sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Cmoc conclui negócio com Anglo no Brasil e mira novas oportunidades

30/09/2016 21h05 - Atualizado em 30/09/2016 21h05


Cmoc conclui negócio com Anglo no Brasil e mira novas oportunidades




Chinesa concluiu hoje aquisição de operações de nióbio e fosfatos.
Negócio foi anunciado no início do ano por R$ 1,7 bilhão.

Da Reuters



A Cmoc International, braço internacional da chinesa China Molybdenum (Cmoc), pode investir ainda mais no Brasil se oportunidades surgirem, aproveitando a boa situação financeira da matriz, disse um executivo nesta sexta-feira (30), após o fechamento de uma grande aquisição de ativos de mineração da Anglo American.
A empresa avalia que o Brasil está no caminho certo para uma retomada do crescimento econômico, estuda o aprimoramento de suas unidades no Brasil e está atenta a novas oportunidades, afirmou em entrevista à Reuters o principal executivo da companhia no país, Marcos Stelzer.
A chinesa concluiu nesta sexta-feira a aquisição das operações da britânica Anglo American de nióbio e fosfatos, em Catalão, Ouvidor (GO) e Cubatão (SP), por R$ 1,7 bilhão de dólares, em negócio anunciado no início do ano.
Nióbio é um metal usado principalmente na produção de ligas de aço de alta resistência. Já fosfatos são uma das principais matérias-primas para a fabricação de fertilizantes.
A operação marca a chegada no Brasil da Cmoc, fundada na China em 2006. Stelzer destacou que a Cmoc tem uma estratégia de crescimento por aquisição, que está sempre estudando oportunidades e que a empresa tem atualmente uma situação financeira favorável para isso.
O executivo ponderou que não participa de estratégias da empresa para aquisições, mas explicou que "o que a gente ouve deles é que eles têm apetite para continuar investindo... pode ser no Brasil".
"Desde que seja uma commodity onde eles entendem que é um ativo que tem potencial e com uma boa estrutura, pode ser um 'target' para a Cmoc", afirmou Stelzer.
O executivo, entretanto, não quis entrar em detalhes sobre quais ativos poderiam interessar à Cmoc. Questionado sobre se a empresa teria interesse em ativos da Petrobras de fertilizantes, que estão à venda, Stelzer preferiu não comentar.
Para Stelzer, que trabalhou anteriormente por 27 anos na Anglo American, onde seu último cargo foi de diretor Comercial e Supply Chain na Anglo American Níquel, Nióbio e Fosfatos, o Brasil está no caminho para retomar seu crescimento.
"Estamos esperançosos, acho que estamos indo no caminho certo, não é um processo fácil, mas pelo menos as primeiras medidas que estão sendo tomadas indicam, dão um pouco de pensamento mais positivo em relação ao país", afirmou.
"Quando olha a agricultura a gente fica mais feliz ainda, porque vai bem, mesmo nos períodos piores... o Brasil tem esse potencial de crescimento agrícola que é um diferencial em relação a outros países."
Juntos, os dois negócios adquiridos pela Cmoc geraram receita de 543 milhões de dólares e um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 143 milhões de dólares em 2015. Os dados de 2016 apenas serão publicados no fechamento do ano.
Stelzer explicou que a nova gestão estará focada em concluir um aumento de produção em curso na unidade de nióbio e que também estuda possibilidades para crescer e agregar valor à unidade de fosfatos.
"A estratégia comercial se mantém, a ideia é conseguir melhorar ainda mais o negócio, dentro de uma base de clientes que está consolidada", afirmou.
No caso da unidade de fosfatos, a Anglo vendeu para a Cmoc mina, planta de beneficiamento, dois complexos químicos e dois depósitos minerais adicionais.
"O Brasil tem uma carência de fertilizantes, importa quase 60 por cento do fósforo que ele precisa, então a expectativa do lado de fertilizante é a melhor possível, é um negócio regional, bem posicionado, em uma área em que a demanda é muito alta", afirmou Stelzer.
Já o negócio de nióbio é composto de uma mina e três plantas de processamento, duas minas que não estão em atividade no momento, dois depósitos minerais adicionais e escritórios de vendas e marketing no Reino Unido e Cingapura.
Segundo Stelzer, seus principais clientes de nióbio estão na China, Índia e Europa. Para o executivo, apesar do momento para o nióbio estar "um pouco mais difícil hoje", devido à desaceleração da demanda da China, a companhia acredita em uma recuperação do mercado no curto prazo.
A unidade internacional da Cmoc é focada em mineração e processamento, fundição, tecnologia de produtos, comércio, pesquisa e desenvolvimento. Além das unidades adquiridas de nióbio e fosfatos, a empresa também produz molibdênio, tungstênio, cobre e ouro. Dentre seus ativos, a Cmoc controla 80 por cento da Northparkes Mines, a quarta maior produtora de cobre na Austrália.

