"Cerca de 30 por cento do arábica produzido no semiárido da Bahia está perdido, não se recupera mais, por causa da seca que já dura cinco anos", comentou ele no intervalo do EnCafé, maior evento da indústria brasileira de café, realizado nesta semana na Bahia
Secas ao longo dos últimos cinco anos dizimaram aproximadamente 30 por cento das lavouras de café arábica na Bahia, áreas que atualmente dependem de replantio para voltar a produzir, disse nesta quinta-feira o presidente da Associação dos Produtores de Café do Estado (Assocafé), João Lopes Araujo.
"Cerca de 30 por cento do arábica produzido no semiárido da Bahia está perdido, não se recupera mais, por causa da seca que já dura cinco anos", comentou ele no intervalo do EnCafé, maior evento da indústria brasileira de café, realizado nesta semana na Bahia.
Araujo não citou números, mas o levantamento mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) evidencia as perdas registradas pela cultura no Estado do Nordeste, que é o quinto maior produtor da variedade no país.
Neste ano, a safra baiana de arábica está estimada em 981 mil sacas, queda expressiva de 22,6 por cento na comparação com 2016. Em 2013, antes dos problemas com a estiagem, a Conab citava uma produção de quase 1,4 milhão de sacas para o Estado.
Na contramão, a colheita de café conilon (robusta) se recupera graças a um clima favorável. Cultivado mais ao sul da Bahia, as lavouras foram beneficiadas neste ano por chuvas em bom volume e devem produzir mais de 2 milhões de sacas em 2018, segundo Araujo.
"O conilon vai muito bem, está se recuperando muito bem", disse ele.
A Bahia é o segundo maior produtor nacional de robusta, atrás apenas do Espírito Santo.
Data de Publicação: 27/11/2017 às 18:40hs
Fonte: Reuters
Fonte: Reuters
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