terça-feira, 31 de maio de 2016

31/05/2016 - 18:05

Taques assina protocolo de intenções com trade do mercado internacional para desenvolvimento de MT




Da Redação - Wesley Santiago


Foto: Gcom
Taques assina protocolo de intenções com trade do mercado internacional para desenvolvimento de MT
 O governador Pedro Taques (PSDB) assinou, junto ao diretor de Programas da Sustainable Trade Initiative (IDH) – Iniciativa para o Comércio Sustentável - Ted van der Put, um protocolo de intenções para que o Estado e o Trade cooperem no desenvolvimento sustentável de Mato Grosso. A reunião aconteceu nesta terça-feira (31).

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A IDH é uma rede formada por mais de 500 empresas internacionais e organizações da sociedade civil que buscam produtos de origem responsável e estão dispostas a investir em planos que podem ampliar a produção e a conservação em áreas de abastecimento em todo o mundo. O acordo atende a meta apresentada pelo Governo do Estado na 21ª Conferência Global do Clima (COP 21), realizada em Paris, na França, de reduzir o desmatamento ilegal a zero até o ano de 2020.

“Nós todos sabemos que o Estado produz muito e queremos produzir mais. A Estratégia Produzir, Conservar e Incluir apresentada por Mato Grosso ao mundo não é um vontade apenas do Governo do Estado. Isso foi conversado com a sociedade civil organizada, temos várias organizações não governamentais envolvidas; com o setor produtivo e a iniciativa privada porque para nós não existe interesse público ou privado e sim interesse social, hoje marcado pela responsabilidade”, afirmou o governador.

O governador ressaltar que o aumento na produção de alimentos não é benefício apenas para Mato Grosso: “Nós temos uma responsabilidade, não só nacional de produzir alimentos. A atual população mundial de 7,3 bilhões de pessoas vai alcançar a marca de 9,7 bilhões em 2050 e precisaremos aumentar a nossa produção de alimentos no mundo em 60%. Dessa porcentagem, 40% estão no Brasil e uma grande parte está aqui nesta terra”, ressaltou.

Em dez anos, de 2004 a 2014, Mato Grosso reduziu o desmatamento em quase 90%, o que significa a redução de emissão de 1.9 gigas toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. O Estado mantém intocado ainda 60% de seu território, que tem quase 904 mil quilômetros quadrados. De acordo com o secretário do Gabinete de Assuntos Estratégicos (GAE) e coordenador da Estratégia PCI no Estado, Gustavo de Oliveira, só existe um caminho para manter o território preservado. “Muito trabalho, muita parceria e, principalmente, muita inovação para que essa estratégia tão ambiciosa possa avançar e conseguir vitórias rápidas, mas com resultados consistentes a médio e longo prazo”.

O secretário ressaltou, ainda, que a iniciativa do Governo do Estado em estabelecer a Estratégia PCI só é possível porque ela foi “abraçada” pela sociedade. Segundo ele, o programa é um esforço do Estado de Mato Grosso e não um esforço individual do Governo. “Essa estratégia ambiciosa só pôde ser apresentada e só poderá seguir adiante, porque nós temos aqui no Estado um conjunto de parceiros e mundialmente de apoiadores interessados em que essa estratégia vá adiante”, pontuou.

O protocolo foi assinado durante reunião entre o Governo do Estado e membros do Consumer Goods Forum (CGF) [Fórum de Bens de Consumo], realizada no Palácio Paiaguás. Além da Estratégia PCI, também foram discutidos temas como a abordagem territorial e compromissos empresariais. A rede do CGF é formada por mais de 400 empresas internacionais de mais de 70 países e com vendas combinadas de R$ 10 trilhões.

“Todos aplaudem a Estratégia PCI, bem como os esforços do governador Taques para fazer de Mato Grosso um modelo de visão convincente de que a produção econômica pode ser enquadrada de forma social e ambientalmente responsável. Estamos muito ansiosos para trabalhar com vocês”, ressaltou o diretor Ted van der Put.

Hugo Byrnes, vice-presidente de Integridade de Produtos da Royal Ahold e presidente do Conselho do Grupo de Trabalho da Soja do CGF, apoia a parceria estabelecida na manhã desta terça-feira. “Nós apoiamos esta parceria entre o Governo de Mato Grosso e a IDH, pois é um passo no sentido de associar a política de conservação florestal brasileira ao nosso compromisso sobre o desmatamento e às diretrizes de fornecimento de soja do Consumer Goods Forum”.

