sábado, 30 de dezembro de 2017

Carne suína e ervas para simpatias 'salvam' final de ano no Mercado do Porto

Da Redação - Isabela Mercuri
30 Dez 2017 - 09:45




Final de ano é época de festa, muita comida e mercado aquecido. Será? Apesar de no comércio as vendas terem aumentado 5,3% neste natal, em relação ao ano passado (veja AQUI), o mesmo não foi percebido por alguns comerciantes do Mercado do Porto, em Cuiabá. Lá, só quem vende carne suína e ervas que tem motivos para comemorar.



Luciano Flávio, 24, trabalha como açougueiro no Mercado. Para ele, em 2017 a venda no natal não teve o mesmo movimento que em 2016. “O pessoal procura mais carne de primeira, como alcatra e contra filé, e a suína. Mas o movimento foi fraco”, contou. Em relação ao preço, o comerciante afirmou que todos os anos, nesta época, há aumento diretamente no frigorífico. “Aqui para nós foi uns 10%”, disse.

O aumento de preço foi maior ainda nas frutas. Apolinésio Gonçalves, que trabalha no Mercado há 15 anos, conta que os preços ficaram de 20% a 40% mais caros. Para ele, 2017 também não foi nada promissor até o momento, e os produtos mais vendidos foram a melancia, o abacaxi e a laranja.

Adriana Rodrigues da Silva, 32, proprietária da ‘Dedé Carne Suína’, especializada em carne de porco, por sua vez, não tem do que reclamar. Ela cresceu ali, já que seu pai começou o negócio há 28 anos, e contou que neste ano o aumento do preço foi quase irrisório. “Quando aumenta, vem desde o preço do milho, que é usado de ração para os animais, e depois passa para o criador, o frigorífico, e chega até nós. Este ano nós nem ouvimos falar desse aumento no preço do milho. Então nosso preço não ficou nem 5% mais caro”, explica.

Talvez por este motivo, para ela o final de ano tem sido surpreendente. “Aumentou de 40 a 50% em relação ao ano passado. As pessoas procuram mais pernil e leitão, mas como não vendemos leitão, este aumento se deve ao pernil mesmo”, comemora. Para o ano novo, ela espera que este sábado (30) seja o dia de mais procura.

Pode ser que ele tenha usado alguns de seus produtos no réveillon de 2016, porque para o raizero Izidoro de Almeida, que está há 32 anos no Mercado do Porto, também não houve queda. “Todo ano a procura dobra para a virada”, comenta.

Segundo ele, os produtos mais vendidos são o alecrim, a arruda, a alfazema e a folha de louro. “As pessoas comprar para fazer banhos. Cada um tem sua função. Nos outros anos eu até já deixava feito o kit, mas este ano, com a correria, não deu tempo”, comenta. Segundo ele, no entanto, é só o cliente pedir que ele prepara a ‘mistura’.

O Mercado do Porto funciona diariamente das 7h da manhã às 18h. Endereço: Av. Oito de Abril, 143 – Porto.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Evolução tecnológica exige novos modelos de negócios e especialista dinamarquesa fala sobre tema em Cuiabá

Da Redação - André Garcia Santana
29 Dez 2017 - 15:36




Em um futuro não muito distante, os sistemas de saneamento, iluminação, transporte e segurança estarão conectados à rede. As estruturas e processos serão aprimorados e os centros urbanos oferecerão um ritmo de vida mais fluido e menos caótico. Neste cenário os modelos de negócios também passarão por mudanças e deverão compreender o funcionamento das cidades e as necessidades de seus habitantes, com propostas cada vez mais acessíveis.



