Brasil promoverá cafés especiais durante a Olimpíada do Rio de Janeiro
01/08/16 - 10:42
A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) coordenará trabalhos de promoção dos cafés especiais nacionais durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, no Espaço Arte do Café, dentro da Casa Brasil, no Píer Mauá, de 4 de agosto a 18 de setembro. A ação será viabilizada através de parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Sebrae Nacional.
No Espaço, serão feitas apresentações sobre os cafés especiais brasileiros, explorando história, origens produtoras, características e métodos mais interessantes de preparo. "Serão realizadas apresentações individuais dos métodos de preparo e o café selecionado para cada demonstração será oferecido ao público presente. Trata-se do mesmo modelo que utilizamos na Expo Milão, na Itália, também em parceria com a Apex-Brasil, que foi muito bem sucedido", explica a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira.
Os cafés que serão apresentados são de associados da BSCA e dos pequenos produtores de cafés especiais apoiados pelo Sebrae, cultivados em diversas regiões produtoras do Brasil. "Considerando a diversidade dos grãos, realizaremos apresentações distintas, com explicações sobre as características próprias da bebida e os produtos referentes a cada uma das regiões de produção e que estão à disposição no mercado", completa.
Números do Brasil
A BSCA estima que o Brasil produzirá até 8 milhões de sacas de 60 kg de cafés especiais em 2016, o que representa uma fatia de 35,5% da demanda mundial pelo produto, projetada pela Organização Internacional do Café (OIC) em 22,5 milhões de sacas. No ano passado, o País exportou 6,75 milhões de sacas (18% do total nacional de 37 milhões de sacas) e registrou o consumo interno de 1 milhão de sacas de cafés especiais, o que correspondeu a 5% do total de 20,5 milhões de sacas bebidas pelos brasileiros.
O principal mercado para os cafés especiais do Brasil são os Estados Unidos, mas os maiores valores pagos pelo produto são obtidos nas vendas para Japão, Coreia do Sul, Austrália e Taiwan. A China desponta como um mercado bastante promissor, apesar de sua pouca tradição no consumo da bebida. Entre 2012 e 2015, por exemplo, as importações totais de cafés especiais pelo país asiático, conforme a OIC, apresentaram crescimento de 29%, chegando a 1,8 milhão de sacas.
O Brasil é o líder do ranking global de produção e exportação de café e o segundo maior consumidor da bebida no mundo, atrás apenas dos EUA. O País cultiva o fruto em 23 regiões produtoras, o que permite que sejam produzidos cafés que atendam a todas as demandas e paladares do planeta, sob a bandeira nacional das sustentabilidades econômica, social e ambiental, gerando divisas a todos os segmentos da cadeia produtiva.
Regiões produtoras participantes
Para a ação promocional durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, a BSCA e o Sebrae selecionaram cafés especiais de 10 regiões produtoras, descritas na sequência.
Sul de Minas (MG): o clima e o relevo favoráveis, aliados a uma produção artesanal da bebida, são os segredos da premiada região. Os fatores para o sucesso são a dedicação em todas as etapas da produção, a infraestrutura sólida e os investimentos em pesquisa. No sudoeste dessa localidade, há cidades produtoras como Guaxupé, que tem a maior cooperativa do Brasil, a Cooxupé, e também se destacam Varginha e Três Pontas. O Sul de Minas possui temperatura amena (entre 18 e 20 graus), altitudes elevadas (até 1.400 metros) e tornou-se uma das principais produtoras de cafés especiais do Brasil. Outros municípios cafeeiros são Poços de Caldas e Muzambinho.
No Espaço, serão feitas apresentações sobre os cafés especiais brasileiros, explorando história, origens produtoras, características e métodos mais interessantes de preparo. "Serão realizadas apresentações individuais dos métodos de preparo e o café selecionado para cada demonstração será oferecido ao público presente. Trata-se do mesmo modelo que utilizamos na Expo Milão, na Itália, também em parceria com a Apex-Brasil, que foi muito bem sucedido", explica a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira.
Os cafés que serão apresentados são de associados da BSCA e dos pequenos produtores de cafés especiais apoiados pelo Sebrae, cultivados em diversas regiões produtoras do Brasil. "Considerando a diversidade dos grãos, realizaremos apresentações distintas, com explicações sobre as características próprias da bebida e os produtos referentes a cada uma das regiões de produção e que estão à disposição no mercado", completa.
