quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Efetividade de pesticidas populares é questionada

SUSTENTÁVEL

Efetividade de pesticidas populares é questionada


Boas práticas agrícolas seriam mais efetivas e produtivas
Por:  -Leonardo Gottems 
Publicado em 28/02/2018 às 13:52h.
Um novo estudo da “Força Tarefa de Pesticidas Sistêmicos” questiona a efetividade de dois dos mais populares defensivos agrícolas usados atualmente: neonicotinoides e fipronil. De acordo com a pesquisa parece haver um “excesso de confiança” entre os usuários desses químicos que não se confirmam na produtividade das lavouras.
“Estivemos surpresos de constatar a produtividade com neonicotinoides: o rendimento não foi muito mais alto. Há grande evidências de efeitos negativos sobre polinizadores e artrópodes que precisam ser pesados contra os benefícios do controle de pragas que esses inseticidas sistêmicos deveriam produzir”, disse o Dr. Jean-Marc Bonmatin, autor do paper publicado na revista acadêmica Environmental Science and Pollution Research. 
Segundo os pesquisadores, boas práticas agrícolas como rotação de culturas, plantar variedades naturalmente resistentes e até mesmo um seguro agrícola são consideradas medidas mais efetivas e baratas do que esses dois inseticidas. Outro problema apontado por eles é o fato de neonicotinoides e fipronil contaminarem lençóis freáticos.
O paper de Bonmatin, que revisou mais de 200 estudos sobre o tópico, encontrou evidências de que os defensivos químicos têm pouco efeito sobre a produtividade porque, na maioria dos casos, a ameaça aos cultivos não era tão grande para justificar os gastos. Além disso, as pestes rapidamente desenvolveram resistência. “Se não funciona, esse ponto é muito importante. Quanto mais se usa inseticidas, mais as pestes se tornam resistentes”, afirmou.
“Informação abundante está disponível sobre o impacto negativo dos neonicotinoides e fipronil sobre o ambiente... No entanto, há uma grande relutância em reduzir o uso de inseticidas em função das alegações de que resultaria em perdas”, diz o paper.
De acordo com o presidente da Isca Tecnologias, Agenor Mafra Neto, uma solução seria desenvolver um sistema híbrido de controle, utilizando produtos sustentáveis de atração dos insetos a um ponto onde esteja o inseticida. “Nesse caso não é necessário pulverizar em grandes áreas, mas apenas em pontos estratégicos que serão muito mais efetivos”, explica o especialista.
“Com esse tipo de controle, o inseticida vai encontrar apenas o alvo biológico da aplicação, não intoxicando outros insetos benéficos e contaminando o meio ambiente e as pessoas. Para se fazer uma agricultura verde, é necessário ter essas ferramentas de ecologia química para manipular o comportamento dessas pragas”, explica ele. 
Mafra Neto cita como exemplo o Kit Lurex, um conjunto de armadilhas e atrativos para monitoramento de mariposas da família de Noctuideos (Helicoverpa, Heliothis, Spodoptera, Pseudoplusia, Plusia). Dimensionado para monitorar 50 hectares durante quatro meses, o atrativo Lurex libera odores que indicam às mariposas que a armadilha é uma fonte de alimentação, atraindo os insetos pelo funil para que fiquem presas na rede de retenção da armadilha Bola.
Outro exemplo é o Anamed, um atrativo alimentar para mosca-das-frutas, especialmente para Anastrepha, Ceratitis e Bactrocera. De acordo com a fabricante, o produto é próprio para mistura com inseticida em aplicações de isca-tóxica, sem adição de água e não atrai insetos benéficos como abelhas e vespas.