Uma estimativa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), divulgada recentemente pela revista Exame, indica que a América Latina tem potencial de mercado de US$ 1 trilhão, para startups de tecnologia. Antes, contudo, é preciso enfrentar os desafios da inclusão, escancarados principalmente em países como o Brasil. As questões foram tema da palestra da professora e ex-deputada dinamarquesa Britta Thomsem e do pesquisador português Valter Ferreira, que estiveram em Cuiabá no último mês.
Britta Thomsem - Reprodução/Sebrae
De acordo com a professora, a Dinamarca, país apontado como o mais avançado da União Europeia nestes aspectos, começou as transformações pelas prefeituras há alguns anos. Hoje as pessoas podem se comunicar com as autoridades e executar a maioria dos serviços pela internet.“Se eu quero mudar da minha casa, eu preciso registrar meu endereço novo, e faço isso online. Minha filha, que mora em Berlim, precisa ir a um escritório, tudo é feito no papel. Então é mais fácil para mim. Hoje é possível até fazer um divórcio pela internet.”

Considerando o contexto nacional de desigualdade social, falta de acesso à internet e analfabetismo, a proposta soa quase que como uma provocação.  Os empecilhos, no entanto, não são ignorados pela especialista, que aponta a alfabetização como o caminho para o surgimento de cidades inteligentes. “Antes na Dinamarca, 10% das pessoas nem sabia abrir um computador , especialmente os mais idosos. Isso é normal. Agora, a maioria destes 10% não só pode se comunicar com autoridades, como está no Facebook, interagindo comamigos, netos, se sentindo mais viva.”

Para operar negócios nas cidades inteligentes, é preciso possuir visão de futuro, uma percepção alinhada à importância da conectividade na vida dos indivíduos, e uma oferta de produtos ou serviços que atendam as demandas de quem habita esses espaços. O assunto permeou o Fomenta MT, realizado pelo Sebrae nos dias 28 e 29 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal. O evento reuniu pelo menos 1.500 empresários, gestores públicos e dirigentes de instituições.

À inclusão, contudo, não está atrelada a formação de uma sociedade menos desigual economicamente, mas com as mesmas possibilidades de acesso. “A Dinamarca, por exemplo, é menos igual hoje do que há 20 anos. Por isso a palavra chave é acesso. Todos tem que ter acesso ao conhecimento, porque senão vamos continuar excluindo grupos da sociedade. Em um país como o Brasil é preciso dar formação, educação. No meu país, mesmo as pessoas que limpam tem um curso. Isso lhes dá dignidade”, reforça.
Valter Ferreira - Reprodução/Sebrae
Para Vallter, a fragilidade da sociedade é transversal em todos os países. “Não podemos tapar o sol com a peneira, no Brasil há muita desigualdade.” Logo, a forma de resolver qualquer uma destas situações não é importar um conceito que funciona muito bem em outras terras, mas trazer a ideia e adaptar as realidades locais. Assim, de acordo com ele, a grande diferença do que se faz na Europa e nos Estados Unidos é que no Brasil há problemas muito mais básicos a serem resolvidos.

“Não posso dizer como faríamos com o Brasil porque é preciso trabalhar com o território e com as pessoas desse território chegar a uma conclusão. Gosto de pensar em uma pequena escala e ir aumentando. Se pensarmos em Cuiabá, começaria pelo centro empresarial da cidade, onde estão os bancos e empresas, ali é mais fácil. Implantam-se os quiosques com tecnologia, as pessoas da região estão mais habituadas a estes serviços e a partir dali, vai expandindo aos poucos até chegar ao resto da cidade.”

Ele lembra que questões que, para os portugueses não são mais problemáticas, como o saneamento básico, ainda representam grandes desafios por aqui aqui. No Brasil isso era um problema há 25 anos e hoje ainda é. Os problemas em Portugal agora são a construção de parques infantis. Estamos em um patamar muito diferente. Com a tecnologia ocorre o mesmo. É necessário perceber quais são os problemas estruturais e seguir escalando a pirâmide. O trabalho começa pela inclusão tecnológica, seja tecnologia aquilo que for. O ser humano por si só é um ser tecnológico.”

