Importações China & CBOT
Os dados oficiais de importações mensais do Governo Chinês foram publicados nesta última madrugada. No relatório foi ressaltado que a China importou o recorde de 8,7 MT de soja durante novembro. Os Estados Unidos foram responsáveis por 4,66 MT desta oleagionsa enviada. Até novembro, a China já havia importado quase 11% mais soja do que em 2016. As atuais estimativas do USDA de 97 MT de soja a ser importada em 2017/18 poderá ser surpreendida caso o mercado de proteínas animal continue aquecido na Ásia, impulsionando a demanda. A resposta para esta incerteza só poderemos responder em meados de fevereiro, quando uma tendência de importação já deverá ter sido criada. Na CBOT, fundos de investimento que apostaram numa eventual retração das chuvas na Argentina nos mapas desta terça-feira, agora retomam lucros com o aumento das incertezas em tais previsões. Leves mudanças nas previsões meteorológicas foram observadas nesta quarta-feira (27) e investidores optam pela retirada do mercado.
Clima na América do Sul
Os mapas para os próximos 5 dias, que já começa a cobrir as primeiras 24 horas de 2018, traz um aumento pouco expressivo para as chuvas na Argentina. Assim como ressaltado pela ARC em seu último boletim, as melhores chances de chuvas na Argentina deverão acontecer nos primeiros 3 dias de janeiro. No entanto, nenhuma mudança significante no padrão para os próximos 15 dias. Há uma tendência de retração das precipitações sobre a Argentina e o Sul do Brasil, em meados de janeiro. Ainda não é possível uma confirmação conclusiva até que os mapas climáticos comecem a trazer leituras similares diariamente. Para 90% da área sojicultora no Brasil, o cenário é benéfico. Agora com períodos mais prolongados de céu limpo sobre o Centro-Oeste, com a volta de índices pluviométricos acima dos 30mm, também, no começo de janeiro.
Fonte: AgResource Mercosul
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