Com versatilidade e robustez, novo pulverizador autopropelido MF 8125 entra no segmento de 2.500 litros

Expodireto

Com versatilidade e robustez, novo pulverizador autopropelido MF 8125 entra no segmento de 2.500 litros


Novidade é indicada para as diversas regiões produtoras do Brasil, com diferentes tipos de terrenos e topografia
Por:  
Publicado em 28/02/2018 às 16:14h.
Versatilidade, alta produtividade diária (ha/hora), baixo consumo de combustível, alta capacidade de tração, chassi flexível, segurança e conforto operacional são os principais atributos do novo pulverizador MF 8125, de 2.500 litros, que a Massey Ferguson lançará na 19ª Expodireto Cotrijal, que acontece de 5 a 9 de março, em Não-Me-Toque (RS).
“O MF 8125 chega ao mercado para complementar nosso portfólio de pulverizadores autopropelidos, que agora conta com um modelo no segmento de 2.500 litros. O novo equipamento se destaca pela versatilidade podendo atender de pequenos a grandes produtores, pelo baixo consumo de combustível, pela alta produtividade diária (ha/hora), além de agregar segurança e conforto operacional” afirma Vitor Kaminski, supervisor Marketing Produto Pulverizadores da AGCO, empresa detentora da marca Massey Ferguson.
Disponível nas versões cana e grãos, o novo equipamento alia baixo peso operacional, alta capacidade de tração, chassi flexível, eixos independentes e transmissão hidrostática 4x4 cruzada, oferecendo ao produtor maior versatilidade e permitindo que a máquina trabalhe nas mais diversas condições de solo e topografia. Com isso, o MF 8125 mantém o máximo potencial de produtividade, qualidade na aplicação, além de manter elevada a vida útil de toda a estrutura do pulverizador.
Dotado de motor AGCO Power (170 cv) projetado especificamente para uso agrícola, o novo pulverizador da Massey Ferguson trabalha em baixas rotações de trabalho – até 14% menor que os atuais modelos disponíveis no mercado -, com baixo índice de emissão de poluentes, baixo consumo de combustível - média de 12,5 litros/hora, em condições normais de operação -, menor ruído para o operador e menor impacto ambiental. Com a cabine posicionada no entre-eixo, os impactos devidos às variações do terreno são reduzidos, garantindo maior conforto ao operador. O tanque de combustível possui capacidade de 365 litros, aumentando consideravelmente a autonomia de trabalho.
Equipado com controlador de pulverização touch screen e com sistema End-Cap, que não permite que haja pressão residual na tubulação, o MF 8125 oferece melhor controle e qualidade na aplicação, evitando desperdícios de defensivos e reduzindo o impacto ambiental. Outro benefício é a maior vida útil do sistema de pulverização, diminuindo os custos de manutenção e melhorando a qualidade da aplicação.
“O pulverizador é a máquina que mais trabalha durante a safra porque entra diversas vezes na lavoura para realizar as aplicações necessárias. Por isso, o agricultor precisa de um equipamento que seja robusto, confiável e que esteja disponível para trabalhar no tempo certo de cada aplicação, pois atrasos na aplicação impactam em perda de produtividade”, diz Kaminski.
O equipamento possui piloto automático Auto-Guide™ 3000 e fechamento automático das seções de pulverização standard e, como opcionais, telemetria, sensor automático de altura de barras e piloto automático com precisão centimétrica, garantindo uma pulverização mais eficiente, com menos falhas ou sobreposições excessivas.