CARBOXAMIDAS AINDA SÃO AS MAIS EFICIENTES CONTRA FERRUGEM, DIZ PESQUISADOR

CARBOXAMIDAS AINDA SÃO AS MAIS EFICIENTES CONTRA FERRUGEM, DIZ PESQUISADOR

O pesquisador da Embrapa Soja, Rafael Moreira Soares afirmou que o manejo de resistência é um ‘aliado’ fundamental do produtor no combate à ferrugem asiática. O doutor em Proteção de Plantas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) ressalta que as carboxamidas ainda se mostram o produto mais eficiente no controle da principal doença da soja.
“As carboxamidas vieram a acrescentar no controle da ferrugem da soja, principalmente. Elas são, sem dúvida, a melhor ferramenta no momento para controle químico, pois são o produto que tem funcionado melhor no controle da doença. Tem havido problema de resistência, de perda de sensibilidade a alguns fungicidas em relação à doença, porque o fungo se adapta, tem mutações. Com isso, as carboxamidas nesta última safra também vieram a sofrer este problema”, reconheceu ele durante encontro em Jealott’s Hill, na Inglaterra.
Ele ressalta, porém, que os outros grupos químicos, como as estrobilurinas e os triazóis já possuiam relatos de resistência e diminuição da eficiência. “A mistura das carboxamidas com esses grupos químicos veio a acrescentar no controle. Nós tivemos uma melhora no controle nas últimas safras, mas com esses relatos de resistência, aumenta nossa preocupação, responsabilidade e o dever de usar os produtos da forma recomendada. Se não for feito dessa maneira, o produtor vai ter prejuízo e não vai alcançar seus objetivos de produzir a soja na sua potencialidade”, justifica.
“Embora ocorra a chamada ‘resistência cruzada’, nós verificamos que [a resistência] não tem ocorrido da mesma forma para todos os grupos que existem no mercado. Como é a primeira safra na qual tivemos esse problema, ainda não verificamos esse problema em todos os produtos. Mesmo nos grupos onde se verificou resistência, não foi de uma forma geral – foi em algumas regiões”, explica Soares.
De acordo com o pesquisador, existem muitas recomendações que, por algum motivo, não são aplicadas. A primeira é usar os produtos de forma preventiva, no momento em que a doença ainda não está estabelecida. Além disso, a tecnologia da aplicação: fazer sempre em momentos adequados, com a umidade certa, com equipamentos bem regulados e bicos adequados.
Outra coisa é a mistura dos ingredientes ativos: “Nós temos as carboxamidas, as estrobilurinas, os triazóis, e temos também os multissítios, que voltaram agora para o mercado como um apoio contra a doença. Eles não eram tão eficientes, mas devido aos problemas atuais, eles vieram para somar e se tornaram úteis”.
“As carboxamidas têm um caráter menos curativo, embora sejam eficientes. Por isso a ideia é levar para as primeiras aplicações preventivas. Porque a doença acaba evoluindo, e as demais aplicações não são preventivas – e isso levaria a uma perda de eficiência mais acentuada desse grupo. Os produtos multissítios, como agem na proteção da planta (não penetram), é importante que estejam presentes antes da doença” ressalta.
O especialista elenca ainda outras diversas ferramentas que o produtor pode utilizar dentro do manejo integrado de doenças: “O escape é uma delas: plantar cedo, cultivares mais precoces que ficarão menos tempo expostas ao patógeno. Isso é ‘escapar’ da doença por plantar mais cedo. Outras ferramentas são respeitar o vazio sanitário, evitar o plantio tardio, de plantar ‘soja sobre soja’ ou ‘soja safrinha’. Cabe uma consciência maior, porque pode aumentar o número de aplicações [de químicos] e assim aumentar a resistência. Além disso, o uso de cultivares resistentes é um dos maiores aliados”, conclui.

ABPA: Sobre Projeto de Lei "Segunda sem Carne"

Publicado em 29/12/2017 08:12




NOTA À IMPRENSA
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) repudia veementemente o Projeto de Lei de autoria do deputado estadual Feliciano Filho (PSC), aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que impõe a "Segunda sem Carne".

Assumindo a ideologia de um grupo específico, a aprovação do projeto atropela a Constituição e os direitos de mais de 40 milhões de cidadãos que hoje residem no Estado de São Paulo.