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Soja encerra semana em Chicago em queda diante de safra norte-americana 30/09/2016 16:58


Na Bolsa de Chicago (CBOT), as principais posições da soja encerraram o pregão desta sexta-feira (30) com ligeiras altas. O vencimento novembro/16 era cotado a US$ 9,54 por bushel, com alta de 3,75 pontos e o janeiro/17 a US$ 9,59 por bushel, com ganho de 3 pontos. Já no balanço semanal, os futuros da oleaginosa acumularam leves perdas, entre 0,10% e 0,18%, conforme levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes.
Segundo dados do site internacional Farm Futures, os preços foram sustentados pelas informações reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ao longo do dia. Ainda hoje, o órgão indicou os estoques de soja, na posição 1º de setembro, em 5,36 milhões de toneladas, um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior, de 5,2 milhões de toneladas. Porém, o número ficou ligeiramente abaixo da média das expectativas, de 5,5 milhões de toneladas.
Além disso, o departamento também divulgou a venda de 118 mil toneladas de soja para a China. O órgão ainda informou a venda de 198 mil toneladas da oleaginosa para destinos desconhecidos. Ambos os volumes negociados deverão ser entregues na campanha de comercialização 2016/17.
"Apesar dos números, o mercado se volta para a colheita de uma safra recorde nos EUA. Estamos confirmando uma produtividade boa, com uma safra que pode superar os 115 milhões de toneladas e uma produtividade média ao redor de 56,7 sacas por hectare", disse o analista de mercado da Lansing Trade Group, Marcos Araújo.
E, ainda segundo dados dos sites internacionais, o clima mais seco devem favorecer o andamento da colheita nos EUA. “Os relatórios de progresso de colheita e previsões meteorológicas estarão em foco por mais algumas semanas e, em seguida, a atenção se deslocará para a demanda”, disse Bob Burgdorfer, editor e analista do portal Farm Futures.
Até o início da semana, cerca de 10% da área havia sido colhida com a soja no país. O número ficou bem abaixo do registrado no mesmo período de 2015, de 17%. O USDA atualiza as informações na próxima segunda-feira (3).
Ainda na visão do analista, a soja continua com maior potencial de alta se comparada os preços do milho e do trigo. "O grande fornecedor de soja nesse momento é os EUA, porém, ainda não há garantias do suprimento ao longo de 2017, uma vez que dependemos da safra da América do Sul", completa.
Mercado brasileiro
A semana foi de ligeira movimentação aos preços da soja no mercado interno brasileiro. Em Avaré (SP), a cotação caiu 9,21% e fechou a semana a R$ 67,41 a saca. Na região de Assis (SP), o recuo foi de 5,27%, com a saca da oleaginosa a R$ 70,34. No Porto de Santos, o valor também caiu 3,10%, com a saca a R$ 78,10.
Já em Itapeva (SP), os preços registraram ligeira alta, de 1,36%, com a saca a R$ 72,29. Na região de Ponta Grossa (PR), o ganho foi de 2,60%, com a saca da soja a R$ 79,00. Em Sorriso (MT), o ganho foi de 1,43%, com a saca a R$ 71.
Assim como no caso do milho, as negociações ocorrem bem lentamente no mercado brasileiro. "Os produtores rurais estão ausentes do mercado, focados no plantio da safra 2016/17, especialmente no Centro-Oeste", destaca o analista de mercado. Ainda hoje, o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) reportou que o plantio da soja já está completo em 4,5% da área prevista para essa temporada.
Os trabalhos nos campos estão mais acelerados nas regiões do Médio-Norte e o Oeste do estado. Localidades que receberam maior volume de chuvas. Porém, em grande parte de Mato Grosso, os produtores rurais ainda aguardam a umidade no solo para iniciar a semeadura do grão com segurança.
No caso do Paraná, em torno de 14% da área projetada para essa safra já foi semeada, segundo informou o Deral (Departamento de Economia Rural) essa semana. No caso de Mato Grosso do Sul, os trabalhos caminham lentamente e, apenas 3% da área foi plantada com a oleaginosa, devido às chuvas irregulares, conforme dados reportados pela Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).
Dólar
A moeda norte-americana fechou o dia a R$ 3,2517 na venda, com queda de 0,12%. O movimento é decorrente da notícia de que o Deutsche Bank estaria perto de um acordo para reduzir significativamente uma multa aplicada por autoridades dos Estados Unidos, o que trouxe de volta a busca por ativos de risco, informou a Reuters.

