Da Redação - André Garcia Santana
01 Ago 2017 - 14:06
Com pouco mais de 118 mil famílias endividadas, Cuiabá teve em julho um pequeno crescimento no número de inadimplentes com relação ao último mês, quando os registros eram de 117.809, mantendo-se estável diante do cenário nacional. Os dados, atualizados nesta terça-feira (1), representam 61,6% da população da Capital, segundo a pesquisa por amostragem, que mede o Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). O percentual segue como o mais baixo no ano, sendo 3,1 pontos menor do que julho de 2016, quando eram 122.561 famílias endividadas (64,7%).
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Realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), levantamento mostra que, dentre os endividados, houve aumento no mês para aqueles que possuem contras em atraso (33,9% em julho contra 32,3% em junho) e para aqueles que não terão condições de quitá-las (18,6% neste mês contra 18% no mês anterior). Já a variação anual daqueles que não terão condições de pagar as dívidas aumentou 6,5 pontos percentuais, saindo de 22.8 mil famílias em julho de 2016 (12,1%) para 35.5 mil famílias em julho de 2017 (18,6%).
O cartão de crédito representa a maior parte do endividamento cuiabano (58,5%), seguido dos carnês (41%). Os dois tipos de dívidas são também os principais para famílias que recebem até 10 salários mínimos (58% e 42,8%, respectivamente) e para famílias que recebem acima de 10 salários mínimos (63% para o cartão de crédito e 24,7% para os carnês).
Na pesquisa geral, o tempo para pagamento das dívidas em atraso pulou para 71,4 dias em julho, contra os 66,7 dias no mês de junho. O aumento também foi na variação anual, quando em julho de 2017, eram de apenas 65,8 dias. Para as famílias que recebem acima de 10 salários, a variação anual da pesquisa mostra que, em julho de 2016, eram precisos 47,3 dias para o pagamento da conta em atraso, agora esse período saltou para 75 dias em julho de 2017.
De acordo com a CNC, com relação ao tempo comprometido com dívidas, o índice geral da Peic mostra que a população cuiabana passa em média 6,8 meses com dívidas parceladas. O tempo é o mesmo que registrado em julho de 2016. No entanto, a parcela da renda comprometida com as dívidas diminuiu de 31,3% em julho de 2016 para 25,6% neste mês, patamar aceitável por especialistas em finanças.
O presidente da Fecomércio-MT, Hermes Martins, considerou que o resultado do mês de julho segue um movimento de recuperação, tanto da economia, quanto na retomada do consumo por parte da população cuiabana. Investimentos que seriam motivados por uma melhora nas condições de compra no decorrer deste ano. Ainda assim, em sua opinião, a restrição do Crédito contribui para um menor nível de endividamento da população.
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O cartão de crédito representa a maior parte do endividamento cuiabano (58,5%), seguido dos carnês (41%). Os dois tipos de dívidas são também os principais para famílias que recebem até 10 salários mínimos (58% e 42,8%, respectivamente) e para famílias que recebem acima de 10 salários mínimos (63% para o cartão de crédito e 24,7% para os carnês).
Na pesquisa geral, o tempo para pagamento das dívidas em atraso pulou para 71,4 dias em julho, contra os 66,7 dias no mês de junho. O aumento também foi na variação anual, quando em julho de 2017, eram de apenas 65,8 dias. Para as famílias que recebem acima de 10 salários, a variação anual da pesquisa mostra que, em julho de 2016, eram precisos 47,3 dias para o pagamento da conta em atraso, agora esse período saltou para 75 dias em julho de 2017.
De acordo com a CNC, com relação ao tempo comprometido com dívidas, o índice geral da Peic mostra que a população cuiabana passa em média 6,8 meses com dívidas parceladas. O tempo é o mesmo que registrado em julho de 2016. No entanto, a parcela da renda comprometida com as dívidas diminuiu de 31,3% em julho de 2016 para 25,6% neste mês, patamar aceitável por especialistas em finanças.
O presidente da Fecomércio-MT, Hermes Martins, considerou que o resultado do mês de julho segue um movimento de recuperação, tanto da economia, quanto na retomada do consumo por parte da população cuiabana. Investimentos que seriam motivados por uma melhora nas condições de compra no decorrer deste ano. Ainda assim, em sua opinião, a restrição do Crédito contribui para um menor nível de endividamento da população.
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