Além de gerar 4,1 milhões de empregos diretos e indiretos, a cadeia produtiva de proteína animal constitui parte fundamental da garantia de segurança alimentar da população, com a oferta de alimentos de alta qualidade e de baixo custo, acessíveis às diversas classes sociais.

Como entidade representativa da avicultura e da suinocultura, a ABPA confia no correto entendimento do Governador Geraldo Alckmin sobre o papel econômico e social do setor de proteína animal para o Estado.  Vetar este projeto de lei é, também, defender a liberdade de escolha do cidadão.

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Fonte: ABPA

Lavouras são apenas 7,6% do Brasil, segundo a NASA

Publicado em 29/12/2017 08:47 e atualizado em 29/12/2017 09:25



Estudo da agência espacial dos Estados Unidos confirma os números da Embrapa



O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, apresentará dados da NASA, agência especial norte-americana, em Berlim, Alemanha, demonstrando que o Brasil utiliza apenas 7,6% de seu território com lavouras, somando 63.994.479 hectares.
O ministro foi convidado para discursar na abertura do painel “Moldar o Futuro da produção animal de forma sustentável, responsável e produtiva”, no Fórum Global para Alimentação e Agricultura (GFFA), a realizar-se durante a Semana Verde Internacional, no período de 18 a 20 de janeiro.
Em 2016, a Embrapa Territorial já havia calculado a ocupação com a produção agrícola em 7,8% (65.913.738 hectares). Os números da NASA datam de novembro de 2017, indicando percentual menor, mas segundo o chefe geral da Embrapa Territorial, Evaristo Miranda, doutor em Ecologia, é normal a pequena diferença de 0,2% entre os dados brasileiros e norte-americanos.
Os números da NASA, e também os da Embrapa, serão utilizados pelo Ministro Blairo Maggi para rebater a crítica recorrente da comunidade internacional de que os “agricultores brasileiros são desmatadores”. 
O estudo da NASA demonstra que o Brasil protege e preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6% das terras. A Dinamarca cultiva 76,8%, dez vezes mais que o Brasil; a Irlanda, 74,7%; os Países Baixos, 66,2%; o Reino Unido 63,9%; a Alemanha 56,9%.
Evaristo Miranda explica que o trabalho conjunto da NASA e do Serviço Geológico (USGS) dos Estados Unidos fez amplo levantamento com o mapeamento e o cálculo das áreas cultivadas do planeta baseados em monitoramento por satélites. Durante duas décadas, a Terra foi vasculhada, detalhadamente, em imagens de alta definição por pesquisadores do Global Food Security Analysis, que comprovaram os dados antecipados pela Embrapa.
As áreas cultivadas variam de 0,01 hectare por habitante – em países como Arábia Saudita, Peru, Japão, Coréia do Sul e Mauritânia – até mais de 3 hectares por habitante no Canadá, Península Ibérica, Rússia e Austrália. O Brasil tem uma pequena área cultivada de 0,3 hectare por habitante, e situa-se na faixa entre 0,26 a 0,50 hectare por habitante, que é o caso da África do Sul, Finlândia, Mongólia, Irã, Suécia, Chile, Laos, Níger, Chade e México.
O levantamento da NASA também dispõe de subsídios sobre a segurança alimentar no planeta, com a medição da extensão dos cultivos, áreas irrigadas e de sequeiro, intensificação no uso das terras com duas, três safras e até áreas de cultivo contínuo. Não entram nesses cálculos áreas de plantio florestal e de reflorestamento, que são as terras dedicadas ao plantio de eucaliptos. No Brasil contaram-se apenas as lavouras.
De acordo com o estudo, a área da Terra ocupada por lavouras é de 1,87 bilhão de hectares. A população mundial atingiu 7,6 bilhões em outubro passado, resultando que cada hectare, em média, alimentaria 4 pessoas. Na realidade, a produtividade por hectare varia muito, assim como o tipo e a qualidade dos cultivos.
“Os europeus desmataram e exploraram intensamente o seu território. A Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7% das florestas originais do planeta. Hoje tem apenas 0,1%. A soma da área cultivada da França (31.795.512 hectares) com a da Espanha (31.786.945 hectares) equivale à cultivada no Brasil (63.994.709 hectares)”, explica o especialista da Embrapa.
A maior parte dos países utiliza entre 20% e 30% do território com agricultura. Os da União Europeia usam entre 45% e 65%. Os Estados Unidos, 18,3%; a China, 17,7%; e a Índia, 60,5%.
“Os agricultores brasileiros cultivam apenas 7,6%, com muita tecnologia e profissionalismo”, assegura Evaristo Miranda. 
As maiores áreas cultivadas estão na Índia (179,8 milhões de hectares), nos Estados Unidos (167,8 milhões de hectares), na China (165,2 milhões de hectares) e na Rússia (155,8 milhões de hectares).  Somente esses quatro países totalizam 36% da área cultivada do planeta. O Brasil ocupa o 5º. lugar, seguido pelo Canadá, Argentina, Indonésia, Austrália e México.
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Fonte: Mapa