Fonte: Notícias Agrícolas

Secretário-executivo do Mapa vai defender sustentabilidade da agricultura brasileira na FAO 30/09/2016 16:34

O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, embarca amanhã para uma missão de 15 dias em quatro países: Itália, Japão, Armênia e Rússia. Na primeira parte da viagem, ele participará de um painel da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), no qual falará sobre “Tendências de longo prazo dos preços da commodities e desenvolvimento agrícola sustentável”. A reunião será realizada nesta segunda-feira (3), em Roma.
Em seu discurso, Novacki vai apresentar dados da Embrapa Imagens mostrando que 61% do território brasileiro continua preservado. "Vamos rebater posicionamentos da FAO que são equivocados em relação à agricultura brasileira, como a questão da pecuária como grande emissora de gás carbônico e pelo desmatamento das nossas terras. Isso não condiz com a realidade. Ao contrário, temos a legislação ambiental mais rigorosa do mundo", afirmou.
Outro ponto a ser defendido pelo secretário-executivo do Mapa é o de que os produtos agropecuários brasileiros sejam vistos no exterior como um padrão de qualidade e sustentabilidade. “Ao serem obrigados a preservar de 20% até 80% de suas propriedades, os fazendeiros brasileiros prestam grande serviço ao mundo tanto do ponto de vista da conservação da biodiversidade quanto do enfrentamento das mudanças climáticas. E isso tem que ser reconhecido de alguma forma.”
Japão, Rússia e Armênia
Da Itália, o secretário-executivo do Mapa segue para o Japão, onde irá tratar da abertura e ampliação do mercado de carnes brasileiras e discutir questões tarifárias para suco de laranja e café. Novacki informou que está na pauta de discussão com o governo japonês a exportação de carne bovina termoprocessada. Já a negociação para exportação da carne in natura só deve ser concluída em um ano e meio.
O secretário-executivo disse ainda que pretende abrir para todos os estados brasileiros a exportação de carne suína para o Japão, que compra atualmente apenas de Santa Catarina. Em contrapartida, os japoneses querem vender para o Brasil carnes da raça wagyu. “Não vejo qualquer problema nisso”, comentou.
Novacki também deve formalizar com os japoneses um acordo de cooperação para troca de tecnologia e compartilhamento de informações meteorológicas que vão aumentar em dez vezes a precisão das previsões do tempo. A parceria com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) já vinha sendo discutido há algum tempo.
A terceira etapa da missão será na Rússia, onde Novacki deverá negociar a ampliação do número de plantas frigorificas autorizadas a exportar carnes. Também devem entrar na mesa de discussão a abertura do mercado para mel, frutas, ovos, lácteos e rações para animais de pequeno porte (pets). Por sua vez, os russos pretendem aumentar as exportações de pescados e trigo para o Brasil.
A etapa final da viagem será para transformar em acordos comerciais memorandos de entendimento e cooperação assinados pelo presidente Michel Temer e o presidente da Armênia, Serzh Sargsyan, durante visita do armênio ao Brasil em agosto. "Será a primeira missão oficial após a visita e a ideia é estender ao mercado de carnes armênio a possibilidade de exportação dos mesmos estabelecimentos que já atendem a Rússia", assinalou Novacki.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