FMC ressalta performance de manejo no Dia de Campo de Verão FAPA

Dia de Campo

FMC ressalta performance de manejo no Dia de Campo de Verão FAPA


Evento será realizado entre 28 e 1 de março e trará palestras e feira de negócios
Por:  
Publicado em 28/02/2018 às 16:24h.
A FMC Agricultural Solutions estará presente no Dia de Campo de Verão promovido pela Cooperativa Agrária Agroindutrial e pela Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa). O evento será realizado entre 28 e 1 de março e trará palestras e feira de negócios sobre as inovações para as culturas de milho, soja e feijão.
Produtores rurais, agrônomos, estudantes e profissionais da agricultura terão a oportunidade de conhecer o portfólio da companhia voltado para o manejo integrados dos cultivos de soja, milho e feijão. “Mostraremos nossos manejos a campo, evidenciando a eficiência dos produtos. Fomentaremos a entrega de resultados em cada fase da cultura nesse evento técnico de grande influência regional e nacional”, comenta o Desenvolvimento de Mercado, Alessander Perosa.
Para a cultura da soja, o destaque é o Domínio Sugadores no controle do Percevejo e Mosca Branca, que contempla os inseticidas Talisman®, Hero® e Mustang® e o Benevia®, produto para controle de Mosca Branca com espectro cruzado para lagartas, além de ação seletiva aos insetos benéficos; e o programa Gennesis, que tem como foco o stand com o inseticida Premio®, vigor com os produtos para tratamento de sementes Rocks®, Presence® e Seed+®, eficiência com herbicida Profit® e sanidade com o fungicida Battle®.
Já para o milho, a companhia irá apresentar as Soluções Combinadas Milho, que oferecem uma combinação do portfólio para todos os momentos da cultura. O portfólio contém uma seleção dos inseticidas Premio® , Avatar®, Hero® e Talisman®, tratamento de sementes Rocks®, Presence® e Seed+ e o fungicida Authority®. No cultivo do feijão, as recomendações são os fungicidas Locker® e Authority®, soluções para o controle das principais doenças da cultura.
Segundo o Diretor Comercial Sul da FMC América Latina, Ricardo Almeida, o intuito da companhia é ser uma parceria estratégica dos produtores rurais, proporcionando conveniência e maximizando os resultados a campo. “Nossa equipe técnica estará à disposição para ressaltar nosso novo momento, pois ampliamos nosso portfólio e estamos com soluções que vão ao encontro do controle de pragas, doenças e plantas daninhas de forma eficaz e sustentável”, aponta. 

Dias de Campo vão abordar alternativas para o equilíbrio químico do solo

Dias de Campo

Dias de Campo vão abordar alternativas para o equilíbrio químico do solo


Algumas regiões do Estado são carentes de cálcio e enxofre após cerca de 50 anos de adubação à base de NPK
Por:  
Publicado em 28/02/2018 às 16:46h.
Segundo especialistas, algumas regiões do Estado são carentes de cálcio e enxofre após cerca de 50 anos de adubação à base de NPK
Resultados práticos vêm comprovando que o emprego de inovações tecnológicas na agricultura, especialmente no cuidado com o solo, gera expressivos ganhos de produtividade e rentabilidade para o produtor. No entanto, especialistas destacam a existência de uma carência importante na característica do solo gaúcho, a falta de cálcio e enxofre. Segundo eles, o produtor passou aproximadamente 50 anos usando adubação à base de NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), o que evidencia a incorporação de outros minerais.
Para mostrar na prática os resultados atingidos nas lavouras, através de um solo equilibrado, a SulGesso, empresa referência no Sul do Brasil em fertilizante à base de sulfato de cálcio, vem participando de uma série de Dias de Campo no interior do Rio Grande do Sul. O próximo será em Colinas, dias 01 e 02 de março, na propriedade de Manfred e Martin Hilgemann. O evento, que conta com a organização da DuPont Pioneer, apresentará informações valiosas para incrementar a produtividade nas lavouras, especialmente para as características da Região da Serra e do Vale do Taquari.  
Ainda no dia 01 de março, a SulGesso participa do Dia de Campo da Sebben, tradicional cerealista do norte do estado. As atividades, que serão realizadas na propriedade da própria empresa, em Nicolau Vergueiro, começam a partir das 13h. Já em 02 de março, o Dia de Campo será na sede do Instituto Agronômico de Pesquisa (IAP), em Formigueiro. Entre outros assuntos, o evento contará com uma estação exclusiva para tratar dos aspectos que equilibram o solo e aumentam a produtividade na lavoura, especialmente de soja.
Em todos os eventos, a SulGesso irá demonstrar na prática os benefícios e resultados alcançados pelos produtores, após atingir um equilíbrio químico do solo utilizando o SulfaCal, um produto com base em sulfato de cálcio e enxofre, na forma granulada, que combate o vilão alumínio tóxico e promove o enraizamento, explica o engenheiro agrônomo Eduardo Silva e Silva. “Não tenho dúvida que num horizonte de no máximo três anos, todos os produtores terão conhecimento da necessidade de introduzir junto à sua adubação básica, o cálcio e o enxofre. Especialmente nesta região do Rio Grande do Sul.”, afirma.

