Da Redação - André Garcia Santana
31 Out 2017 - 15:29
A segunda fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa, começa na quarta-feira (1) em todas unidades da federação, exceto Santa Catarina, que é livre da doença sem vacinação. Em Mato Grosso, a ação foi anunciada na segunda-feira (3), pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). No Estado 14 milhões de cabeças de bovinos com idades entre 0 e 24 meses, exceto na região do Pantanal, onde todos os animais receberão dose extra da vacina.
A partir deste ano, as etapas de vacinação contra febre aftosa passaram a ser executadas de forma inversa em Mato Grosso. Na primeira, que compreendeu o período de 1º a 31 de maio, foi obrigatória a imunização de todos os bovinos e bubalinos, de mamando a caducando, com exceção dos animais do baixo pantanal mato-grossense.
Oficialmente a segunda etapa da campanha inicia no dia 01 de novembro e segue até o dia 30 voltada exclusivamente para bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses e, na região do baixo pantanal serão imunizados animais de todas as idades, o que deve atingir, aproximadamente, 600 a 700 mil cabeças e a vacinação segue até o dia 15 de dezembro.
De acordo com o calendário nacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) de vacinação de bovinos e bubalinos a imunização se estenderá até 30 de novembro.Conforme o documento, os estados que deverão vacinar todo o rebanho, independentemente da idade, são o Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Roraima e São Paulo. Os demais estados deverão aplicar a segunda dose apenas em bovinos e bubalinos de até dois anos.
Na primeira etapa de vacinação deste ano, realizada a partir de maio, a cobertura vacinal atingiu 98,28% do rebanho. De 195,4 milhões de cabeças, foram vacinados 192,1 milhões. A dose da vacina é de 5 ml e a temperatura de conservação do produto pode variar entre 2°C a 8°C. A dose é aplicada na tábua do pescoço dos bovinos e bubalinos e a Declaração de Vacinação deve ser formalizada no serviço veterinário oficial de cada estado. No total são 105 mil propriedades em todo o Estado.
Para os que não vacinarem até a data final, a partir de 11 de dezembro, o Indea fará o levantamento geral e começará a autuações. Por cada cabeça de gado não imunizada custará 1 UPF (Unidade Padrão de Fiscal) de multa, algo em torno de R$130. O produtor que atrasar a comunicação junto ao Indea, fica impossibilitado de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) por um período mínimo de 30 dias.
“O histórico positivo que Mato Grosso vem registrando com duas décadas desde o último foco da doença, revela a importância do trabalho do Indea e demais setores que vem se empenhando para manter o gado saudável. Outro exemplo, é o cuidado redobrado do serviço veterinário com a região de fronteira com a Bolívia que exige uma atuação diferenciada, por ser considerada uma área sensível. A nossa estimativa é alcançar cerca de 960 propriedades ao longo de todo o trecho fronteiriço”, detalhou Nolasco.
Praticamente todos os estados do país são livres da febre aftosa com vacinação (Amazonas, Amapá, que ainda faltam, em breve devem receber reconhecimento pelo Mapa). A meta básica do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), com duração prevista para dez anos, é fortalecer e consolidar o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) para a retirada total da vacinação contra a febre aftosa até 2023.
No PNEFA o país está dividido em cinco blocos para fazer a transição de áreas livres da aftosa com vacinação para sem vacinação: Bloco I: Acre e Rondônia; Bloco II: Amazonas, Amapá, Pará e Roraima; Bloco III: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte; Bloco IV: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins; Bloco V: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A partir deste ano, as etapas de vacinação contra febre aftosa passaram a ser executadas de forma inversa em Mato Grosso. Na primeira, que compreendeu o período de 1º a 31 de maio, foi obrigatória a imunização de todos os bovinos e bubalinos, de mamando a caducando, com exceção dos animais do baixo pantanal mato-grossense.
Oficialmente a segunda etapa da campanha inicia no dia 01 de novembro e segue até o dia 30 voltada exclusivamente para bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses e, na região do baixo pantanal serão imunizados animais de todas as idades, o que deve atingir, aproximadamente, 600 a 700 mil cabeças e a vacinação segue até o dia 15 de dezembro.
De acordo com o calendário nacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) de vacinação de bovinos e bubalinos a imunização se estenderá até 30 de novembro.Conforme o documento, os estados que deverão vacinar todo o rebanho, independentemente da idade, são o Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Roraima e São Paulo. Os demais estados deverão aplicar a segunda dose apenas em bovinos e bubalinos de até dois anos.
Na primeira etapa de vacinação deste ano, realizada a partir de maio, a cobertura vacinal atingiu 98,28% do rebanho. De 195,4 milhões de cabeças, foram vacinados 192,1 milhões. A dose da vacina é de 5 ml e a temperatura de conservação do produto pode variar entre 2°C a 8°C. A dose é aplicada na tábua do pescoço dos bovinos e bubalinos e a Declaração de Vacinação deve ser formalizada no serviço veterinário oficial de cada estado. No total são 105 mil propriedades em todo o Estado.
Para os que não vacinarem até a data final, a partir de 11 de dezembro, o Indea fará o levantamento geral e começará a autuações. Por cada cabeça de gado não imunizada custará 1 UPF (Unidade Padrão de Fiscal) de multa, algo em torno de R$130. O produtor que atrasar a comunicação junto ao Indea, fica impossibilitado de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) por um período mínimo de 30 dias.
“O histórico positivo que Mato Grosso vem registrando com duas décadas desde o último foco da doença, revela a importância do trabalho do Indea e demais setores que vem se empenhando para manter o gado saudável. Outro exemplo, é o cuidado redobrado do serviço veterinário com a região de fronteira com a Bolívia que exige uma atuação diferenciada, por ser considerada uma área sensível. A nossa estimativa é alcançar cerca de 960 propriedades ao longo de todo o trecho fronteiriço”, detalhou Nolasco.
Praticamente todos os estados do país são livres da febre aftosa com vacinação (Amazonas, Amapá, que ainda faltam, em breve devem receber reconhecimento pelo Mapa). A meta básica do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), com duração prevista para dez anos, é fortalecer e consolidar o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) para a retirada total da vacinação contra a febre aftosa até 2023.
No PNEFA o país está dividido em cinco blocos para fazer a transição de áreas livres da aftosa com vacinação para sem vacinação: Bloco I: Acre e Rondônia; Bloco II: Amazonas, Amapá, Pará e Roraima; Bloco III: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte; Bloco IV: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins; Bloco V: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
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