Pesquisa da UFMT comprova qualidade da soja de Mato Grosso 30/09/2016 16:11

A soja de Mato Grosso tem alto teor de proteína e óleo. Em dez anos de pesquisa, a variação de teor de proteína bruta variou entre 31% e 45% e o teor médio de óleo foi de 21%. Os resultados foram apresentados nesta quinta, durante o Workshop Compartilhando Conhecimentos de Gestão e Pesquisa, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
“O estudo começou por uma especulação para saber a qualidade dos grãos de soja de Mato Grosso. Inicialmente, a pesquisa avaliou um grupo reduzido de cultivares em diferentes regiões para saber a influência das condições climáticas e da temperatura. Constatamos que as variedades nas diversas regiões têm a mesma qualidade, porque não há variação grande de temperatura entre elas”, explicou Maria Aparecida Canepele, coordenadora do Núcleo de Tecnologia em Armazenagem da Universidade Federal de Mato Grosso (NTA/UFMT).
Para o  diretor técnico da Aprosoja, Nery Ribas, a pesquisa é fundamental para avanços na classificação dos grãos no Brasil. “A soja é o vegetal com maior teor de proteína e em toda a região Centro Oeste, este teor é ainda maior. A partir da pesquisa, podemos comprovar isso e, futuramente, receber um prêmio pelo teor de proteína da nossa soja”, explica.
Outro ponto importante revelado pela pesquisa é que grãos “ardidos”, ou seja, os que receberam muita chuva e estão em processo de fermentação, não perdem o teor de proteína. “Atualmente, o produtor não recebe por estes grãos ardidos e a indústria os utiliza mesmo assim, dentro da legislação. Então, esperamos que haja uma remuneração, mesmo que com deságio, como é feito na Argentina ou nos Estados Unidos”, diz Ribas.
A soja produzida no Piauí e em Tocantins têm os maiores índices de teor de proteína e óleo e, em terceiro lugar, vem Mato Grosso, com 37,5% e 20,1%, respectivamente. No início da pesquisa, o teor de proteína era em média de 40%. Segundo a pesquisadora, a diminuição pode ter ocorrido pela escolha dos produtores de utilizar materiais com maior rendimento, de ciclo precoce.
 “Podemos observar que os grãos de soja produzidos em Mato Grosso atendem muito bem aos padrões comerciais, tanto de qualidade intrínseca e nível de avariados. Se compararmos com grãos de outros países como Estados Unidos, que tem limite máximo de 36% e o nosso está em 36% e 38% de proteína. Isso significa que atende a indústria e também a exportação”, finaliza a pesquisadora Maria Aparecida Canepele.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

Azeite de abacate para alimentação: alternativa ao azeite de oliva

Azeite de abacate para alimentação: alternativa ao azeite de oliva





Azeite de abacate para alimentação: alternativa ao azeite de oliva
30/09/16 - 17:03 


O Dia de Campo na TV vai apresentar um azeite produzido com abacate. O produto pode ser alternativa para olivicultores em período de entressafra. O baixo custo é uma das vantagens, e a abundância de abacate nas regiões garante a possibilidade de colheita do fruto durante o ano inteiro.
Pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig estudam a extração de azeite fino de abacate pelo sistema de centrifugação, a mesma tecnologia utilizada no processamento do azeite de oliva, no Campo Experimental da Empresa em Maria da Fé, no Sul de Minas Gerais. De acordo com o pesquisador Adelson de Oliveira, que coordena estudos pioneiros do óleo de abacate, diversificar a extração de óleos pode ser uma alternativa para os olivicultores da região da Serra da Mantiqueira. "O processamento da azeitona ocorre entre janeiro e abril. Nos outros meses, o olivicultor pode aproveitar o maquinário e a mão de obra para extração de azeite de abacate para alimentação", exemplifica.
Rico em minerais como ferro, cálcio e fósforo, fibras solúveis, fitoesteróis e gordura, o consumo do abacate auxilia na redução dos níveis do colesterol ruim (LDL) e na elevação do colesterol bom (HDL), diminuindo o risco de doenças cardiovasculares, trazendo benefícios para a saúde. Além disso, a vitamina E, um antioxidante natural, somada à vitamina A, torna o azeite de abacate um composto capaz de prevenir doenças oftalmológicas, como catarata e cegueira noturna. O produto pode ainda favorecer o emagrecimento, pois auxilia na diminuição da absorção de colesterol pelo intestino.
Considerado uma das frutas tropicais mais valiosas, o abacate é consumido como alimento, nas diversas refeições do dia, e a produção do azeite de abacate extraído pelo sistema de centrifugação possibilita um produto de altíssima qualidade, disponível imediatamente para o consumo, após padronização e embalagem para o mercado varejista", afirma Adelson.
O Dia de Campo na TV  "Azeite de abacate para alimentação: alternativa ao azeite de oliva" foi produzido pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF) em parceria com a Epamig Além do tema principal o programa aborda outros assuntos nos quadros – Agência Embrapa de Notícias, Sempre em Dia; Repórter em Campo; Na Mesa; Quem quer ser cientista; Minuto do Livro e Ciência e Tecnologia em Debate.
Foto: Adelson de Oliveira
 

Novo processo de elaboração de suco de uva integral é apresentado no Paraná

Novo processo de elaboração de suco de uva integral é apresentado no Paraná





Novo processo de elaboração de suco de uva integral é apresentado no Paraná
30/09/16 - 16:58 