Adesão ao refinanciamento do Funrural é aprovado

Funrural

Adesão ao refinanciamento do Funrural é aprovado


Adesão foi estendida para 30 de abril
Por:  -Aline Merladete 
Publicado em 28/02/2018 às 21:28h.
Nesta quarta-feira (28.02), o Senado aprovou a medida provisória que prorroga a adesão ao programa de refinanciamento do Funrural, dívida previdenciária dos produtores rurais. A adesão foi estendida para 30 de abril.
A MP também cria um sistema de acumulação de pagamentos da entrada no programa. A dilataão do prazo foi uma reinvidicação dos produtores que queriam mais tempo para fazer a adesão e pagar as primeiras parcelas do refinanciamento dos débitos. Agora, a matéria segue para o Senado.
A renegociação das dívidas rurais junto á Secretaria da Receita Federal e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional foi sancionada pelo presidente Michel Temer em janeiro, com vetos de dispositivos que, segundo o governo, poderiam aumentar o custo fiscal para a União.
O produtor rural que aderir ao programa terá de pagar 2,5% da dívida consolidada em até duas parcelas iguais, mensais e sucessivas. O restante poderá ser parcelado em até 176 prestações.

SOJA TEM R$ 79 NOS PORTOS DO BRASIL COM RALLIES EM CHICAGO E DÓLAR SUBINDO 2% EM FEVEREIRO

SOJA TEM R$ 79 NOS PORTOS DO BRASIL COM RALLIES EM CHICAGO E DÓLAR SUBINDO 2% EM FEVEREIRO

Os preços da soja no mercado brasileiro garantiram mais um dia de altas nesta quarta-feira, refletindo um novo dia positivo para as cotações da commodity na Bolsa de Chicago e com uma alta acumulada de quase 2% sobre o real em fevereiro. Os futuros da oleaginosa terminaram o dia com altas entre 5,25 e 7 pontos nas posições mais negociadas – com o maio/18 encerrando o pregão em US$ 10,55 por bushel.
Dessa forma, as cotações no mercado doméstico terminaram os negócios subindo, no interior do país, entre 0,64% e 3,79%, com destaques para praças como Primavera do Leste, onde o indicativo foi a R$ 65 por saca, ou Itiquira, com a última referência em R$ 65,80. No Paraná, as principais praças têm cotações próximas dos R$ 70 ou até mesmo acima disso em alguns casos.
No porto de Paranaguá, os preços subiram quase 2% nesta quarta. A soja disponível ficou em R$ 79,00 por saca e a referência abril/18 foi a R$ 79,50, com altas respectivas de 1,94% e 1,92%. No terminal de Rio Grande, R$ 78 e R$ 78,50 por saca, respectivamente, subindo 1,30% e 0,64%.
A janela é, portanto, de boas oportunidades para o produtor brasileiro. As cotações, afinal, renovam seus melhores momentos do ano e remuneram bem os produtores, como explicam os especialistas.
“Para o produtor rural, mais do que tudo, ano bom é ano que tem lucro. E com a soja a R$ 79 no porto é muito rentável para a cultura. Para aqueles que estão próximos dos portos, com uma logística melhor, vale muito a pena vender”, explica o analista de mercado Marcos Araújo, da Lansing Trade Group. “Mais do que o preço da exportação, chamo a atenção também pelo que as indústrias no Brasil podem pagar para a soja em grão”, completa.
Ainda segundo Araújo, a margem da indústria é bastante positiva neste momento, que gira próxima de US$ 50 por tonelada. “Isso é muito interessante porque a indústria pode pagar pela soja em grão mais caro do que o exportador”, diz.
Além disso, o analista explica ainda que a cultura da soja ainda se mostra mais rentável do que outras culturas como milho e algodão, por exemplo, diante dos custo de produção, considerando cotações e dólar futuros.
Dólar
Nesta quarta-feira, o dólar fechou com leve baixa de 0,22% para ficar em R$ 3,2428. Apesar do recuo nesta sessão, a moeda americana acumulou um avanço de quase 2% em janeiro, registrando sua maior alta acumulada desde outubro último.
De acordo com especialistas ouvidos pela Reuters, as perspectivas de que o Federal Reserve possa vir a aumentar os juros americanos mais rápido do que o previsto traz essa reação do mercado cambial.
“Um aumento dos juros nos Estados Unidos em março está amplamente precificado, mas investidor vai olhar o comunicado para ver como será daí para a frente”, afirmou o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues á agência de notícias.
Bolsa de Chicago
No mercado internacional, as altas foram, mais uma vez, motivadas pelas preocupações com a nova safra argentina, com o farelo liderando os ganhos no complexo, com uma alta acumulada no ano de 24%, ainda segundo Marcos Araújo. O país vizinho do Brasil, afinal, é o maior produtor e exportador do derivado e pode deixar um gap de oferta no mercado diante de suas perdas na temporada 2017/18 em função da seca.
Com projeções iniciais na casa de 57 milhões de toneladas, as expectativas para a nova safra da Argentina são de menos de 50 milhões e podem sofrer novas correções para baixo uma vez que as adversidades climáticas continuem a castigar as lavouras por lá.