Selo Agro+ Integridade premiará conduta ética de empresas do agronegócio

Publicado em 29/12/2017 14:07



Mapa foi o primeiro a implementar programa alinhado ao Ministério da Transparência



Em cerimônia no Palácio do Planalto, dia 12 de dezembro, o presidente Michel Temer e o ministro Blairo Maggi, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), lançaram o selo Agro+ Integridade e firmaram o Pacto pela Integridade com empresas e entidades do agronegócio representadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
“Hoje damos outro passo para aprimorar o ambiente institucional do agronegócio e torná-lo ainda mais eficiente”, disse o presidente em seu discurso.
O Selo Agro Mais Integridade é o prêmio de reconhecimento às empresas que adotam práticas de governança e gestão capazes de evitar desvios de conduta e de fazer cumprir a legislação, em especial, a Lei Anticorrupção (Lei 12.846, de 1º de agosto de 2013).
O Pacto pela Integridade representa compromisso na implementação de políticas internas, procedimentos e regras (compliance) anticorrupção. O pacto visa ainda o envolvimento de toda a sociedade a fim de que atos ilícitos sejam impedidos e repudiados por todos; não só pela autoridade pública. 
Essas iniciativas são desdobramentos do Plano Agro Mais, lançado pelo Ministro Blairo Maggi em agosto de 2016, com o objetivo de melhorar o fluxo de informações, implementar a desburocratização, a simplificação de normas e modernização de operações do agronegócio brasileiro. Já em 2017, o Agro+ concluiu 830 ações que contribuíram para agilizar as atividades do setor.
O ministro Blairo Maggi destacou que o Agro Mais Integridade “é um instrumento novo de gestão, que abre cada vez mais o mercado do Brasil para que seja reconhecido pela sua agricultura e pela sua pecuária, pelo desenvolvimento na área da pesquisa nesses setores”.
A importância do agronegócio foi lembrada por Maggi, destacando que o solo brasileiro produz mais do que a safra de grãos (226 milhões de toneladas estimada atualmente). “O total chega a 1,6 bilhão de toneladas, quando incluímos café, eucalipto, vegetais, verduras, frutas. Tudo o que plantamos é colhemos é mais do que o retirado em minério, 1,4 bilhão de toneladas”.
Integridade
O Mapa foi o primeiro Ministério a implementar um programa alinhado ao Programa de Fomento à Integridade do Governo Federal (Profip) do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria Geral da União. Com a medida, melhoraram os processos internos voltados para o tema integridade e fundamentou-se essa cultura no Mapa. A participação de empresas - o que está sendo incentivado com o selo -, passa a ser imprescindível para a disseminação de uma nova ética concorrencial no ambiente do agronegócio.
O Comitê Gestor, que está sendo formado, será responsável por reconhecer e homologar o uso do Selo Agro Mais. Já são integrantes o Ministério da Transparência, a CNA, a Embrapa, o Instituto Ethos e a Associação Brasileira de Empresas Limpas. Estão em andamento tratativas para que a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a B3 (Brasil, Bolsa, Balão - Bolsas de Valores) também integrem o comitê.
As inscrições para as empresas obterem o selo serão abertas a partir de 1º de fevereiro de 2018 e encerradas em 31 de maio. O resultado será homologado até o final de setembro e a premiação ocorrerá no dia 17 de Outubro.
A empresa premiada poderá usar o Selo Agro Mais Integridade, anualmente, nos seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações. “Os clientes estão cada vez mais exigentes e as empresas precisam se adequar. Portanto, esse selo, nós entendemos que, muito em breve, passará a ser exigido no Brasil, pelo consumidor interno, e pelo mundo, em países que compram os produtos do agro brasileiro”, observou Eumar Novacki, secretário-executivo do Mapa.
Requisitos
A empresa precisa comprovar que adota programa de compliance específico com código de ética e conduta, que possui canais de denúncia e realiza treinamentos voltados para mudança da cultura organizacional e, ainda, que atua com responsabilidade social e ambiental.
Na comprovação de ações de responsabilidade social, a empresa precisa estar atualizada com suas obrigações trabalhistas, o que inclui: certidão de regularidade de FGTS; certidão negativa do INSS e de débitos trabalhistas; nada consta de multas decorrentes de infrações trabalhistas ocorridas nos últimos 12 meses, além de não constar na lista suja do trabalho escravo e infantil, ou em situação análoga, no Ministério do Trabalho.
Também não pode constar da lista de estabelecimentos que incorreram em adulteração ou falsificação comprovadas em processos com trânsito em julgado no âmbito administrativo, gerenciada pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa.
Ações de responsabilidade ambiental devem ser comprovadas pela implantação de programa com foco ambiental, com ações efetivas de boas práticas agrícolas e enquadramento nas diretrizes do Programa ABC (de redução na emissão de gás carbônico) ou em uma das metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. É necessário também o nada consta da Justiça Federal em relação a crimes ambientais e de multas decorrentes de infrações ambientais, pelo Ibama, relativo aos últimos 12 meses.
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Fonte: Mapa