Elaborar suco de uva integral em pequenos volumes é a proposta do Suquificador integral – novo equipamento para produção de suco por aquecimento que será apresentado em evento gratuito na tarde do próximo dia 5 de outubro, quarta-feira, no Centro de Agroindústria da Embrapa Florestas, em Colombo (PR).
Para Celito Guerra, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e um dos desenvolvedores do novo produto, o Suquificador Integral foi pensado e projetado para ser uma alternativa para os pequenos produtores que utilizam o método da panela extratora por arraste de vapor. “O novo equipamento é uma opção para qualificar o suco elaborado em pequenas quantidades, pois o processo não agrega água ao produto final,como os equipamentos disponíveis atualmente”, comenta.
O pesquisador informa que o equipamento foi projetado para a elaboração de suco integral de uva, mas já foi testado e aprovado para a elaboração de suco de outras frutas, como framboesa, morango, amora e mirtilo, respeitadas as especificidades de cada matéria-prima.
Além da apresentação do equipamento, que será realizada por Hygino Bitarello, diretor da Monofrio, empresa parceira da Embrapa no seu desenvolvimento, os participantes irão assistir a uma palestra sobre as Boas Práticas de elaboração de sucos e vinhos, com o enólogo da Embrapa Uva e Vinho João Carlos Taffarel e degustar o suco de uva elaborado no novo sistema.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas previamente pelo e-mail: rodrigo.monteiro@embrapa.br ou telefone:(54) 3455-8071.
Clique aqui para acessar mais informações, fotos e vídeo sobre o suquificador Integral.
Programa:
13h30-Recepção e abertura
13h45-Boas Práticas de elaboração de sucos e vinhos
João Carlos Taffarel – Embrapa Uva e Vinho
14h45-Apresentação do Suquificador Integral - Monofrio
15h15 - Demonstração prática da máquina - Anevir Marin - Embrapa
16h - Degustação de produtos
16h30 - Encerramento
Local: Embrapa Florestas - Centro de Agroindústria - Estrada da Ribeira, 111, Guaraituba, Colombo-PR


Mineração marinha influencia a agropecuária

Mineração marinha influencia a agropecuária





Mineração marinha influencia a agropecuária
30/09/16 - 16:53 


Setor de rações é favorecido pela mineração marinha 


O futuro da agropecuária passa pelo fundo do mar e essa ideia está fortalecendo o crescimento da Primasea, uma empresa especializada na mineração marinha. Pesquisas indicam que o uso do biomineral marinho incorporado à adubação de plantas e na forma de suplemento para rações tem influência positiva no desenvolvimento, produtividade e sanidade de plantas e animais. Para atender à crescente demanda por esse insumo de origem orgânica, a PrimaSea – em operação na costa da Bahia - já tem metas arrojadas para crescer de forma significativa nos próximos seis meses.
A matéria-prima naturalmente encontrada no fundo do mar é rica em mais de 40 minerais essenciais à vida, sobretudo o cálcio e o magnésio, e com 96% de biodisponibilidade para plantas e animais. “Isso significa que a nutrição se processa de forma mais rápida e eficaz, independente do sistema de produção”, explica Marcos Zani, Diretor Comercial da empresa.  Após ser processado, o biomineral marinho é aplicado ao solo como um fertilizante mineral simples, em complemento à fertilização. Com isso, promove uma série de melhorias nas condições químicas, físicas e biológicas do solo, resultando na elevação de sua fertilidade no momento que a planta mais precisa e aumentando a assimilação dos nutrientes, principalmente o Fósforo. Nas áreas de hortifrútis, café, soja, milho e cana de açúcar, os resultados têm sido importantes, conta Zani, “com melhor desenvolvimento das plantas, acréscimo de produtividade e qualidade dos produtos”.

No segmento animal resultados expressivos em qualidade dos produtos e no estado de saúde dos animais têm sido verificados na bovinocultura de leite e na avicultura de postura, segmentos onde o composto mineral é incorporado como suplemento nutricional às rações. Entre os benefícios aos bovinos está o controle da acidose ruminal, que se dá pela modulação do Ph do rúmen graças à presença do íon carbonato orgânico na composição e na melhoria da imunidade dos animais devido à parcela orgânica do biomineral.  Na avicultura de postura, a mistura de pequenas doses a uma tonelada de ração reverte em maior densidade e resistência da casca do ovo. “Como consequência, pode-se atingir uma redução do índice de quebra dos ovos em até 50%”, relata Marcos Zani.  

A empresa
A PrimaSea, fornecedora da matéria-prima, atua com sua linha de soluções tanto no mercado agrícola como na nutrição animal. Foi constituída há mais de 10 anos, já tendo investido no negócio mais de R$30 milhões nesse período. Sua jazida - que permite a extração de até 10.000 toneladas/mês - está localizada no litoral da Bahia e, para acessá-la, a empresa possui uma embarcação especialmente projetada para esta finalidade. Além disso, a Primasea possui uma unidade industrial no polo de Candeias/BA localizada estrategicamente para atender ao mercado brasileiro e para exportar para outros países. Seus produtos podem ser utilizados na produção orgânica (agrícola e animal), graças ao selo IBD. 