MP LANÇA OPERAÇÃO PARA COIBIR VENDA CLANDESTINA DE CARNE EM MERCADOS NO NORTÃO

MP LANÇA OPERAÇÃO PARA COIBIR VENDA CLANDESTINA DE CARNE EM MERCADOS NO NORTÃO

Seis mercados, localizados nos municípios de Porto dos Gaúchos e Novo Horizonte do Norte, foram inspecionados durante operação promovida nesta terça-feira pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso em parceria com a Vigilância Sanitária e Polícias Militar e Civil. O objetivo da iniciativa foi verificar eventual venda de carne sem certificação, considerada clandestina, bem como, apurar eventuais ilícitos que possam causar danos à saúde pública.
O promotor de Justiça Marcelo Rodrigues Silva explica que, com relação à comercialização da carne, não foi detectada irregularidade. No entanto, foram localizados produtos fora da data de validade e irregularidades na câmara fria de um dos mercados. Dentro da câmara fria e do congelador havia moscas e oxidação em um dos aparelhos de refrigeração. Havia, ainda, a venda de queijos sem nenhuma rotulagem, constatando que não foram nem sequer inspecionados na sua produção.
Nos próximos dias, o Ministério Público expedirá notificações recomendatórias para adequação e correção das irregularidades verificadas. No que se refere aos produtos encontrados com a data de validade expirada, foram recolhidos das prateleiras e os gerentes dos mercados conduzidos para a Delegacia de Polícia para lavratura do auto de prisão em flagrante. A venda de produtos fora da data de validade é considerado crime.
“A atuação do Ministério Público, em conjunto com a vigilância sanitária e com as Polícias Civil e Militar, garante à população dos Municípios de Porto dos Gaúchos e de Novo Horizonte do Norte que há fiscalização na venda de produtos pelos estabelecimentos comerciais e que qualquer irregularidade será devidamente repreendida”, afirmou o Promotor de Justiça, Marcelo Rodrigues Silva.

Conselho aprova repasse de 10% da arrecadação do Fundeic para micro e pequenas empresas

Da Redação - André Garcia Santana
28 Fev 2018 - 16:38




A aplicação dos recursos provenientes do Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso  (Fundeic) podem ser destinadas também à capitalização da Agência de Fomento Desenvolve MT. Nesta terça-feira (27), o Conselho Estadual de Desenvolvimento Empresarial (Cedem) aprovou a alteração que prevê a destinação de 10% do total arrecadado à Agência.  A proposta de alteração vai ser encaminhada para que seja discutida pela Assembleia Legislativa.

