RODADA DE PROGRAMA DE ARMAZENAGEM DA APROSOJA REÚNE MAIS DE 250 PARTICIPANTES
Mais de 250 pessoas participaram da rodada de palestras realizada pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) sobre o Armazena MT em agosto. Criado pela associação neste ano, o programa visa fomentar a construção de armazéns e desburocratizar o acesso ao crédito.
As palestras, que passaram por Primavera do Leste, Campo Novo do Parecis, Sorriso e Água Boa, foram realizadas pelo gerente de Política Agrícola da Aprosoja, Frederico Azevedo. Também estavam na rodada o analista de Política Agrícola da Aprosoja, Eduardo Vaz, o analista do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer, e o gerente de Capacitação de Públicos Estratégicos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Cláudio Rabelo Figueredo.
“O número de participantes na rodada superou nossas expectativas. As palestras foram fundamentais para mostrar ao produtor todos os benefícios da armazenagem própria. Além disso, nós criamos uma cartilha e um blog, com conteúdos compartilhados de agentes bancários e do BNDES. Exatamente por isso, a presença do gerente do BNDES foi fundamental, uma vez que os interessados puderam tirar dúvidas e pensar no próximo passo”, avalia Frederico Azevedo.
Agora, a Aprosoja espera que os agricultores comecem a fazer os projetos para a construção dos armazéns. “Nossa expectativa é que os agricultores apresentem esses projetos junto aos agentes bancários para que possa ser possível diminuir o atual déficit da armazenagem e para que ele tenha mais rentabilidade. Nossa preocupação é que o produtor tenha viabilidade em seu negócio”, destaca o gerente de Política Agrícola.
Com as safras de soja e milho estimadas em 60,76 milhões de toneladas neste ano, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a capacidade de armazenagem é de 33,4 milhões de toneladas.
Considerando os requisitos da FAO (Food and Agriculture Organization), órgão das Nações Unidas que determina uma capacidade de armazenagem superior a 20% da produção, o déficit de Mato Grosso atualmente é de pouco mais de 39 milhões de toneladas.
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