Agrolink com informações de assessoria

USDA: EUA tem maior estoque de trigo desde 1987

USDA: EUA tem maior estoque de trigo desde 1987





USDA: EUA tem maior estoque de trigo desde 1987
30/09/16 - 16:52 


O volume de estoques de trigo dos Estados Unidos surpreendeu o mercado e atingiu o seu maior nível em quase 30 anos, segundo dados do Departamento de Agricultura (USDA). Com uma demanda fraca, os estoques subiram 12% para 2,5 bilhões de bushels em setembro.
Na opinião de especialistas, esse estoque à essa época do ano não passaria de 2,4 bilhões de bushels. A notícia repercutiu em Chicago com uma queda nos contratos futuros do cereal de inverno.

Agrolink


Autor: Leonardo Gottems

Cuiabá recebe IV Workshop da Qualidade do Algodão

Cuiabá recebe IV Workshop da Qualidade do Algodão





Cuiabá recebe IV Workshop da Qualidade do Algodão
30/09/16 - 16:43 


Melhorar a qualidade do algodão é um objetivo permanente de produtores e será novamente tema de um workshop a ser realizado em Cuiabá, na próxima sexta-feira  (7 de outubro), no período da manhã.  O IV Workshop da Qualidade do Algodão, organizado pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), reunirá representantes dos diversos elos dessa cadeia produtiva.
Na Mesa 1, o tema será "Cenário presente e futuro da qualidade do algodão", a ser apresentado por Fernando Pimentel, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit); por Marco Antonio Aluisio, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea); Henrique Snitcovski, da Louis Dreyfus Company (uma das maiores tradings do setor); Walter Hamaoka da Kurashiki do Brasil; e Alex Kurre, da Santista S.A. – duas empresas de destaque dos setores têxtil e de confecção. 
Na Mesa 2, marcada para 11h, serão apresentadas ações do Projeto Qualidade de Fibra (Ampa/IMAmt), que vem sendo implementado em Mato Grosso desde 2012.  Em primeiro lugar, o professor e pesquisador Renildo Luiz Mion, do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Rondonópolis, fará um relato das atividades que vêm sendo realizadas em parceria com a Texas Tech University, de Lubbock (referência mundial em termos de tecnologias voltadas para a cotonicultura).
Em seguida, o pesquisador do IMAmt Jean Louis Belot, coordenador do projeto Qualidade de Fibra, falará sobre as perspectivas para a safra 2016/17, fazendo também um balanço da safra recém-concluída. O encerramento dessa Mesa será feito por Erik Trench Alcantara Santos, representante da Ultragaz, que falará sobre atividades da parceria recentemente firmada entre a empresa e Ampa/IMAmt visando aperfeiçoar a gestão nas usinas de beneficiamento de algodão.
Como ocorreu nos anos anteriores, o IV Workshop da Qualidade do Algodão conta com patrocínio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e terá como norte proporcionar maior interação entre representantes do setor produtivo, da indústria têxtil e de confecção, de tradings e outros agentes responsáveis pela comercialização da pluma.
"Desde o I Workshop da Qualidade do Algodão, estamos empenhados em promover o debate e a troca de conhecimentos, que é fundamental para que Mato Grosso se mantenha como maior produtor de pluma do Brasil e amplie sua participação no mercado, a partir de uma maior compreensão das demandas de nossos clientes", comenta Gustavo Piccoli, presidente da Ampa e do IMAmt. Ele frisa que a questão da qualidade está presente em todas as etapas da produção algodoeira, desde a escolha da variedade a ser semeada até o transporte, passando pelo beneficiamento realizado nas algodoeiras.
O público-alvo do IV Workshop sobre a Qualidade do Algodão é formado por profissionais que atuam na cotonicultura, sejam eles produtores, técnicos, pesquisadores, etc. Os produtores e colaboradores do setor algodoeiro que quiserem fazer sua pré-inscrição podem enviar seus dados para o email do engenheiro agrônomo Amândio Pires, do IMAmt (amandiopires@imamt.com.br).