Também participaram do encontro no Palácio Paiaguás, o secretário de Trabalho e Assistência Social Valdiney de Arruda; o secretário adjunto Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Corgesio Albuquerque; o secretário executivo da Secretaria de Estado Meio Ambiente André Baby; a secretária executiva do Gabinete de Desenvolvimento Regional, Patrícia Lemos; e o vice-governador e secretário interino da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Carlos Fávaro.

A reunião é uma iniciativa da IDH, do CGF e da ProForest, organização sem fins lucrativos que apoia empresas, governos e outras organizações na implementação de seus compromissos com a produção e compra responsável de commodities agrícolas e florestais.

BC diminui em R$ 19 bilhões previsão de crédito com nova regra para LCA´s

31/05/2016 19h23 - Atualizado em 31/05/2016 19h59


BC diminui em R$ 19 bilhões previsão de crédito com nova regra para LCA´s



No plano agrícola, governo anunciou expectativa de captar R$ 40 bilhões.
Nesta semana, porém, CMN disse que captação deve ser de R$ 21 bilhões.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília



O Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou nesta terça-feira (31) a alteração das regras de direcionamento dos recursos captados pelas instituições financeiras por meio das Letras de Crédito Agrícola (LCA´s).
Com a mudança, que já havia sido anunciada no lançamento do plano agrícola, no começo deste mês, a partir do começo de junho de 2016, 35% das captações feitas pelos bancos por meio das LCA´s terão de ser direcionadas para o crédito agrícola, independente do lastro.

Segundo José Reynaldo de Almeida Furlani, da diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito do Banco Central, a previsão de destinação de recursos para empréstimos agrícolas, com essa nova regra, é de R$ 21 bilhões para a safra 2016/2017 - que começa a ser contratada em julho.
Pela regra anterior, 50% das captações em LCA´s tinha de ir para crédito rural, desde que o lastro das operações tivessem juros controlados. Esse formato não era considerado vantajoso para os bancos, que acabavam destinando menos recursos para o crédito agrícola.
Esse valor é R$ 19 bilhões menor do que o anunciado pela presidente afastada Dilma Rousseff(R$ 40 bilhões) quando da divulgação do plano agrícola.
Questionado a razão da forte queda na previsão de empréstimos agrícolas tendo por base a captação das LCA´s, José Reynaldo Furlani, do BC, disse que a estimativa anterior foi superestimada.
"A ideia do governo interino é fazer estimativas e adotar medidas que serão as mais realistas possíveis. A primeira estimativa [de R$ 40 bilhões] não foi feita pelo Banco Central. Essa estimativa [de R$ 21 bilhões para empréstimos com base na nova regra das LCA´s] foi feita com base em trabalho realizado pelo Departamento que cuida de crédito rural no BC", declarou.
Segundo  Furlani, com a nova estimativa será necessário rever a previsão de emprestar até R$ 202,8 bilhões no novo plano safra. "A estimativa global do plano safra terá de ser revista. Mas nossa expectativa é que não haja falta de recursos", declarou ele.

Brasil cai em ranking de competitividade pelo 6º ano seguido

31/05/2016 14h54 - Atualizado em 31/05/2016 15h06


Brasil cai em ranking de competitividade pelo 6º ano seguido




País passou para a 56ª posição em uma lista com 61 países.
Brasil perde apenas para Croácia, Ucrânia, Mongólia e Venezuela.

Do G1, em São Paulo




O Brasil perdeu espaço em ranking mundial de competitividade pelo sexto ano seguido, e caiu da 56ª para a 57ª posição em uma lista com 61 países. O Relatório Global de Competitividade foi divulgado pelo Instituto Internacional de Desenvolvimento de Gestão (IMD, na sigla em inglês) em parceria com a Fundação Dom Cabral.

Para avançarmos em termos de competitividade é necessário olharmos com atenção para as gestões privadas e públicas"
O país está atrás apenas da Croácia, Ucrânia, Mongólia e Venezuela.

A piora da posição do Brasil foi puxada pela perda nas pontuações em categorias como economia doméstica, emprego, finanças públicas e política fiscal. O subfator produtividade e eficiência ficou em penúltimo lugar no ranking, com perda de espaço também nos índices de investimentos.