Números do Brasil
A BSCA estima que o Brasil produzirá até 8 milhões de sacas de 60 kg de cafés especiais em 2016, o que representa uma fatia de 35,5% da demanda mundial pelo produto, projetada pela Organização Internacional do Café (OIC) em 22,5 milhões de sacas. No ano passado, o País exportou 6,75 milhões de sacas (18% do total nacional de 37 milhões de sacas) e registrou o consumo interno de 1 milhão de sacas de cafés especiais, o que correspondeu a 5% do total de 20,5 milhões de sacas bebidas pelos brasileiros.
O principal mercado para os cafés especiais do Brasil são os Estados Unidos, mas os maiores valores pagos pelo produto são obtidos nas vendas para Japão, Coreia do Sul, Austrália e Taiwan. A China desponta como um mercado bastante promissor, apesar de sua pouca tradição no consumo da bebida. Entre 2012 e 2015, por exemplo, as importações totais de cafés especiais pelo país asiático, conforme a OIC, apresentaram crescimento de 29%, chegando a 1,8 milhão de sacas.
O Brasil é o líder do ranking global de produção e exportação de café e o segundo maior consumidor da bebida no mundo, atrás apenas dos EUA. O País cultiva o fruto em 23 regiões produtoras, o que permite que sejam produzidos cafés que atendam a todas as demandas e paladares do planeta, sob a bandeira nacional das sustentabilidades econômica, social e ambiental, gerando divisas a todos os segmentos da cadeia produtiva.
Regiões produtoras participantes
Para a ação promocional durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, a BSCA e o Sebrae selecionaram cafés especiais de 10 regiões produtoras, descritas na sequência.
Sul de Minas (MG): o clima e o relevo favoráveis, aliados a uma produção artesanal da bebida, são os segredos da premiada região. Os fatores para o sucesso são a dedicação em todas as etapas da produção, a infraestrutura sólida e os investimentos em pesquisa. No sudoeste dessa localidade, há cidades produtoras como Guaxupé, que tem a maior cooperativa do Brasil, a Cooxupé, e também se destacam Varginha e Três Pontas. O Sul de Minas possui temperatura amena (entre 18 e 20 graus), altitudes elevadas (até 1.400 metros) e tornou-se uma das principais produtoras de cafés especiais do Brasil. Outros municípios cafeeiros são Poços de Caldas e Muzambinho.
Características do café: Sudoeste – corpo médio, acidez alta, adocicado, com notas florais e cítricas; Montanhas – corpo aveludado, acidez alta, adocicado, com notas de caramelo, chocolate, amêndoa, cítricas e frutadas.
* Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas (MG): situada na face mineira da Serra da Mantiqueira, no Sul do Estado de Minas Gerais, a região tem tradição secular na produção de cafés de qualidade. A Mantiqueira é hoje uma das regiões mais premiadas do Brasil. Em 2011, a área foi reconhecida como Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP), por sua tradição e reputação mundial em produzir cafés especiais com perfil sensorial altamente diferenciado. Esses são cafés raros e surpreendentes, que refletem a combinação de um terroir único e do saber fazer local que busca continuamente a excelência. Entre os municípios, destaca-se Carmo de Minas, uma pequena cidade que conquistou muitos prêmios. Outras cidades na região que se sobressaem em produção são Conceição das Pedras, Paraisópolis, Jesuânia, Lambari, Cristina, Dom Viçoso e Pedralva. Características do café: (i) Via úmida (cereja descascado/despolpado) – notas cítricas e florais, corpo cremoso e denso, acidez cítrica com intensidade média-alta, doçura alta, finalização longa; (ii) Via seca (café natural) – cítrico, floral, frutado, corpo cremoso e denso, acidez média-alta, doçura alta.
Matas de Minas (MG): a região surgiu para o mercado de cafés especiais após o início da produção dos grãos cerejas descascados. Atualmente, os produtores estão entre os finalistas dos concursos de cafés especiais e exportam para Japão, Europa e Estados Unidos. As principais cidades produtoras são Diamantina, Presidente Kubitschek, Manhuaçu, Ervália, Araponga e Viçosa. Características do café: corpo médio a encorpado, acidez média, doçura alta, com aroma achocolatado e sabor cítrico.