:
Com aumento de 14,1%, PIB de MT cresce mais que o dobro que o da China

De acordo com o Projeto de Lei, a aplicação dos recursos na Agência deverá ser feita a cada seis meses com base na arrecadação do semestre anterior até o limite do capital subscrito.
Reunião do Cedem na terça-feira (27). 
“Além disso, devem ser oferecidos como recursos reembolsáveis no financiamento de projetos de capital de giro. Essa modalidade é fundamental para que as micro e pequenas empresas possam investir na compra de matéria-prima, formação ou reposição de estoque e despesas administrativas”, analisou a diretora de Desenvolvimento e Crédito da Desenvolve MT, Anne Cristine Siqueira.

Outro ponto positivo da alteração do dispositivo é que, com o aporte de capital, será possível solicitar recursos de outras fontes, como, por exemplo, do Banco do Brasil, Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), dentre outras instituições, para operações de crédito.

Para o presidente do CEDEM, Carlos Avalone, essa alteração gera impactos diretos nas vidas dos pequenos e micro empresários, que dependem de fluxo de caixa para poder se manterem ativos. “Capital de giro é quase um a mantra da classe empresarial”, pontuou.  

Com juros de 6,43% ao ano, com bônus de adimplência de 25% sobre os juros, a modalidade oferece carência de 24 meses, além de 60 meses para pagar. A partir deste aporte de capital, a Desenvolve MT avança no cumprimento de sua missão, que é o fomento da economia local.

“É preciso reconhecer a sensibilidade e o apoio do nosso governador Pedro Taques em relação a alteração. Este cenário é relevante para o estimulo ao desenvolvimento sustentável, bem como à geração de emprego e renda, modernização das estruturas produtivas, aumento da competitividade e diminuição das desigualdades regionais. Ganha com isso toda sociedade mato-grossense”, concluiu o presidente do Desenvolve MT, José Adolpho Avelino Vieira de Lima.

Produtores perdem até 50% da produção de soja por conta da chuva e atrasam plantio de milho

Da Redação - André Garcia Santana
28 Fev 2018 - 16:16



A Médio Norte do Estado, onde estão localizadas as propriedades mais afetadas pelo excesso de chuva nas lavouras, agricultores já começam a semear a safrinha de milho por cima da soja. Com prejuízo estimado entre 3 mil e 3,7 mil hectares, o município de Cláudia (587 km de Cuiabá), reflete o problema da região, onde  empreendimentos menores registraram  até 50% de perda na área plantada.


Safra de milho deve ser 22% menor em MT este ano, aponta IBGE; custo por hectare é de R$ 2,7 mil
 
Considerando esta área, o prejuízo ali pode passar de R$ 10 milhões, já que cada hectare produz aproximadamente 55 sacas de soja, vendidos pelo preço médio de R$ 50,00. Os atrasos, contudo, tem maior impacto sobre a qualidade do grão. É o que explica o vice-presidente norte da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Zilto Donadello.

Ao Agro Olhar ele contou que a maioria dos produtores continua colhendo, mesmo diante da situação. “O plantio começou atrasado em outubro, porque demorou pra chover, agora atrasamos pelos menos mais 12 ou 13 dias porque a chuva não dá trégua.” Para o milho, segundo ele, ainda não é possível estimar os resultados da safra. “Isso depende muito do decorrer do plantio, do fator chuva. Não temos como adiantar antes”.

Donadello reforça que o atraso faz com que o grão passe a ser considerado “ardido”, o que traz reflexos nas negociações. “Para o grão ardido, nós temos um índice padrão de 8%. Acima disso, passa a ser cobrado. No entanto, a soja não chega a perder proteína nem nada. O farelo sai normal e, no caso do óleo, a única diferença é que ele fica um pouco mais escuro, o que é resolvido na indústria”, diz.

