Da Redação - Isabela Mercuri
30 Dez 2017 - 09:45
Final de ano é época de festa, muita comida e mercado aquecido. Será? Apesar de no comércio as vendas terem aumentado 5,3% neste natal, em relação ao ano passado (veja AQUI), o mesmo não foi percebido por alguns comerciantes do Mercado do Porto, em Cuiabá. Lá, só quem vende carne suína e ervas que tem motivos para comemorar.
Luciano Flávio, 24, trabalha como açougueiro no Mercado. Para ele, em 2017 a venda no natal não teve o mesmo movimento que em 2016. “O pessoal procura mais carne de primeira, como alcatra e contra filé, e a suína. Mas o movimento foi fraco”, contou. Em relação ao preço, o comerciante afirmou que todos os anos, nesta época, há aumento diretamente no frigorífico. “Aqui para nós foi uns 10%”, disse.
O aumento de preço foi maior ainda nas frutas. Apolinésio Gonçalves, que trabalha no Mercado há 15 anos, conta que os preços ficaram de 20% a 40% mais caros. Para ele, 2017 também não foi nada promissor até o momento, e os produtos mais vendidos foram a melancia, o abacaxi e a laranja.
Adriana Rodrigues da Silva, 32, proprietária da ‘Dedé Carne Suína’, especializada em carne de porco, por sua vez, não tem do que reclamar. Ela cresceu ali, já que seu pai começou o negócio há 28 anos, e contou que neste ano o aumento do preço foi quase irrisório. “Quando aumenta, vem desde o preço do milho, que é usado de ração para os animais, e depois passa para o criador, o frigorífico, e chega até nós. Este ano nós nem ouvimos falar desse aumento no preço do milho. Então nosso preço não ficou nem 5% mais caro”, explica.
Talvez por este motivo, para ela o final de ano tem sido surpreendente. “Aumentou de 40 a 50% em relação ao ano passado. As pessoas procuram mais pernil e leitão, mas como não vendemos leitão, este aumento se deve ao pernil mesmo”, comemora. Para o ano novo, ela espera que este sábado (30) seja o dia de mais procura.
Pode ser que ele tenha usado alguns de seus produtos no réveillon de 2016, porque para o raizero Izidoro de Almeida, que está há 32 anos no Mercado do Porto, também não houve queda. “Todo ano a procura dobra para a virada”, comenta.
Segundo ele, os produtos mais vendidos são o alecrim, a arruda, a alfazema e a folha de louro. “As pessoas comprar para fazer banhos. Cada um tem sua função. Nos outros anos eu até já deixava feito o kit, mas este ano, com a correria, não deu tempo”, comenta. Segundo ele, no entanto, é só o cliente pedir que ele prepara a ‘mistura’.
O Mercado do Porto funciona diariamente das 7h da manhã às 18h. Endereço: Av. Oito de Abril, 143 – Porto.
Luciano Flávio, 24, trabalha como açougueiro no Mercado. Para ele, em 2017 a venda no natal não teve o mesmo movimento que em 2016. “O pessoal procura mais carne de primeira, como alcatra e contra filé, e a suína. Mas o movimento foi fraco”, contou. Em relação ao preço, o comerciante afirmou que todos os anos, nesta época, há aumento diretamente no frigorífico. “Aqui para nós foi uns 10%”, disse.
O aumento de preço foi maior ainda nas frutas. Apolinésio Gonçalves, que trabalha no Mercado há 15 anos, conta que os preços ficaram de 20% a 40% mais caros. Para ele, 2017 também não foi nada promissor até o momento, e os produtos mais vendidos foram a melancia, o abacaxi e a laranja.
Adriana Rodrigues da Silva, 32, proprietária da ‘Dedé Carne Suína’, especializada em carne de porco, por sua vez, não tem do que reclamar. Ela cresceu ali, já que seu pai começou o negócio há 28 anos, e contou que neste ano o aumento do preço foi quase irrisório. “Quando aumenta, vem desde o preço do milho, que é usado de ração para os animais, e depois passa para o criador, o frigorífico, e chega até nós. Este ano nós nem ouvimos falar desse aumento no preço do milho. Então nosso preço não ficou nem 5% mais caro”, explica.
Talvez por este motivo, para ela o final de ano tem sido surpreendente. “Aumentou de 40 a 50% em relação ao ano passado. As pessoas procuram mais pernil e leitão, mas como não vendemos leitão, este aumento se deve ao pernil mesmo”, comemora. Para o ano novo, ela espera que este sábado (30) seja o dia de mais procura.
Pode ser que ele tenha usado alguns de seus produtos no réveillon de 2016, porque para o raizero Izidoro de Almeida, que está há 32 anos no Mercado do Porto, também não houve queda. “Todo ano a procura dobra para a virada”, comenta.
Segundo ele, os produtos mais vendidos são o alecrim, a arruda, a alfazema e a folha de louro. “As pessoas comprar para fazer banhos. Cada um tem sua função. Nos outros anos eu até já deixava feito o kit, mas este ano, com a correria, não deu tempo”, comenta. Segundo ele, no entanto, é só o cliente pedir que ele prepara a ‘mistura’.
O Mercado do Porto funciona diariamente das 7h da manhã às 18h. Endereço: Av. Oito de Abril, 143 – Porto.