** Denominação de Origem Cerrado Mineiro (MG): o fruto começou a ser cultivado na região, na década de 1970, por agricultores paranaenses, que fugiam das geadas, e paulistas, que enfrentavam o problema de nematoide. O Cerrado Mineiro apresenta clima seco durante o período da colheita, o que faz com que o café sofra menos com a umidade depois de colhido. Abrangendo 55 municípios do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas, conquistou a Denominação de Origem em 2013 e foi a primeira de café do País a receber este reconhecimento.
* Indicação de Procedência Alta Mogiana (SP): tradicional produtora de cafés, a região congrega 15 municípios paulistas – Altinópolis, Batatais, Buritizal, Cajuru, Cristais Paulista, Franca, ltirapuã, Jeriquara, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Santo Antônio da Alegria e São José da Bela Vista – e oito mineiros – Claraval, Capetinga, Cassia, Ibiraci, Itamogi, Sacramento, São Sebastião do Paraíso e São Tomas de Aquino – distribuídos em meio aos polos cafeeiros de Franca, Pedregulho (um dos municípios mais altos do Estado) e Altinópolis. Características do café: aroma marcante, frutado com notas de chocolate e nozes, corpo cremoso aveludado, acidez média e muito equilibrada e finalização prolongada, com uma doçura de caramelo e notas de chocolate amargo.
Média Mogiana (SP): nessa região, a maior concentração de café fica em São João da Boa Vista. É uma área climaticamente apta para o grão, montanhosa e com alguns municípios acima de 1.000 metros de altitude, produtividade alta e de muito boa qualidade. Tem como limitação a mecanização em áreas de topografia acentuada. A produção de café abrange cinco dos 16 municípios produtores, sendo alguns deles Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim e São João da Boa Vista. Características do café: boa acidez, doçura média, corpo médio, notas de chocolate, castanha e nozes.
Planalto Baiano (BA): na região do Planalto, que envolve Chapada Diamantina, Planalto de Vitória da Conquista e Serrana de Itiruçu/Brejões, muitas propriedades realizam a colheita seletiva (apenas grãos maduros), o que favorece a produção do café cereja descascado. Além da colheita dos frutos maduros, a criação de cooperativas e associações foi fator importante para a obtenção de qualidade e para o sucesso da agricultura familiar, predominante no Estado. Com altitude média de 850 metros e temperatura amena, as características da região são ideais para o cultivo do café arábica. A colheita é feita durante o inverno chuvoso e exige maior atenção dos produtores na hora da secagem. Entre as regiões da Chapada Diamantina estão cidades premiadas como Piatã, Mucugê, Ibicoara, Vitória da Conquista, Barra do Choça e Poções. Características do café: encorpado e aveludado, adocicado, com acidez cítrica, notas de nozes, chocolate e final prolongado.
Montanhas do Espírito Santo (ES): o café produzido nessa região montanhosa, acima de 400 metros, é o arábica. A partir da década de 1980, foi iniciado um trabalho de melhoria da qualidade, com as técnicas tradicionais sendo substituídas por novas máquinas, o que possibilitou maior controle no processamento do grão. As principais cidades produtoras são Afonso Cláudio, Venda Nova do Imigrante, Alfredo Chaves e Castelo. Características do café: encorpado e com acidez de média a alta, doçura e boa complexidade de aromas.
* Indicação de Procedência Norte Pioneiro do Paraná (PR): a região dispõe de fortes cooperativas, institutos agronômicos e de pesquisa e ainda produtores empenhados para que o crescimento da cafeicultura seja forte e constante. A Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp) e a Cooperativa de Cafés Especiais e Certificados do Norte Pioneiro do Paraná (Cocenpp) abrangem 45 municípios e contam com a participação ativa de aproximadamente 300 produtores. As principais cidades são Jacarezinho, Ribeirão Claro, Carlópolis, Ibaiti, Abatiá, Joaquim Távora, Pinhalão e Santo Antônio da Platina. Características do café: corpo médio, doce, com acidez média e notas de chocolate e caramelo.