Cargill conclui aquisição da Integral Nutrição Animal

Publicado em 29/12/2017 14:37



A Cargill informou, nesta sexta-feira (29/12), ter concluído a aquisição da Integral Nutrição Animal, depois da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), concedida neste mês. A multinacional assume a partir de 2018 a gestão da unidade industrial em Goianira, que tem 100 funcionários e receita líquida anual de aproximadamente R$ 80 milhões.
Veja a notícia na íntegra no site da Revista Globo Rural
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Fonte: Revista Globo Rural

Governo prorroga prazo para inscrição no CAR para 31 de maio de 2018

Publicado em 29/12/2017 15:19



No Valor: Temer assina decreto que prorroga prazo de inscrição no CAR para 31 de maio de 2018

O presidente Michel Temer assinou hoje um decreto que prorroga para 31 de maio de 2018 o prazo para que produtores façam sua inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), informou o Palácio do Planalto. A data final expirava no próximo dia 31 de dezembro.

Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico

Agência Brasil: Governo prorroga prazo para inscrição de propriedades no cadastro rural

Foi prorrogado hoje (29) o prazo para que proprietários rurais se inscrevam no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A base eletrônica de dados foi criada a partir do novo Código Florestal e contém informações das propriedades e posses rurais, além dos limites das posses com áreas de vegetação nativa e reservadas para preservação.
O novo prazo final para inscrição é 31 de maio de 2018. O decreto foi assinado nesta sexta-feira (29) pelo presidente Michel Temer. O prazo anterior era 31 de dezembro deste ano.
A inscrição no cadastro eletrônico é obrigatória para todos os imóveis rurais do país. A regularização ambiental das propriedades pode garantir acesso a benefícios e compensações para imóveis que possuem excedentes de vegetação nativa ou cotas de reserva ambiental.
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Fonte: Agência Brasil e Valor Econômico

