quinta-feira, 23 de abril de 2015

Realização de lucros derruba cotações futuras do café arábica 23/04/2015 16:49

As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a cair nesta quinta-feira (23) após esboçar reação nas últimas duas sessões e se aproximar do patamar de US$ 1,50. O pregão foi marcado por intensa volatilidade com os futuros oscilando nos dois campos, mas vendas no final do dia determinaram o fechamento em baixa. Os operadores também estão atentos as condições das lavouras no Brasil que devem ter a colheita iniciada nos próximos dias. As informações partem de agências internacionais. O vencimento maio/15 encerrou o pregão com 140,45 cents/lb e recuo de 195 pontos, o julho/15, mais negociado no momento, anotou 141,50 cents/lb com 215 pontos de baixa e o vencimento setembro/15 registrou 144,25 cents/lb com 220 pontos negativos. Já o dezembro/15 registrou 147,85 cents/lb com desvalorização de 205 pontos. Segundo o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, as cotações do café arábica se ajustam com a proximidade da colheita da safra 2015/16 de café. "O mercado aguarda os números da safra pois os embarques continuam firmes e eles vão precisar desse café do Brasil. Parece que o patamar de 140,00 cents/lb está consolidado, mais oscilações sempre estão sujeitas com notícias de curto prazo", afirma o analita. Agências internacionais de notícias também informam que os operadores no terminal norte-americano estão atentos aos preparativos da colheita. Entretanto, apesar da proximidade ainda não há consenso sobre o potencial produtivo do País neste ano. As recentes estimativas privadas apontaram boas condições nas lavouras do Brasil e a possibilidade de um volume colhido maior que no ano anterior, entre 49 e 50 milhões de sacas de 60 kg. Por outro lado, cafeicultores no Brasil relatam que a produção deve ser de no máximo 45 milhões de sacas uma vez que os cafezais ficaram extremamente debilitados em decorrência das intempéries climáticas de 2014, e que a melhora das condições no início deste ano apenas estancou os problemas. Se a safra se confirmar mais em torno do que os produtores acreditam, o mercado mundial terá um aperto na oferta. Fonte: Assessoria

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