O relatório cita como motivo uma perda de credibilidade da economia. Já no indicador sobre inflação, o país ficou em penúltimo lugar.
Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral
“A situação econômica brasileira continua gerando entraves e alto grau de pessimismo entre os agentes econômicos. Para avançarmos em termos de competitividade é necessário olharmos com atenção para as gestões privadas e públicas", disse em nota o responsável pela coleta e análise dos dados do ranking no Brasil, Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral.

"O principal fator para o declínio do Brasil é o seu desempenho econômico. O fraco crescimento do PIB, aumento do desemprego em combinação com aumento dos riscos para os investidores têm grande impacto na economia", afirma Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade Mundial do IMD.
Outros países
Entre os países da América Latina, o melhor colocado é o Chile, no 36º lugar. É o único país da região que não está entre os 20 países menos competitivos. Já a Argentina é destaque de avanço anual, pulando quatro posições em relação ao ano passado. Colômbia e o Peru mantiveram suas posições em 54ª e 51ª, respectivamente, e a Venezuela permaneceu na última colocação, como o país menos competitivo do mundo.

Já no topo da lista, os Estados Unidos perderam a liderança e caíram para a 3ª posição, ultrapassados por Hong Kong e Suíça.


Veja abaixo a lista de países e suas colocações:

1. Hong Kong (China)
2. Suíça
3. Estados Unidos
4. Cingapura
5. Suécia
6. Dinamarca
7. Irlanda
8. Holanda
9. Noruega
10. Canadá
11. Luxemburgo
12. Alemanha
13. Qatar
14. Taiwan
15. Emirados Árabes
16. Nova Zelândia
17. Austrália
18. Reino Unido
19. Malásia
20. Finlândia
21. Israel
22. Bélgica
23. Islândia
24. Áustria
25. China
26. Japão
27. República Tcheca
28. Tailândia
29. Coreia do Sul
30. Lituânia
31. Estônia
32. França
33. Polônia
34. Espanha
35. Itália
36. Chile
37. Letônia
38. Turquia
39. Portugal
40. Eslováquia
41. Índia
42. Filipinas
43. Eslovênia
44. Rússia
45. México
46. Hungria
47. Cazaquistão
48. Indonésia
49. Romênia
50. Bulgária
51. Colômbia
52. África do Sul
53. Jordânia
54. Peru
55. Argentina
56. Grécia
57. Brasil
58. Croácia
59. Ucrânia
60. Mongólia
61. Venezuela
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Batata foi o item que mais subiu nos supermercados em abril, diz Abras

31/05/2016 15h30 - Atualizado em 31/05/2016 15h39


Batata foi o item que mais subiu nos supermercados em abril, diz Abras



Em abril, vendas do setor em valores reais caíram 5,87%.
Tomate foi o produto que mais caiu.

Do G1, em São Paulo


O preço do quilo da batata teve alta de 114% em abril em Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)Batata foi o item que mais subiu em abril nos supermercados (Foto: Reprodução/EPTV)
As vendas nos supermercados subiram 0,24% nos quatro primeiros meses do ano, de acordo com o Índice Nacional de Vendas Abras. Em abril, as vendas do setor em valores reais (levando em conta a inflação pelo IPCA) caíram 5,87% na comparação com o mês anterior e  recuaram 2,50% ante o mesmo mês de 2015. 

Produtos
Em valores nominais, as vendas apresentaram queda de 5,29% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a abril do ano passado, alta de 6,54%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 10,22%, segundo a Abras.
Em abril, a cesta de produtos pesquisada pela Abras registrou alta de 0,90%, passando de R$ 461,12, em março, para R$ 465,28 em abril. O produto que mais subiu foi a bata, com alta de 17,36%, seguido do leite Longa Vida, que ficou 9,85% mais caro.
O tomate, por sua vez, ficou 15,15% mais barato no mês de abril, seguido do ovo, que recuou 4,48% no mesmo período, de acordo com a pesquisa.
Regiões
Em abril, a maior alta de preços foi registrada na Região Sudeste (2,86%), com a cesta regional chegando a R$ 451,04. A Região Centro-Oeste foi a que registrou a maior queda (-0,28%), atingindo R$ 446,13 na cesta analisada pelo levantamento.
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Sema MT discute criação de rede de pesquisa em manejo de floresta nativa 31/05/2016 15:17