Com chuvas na Argentina e ajuste de posições, milho recua nesta 5ª na CBOT depois de seis altas seguidas

Publicado em 28/12/2017 18:15 e atualizado em 29/12/2017 09:28


Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho encerraram a sessão desta quinta-feira (28) em campo negativo. Ao longo do dia, as principais posições do cereal ampliaram as perdas e finalizaram o pregão com quedas entre 1,50 e 2,00 pontos. O março/18 operava a US$ 3,52 por bushel e o maio/18 trabalhava a US$ 3,60 por bushel.
Conforme dados das agências internacionais, o mercado exibiu um movimento de correção técnica após seis pregões consecutivos de alta em Chicago. "Com apenas duas sessões de negociação no ano, os investidores provavelmente ajustam suas posições, e aqueles que ganharam dinheiro estão liquidando seus longos contratos", reportou o Agriculture.com.
Paralelamente, o comportamento do clima na América do Sul, especialmente na Argentina permanece no foco dos investidores. "Algumas chuvas oportunas foram reportadas na Argentina no início da semana, principalmente no sul de Buenos Aires até Córdoba", disse o analista de mercado e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.
E as previsões climáticas ainda indicam chuvas na Argentina, embora elas não sejam tão pesadas quanto o esperado anteriormente. "As condições de umidade do solo no país continuam a ser uma preocupação, o que tornará os comerciantes mais interessados em ver o que a previsão está exigindo quando voltarmos do final de semana prolongado na próxima terça-feira (2)", destacou o Agriculture.com.
Por outro lado, os sites internacionais destacam que a fraca a demanda por produtos norte-americanos contribuem para pressionar negativamente os preços. "Dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostram que as vendas de exportação de milho, soja e trigo estão a perder o ritmo em relação ao ano passado", ainda segundo informações do Agriculture.com.
Mercado brasileiro
O dia foi de estabilidade aos preços do milho no mercado doméstico. De acordo com levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, em Tangará da Serra (MT), o preço subiu 2,70%, com a saca a R 19,00. Já em Castro (PR), a valorização ficou em 1,72%, com a saca a R$ 29,50.
Assim como em outros mercados, as negociações permanecem lentas diante das festividades de final de ano. Ainda assim, em uma avaliação do ano, as cotações do milho recuaram diante da produção recorde e a recuperação dos estoques nacionais, segundo a Scot Consultoria.
"A desvalorização do produto nesse ano ofereceu boa oportunidade para os setores que utilizam o insumo na ração, tais como avicultura, suinocultura e bovinocultura. Para 2018, a perspectiva é de que a produção brasileira caia 5,7%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o que deve colaborar com preços mais firmes que os verificados em 2017", informou a consultoria.
Porém, os amplos estoques ainda deverão limitar as valorizações nos preços, que deverão permanecer abaixo do registrado em 2016, quando houve quebra na safra e forte demanda de exportação, ainda segundo explicou a Scot Consultoria.
Confira como fecharam os preços nesta quinta-feira:
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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

Milho: Na Bolsa de Chicago, mercado inicia último pregão de 2017 em campo negativo

Publicado em 29/12/2017 09:26



No último pregão do ano, os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam em campo negativo. Perto das 9h06 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam quedas entre 1,00 e 1,25 pontos. O março/18 era cotado a US$ 3,51 por bushel e o maio/18 operava a US$ 3,59 por bushel.
O mercado dá continuidade ao movimento negativo iniciado no dia anterior. Após seis pregões consecutivos de alta, os investidores realizam lucros e também aproveitam para ajustar suas posições antes do feriado prolongado em comemoração ao Ano Novo.
No quadro fundamental, as chuvas na Argentina também seguem no radar dos participantes do mercado. Os produtores ainda precisam finalizar o plantio do milho e a umidade no solo segue como uma preocupação. Paralelamente, a fraca demanda pelos produtos norte-americanos ainda pesam na formação dos preços do cereal.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas