segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Subsídio estadual tenta facilitar compra de máquinas agrícolas
31/08/15 - 08:50
Uma família de agricultores de Londrina recebeu nesta quinta-feira (27) a primeira colheitadeira entregue à região Norte pelo programa estadual Trator Implementos e Equipamentos Solidários (PTS). Geraldo de Jesus Céu e seus irmãos Nazareno e José Aparecido produzem em uma área de 160 hectares e vão utilizar a máquina coletivamente.
O programa já entregou milhares de tratores à agricultura familiar e chegou a vez das colheitadeiras. Com a mediação do governo, os preços saem mais em conta. O agricultor ainda pode contar com financiamento garantindo a conversão das prestações em equivalência de produtos. O benefício poderá ser sentido se o preço do produto cair abaixo do preço mínimo utilizado para conversão na época do financiamento.
A máquina custou R$ 317 mil, financiados em 10 anos, com juros de 5,5% ao ano. O valor no mercado é de R$ 370 mil a R$ 360 mil, conforme o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da secretaria, Francisco Carlos Simioni, coordenador do PTS.
“A colheitadeira vem em boa hora, já que estamos iniciando a colheita do trigo. E com essa máquina o serviço vai render bem mais. O aproveitamento também será grande, pois essa máquina reduz a perda dos grãos. Está ajudando muito”, celebrou o beneficiado, Geraldo Céu. O agricultor conta que a família tem uma colheitadeira, mas é muita antiga, colhendo de 7 a 8 hectares por dia. Com a nova, a produtividade sobe para 12 a 13 hectares diários.
O técnico Paulo Roberto Mrtvi, da Emater, explicou que o programa vem para auxiliar e ajudar os pequenos produtores a colher na época certa para não ter perdas significativas na colheita. “No final pode ocorrer alguma chuva e o produtor pode até atrasar o plantio da próxima safra”.
De acordo com Mrtvi, os pequenos agricultores que desejarem comprar através do PTS devem procurar um dos escritórios da Emater em sua cidade e fazer a inscrição. “É um programa de compra coletiva, com pelo menos três agricultores que trabalham e cultivam”. É, segundo o técnico até uma forma de incentivar o trabalho coletivo, num momento de muita carência de mão-de-obra no campo.
Gazeta do Povo (AgroGP)
Autor: Marcos Cesar Gouvea
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