Rio de Janeiro (RJ): apesar de hoje não ser um grande produtor, o Estado tem papel histórico importante, pois deu início ao cultivo do café brasileiro em grande escala. A produção estadual gira em torno de 350 mil sacas por ano. Características do café: os grãos do Estado possuem características diversas e servem de base para blends de diversos produtos no Brasil.
* Indicação de Procedência (IP)
Valoriza a tradição produtiva e o reconhecimento público de que o produto de uma determinada região possui uma qualidade diferenciada. É caracterizada por ser área conhecida pela produção, extração ou fabricação de determinado produto. Ela protege a relação entre o produto e sua reputação, em razão de sua origem geográfica específica.
** Denominação de Origem (DO)
Especifica que as características do território agregam um diferencial ao produto. Define que uma determinada área tenha um produto cujas qualidades sofram influência exclusiva ou essencial por causa das características daquele lugar, incluindo fatores naturais e humanos. Em suma, as peculiaridades dessa região devem afetar o resultado final do produto, de forma identificável e mensurável.
Serviço: Espaço Arte do Café na Casa Brasil
Local: Píer Mauá, Av. Rodrigues Alves, n° 10, Centro, Rio de Janeiro (RJ)
Quando:
- 06 a 21 de agosto: entre 10h e 20h
- 22 de agosto a 06 de setembro: entre 14h e 20h
- 07 a 18 de setembro: entre 10h e 20h
Mais informações: (35) 3212-4705 / 3212-6302 / exec@bsca.com.br
* Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas (MG): situada na face mineira da Serra da Mantiqueira, no Sul do Estado de Minas Gerais, a região tem tradição secular na produção de cafés de qualidade. A Mantiqueira é hoje uma das regiões mais premiadas do Brasil. Em 2011, a área foi reconhecida como Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência (IP), por sua tradição e reputação mundial em produzir cafés especiais com perfil sensorial altamente diferenciado. Esses são cafés raros e surpreendentes, que refletem a combinação de um terroir único e do saber fazer local que busca continuamente a excelência. Entre os municípios, destaca-se Carmo de Minas, uma pequena cidade que conquistou muitos prêmios. Outras cidades na região que se sobressaem em produção são Conceição das Pedras, Paraisópolis, Jesuânia, Lambari, Cristina, Dom Viçoso e Pedralva. Características do café: (i) Via úmida (cereja descascado/despolpado) – notas cítricas e florais, corpo cremoso e denso, acidez cítrica com intensidade média-alta, doçura alta, finalização longa; (ii) Via seca (café natural) – cítrico, floral, frutado, corpo cremoso e denso, acidez média-alta, doçura alta.
Matas de Minas (MG): a região surgiu para o mercado de cafés especiais após o início da produção dos grãos cerejas descascados. Atualmente, os produtores estão entre os finalistas dos concursos de cafés especiais e exportam para Japão, Europa e Estados Unidos. As principais cidades produtoras são Diamantina, Presidente Kubitschek, Manhuaçu, Ervália, Araponga e Viçosa. Características do café: corpo médio a encorpado, acidez média, doçura alta, com aroma achocolatado e sabor cítrico.
** Denominação de Origem Cerrado Mineiro (MG): o fruto começou a ser cultivado na região, na década de 1970, por agricultores paranaenses, que fugiam das geadas, e paulistas, que enfrentavam o problema de nematoide. O Cerrado Mineiro apresenta clima seco durante o período da colheita, o que faz com que o café sofra menos com a umidade depois de colhido. Abrangendo 55 municípios do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas, conquistou a Denominação de Origem em 2013 e foi a primeira de café do País a receber este reconhecimento.
* Indicação de Procedência Alta Mogiana (SP): tradicional produtora de cafés, a região congrega 15 municípios paulistas – Altinópolis, Batatais, Buritizal, Cajuru, Cristais Paulista, Franca, ltirapuã, Jeriquara, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Santo Antônio da Alegria e São José da Bela Vista – e oito mineiros – Claraval, Capetinga, Cassia, Ibiraci, Itamogi, Sacramento, São Sebastião do Paraíso e São Tomas de Aquino – distribuídos em meio aos polos cafeeiros de Franca, Pedregulho (um dos municípios mais altos do Estado) e Altinópolis. Características do café: aroma marcante, frutado com notas de chocolate e nozes, corpo cremoso aveludado, acidez média e muito equilibrada e finalização prolongada, com uma doçura de caramelo e notas de chocolate amargo.