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, a Bolsa de Rosário, na Argentina, projetou uma produção neste momento de 46,5 milhões de toneladas, retração de 10,58% ante a última estimativa. Já a Bolsa de Buenos Aires prevê uma produção de 47,0 milhões de toneladas, redução de 3 milhões de toneladas em relação à última previsão.
 
Estas estimativas começam a dimensionar o tamanho do impacto da falta de chuvas sobre as lavouras do país, ainda assim, cabe salientar que as projeções climáticas ainda não trazem grandes volumes para os próximos dias, deixando este número ainda em aberto.
 
Por outro lado, o mercado começa a desacelerar o movimento de alta, passando por um momento de “digestão” destas informações e avaliação deste real impacto, assim o produtor mato-grossense deve estar atento a sua estratégia de comercialização, a fim de garantir os melhores resultados.

Consórcio Via Brasil arremata dois lotes para privatização de rodovias em MT na Bolsa de São Paulo

Da Redação - André Garcia Santana
28 Fev 2018 - 13:59




O Consórcio Via Brasil ganhou os dois lotes de privatização dos trechos de 111,9 km da rodovia MT-100 em Alto Araguaia (Lote 1) e de 188,2 Km da rodovia MT-320 | MT-208 em Alta Floresta (Lote 2). O leilão foi realizado nesta quarta-feira (28), às 10h (horário de Brasília), na Bolsa de Valores B3 (antiga BM&F Bovespa), em São Paulo, e dá direito a 30 anos de concessão a empresa.


Estado pede celeridade em consulta indígena para pavimentação da BR 174 em MT

A licitante, representada pela corretora H. Comcor DTVM, ofertou o lance de R$ 10,05 milhões, maior valor de outorga fixa ofertado para o lote 1 (Alto Araguaia), que representa um ágio de 179,16% sobre o valor de outorga mínimo de R$ 3,6 milhões definido no edital.

Para o lote 2, (Alta Floresta), novamente o Consórcio Via Brasil foi o vencedor, ao ofertar o lance de R$ 6,16 milhões, maior valor de ohtorga fixa, representando um ágio de 516% sobre o valor de outorga mínimo de R $ 1 milhão definido no edital.

A expectativa do Governo é que os licitantes paguem mais de R$ 40 milhões em outorgas ao caixa estadual durante a execução do contrato. Após finalizar os procedimentos, o governo deve fazer a assinatura dos contratos para que até o fim do primeiro semestre de 2018 as empresas comecem a atuar. Serão investidos cerca de R$ 867 milhões em novas obras e R$ 951 milhões na manutenção e na conservação dos trechos ao longo do contrato.

O Consórcio Via Brasil é formado pelas empresas Conasa Infraestutura S.A (Londrina –PR), Zetta Infraestrutura e Participações (São Paulo – SP), Construtora Rocha Cavalcante (Campina Grande – PB), Fremix Pavimentação e Construção (Barueri – SP),  FBS Construção Civil e Pavimentação (São Paulo – SP) e CLD – Construtora Laços Detetores e Eletrônico (São Bernardo do Campo - SP).

A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) reforçou que a atual administração do Governo do Estado tornou mais eficiente o modelo de concessão, visando fortalecer a segurança jurídica, e ajudar Mato Grosso a retomar o crescimento a partir dos investimentos na melhoria da infraestrutura. 

