Chicago da última sexta-feira (27) resumiu de maneira bem apática, apesar da leve alta na soja. Operações em baixos níveis, sem novidades especuláveis e com uma pressão normal pré fim de semana. A soja mostrou sustento durante quase toda a sessão diária, ainda fechando com uma modesta alta frente à queda do Dólar. Foram relatadas a venda de 238 mil toneladas de soja norte-americana para a China. O anúncio das vendas colocou um leve suporte nos preços da CBOT, que pouco se alteram do começo da semana. As altas no mercado da soja não possuem tração, apesar de desengatilhadas não conseguem se manter por muito tempo. A falta de novidades especuláveis deixa os fundos investidores sem a adição de novas posições, os quais são responsáveis pela grande maioria dos movimentos dos preços na Bolsa de Chicago. O mercado agora espera notícias climáticas da América do Sul, que possuem chuvas eminentes chegando sobre as regiões secas do Centro-Oeste brasileiro.
Clima - América do Sul
Os mapas climáticos atualizados na última sexta-feira trazem a expansão das chuvas que chegam sobre o Centro do Brasil, nestes próximos 3 dias. O padrão de seca e temperaturas bem acima da média deu espaço para o estabelecimento de um cenário com chuvas regulares que devem começar de maneira generalizada e intensa no dia 28-29 e se estendem até meados de novembro. As regiões do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, as quais mais sofriam com o atraso das chuvas durante outubro, deverão observar totais pluviométricos de 25-50 mm acumulados a cada 5 dias, até o dia 11 de novembro. Este novo padrão irá proporcionar o bom desenvolvimento do plantio, o qual está atrasado em relação ao ano passado, entretanto ainda fica dentro de uma média dos últimos 5 anos.
Fonte: Ag Resource Brasil
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