Itambé abre processo de US$ 400 mi contra a Vigor
Estadão Conteúdo
28 Fev 2018 - 09:12
A Itambé deu início a um processo contra a Vigor, sua antiga acionista, na Câmara de Arbitragem e Mediação do Centro de Comércio Brasil Canadá (CAM-CCBC). A companhia acusa a Vigor de ter se apropriado indevidamente de um contrato de fornecimento de leite em pó para a Venezuela e pede uma indenização de R$ 400 milhões, segundo fontes a par do assunto.
Procuradas, as duas companhias não quiseram comentar o assunto.
Em 2013, quando a Vigor detinha 50% da Itambé, a JBS (então controladora da Vigor) fechou um contrato com o país latino-americano que incluía a venda de leite em pó. Como a Vigor não produzia esse produto, o fornecimento ficou a cargo da Itambé entre dezembro de 2013 e maio de 2015. Em junho de 2015, o contrato passou a ser controlado pela Vigor, que ficou com os resultados das vendas até janeiro de 2016.
Uma fonte próxima à Vigor disse que a empresa teve de assumir o contrato porque a quantidade de leite fornecida ao país ultrapassou a capacidade de entrega da Itambé e foi preciso adquirir o produto de outros fornecedores, justificando que não houve apropriação indevida de contrato.
Essa não é a única briga entre a Itambé e a Vigor, As empresas também estão envolvidas em uma arbitragem que envolve a compra da Itambé pela francesa Lactalis.
A aquisição foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas a Itambé ainda segue sob gestão da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) devido à disputa judicial. A Vigor considera que a venda aos franceses feriu o acordo de acionistas. A cooperativa nega.
Em agosto de 2017, a J&F, controladora da JBS, anunciou a venda da Vigor, dona de fatia de 50% na Itambé, para a mexicana Lala. A CCPR então exerceu seu direito de comprar a fatia da Vigor, mas anunciou a venda de 100% de suas ações à Lactalis no dia seguinte.
Procuradas, as duas companhias não quiseram comentar o assunto.
Em 2013, quando a Vigor detinha 50% da Itambé, a JBS (então controladora da Vigor) fechou um contrato com o país latino-americano que incluía a venda de leite em pó. Como a Vigor não produzia esse produto, o fornecimento ficou a cargo da Itambé entre dezembro de 2013 e maio de 2015. Em junho de 2015, o contrato passou a ser controlado pela Vigor, que ficou com os resultados das vendas até janeiro de 2016.
Uma fonte próxima à Vigor disse que a empresa teve de assumir o contrato porque a quantidade de leite fornecida ao país ultrapassou a capacidade de entrega da Itambé e foi preciso adquirir o produto de outros fornecedores, justificando que não houve apropriação indevida de contrato.
Essa não é a única briga entre a Itambé e a Vigor, As empresas também estão envolvidas em uma arbitragem que envolve a compra da Itambé pela francesa Lactalis.
A aquisição foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas a Itambé ainda segue sob gestão da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) devido à disputa judicial. A Vigor considera que a venda aos franceses feriu o acordo de acionistas. A cooperativa nega.
Em agosto de 2017, a J&F, controladora da JBS, anunciou a venda da Vigor, dona de fatia de 50% na Itambé, para a mexicana Lala. A CCPR então exerceu seu direito de comprar a fatia da Vigor, mas anunciou a venda de 100% de suas ações à Lactalis no dia seguinte.
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