Parceria de Minas e Japão é tema de seminário O agronegócio mineiro conta com investimentos japoneses desde a década de 70
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), participa nesta quarta-feira (02/08) do Seminário de Negócios entre Minas e Japão, promovido pelo Sistema Fiemg. Minas e Japão são parceiros históricos e não apenas comerciais. Os japoneses investem recursos no estado em diversas áreas e o setor agropecuário tem sido um dos mais beneficiados.
Como explica o Secretário-Adjunto da Secretaria de Agricultura, Amarildo Kalil, que vai apresentar o setor agropecuário e os números do agronegócio mineiro durante o seminário, um dos exemplos desta parceria é o Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados (Prodecer). Iniciado no final da década de 70, o programa investiu cerca de US$ 400 milhões com o objetivo de incorporar áreas consideradas até então improdutivas à produção de alimentos, sendo fundamental para a consolidação do potencial produtivo do Cerrado, não só em Minas, mas também em outros estados.
Segundo Amarildo Kalil, o Prodecer foi fundamental para a ampliação da produção de grãos no estado. “Em 1976 a produção mineira de grãos era de 3,3 milhões de toneladas. Na safra 2016/2017, o estado colheu 14,3 milhões de toneladas. Crescimento expressivo de mais de dez milhões de toneladas”, compara.
Outro resultado da parceria é o Projeto Jaíba, que contou com investimento japonês de aproximadamente US$ 110 milhões. O Perímetro de Irrigação do Jaíba é considerado o maior projeto da América do Sul e o segundo do mundo em área contínua irrigada. O Projeto Jaíba envolve a produção de pequenos, médios e grandes irrigantes, transformando a região do Norte de Minas em grande polo produtor de frutas, especialmente banana, limão e manga, inclusive para exportação.
“Este seminário que aborda a parceria dos mineiros com os japoneses é uma boa oportunidade para continuarmos fortalecendo este laço de irmandade”, afirma o Secretário Adjunto Amarildo Kalil. Segundo ele, além da parceria comercial, é possível ampliar as ações com os empresários japoneses na área de certificação de produtos, nas tecnologias de pós-colheita e na melhoria dos processos de comercialização dos Mercados Livres do Produtor/Ceasa.
Destaques do Agronegócio
O Japão ocupa o quinto lugar no ranking dos países importadores do agronegócio mineiro. No ano passado, o volume negociado foi de aproximadamente US$ 402 milhões. No acumulado de janeiro a julho deste ano, os negócios já somam US$ 206 milhões.
Dentre os estados exportadores do agronegócio, Minas Gerais vem liderando o ranking neste primeiro semestre. Nos últimos anos, o estado vem alternando a liderança com o Mato Grosso, principal exportador de soja para os japoneses.
O grupo “Café e derivados” é o produto mineiro mais exportado para o Japão. No acumulado do ano (janeiro a julho), o valor exportado deste grupo somou US$ 147 milhões. Esse montante representa 71,4% de toda a exportação do agronegócio para o mercado japonês. O Japão foi o quarto principal comprador do café mineiro no primeiro semestre, mantendo a mesma posição do ranking em relação ao ano passado.
A Celulose é o segundo produto mais exportado, no período de janeiro a julho, somando US$ 47 milhões (23% das exportações do agronegócio). O Complexo Soja é o terceiro produto de Minas exportado, alcançando US$ 1,9 milhão. As exportações de carnes (frango e suína) totalizaram US$ 5 milhões e o segmento de cereais, farinhas e preparações somaram US$ 390 mil.
Como explica o Secretário-Adjunto da Secretaria de Agricultura, Amarildo Kalil, que vai apresentar o setor agropecuário e os números do agronegócio mineiro durante o seminário, um dos exemplos desta parceria é o Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados (Prodecer). Iniciado no final da década de 70, o programa investiu cerca de US$ 400 milhões com o objetivo de incorporar áreas consideradas até então improdutivas à produção de alimentos, sendo fundamental para a consolidação do potencial produtivo do Cerrado, não só em Minas, mas também em outros estados.
Segundo Amarildo Kalil, o Prodecer foi fundamental para a ampliação da produção de grãos no estado. “Em 1976 a produção mineira de grãos era de 3,3 milhões de toneladas. Na safra 2016/2017, o estado colheu 14,3 milhões de toneladas. Crescimento expressivo de mais de dez milhões de toneladas”, compara.
Outro resultado da parceria é o Projeto Jaíba, que contou com investimento japonês de aproximadamente US$ 110 milhões. O Perímetro de Irrigação do Jaíba é considerado o maior projeto da América do Sul e o segundo do mundo em área contínua irrigada. O Projeto Jaíba envolve a produção de pequenos, médios e grandes irrigantes, transformando a região do Norte de Minas em grande polo produtor de frutas, especialmente banana, limão e manga, inclusive para exportação.
“Este seminário que aborda a parceria dos mineiros com os japoneses é uma boa oportunidade para continuarmos fortalecendo este laço de irmandade”, afirma o Secretário Adjunto Amarildo Kalil. Segundo ele, além da parceria comercial, é possível ampliar as ações com os empresários japoneses na área de certificação de produtos, nas tecnologias de pós-colheita e na melhoria dos processos de comercialização dos Mercados Livres do Produtor/Ceasa.
Destaques do Agronegócio
O Japão ocupa o quinto lugar no ranking dos países importadores do agronegócio mineiro. No ano passado, o volume negociado foi de aproximadamente US$ 402 milhões. No acumulado de janeiro a julho deste ano, os negócios já somam US$ 206 milhões.
Dentre os estados exportadores do agronegócio, Minas Gerais vem liderando o ranking neste primeiro semestre. Nos últimos anos, o estado vem alternando a liderança com o Mato Grosso, principal exportador de soja para os japoneses.
O grupo “Café e derivados” é o produto mineiro mais exportado para o Japão. No acumulado do ano (janeiro a julho), o valor exportado deste grupo somou US$ 147 milhões. Esse montante representa 71,4% de toda a exportação do agronegócio para o mercado japonês. O Japão foi o quarto principal comprador do café mineiro no primeiro semestre, mantendo a mesma posição do ranking em relação ao ano passado.
A Celulose é o segundo produto mais exportado, no período de janeiro a julho, somando US$ 47 milhões (23% das exportações do agronegócio). O Complexo Soja é o terceiro produto de Minas exportado, alcançando US$ 1,9 milhão. As exportações de carnes (frango e suína) totalizaram US$ 5 milhões e o segmento de cereais, farinhas e preparações somaram US$ 390 mil.
Data de Publicação: 01/08/2017 às 15:50hs
Fonte: SEAPA MG - Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Fonte: SEAPA MG - Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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