Média Mogiana (SP): nessa região, a maior concentração de café fica em São João da Boa Vista. É uma área climaticamente apta para o grão, montanhosa e com alguns municípios acima de 1.000 metros de altitude, produtividade alta e de muito boa qualidade. Tem como limitação a mecanização em áreas de topografia acentuada. A produção de café abrange cinco dos 16 municípios produtores, sendo alguns deles Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim e São João da Boa Vista. Características do café: boa acidez, doçura média, corpo médio, notas de chocolate, castanha e nozes.
Planalto Baiano (BA): na região do Planalto, que envolve Chapada Diamantina, Planalto de Vitória da Conquista e Serrana de Itiruçu/Brejões, muitas propriedades realizam a colheita seletiva (apenas grãos maduros), o que favorece a produção do café cereja descascado. Além da colheita dos frutos maduros, a criação de cooperativas e associações foi fator importante para a obtenção de qualidade e para o sucesso da agricultura familiar, predominante no Estado. Com altitude média de 850 metros e temperatura amena, as características da região são ideais para o cultivo do café arábica. A colheita é feita durante o inverno chuvoso e exige maior atenção dos produtores na hora da secagem. Entre as regiões da Chapada Diamantina estão cidades premiadas como Piatã, Mucugê, Ibicoara, Vitória da Conquista, Barra do Choça e Poções. Características do café: encorpado e aveludado, adocicado, com acidez cítrica, notas de nozes, chocolate e final prolongado.
Montanhas do Espírito Santo (ES): o café produzido nessa região montanhosa, acima de 400 metros, é o arábica. A partir da década de 1980, foi iniciado um trabalho de melhoria da qualidade, com as técnicas tradicionais sendo substituídas por novas máquinas, o que possibilitou maior controle no processamento do grão. As principais cidades produtoras são Afonso Cláudio, Venda Nova do Imigrante, Alfredo Chaves e Castelo. Características do café: encorpado e com acidez de média a alta, doçura e boa complexidade de aromas.
* Indicação de Procedência Norte Pioneiro do Paraná (PR): a região dispõe de fortes cooperativas, institutos agronômicos e de pesquisa e ainda produtores empenhados para que o crescimento da cafeicultura seja forte e constante. A Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp) e a Cooperativa de Cafés Especiais e Certificados do Norte Pioneiro do Paraná (Cocenpp) abrangem 45 municípios e contam com a participação ativa de aproximadamente 300 produtores. As principais cidades são Jacarezinho, Ribeirão Claro, Carlópolis, Ibaiti, Abatiá, Joaquim Távora, Pinhalão e Santo Antônio da Platina. Características do café: corpo médio, doce, com acidez média e notas de chocolate e caramelo.
Rio de Janeiro (RJ): apesar de hoje não ser um grande produtor, o Estado tem papel histórico importante, pois deu início ao cultivo do café brasileiro em grande escala. A produção estadual gira em torno de 350 mil sacas por ano. Características do café: os grãos do Estado possuem características diversas e servem de base para blends de diversos produtos no Brasil.
* Indicação de Procedência (IP)
Valoriza a tradição produtiva e o reconhecimento público de que o produto de uma determinada região possui uma qualidade diferenciada. É caracterizada por ser área conhecida pela produção, extração ou fabricação de determinado produto. Ela protege a relação entre o produto e sua reputação, em razão de sua origem geográfica específica.
** Denominação de Origem (DO)
Especifica que as características do território agregam um diferencial ao produto. Define que uma determinada área tenha um produto cujas qualidades sofram influência exclusiva ou essencial por causa das características daquele lugar, incluindo fatores naturais e humanos. Em suma, as peculiaridades dessa região devem afetar o resultado final do produto, de forma identificável e mensurável.
Serviço: Espaço Arte do Café na Casa Brasil
Local: Píer Mauá, Av. Rodrigues Alves, n° 10, Centro, Rio de Janeiro (RJ)
Quando:
- 06 a 21 de agosto: entre 10h e 20h
- 22 de agosto a 06 de setembro: entre 14h e 20h
- 07 a 18 de setembro: entre 10h e 20h
Mais informações: (35) 3212-4705 / 3212-6302 / exec@bsca.com.br
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