Serviço
O que: IV Workshop da Qualidade do Algodão
Quando: Dia 7 de outubro (sexta-feira), a partir de 8h
Onde: Auditório do Edifício Cloves Vettorato (Rua Engº Edgard Prado Arze, 1777, Quadra 03, Setor A), no Centro Político Administrativo, Cuiabá-MT


Agrolink com informações de assessoria

UE: 1.800 produtores britânicos se inscreveram no esquema de redução de produção de leite

UE: 1.800 produtores britânicos se inscreveram no esquema de redução de produção de leite





UE: 1.800 produtores britânicos se inscreveram no esquema de redução de produção de leite
30/09/16 - 16:38

 
O esquema pagará aos produtores o equivalente a 12,2 centavos (13,70 centavos de dólar) por litro


Mais de 1.800 produtores de leite do Reino Unido se inscreveram no esquema de auxílio ao setor de lácteos da União Europeia (UE) - que pagará aos produtores para reduzirem a produção nos próximos três meses. A Agência de Pagamentos Rurais (RPA) publicou detalhes do número de produtores que se inscreveram para o primeiro lote do esquema voluntário que funcionará de primeiro de outubro a 31 de dezembro.

O esquema pagará aos produtores o equivalente a 12,2 centavos (13,70 centavos de dólar) por litro e visa reduzir a oferta de leite em toda a Europa para restaurar o equilíbrio ao mercado e estabilizar os preços.

De acordo com o RPA, um total de 1.849 produtores britânicos se inscreveram, sendo 192 do País de Gales (11.415.372 kg); 154 da Escócia (14.909.800 kg); 611 da Irlanda do Norte (22.012.433 kg); 892 da Inglaterra (63.690.732 kg), totalizando 1.849 produtores com um volume de 112.028.339 quilos.

Na próxima semana, a Comissão Europeia vai verificar os dados de todos os Estados Membros e trabalhar para ver se há dinheiro suficiente em seu fundo de 150 milhões de euros (US$ 168,49 milhões) para cobrir todas as inscrições. Se o esquema tiver mais inscrições do que é possível pagar, o volume de leite selecionado para o pagamento será reduzido e os lotes futuros do esquema serão cancelados.

O conselheiro chefe do setor de lácteos da União Nacional de Produtores Rurais (NFU), Sian Davies, disse que os dados preliminares do resto da UE sugerem que o Reino Unido foi um dos que mais teve inscrições em termos de volume para o esquema. Isso porque muitos produtores britânicos já tinham reduzido sua produção, de forma que estavam adequados ao esquema sem reduzir mais a produção.

A Alemanha foi o país que inscreveu-se com a maior redução na produção – que deverá ser de 285.000 toneladas. Cerca de 13.000 produtores de leite na França estão com intenção de inscrever-se no programa. 


Mapa promove palestras sobre boas práticas agropecuárias na terça-feira (4)

Mapa promove palestras sobre boas práticas agropecuárias na terça-feira (4)





Mapa promove palestras sobre boas práticas agropecuárias na terça-feira (4)
30/09/16 - 16:32 


Entre os assuntos, está a experiência da França na criação de aves e suínos


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai realizar, na terça-feira (4), em Brasília, um ciclo de palestras sobre boas práticas agropecuárias e redução dos impactos ambientais. O evento, organizado pelo Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da Produção Sustentável (Depros), contará com a participação de dois pesquisadores do Brasil e um da França.
O pesquisador Paul Robin, do Instituto Francês de Pesquisa em Agricultura (Inra), falará sobre o exemplo de seu país no enfrentamento das mudanças climáticas na criação de suínos e aves. Os dejetos desses animais podem ser usados para a produção de adubo e geração de energia por meio de biodigestores.
Já o professor Celso Funcia Lemme, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), abordará a importância da sustentabilidade para as políticas públicas. O professor Mateus Paranhos da Costa, da Universidade Estadual Paulista (Unesp-Jaboticabal), falará bem-estar animal.
Serviço:
“Sustentabilidade e Boas Práticas nas Cadeias Agropecuárias”

Data: 4/10 (terça-feira)
Horário: 9h
Local: Auditório Maior do Mapa – Esplanada dos Ministérios – Bloco D – Brasília (DF)
Programação:
9h às 9h10 – Abertura e apresentação do DEPROS/SMC
9h10 às 9h50 – Sustentabilidade: Essencial para as políticas públicas (Dr. Celso Funcia Lemme – UFRJ)
10h10 às 11h – Enfrentando as mudanças climáticas com a criação de suínos e aves: Exemplo francês (Dr. Paul Robin – INRA França)
11h10 às 12h – O bem-estar animal como elemento de sustentabilidade (Dr. Mateus Paranhos da Costa – Unesp Jaboticabal)
12h às 12h30 – Perguntas e finalização

Eletrobras prioriza vender ativos não operacionais, diz CEO

30/09/2016 12h19 - Atualizado em 30/09/2016 12h37



Eletrobras prioriza vender ativos não operacionais, diz CEO





Entre ativos estão terrenos não utilizados pela companhia ou prédios.
Objetivo é gerar receita e reduzir custo enquanto define plano de negócios.

