28 Fev 2018 - 14:26
Milho já subiu 17,30% nos últimos 30 dias
"Seria o sonho de qualquer aplicação financeira", diz T&F
Agro Link
As cotações do milho já subiram 17,30% na B3 (novo nome da Bolsa que compreende os segmentos Bovespa, BM&F e Cetip) e 17,38% em Campinas nos últimos 30 dias. Na visão da T&F Consultoria Agroeconômica, trata-se de um ganho “espetacular para o período. Seria o sonho de qualquer aplicação financeira ou de derivativos em qualquer parte do Mundo”.
No entanto, ressalta ele, parece que os agricultores não estão satisfeitos, porque grande parte deste aumento está baseado, no Brasil, na retração de vendas dos produtores. Por outro lado, é sabido que há estoques abundantes no país não tanto desta safra, mas do acumulado da safra anterior.
“Então, esta atitude dos agricultores é, em nossa opinião, perigosa, porque o mercado poderá reverter de uma hora para outra, se entrar no jogo algum outro fator baixista (como algum problema nas exportações de carne, por exemplo). É estranho para qualquer analista ver abundância de produto (embora não de disponibilidade) e alta (tão grande) nos preços”, afirma Pacheco.
É certo que a safra brasileira tem alguns problemas, especialmente no milho que está recebendo excesso de chuvas, no momento. É certo, também, que a safra argentina de milho está tendo os mesmos problemas que a soja e já tem uma quebra admitida ao redor de 8 milhões de toneladas e que isto poderá reverter em aumento das exportações brasileiras, mas nada disto está confirmado ainda.
“O que nos chama atenção é que este forte aumento das cotações do milho não está sendo seguido por um aumento parecido nas cotações do trigo, no Brasil (como aconteceu em 2016)”, conclui o analista da T&F.
No entanto, ressalta ele, parece que os agricultores não estão satisfeitos, porque grande parte deste aumento está baseado, no Brasil, na retração de vendas dos produtores. Por outro lado, é sabido que há estoques abundantes no país não tanto desta safra, mas do acumulado da safra anterior.
“Então, esta atitude dos agricultores é, em nossa opinião, perigosa, porque o mercado poderá reverter de uma hora para outra, se entrar no jogo algum outro fator baixista (como algum problema nas exportações de carne, por exemplo). É estranho para qualquer analista ver abundância de produto (embora não de disponibilidade) e alta (tão grande) nos preços”, afirma Pacheco.
É certo que a safra brasileira tem alguns problemas, especialmente no milho que está recebendo excesso de chuvas, no momento. É certo, também, que a safra argentina de milho está tendo os mesmos problemas que a soja e já tem uma quebra admitida ao redor de 8 milhões de toneladas e que isto poderá reverter em aumento das exportações brasileiras, mas nada disto está confirmado ainda.
“O que nos chama atenção é que este forte aumento das cotações do milho não está sendo seguido por um aumento parecido nas cotações do trigo, no Brasil (como aconteceu em 2016)”, conclui o analista da T&F.
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