Projeto criará uma identidade mundial dos cafés especiais do país para ampliar market share, com olhos no mercado asiático, principalmente na China
Focar a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo e reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo, posicionando o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no país. Esse é o objetivo do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation", que teve sua renovação por dois anos assinada, em 25 de julho, pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em São Paulo (SP), no Il Barista Cafés Especiais.
Desenvolvido sobre os pilares de inteligência, com análise do potencial de mercados internacionais, da promoção, com participação em importantes feiras e fóruns internacionais, e da imagem, com a ratificação de “Brasil. A Nação do Café”, o projeto fomenta o segmento de cafés especiais do país, ampliando os números em todos os elos da cadeia produtiva.
A produção cresceu, em média, 15% ao ano, chegando a aproximadamente 8,5 milhões de sacas em 2017. “Esse salto foi dado ao longo dos últimos 10 anos, através da atuação e dos trabalhos de conscientização que realizamos nas duas pontas: consumidor e produtor”, destaca a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira.
Nas exportações, o resultado é mais expressivo, com o registro de um crescimento de 600% na receita com os embarques de cafés especiais desde a implantação do projeto, que chegou a US$ 2 bilhões em 2017, sendo remetidas 7,7 milhões de sacas ao exterior. “O número de países-destino das exportações mais do que dobrou, saltando de 40, em 2012, por exemplo, para 93 no ano passado, assim como a quantidade de empresas apoiadas pelo projeto subiu de 123, em 2012, para 170 em 2017”, completa.
Para essa nova etapa do projeto, o presidente da Apex-Brasil, embaixador Roberto Jaguaribe, salienta que é vital a fixação da “origem Brasil” no mundo. “O que é fundamental na perspectiva da Apex-Brasil, a partir de agora, é a fixação de um símbolo finalmente brasileiro. O Brasil domina o mercado de café há 200 anos, mas não tem uma identidade estabelecida própria. Todas as estratégias precisam ser analisadas, mas o elemento fundamental para ter maior valor agregado no café é a origem Brasil reconhecida mundialmente”, considera.
Jaguaribe acena ainda para a necessidade de se focar em um mercado mais novo para a expansão dos cafés especiais e da origem Brasil. “Os mercados mais tradicionais, como Estados Unidos e Europa, estão em expansão, mas de forma mais lenta, além de já serem mercados consolidados com marcas dominantes há muito tempo. Já no mercado jovem, como o asiático e, em particular, a China, podemos pegar um espaço que não é de ninguém”, analisa.
Nesse sentido, o embaixador anota que a primeira Feira Internacional de Importações da China (CIIE, em inglês), que ocorrerá no Centro Nacional de Exposições e Convenções de Xangai, de 5 a 10 de novembro de 2018, tornou-se um importante alvo dentro do projeto da BSCA com a Apex-Brasil. “Esse é um caminho que teremos para ampliar os negócios. A Ásia traz essa oportunidade, por conta do mercado novo, diferente de Europa e EUA. Vamos seguir investindo para levar o café brasileiro a diversos lugares”, completa.
CONSEQUÊNCIA INTERNA
A produção cresceu, em média, 15% ao ano, chegando a aproximadamente 8,5 milhões de sacas em 2017. “Esse salto foi dado ao longo dos últimos 10 anos, através da atuação e dos trabalhos de conscientização que realizamos nas duas pontas: consumidor e produtor”, destaca a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira.
Nas exportações, o resultado é mais expressivo, com o registro de um crescimento de 600% na receita com os embarques de cafés especiais desde a implantação do projeto, que chegou a US$ 2 bilhões em 2017, sendo remetidas 7,7 milhões de sacas ao exterior. “O número de países-destino das exportações mais do que dobrou, saltando de 40, em 2012, por exemplo, para 93 no ano passado, assim como a quantidade de empresas apoiadas pelo projeto subiu de 123, em 2012, para 170 em 2017”, completa.