Da Reuters



eletrobras piaui (Foto: G1 Piauí)Eletrobras no Piauí (Foto: G1 Piauí)
A estatal Eletrobras vai priorizar a venda de ativos não operacionais, como terrenos não utilizados pela companhia ou prédios, como forma de gerar receitas e reduzir custos enquanto promove estudos para definir um plano de negócios mais amplo, que contará com metas para redução de dívidas e desinvestimentos, disse a jornalistas nesta sexta-feira o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr.
O executivo disse que as vendas de ativos serão calibradas de acordo com a necessidade de obtenção de recursos para redução da dívida, considerados os ganhos de eficiência planejados pela administração, com prioridade para a negociação de fatias minoritárias em empreendimentos. O assunto deverá começar a ser discutido no Conselho de Administração da elétrica no final de outubro, segundo Ferreira.
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Parente diz que Petrobras passou por 'tsunami' e critica 'aparelhamento'

30/09/2016 13h11 - Atualizado em 30/09/2016 13h24




Parente diz que Petrobras passou por 'tsunami' e critica 'aparelhamento'





Política de preços ou conteúdo local prejudica a empresa, diz o presidente.
Ele criticou ‘aparelhamento’ e construção de refinarias em PE, CE e MA.

Darlan AlvarengaDo G1, em São Paulo




Pedro Parente, presidente da Petrobras, no Exame Fórum, evento, organizado pelo Grupo Abril (Foto: Darlan Alvarenga/G1)Pedro Parente, presidente da Petrobras, no Exame Fórum, evento, organizado pelo Grupo Abril (Foto: Darlan Alvarenga/G1)
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, defendeu nesta sexta-feira (30) a volta da “racionalidade econômica” nas decisões da estatal para que a empresa possa voltar a dar retorno financeiro, reduzir o seu endividamento e se recuperar da crise detonada pela deflagração da operação Lava Jato, cujos efeitos foram comparados pelo executivo a um “tsunami”.
“O que aconteceu na Petrobras foi um aparelhamento de uma empresa. Ela foi usada para outros fins”, afirmou Parente, durante evento promovido pela revista “Exame”, em São Paulo.
Entre as decisões das gestões anteriores criticadas por Parente, está a política de preços de combustíveis abaixo da paridade internacional para ajudar o governo a controlar a inflação e investimentos que resultaram em prejuízos.

“Como é que uma empresa pode decidir construir uma refinaria - independente do over price, do custo -, em Pernambuco, outra noMaranhão e outra no Ceará? Não é racionalidade econômica”, disse.

Regras
O presidente da Petrobras voltou a defender mudanças nas regras de conteúdo local em investimentos no setor de óleo e gás. Segundo ele, os atuais índices de exigência de participação de componentes produzidos nacionalmente nos projetos de investimentos fazem a estatal pagar preços muito acima do mercado e ainda enfrentar atrasos em empreendimentos.
“Somos a favor de política de conteúdo local inteligente, mas não essa que está aí”, disse.
Entre as regras prejudiciais ao setor, ele citou a obrigatoriedade de índices de conteúdo global tanto para uma plataforma como para cada linha da plataforma.
“É uma coisa totalmente ilógica. Não existe política correta de conteúdo local se os percentuais são crescentes. Isso não permite emancipar a indústria brasileira”, criticou.
'Houve endeusamento do pré-sal'
O presidente da Petrobras destacou que a prioridade da empresa nos próximos anos é reduzir o nível de endividamento, de forma a garantir a sustentabilidade das operações e o equilíbrio financeiro, o que permitirá reconquistar o grau de investimento na classificação das agências de risco.

Segundo Parente, apesar do enxugamento que o plano de venda de ativos deverá provocar na empresa, o objetivo é garantir a continuidade dos investimentos em exploração e produção, de forma que a Petrobras possa estar até 2021 entre as 5 maiores empresas de petróleo e gás do mundo.

Embora os investimentos em produção em águas profundas permaneçam entre as prioridades da companhia, Parente destacou que a exploração fora do pré-sal não pode ser deixada em segundo plano.

“Houve um certo hipervalorização, endeusamento do pré-sal, quando na realidade nós temos em outras áreas da empresa campos excelentes, a própria bacia de campos. Então o nosso objetivo é gerir de forma integrada o portfólio de projetos, sempre fazendo avaliação de risco e retorno de cada um dos campos na decisão relacionada a mantê-lo ou não, ou de oferecê-lo em parcerias”, disse.