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) planeja criar uma rede de pesquisa na área de manejo de floresta nativa em Mato Grosso, com a proposta de tornar as análises e decisões mais precisas, atualizadas e robustas. O objetivo é integrar ações das principais instituições de pesquisa e entidades do setor para viabilizar conteúdos de qualidade e assim promover o aumento da competitividade da floresta em relação aos usos alternativos do solo.
De acordo com a secretária adjunta de Licenciamento Ambiental, Mauren Lazzaretti, a efetivação dessa proposta significa ganho de conteúdo imensurável ao setor. “Temos o conhecimento do técnico que vai a campo. Com esse grupo, além das informações desse técnico, teremos embasamento científico, o que fortalecerá nosso trabalho”.
Ela informa que a rede deve ser formalizada ainda este ano por meio de uma portaria que será publicada no Diário Oficial, onde constará um termo de cooperação técnica com as entidades. “É importante esclarecer que este trabalho não é remunerado e visa somente desenvolver pesquisas para agilizar a eficácia do trabalho desse setor”.
O analista do meio ambiente da Sema e coordenador do grupo, Marcos Antônio Camargo Ferreira, explica que a iniciativa de criar uma rede de pesquisa surgiu da necessidade de reunir as dissertações e monografias existentes sobre manejo de floresta nativa para subsidiar os trabalhos do setor e também a política florestal do Estado. “Atualmente temos pouca participação da academia e queremos trazê-la para perto de nós, com o intuito de desenvolver conjuntamente novas pesquisas que servirão como ferramentas para o monitoramento e o licenciamento ambiental”.
Os parceiros têm se reunido desde o ano passado, mas a proposta de criação do grupo foi oficializada na reunião que ocorreu no dia 24 de maio, no auditório da Sema, em Cuiabá. 
Funcionamento da rede
Conforme Marcos Antônio, a rede será coordenada pela Sema e funcionará em um formato de comitê gestor. Além da secretaria, participarão do grupo representantes do setor produtivo: Centro de Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem); da área técnica - Associação Mato-grossense de Engenheiros Florestais (Amef); do terceiro setor - ONF, empresa especializada na gestão florestal e o Instituto Centro de Vida (ICV). Os representantes da área de pesquisa serão a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) de Cuiabá e Sinop; a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de Sinop (Embrapa Agrossilvipastoril); o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
Cada instituição indicará dois membros, dos quais um titular e outro suplente. O comitê gestor se reunirá em pelo menos duas ocasiões anuais com o objetivo de planejar e definir as ações da rede. “Assim que a rede estiver instituída vamos desenvolver pesquisas, experimentos, procurar artigos científicos produzidos e publicados em periódicos nacionais e internacionais para subsidiar o trabalho da equipe, tomar nota das monografias, dissertações de mestrado, teses de doutorado e pós-doutorado existentes, fazer o levantamento de livros publicados sobre manejo de floresta nativa, realizar eventos para divulgar o grupo, entre outras coisas que possibilitam a otimização das análises com resultados eficientes”.
Para o professor de Engenharia Florestal da Unemat Sinop, Júlio Cesar Wojciechowski, essa é uma oportunidade para a faculdade contribuir com solução para esta área importante para a economia do Estado. O mesmo avalia o vice-presidente da Associação Mato-grossense de Engenheiros Florestais (Amef), Benedito Carlos Almeida, que acredita no potencial dessa parceria e deseja mais celeridade no processo de manejo. “Há alguns projetos sem fundamentação aprofundada que travam o crescimento do setor florestal e com essa rede vamos processar toda informação e analisá-las para que não haja esse tipo de dificuldade”.

Fonte: Assessoria

CPI dos Frigoríficos em Mato Grosso define reunião para o próximo dia 16 31/05/2016 15:40




