quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Café arábica opera com leve alta nesta manhã de 5ª feira na Bolsa de Nova York



Por volta das 09h20 (horário de Brasília), o contrato setembro/17, referência de mercado, estava cotado a 140,55 cents/lb com alta de 20 pontos, o dezembro/17 subia 15 pontos, a 144,10 cents/lb



Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de quinta-feira (2) e estendem os ganhos registrados na sessão anterior, quando o mercado renovou máximas de três meses e meio. Após as altas na véspera, o mercado chegou a passar por ajustes considerados naturais no mercado no início dos trabalhos, mas acabou consolidando o campo positivo.
Por volta das 09h20 (horário de Brasília), o contrato setembro/17, referência de mercado, estava cotado a 140,55 cents/lb com alta de 20 pontos, o dezembro/17 subia 15 pontos, a 144,10 cents/lb. Já o contrato março/18 operava com avanço de 35 pontos e estava sendo negociado a 147,80 cents/lb e o maio/18 também avançava 35 pontos e estava cotado a 150,00 cents/lb.
"A cotação para vencimento setembro/17 voltou a fechar acima do nível de 140,00 cents/lb. Incerteza quanto a safra brasileira que está sendo colhida, valorização da moeda brasileira e compras de fundos deram suporte as cotações no dia de hoje", disse em relatório ontem (2) o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado.
O contrato referência retomou seu rally na sessão de ontem e alcançou média móvel de 200 dias em US$ 1,4057, apesar de não conseguir manter esse patamar para o fechamento.
No Brasil, por volta das 09h10, o tipo 6 duro era negociado a R$ 465,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 475,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 468,00 a saca. O mercado interno segue com negócios isolados nas praças de comercialização do país.
Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: Bolsa de Nova York sobe mais de 200 pts na sessão desta 4ª feira e renova máximas de 3 meses e meio
Após registrar queda na véspera, o mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fechou a sessão desta quarta-feira (2) com alta de mais de 200 pontos e renovou as máximas de três meses e meio de segunda-feira. O mercado segue atento à safra brasileira, tem movimentações técnicas e também baseadas no câmbio. Com o avanço, todos os principais vencimentos estão acima de US$ 1,40 por libra-peso.
O contrato setembro/17 fechou a sessão cotado a 140,35 cents/lb com alta de 250 pontos, o dezembro/17, referência de mercado, registrou 143,95 cents/lb com avanço de 255 pontos. Já o vencimento dezembro/17 encerrou o dia com 147,45 cents/lb e valorização de 250 pontos e o março/18, mais distante, também subiu 250 pontos, fechando a 149,65 cents/lb.
"A cotação para vencimento setembro/17 voltou a fechar acima do nível de 140,00 cents/lb. Incerteza quanto a safra brasileira que está sendo colhida, valorização da moeda brasileira e compras de fundos deram suporte as cotações no dia de hoje", disse em relatório o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado.
O contrato referência de mercado retomou seu rally na sessão e alcançou média móvel de 200 dias em US$ 1,4057, apesar de não conseguir manter esse patamar para o fechamento.
Os operadores no terminal externo acompanham com atenção as informações sobre a qualidade da safra 2017/18 de café do Brasil, que está em plena colheita. A principal preocupação do mercado e do setor é com a broca, mas não é a única. "A safra deixou a desejar, com bastante café miúdo, rendimento ruim e uma quebra de 10% a 20%, além da incidência elevada de broca", afirmou ao Notícias Agrícolas na véspera o presidente do CCCMG (Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais), Archimedes Coli Neto.
O câmbio também contribuiu para o avanço nas cotações do arábica em Nova York. O dólar comercial caiu 0,20% ante o real, cotado a R$ 3,1197 na venda, com a expectativa de que o governo retome reformas após votação que poderá barrar a denúncia por corrupção do presidente Michel Temer com boa vantagem na Câmara dos Deputados. A moeda estrangeira mais baixa tende a desencorajar as exportações da commodity.
Em julho, as exportações de café verde do Brasil totalizaram 1,6 milhão de sacas de 60 kg, os menores volumes mensais em pouco mais de dez anos. Os dados são Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços).
Mercado interno
Os negócios com o café arábica estão acontecendo de forma lenta no Brasil nos últimos meses. Com o avanço da colheita no país, no entanto, a expectativa dos envolvidos de mercado era de que a liquidez pudesse melhorar, mas não é isso que tem acontecido de acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP). Muitos produtores têm se concentrado nas entregas futuras da variedade.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 520,00 e alta de 2,97%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças verificadas.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 500,00 – estável. Poços de Caldas (MG) teve a maior oscilação no dia em Poços de Caldas (MG) com alta de 0,63% e saca a R$ 478,00.
O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Franca (SP) com R$ 480,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças verificadas ocorreu em Araguari (MG) com alta de 5,56% e saca a R$ 475,00.
Na terça-feira (1º), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 460,07 e queda de 0,93%.


Data de Publicação: 03/08/2017 às 10:30hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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