uma diversidade muito grande nos animais que recebe". Ele comenta que grande volume de animais entregues as indústrias são de animais inteiros sem acabamento e sem uma padronização de carcaça.
O produtor comenta que mesmo havendo mercado para "qualquer tipo de carne no mundo" ainda são poucos os frigoríficos que conseguem remunerar “um pouco melhor aqueles que produzem um animal, por exemplo, de 24 meses com 22 arrobas capão”.
“Então, há um anseio do produtor por melhor remuneração e da indústria por um maior volume de animais produzidos dentro de melhores padrões de acabamento. Para melhorar precisa continuar esse trabalho de avanço no melhoramento genético, a busca por uma padronização nas carcaças a serem entregues para as indústrias frigoríficas. A indústria frigorifica ela consegue vender melhor esses animais, por exemplo, uma “cota hilton”, são animais que obedeceram alguns critérios e de acordo com esses critérios o mercado mundial está mais aberto e paga um pouco mais”, afirma Marco Túlio.
Infraestrutura e burocracia
O diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, destaca que as questões de infraestrutura e burocracias são outros pontos que a indústria anseia. "Somos bons dentro da fazenda e da indústria e temos um ambiente muito ruim fora delas por devido às questões de infraestrutura e burocracias. Acho que há muito melhoria para ser feita e existem muitas frentes de trabalho para melhorar essa competitividade nossa", comentou durante sua passagem por Cuiabá no último dia 25 para o lançamento da Plataforma de Pecuária Sustentável do Carrefour.
O diretor da Abiec destaca que o setor e o país precisam avançar não apenas em negociações com o mercado externo, mas também no que tange a competitividade da indústria. ". Isso envolve infraestrutura, toda essa parte de burocracia, por que isso é o acesso junto com a competitividade que vai determinar o quanto que a gente pode crescer".
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