Para essa nova etapa do projeto, o presidente da Apex-Brasil, embaixador Roberto Jaguaribe, salienta que é vital a fixação da “origem Brasil” no mundo. “O que é fundamental na perspectiva da Apex-Brasil, a partir de agora, é a fixação de um símbolo finalmente brasileiro. O Brasil domina o mercado de café há 200 anos, mas não tem uma identidade estabelecida própria. Todas as estratégias precisam ser analisadas, mas o elemento fundamental para ter maior valor agregado no café é a origem Brasil reconhecida mundialmente”, considera.
Jaguaribe acena ainda para a necessidade de se focar em um mercado mais novo para a expansão dos cafés especiais e da origem Brasil. “Os mercados mais tradicionais, como Estados Unidos e Europa, estão em expansão, mas de forma mais lenta, além de já serem mercados consolidados com marcas dominantes há muito tempo. Já no mercado jovem, como o asiático e, em particular, a China, podemos pegar um espaço que não é de ninguém”, analisa.
Nesse sentido, o embaixador anota que a primeira Feira Internacional de Importações da China (CIIE, em inglês), que ocorrerá no Centro Nacional de Exposições e Convenções de Xangai, de 5 a 10 de novembro de 2018, tornou-se um importante alvo dentro do projeto da BSCA com a Apex-Brasil. “Esse é um caminho que teremos para ampliar os negócios. A Ásia traz essa oportunidade, por conta do mercado novo, diferente de Europa e EUA. Vamos seguir investindo para levar o café brasileiro a diversos lugares”, completa.
CONSEQUÊNCIA INTERNA
O mercado externo, reconhecidamente, exige um grau de disciplina superior para se ter penetração. Como consequência das atividades bem sucedidas do “Brazil. The Coffee Nation” na promoção dos cafés especiais brasileiros no exterior, as empresas nacionais que compõem o projeto se disciplinaram um pouco mais, aumentando sua eficácia na produção e, consequentemente, no mercado interno.
De 2012 a 2017, houve crescimento anual de 21% no consumo específico dos cafés especiais, que chegou ao equivalente a 592 mil sacas. Nesse mesmo período, em valores, o avanço foi de 23% ao ano, com a movimentação, no varejo, de R$ 1,722 bilhão no ano passado.
A presidente da BSCA, Carmem Lucia Chaves de Brito, celebra o fato de o projeto ter desempenhado seu papel de mostrar ao mundo que o Brasil é e porque é a Nação do Café. “Temos três pilares. Um do segmento produtor, pessoas que trabalham com caráter mais individual. O segundo é a BSCA, que organiza e reúne essas ações individuais e realiza o trabalho em prol daquilo que as pessoas produzem e apresenta ao Brasil e ao mundo. Necessitávamos de algum suporte para isso tudo, uma sustentação para voos maiores, e foi aí que a Apex-Brasil chegou como o terceiro pilar, fornecendo a estrutura para a ampliação de mercado", comenta.
PROXIMIDADE COM BARISTAS
De 2012 a 2017, houve crescimento anual de 21% no consumo específico dos cafés especiais, que chegou ao equivalente a 592 mil sacas. Nesse mesmo período, em valores, o avanço foi de 23% ao ano, com a movimentação, no varejo, de R$ 1,722 bilhão no ano passado.
A presidente da BSCA, Carmem Lucia Chaves de Brito, celebra o fato de o projeto ter desempenhado seu papel de mostrar ao mundo que o Brasil é e porque é a Nação do Café. “Temos três pilares. Um do segmento produtor, pessoas que trabalham com caráter mais individual. O segundo é a BSCA, que organiza e reúne essas ações individuais e realiza o trabalho em prol daquilo que as pessoas produzem e apresenta ao Brasil e ao mundo. Necessitávamos de algum suporte para isso tudo, uma sustentação para voos maiores, e foi aí que a Apex-Brasil chegou como o terceiro pilar, fornecendo a estrutura para a ampliação de mercado", comenta.
