terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Forte inundação pantaneira e rios ‘fora da caixa’ em Cáceres (MT) não afetam oferta de boi. @ caiu R$ 2 pelo excesso

Publicado em 27/02/2018 16:13


A logística está prejudicada, mais na saída do Pantanal, mas a oferta já vinha alta, com muita gente vendendo para fazer caixa e animais pronto de confinamento a pasto. Preço caiu para R$ 134/135 e indústrias têm escalas confortáveis. Conta não fecha e pecuarista precisaria ganhar mais em outros negócios, como pelo couro.
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Neto Gouveia, presidente da Comissão de Pecuária da Famato, conta ao Notícias Agrícolas nesta terça-feira (27) que as chuvas que vem ocorrendo no Mato Grosso "pegaram muita gente de surpresa", com muitos produtores sem ter tempo de levar a boiada para o seco, em uma situação "acima das previsões" na região do Pantanal.
Neste período, também há uma oferta mais expressiva de matrizes de vacas, que começam a ser vendidas antes do emagrecimento.
O volume de oferta, contudo, é grande. Dessa forma, os preços estão baixos, girando em torno de R$134/@ a R$135/@, embora alguns frigoríficos estejam com escalas de 10 dias.
O estado, atualmente, conta com um abate diário de 32 mil cabeças. Na região de Cáceres, onde está localizado Gouveia, não há nenhum frigorífico disponível, embora um dos maiores gados do estado esteja localizado neste circuito.
A partir de maio, a pressão começa a se fazer presente no mercado. Desta forma, os produtores devem começar a observar as oportunidades disponíveis para realizarem suas negociações.
Por: Giovanni Lorenzon
Fonte: Notícias Agrícolas

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