sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Café: Cotações do arábica operam com leve baixa nesta manhã de 6ª feira na Bolsa de Nova York



Por volta das 09h10 (horário de Brasília), o contrato março/18 estava cotado a 121,90 cents/lb com 35 pontos de baixa, o maio/18 caía 35 pontos, a 124,20 cents/lb


As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) opera com leve baixa nesta manhã de sexta-feira (22). O mercado estende as perdas da véspera ainda em acomodação técnica, mas operadores no terminal externo seguem atentos às informações sobre os estoques e as projeções para a safra do Brasil e Colômbia na próxima temporada.
Por volta das 09h10 (horário de Brasília), o contrato março/18 estava cotado a 121,90 cents/lb com 35 pontos de baixa, o maio/18 caía 35 pontos, a 124,20 cents/lb. Já o vencimento julho/18 trabalhava com recuo de 25 pontos, negociado a 126,70 cents/lb, e o setembro/18 também tinha desvalorização de 20 pontos, cotado a 129,10 cents/lb.
O mercado do arábica na ICE se acomoda tecnicamente após as altas recentes, mas ainda não esboça tendência clara. Ainda assim, operadores seguem repercutindo, do lado negativo, informações sobre os estoques globais e dos Estados Unidos e também dados sobre a produção no Brasil e, do lado positivo, dados de colheita na Colômbia, segundo maior país produtor a nível global.
No Brasil, por volta das 09h10, o tipo 6 duro era negociado a R$ 455,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 443,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 452,00 a saca. Os negócios seguem lentos nas praças de comercialização do Brasil.
Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
Café: Bolsa de Nova York cai cerca de 100 pts na sessão desta 5ª feira e reverte ganhos da véspera
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) reverteram praticamente todos os ganhos da véspera na sessão desta quinta-feira (21). O mercado se acomoda tecnicamente e não tem esboçado tendência clara nos últimos dias, mas operadores seguem atentos às informações sobre os estoques e as projeções para a safra do Brasil e Colômbia na próxima temporada.
O vencimento março/18 fechou a sessão de hoje cotado a 122,25 cents/lb com queda de 90 pontos, o maio/18 registrou 124,55 cents/lb com recuo de 90 pontos. Já o contrato julho/18 encerrou o dia com 126,95 cents/lb e com desvalorização de 90 pontos e o setembro/18, mais distante, fechou a sessão cotado a 129,30 cents/lb com 90 pontos de queda.
O mercado do arábica na ICE passou a se acomodar tecnicamente na sessão após as altas recentes, mas ainda não esboça tendência clara. Ainda assim, seguem repercutindo entre os operadores, do lado negativo, as informações sobre a queda nos estoques globais e dos Estados Unidos e também dados sobre a produção no Brasil e, do lado positivo, dados de colheita na Colômbia, segundo maior país produtor a nível global.
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou nesta manhã de quinta sua mais nova estimativa para a safra de café do Brasil, estimada em 44,97 milhões de sacas de 60 kg, com uma redução de 12,5% em relação ao ano anterior, quando atingiu 51,37 milhões. A área colhida também caiu. A redução foi de 4,3%, resultando em 1,87 milhão de hectares.
Segundo a instituição, a queda nos números se explica principalmente pela chamada bienalidade negativa do café arábica, cultivar que responde por 76,2% da produção total. O arábica tem como característica alternar uma safra alta com outra baixa, em ciclos bienais. Este ano foi de baixa, e a produção ficou em 34,25 milhões de sacas, com queda de 21,1% em relação à safra 2016.
Já na Colômbia, segundo informações do site internacional Agrimoney, a produção deve ser até 20% menor primeiro semestre de 2018 devido às adversidades climáticas. "Eu não me surpreenderia se terminássemos com produção cafeeira entre 13,8 milhões e 13,9 milhões de sacas neste ano; os meses de outubro, novembro e dezembro têm sido muito fracos", disse o diretor da Federação Nacional de Cafeeiros, José Roberto Vélez.
"A situação parece que mudou um pouco na América Latina. O Brasil teve baixas exportações, em cerca de 2,8 milhões de sacas, e tem estoques reduzidos que estão com exportadores e produtores. Muitos estão preocupados com o potencial de produção reduzido no Brasil devido à seca mais cedo e o inverno frio e seco, embora alguns exportadores sugerem que a perda potencial tem sido muito superestimada", explica o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.
Os estoques de café dos Estados Unidos tiveram a maior queda do ano no mês de novembro (297,53 mil sacas de 60 kg) e voltaram a ficar próximos dos níveis registrados em março deste ano, com 6,73 milhões de sacas, segundo dados divulgados pela da GCA (Green Coffee Association) na última sexta-feira. Essa é a quarta queda seguida em 2017 e também a maior em três anos.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou recentemente que os estoques globais podem fechar a temporada 2017/18 nos menores níveis em cinco anos, totalizando 29,3 milhões de sacas. Enquanto a produção global deve totalizar 159,9 milhões de sacas. Ainda assim, segundo o órgão norte-americano a produção deve superar o consumo, que foi apontado em 158,5 milhões de sacas.
Mercado interno
Com o final do ano cada vez mais próximo, os negócios com café nas praças de comercialização do Brasil ficam cada vez mais lentos.
Apenas os produtores que necessitam de caixa ainda fecham negócios nas bases atuais. " Quanto aos preços, a retração de agentes consultados pelo Cepea segue muito forte, limitando as negociações no físico", disse o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Espírito Santo do Pinhal (SP) com saca cotada a R$ 500,00 – estável. A maior oscilação nas praças de comercialização no dia ocorreu em Guaxupé (MG) com alta de 0,21% e saca a R$ 483,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Poços de Caldas (MG) com saca a R$ 473,00 – estável. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Franca (SP) com alta de 2,17% e saca a R$ 470,00.
O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Franca (SP) (+2,22%) e Média Rio Grande do Sul (+1,10%), ambas com saca a R$ 460,00. A maior variação no dia dentre praças ocorreu na praça paulista.
Na quarta-feira (20), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 447,15 e alta de 0,27%.


Data de Publicação: 22/12/2017 às 10:10hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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