PROXIMIDADE COM BARISTAS
Estreitar o relacionamento com os baristas também faz parte da iniciativa, pois esses profissionais são importantes para a educação sobre os cafés especiais ao consumidor. "Os baristas são fundamentais para propagarem a cultura dos cafés especiais entre os consumidores, extraindo bebidas com o máximo de qualidade e apresentando suas características, o que valoriza esse produto diferenciado junto ao público final", comenta Vanusia.
Em 2018, pela primeira vez na história, o Brasil será palco das principais competições internacionais de barismo do planeta. De 7 a 9 de novembro de 2018, o país sediará quatro modalidades dos Campeonatos Mundiais de Barismo, dentro da Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte (MG).
Centenas de competidores, de aproximadamente 50 países, virão à capital mineira representar sua nação na “copa do mundo” de preparo e prova da bebida. Os quatro campeonatos atendem a diversas maneiras de fazer café: “World Latte Art Championship” é o desenho no café com leite; o “World Coffee in Good Spirits Championship” é o preparo do café com drinques alcoólicos e outros ingredientes que harmonizam com a bebida quente ou fria; o “World Brewers Cup” é a avaliação da performance do barista ao preparar café em método filtrado; e o “World Cup Tasters Championship” é destinado a provadores de café.
Segundo a diretora da BSCA, parte dos competidores já está visitando o país em busca de cafés que irão utilizar nos campeonatos. “Dessa maneira, os campeonatos trazidos pelo ‘Brazil. The Coffee Nation’ servem de vitrine para o café brasileiro e podem estimular negócios no futuro, uma vez que baristas de todo o mundo aprofundarão seu conhecimento do grão especial brasileiro e levarão essa informação a seus países”, conclui.
A vinda desses profissionais ao país também contribui para outra missão do projeto da BSCA com a Apex-Brasil, que visa a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros.
MERCADOS-ALVO
Em 2018, pela primeira vez na história, o Brasil será palco das principais competições internacionais de barismo do planeta. De 7 a 9 de novembro de 2018, o país sediará quatro modalidades dos Campeonatos Mundiais de Barismo, dentro da Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte (MG).
Centenas de competidores, de aproximadamente 50 países, virão à capital mineira representar sua nação na “copa do mundo” de preparo e prova da bebida. Os quatro campeonatos atendem a diversas maneiras de fazer café: “World Latte Art Championship” é o desenho no café com leite; o “World Coffee in Good Spirits Championship” é o preparo do café com drinques alcoólicos e outros ingredientes que harmonizam com a bebida quente ou fria; o “World Brewers Cup” é a avaliação da performance do barista ao preparar café em método filtrado; e o “World Cup Tasters Championship” é destinado a provadores de café.
Segundo a diretora da BSCA, parte dos competidores já está visitando o país em busca de cafés que irão utilizar nos campeonatos. “Dessa maneira, os campeonatos trazidos pelo ‘Brazil. The Coffee Nation’ servem de vitrine para o café brasileiro e podem estimular negócios no futuro, uma vez que baristas de todo o mundo aprofundarão seu conhecimento do grão especial brasileiro e levarão essa informação a seus países”, conclui.
A vinda desses profissionais ao país também contribui para outra missão do projeto da BSCA com a Apex-Brasil, que visa a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros.
MERCADOS-ALVO
A vigência da fase atual do “Brazil. The Coffee Nation” vai até o fim de maio de 2020. Além da atenção específica aos mercados asiáticos, principalmente a China, o projeto também possui como mercados-alvo: (i) Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido, Rússia, Taiwan (Formosa) e Turquia para os cafés crus especiais; e (ii) Argentina e Estados Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem.
As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
Data de Publicação: 01/08/2018 às 08:00hs
Fonte: BSCA – Assessoria de Comunicação
Fonte: BSCA – Assessoria de Comunicação
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