Da Redação - Lázaro Thor Borges
01 Set 2017 - 15:26
Os diretores do Diplomata Hotel anunciaram nesta sexta-feira (01) o encerramento das atividades da empresa depois de 29 anos atuando em Várzea Grande. O Diplomata, instalado praticamente no rol de entrada do Aeroporto Marechal Rondon, acolheu por muito tempo turistas brasileiros e estrangeiros. Mas nos últimos quatro anos o empreendimento viveu uma intensa oscilação financeira, sem conseguir se estabilizar.
Hotel fecha as portas em Cuiabá e coloca móveis e eletrodomésticos à venda
É das palavras do pai, Luiz Verdun, que Guilherme se recorda para descrever o período turbulento em que o hotel passou antes de fechar definitivamente as portas. “Meu pai falava em ‘socialismo no capitalismo’ e era isso mesmo que nós vivíamos, em vários anos nós trabalhávamos só para pagar imposto e quitar o salário dos colaboradores e o lucro era muito baixo”, diz.
Guilherme Verdun conta que a decisão de encerrar as atividades foi motivada por dois fatores. O primeiro é familiar e o segundo é financeiro. “É claro que uma empresa que dá lucro família nenhuma decide fechar, então esse fator foi decisivo.”
Efeitos da Copa
Com a decisão dos diretores, o Diplomata entra para o rol de hotéis que foram à bancarrota depois da Copa do Mundo de 2014. Até o momento, cinco grandes hotéis finalizaram aos servços em Cuiabá e Várzea Grande, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Mato Grosso (ABIH-MT). Ao empreendimento várzea-grandense soma-se o Slavieiro, Business Prime, e o Global Garden, ambos em Cuiabá. Além do Mangabeiras, também em Várzea Grande.
Mas Verdum garante que o ciclo de recessão na atividade hoteleira está se fechando e o Diplomata deverá ser um dos últimos a cair. “Com o anúncio da copa, houve um aumento desenfreado de hotéis e não sei se havia de fato mercado, isso prejudicou todo mundo. Um hotel para poder lucrar precisa ocupar pelo menos 60% dos leitos e eu vivia com a capacidade só de 45% ou 50%.”, descreve ele.
A demora nas obras prejudicou principalmente a logística. Por conta da reforma na avenida em frente ao Diplomata, os clientes tinham muitas de vezes de chegar até o hotel com água encharcada até os joelhos. “Hoje o governo tem feito a tarefa de casa, tem levado o turismo de Mato Grosso para fora, mas naquela época nós sofremos muito”, conta.
À Venda
Antes de fechar, os hoteleiros que tocavam o Diplomata tentavam há pelo menos 6 meses fechar negócio em silêncio com algum comprador. Mas o burburinho vinha incomodando os funcionários e os donos preferiram fechar as portas de vez. “Ninguém quer trabalhar em uma empresa que está fechando”, diz Verdum.
Com o anúncio do encerramento, as negociações retornam e a família que administrava o hotel abre espaço também para arrendar o local. “Nós preferimos fechar do que ficar agonizando por mais anos, sem conseguir pagar funcionário, sem conseguir honrar os compromissos”, afirma.
Hotel fecha as portas em Cuiabá e coloca móveis e eletrodomésticos à venda
É das palavras do pai, Luiz Verdun, que Guilherme se recorda para descrever o período turbulento em que o hotel passou antes de fechar definitivamente as portas. “Meu pai falava em ‘socialismo no capitalismo’ e era isso mesmo que nós vivíamos, em vários anos nós trabalhávamos só para pagar imposto e quitar o salário dos colaboradores e o lucro era muito baixo”, diz.
Guilherme Verdun conta que a decisão de encerrar as atividades foi motivada por dois fatores. O primeiro é familiar e o segundo é financeiro. “É claro que uma empresa que dá lucro família nenhuma decide fechar, então esse fator foi decisivo.”
Efeitos da Copa
Com a decisão dos diretores, o Diplomata entra para o rol de hotéis que foram à bancarrota depois da Copa do Mundo de 2014. Até o momento, cinco grandes hotéis finalizaram aos servços em Cuiabá e Várzea Grande, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Mato Grosso (ABIH-MT). Ao empreendimento várzea-grandense soma-se o Slavieiro, Business Prime, e o Global Garden, ambos em Cuiabá. Além do Mangabeiras, também em Várzea Grande.
Mas Verdum garante que o ciclo de recessão na atividade hoteleira está se fechando e o Diplomata deverá ser um dos últimos a cair. “Com o anúncio da copa, houve um aumento desenfreado de hotéis e não sei se havia de fato mercado, isso prejudicou todo mundo. Um hotel para poder lucrar precisa ocupar pelo menos 60% dos leitos e eu vivia com a capacidade só de 45% ou 50%.”, descreve ele.
A demora nas obras prejudicou principalmente a logística. Por conta da reforma na avenida em frente ao Diplomata, os clientes tinham muitas de vezes de chegar até o hotel com água encharcada até os joelhos. “Hoje o governo tem feito a tarefa de casa, tem levado o turismo de Mato Grosso para fora, mas naquela época nós sofremos muito”, conta.
À Venda
Antes de fechar, os hoteleiros que tocavam o Diplomata tentavam há pelo menos 6 meses fechar negócio em silêncio com algum comprador. Mas o burburinho vinha incomodando os funcionários e os donos preferiram fechar as portas de vez. “Ninguém quer trabalhar em uma empresa que está fechando”, diz Verdum.
Com o anúncio do encerramento, as negociações retornam e a família que administrava o hotel abre espaço também para arrendar o local. “Nós preferimos fechar do que ficar agonizando por mais anos, sem conseguir pagar funcionário, sem conseguir honrar os compromissos”, afirma.
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