Exportação global de café sobe 20,7% em janeiro, diz OIC

Publicado em 28/02/2018 15:00


LONDRES (Reuters) - A exportação global de café subiu 20,7 por cento em janeiro ante o ano anterior, para 11,01 milhões de sacas de 60kg, mostraram dados da Organização Internacional do Café (OIC) nesta quarta-feira.
Nos quatro primeiros meses da temporada de 2017/18, que começou em 1° de outubro, as exportações de café aumentaram 3,1 por cento para um total de 40,74 milhões de sacas.
A exportação de café arábica em janeiro foi de 6,53 milhões de sacas, 7 por cento maior que no ano anterior.
A exportação acumulada para a temporada do arábica até o momento subiu 1,3 por cento, para 25,87 milhões de sacas.
A exportação do café robusta pulou 48,2 por cento em janeiro, ante o último ano, para 4,48 milhões de sacas.
A exportação acumulada de robusta para a temporada até agora subiu 6,4 por cento, para 14,87 milhões de sacas.
(Por Nigel Hunt)
Tags:
 
Fonte: Reuters

Soja: Movimento positivo segue em Chicago nesta 4ª e cotações marcam máximas em 1 ano

Publicado em 28/02/2018 15:04


Na tarde desta quarta-feira (28), segue o movimento de boas altas para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago. Perto de 14h45 (horário de Brasília), os futuros da commodity subiam entre 7 e 8,50 pontos, com o maio/18 sendo cotado a US$ 10,57 por bushel. Sobem ainda os preços do farelo e do óleo de soja na CBOT, ao lado do trigo, que lidera o avanço neste pregão, com ganhos que superam os 3%. 
No complexo soja, as preocupações com a nova safra da Argentina conotinuam a motivar a trajetória positiva das cotações, as quais já marcam suas máximas em 1 ano. Consultorias locais e internacionais já trabalham com uma safra de menos de 50 milhões de toneladas no país. 
As adversas condições de clima continuam a dar suporte ao rally dos preços da oleaginosa na CBOT, tal qual aos demais produtos do complexo. A irregularidade das precipitações segue, afinal, ameaçando a temporada 2017/18. 
"A Argentina deverá ver melhores chuvas nos próximos dias na metade oeste do país, porém, ainda limitadas e falhas para o leste, onde estão as regiões-chave na produção de soja e milho e que já sofre com a seca", diz a Benson Quinn Commodities. 
O cenário segue direcionando a movimentação dos fundos, que também tem dado bastante suporte à commodity, como explica a AgResource Mercosul. 
"A AgResource (ARC) alerta que os fundos especulativos se posicionam fortemente no lado da compra, no entanto até que chuvas expressivas voltem a regar os solos argenti- nos, o Mercado vai continuar empilhando novos contratos comprados. Este movimento deve durar até a segunda metade de março, quando osoperadores começam a migrar as atenções para a safra nos Estados Unidos, com novos fundamentos na composição de preços da CBOT", diz o boletim da consultoria internacional. 
Tags:
 
Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas2018 15:04

Índices acionários europeus recuam com fracos resultados corporativos e temor com juros mais altos nos EUA

Publicado em 28/02/2018 15:17



Os mercados acionários europeus fecharam em queda nesta quarta-feira, sem que uma leva de resultados corporativos conseguisse compensar a preocupação de que as taxas de juros norte-americanas possam subir mais rápido do que o esperado.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,72 por cento, a 1.487 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,71 por cento, a 380 pontos.
Os comentários do chair do Federal Reserve, banco central norte-americano, Jerome Powell, na terça-feira sobre a economia e inflação dos Estados Unidos fortaleceram as apostas de quatro aumentos de juros neste ano.
A fala de Powell fez as bolsas em Wall Street caírem na terça-feira e, nesta quarta-feira, as ações devolviam seus ganhos iniciais.
Resultados de empresas europeias nesta sessão não conseguiram melhorar os ânimos dos investidores. A ação da francesa Biomerieux recuou cerca de 10 por cento depois de publicar resultados anuais decepcionantes
No mesmo setor, a farmacêutica alemã Bayer perdeu 1,9 por cento após a empresa informar que precisava de mais tempo para concluir a aquisição da gigante de sementes dos EUA Monsanto.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,69 por cento, a 7.231 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,44 por cento, a 12.435 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,44 por cento, a 5.320 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,51 por cento, a 22.607 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,61 por cento, a 9.840 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 ficou estável, a 5.468 pontos.
(Por Julien Ponthus)
Tags:
 
Fonte: Reuters