Os membros da comissão receberam, hoje, os ofícios encaminhados pelas empresas e representantes de frigoríficos que fecharam suas plantas pelo interior do estado. Também foram analisados os atos das pessoas convocadas para a próxima reunião, marcada para o dia 16 de junho, no município polo de Nova Xavantina, com prefeitos de Vila Rica, Canarana, Barra do Garças e Nova Xavantina.
“Estamos analisando as respostas dos representantes dos frigoríficos que fecharam, pois são pessoas que têm informações importantes para contribuir com a CPI”, explicou o presidente da comissão, deputado Ondanir Bortolini (PSD), Nininho.
Na reunião de hoje, o relator da comissão, deputado José Domingos Fraga (PSD), pediu que a equipe técnica peça à empresa Marfrig Global Foods, cópia do contrato social com alterações dos contratos de locação de arrendamento nos últimos nove anos.
Os membros da CPI solicitaram ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que remeta à comissão os processos judiciais e administrativos referentes aos últimos nove anos. Em outro ato, a equipe técnica da comissão vai oficiar a CPI da Carne da Assembleia Legislativa de Rondônia, para que encaminhe cópia do relatório final dos seus trabalhos.
Outro assunto discutido durante a reunião desta terça-feira foi a petição da empresa JBS por informações pertinentes à CPI. José Domingos Fraga falou que na reunião do último dia 24, a comissão registrou o recebimento deo documento, firmado pelo advogado da empresa JBS, solicitando cópia integral dos procedimentos intaurados pela comissão até o momento. O procurador Francisco de Brito deferiu por encaminhamento parcial das cópias solicitadas, limitadas aos depoimentos prestados pelas testemunhas dos representantes da JBS.
Para Nininho, a CPI precisa oferecer informações convincentes à sociedade e, segundo o parlamentar, as reuniões no interior do estado servem para ouvir a opinião de ex-funcionários e ex-diretores das plantas fechadas.
“São relatos que vão contribuir bastante para a formatação do documento final da CPI. Há indícios de que o gado de Mato Grosso está sendo abatido no estado do Pará, e isso precisa acabar”, afirmou Nininho.
Além dos prefeitos de Vila Rica, Canarana, Barra do Garças e Nova Xavantina, também foram convocados para a reunião programada para o dia 16 de junho, às 15 horas, no município polo de Nova Xavantina, os produtores rurais Carlos José Fábio de Carvalho, Eduardo Ribeiro da Silva e Mário Buri; o vice-prefeito de Barra do Garças, Mauro Suaiden; o representante da planta fechada Arantes de Canarana, Danilo Arantes; representante da Marfrig de Nova Xavantina, Ricardo Taufi, e o representante da JBS de Vila Rica, Marcelo Estevan.

Fonte: Assessoria (foto: assessoria/arquivo)

Arroba do boi gordo passa de R$ 100 no Norte de Mato Grosso 31/05/2016 15:59




Pressão altista no mercado do boi gordo. A menor oferta de animais terminados, devido ao período de entressafra, tem contribuído para este cenário. O preço da carne não evolui, a diferença entre receita total e preço de matéria prima das indústrias segue estreita, mas isso não tem impedido o movimento de alta.

Nas praças de Araçatuba-SP e Barretos-SP, a arroba do macho terminado subiu e está cotada em R$155,00 e a R$154,00, à vista respectivamente.

As programações de abate dos frigoríficos paulistas atendem em torno de quatro dias.

Negócios acima da referência estão cada vez mais frequentes e já ocorreram por até R$158,00/@ à vista no estado. Aliás, em todo país esse comportamento tem ocorrido.

As margens de comercialização das indústrias frigoríficas se estreitaram ainda mais. As margens dos Equivalentes Scot Carcaça e Scot Desossa estão em 4,3% e 12,8%, respectivamente. Queda de 0,3 ponto percentual para ambos, frente à semana anterior.
MunicípioBoi Gordo - (R$/@ - à vista)Boi Gordo - (R$/@ - prazo 30 dias)Vaca Gorda (R$/@ - à vista)
Fechamento: 31/05/2016
SP Barretos154,0155,5143,0
SP Araçatuba155,0156,5144,0
MG Triângulo143,0145,0135,0
MG B.Horizonte138,0140,0129,0
MG Norte138,0140,0130,0
MG Sul143,0145,0133,0
GO Goiânia138,0140,0130,0
GO Reg. Sul139,0141,0131,0
MS Dourados139,0141,0132,0
MS C. Grande139,0141,0131,0
MS Três Lagoas140,0142,0134,0
RS Oeste (kg)5,355,455,15
RS Pelotas (kg)5,305,405,10
BA Sul136,0138,0130,0
BA Oeste144,0146,0133,0
MT Norte129,0131,0124,0
MT Sudoeste133,0135,0125,0
MT Cuiabá**133,0135,0126,0
MT Sudeste133,0135,0126,0
PR Noroeste148,0150,0140,0
SC Oeste* ***157,0159,0148,0
MA Oeste138,0140,0125,0
Alagoas158,0160,0153,0
PA Marabá126,0128,0120,0
PA Redenção129,0131,0119,0
PA Paragominas130,0132,0121,0
RO Sudeste128,0130,0121,0
TO Sul130,0132,0123,0
TO Norte131,0133,0121,0
ES134,0136,0124,0
RJ143,0145,0131,0


Fonte: Assessoria (foto: assessoria/arquivo)