Estadão Conteúdo
27 Fev 2018 - 20:12
O Ministério da Agricultura pode anunciar o Plano Safra 2018/19 em março, caso chegue a um acordo com o Ministério da Fazenda e o Banco Central sobre as novas regras para o crédito destinado ao setor. Ainda em março, os três órgãos vão realizar uma reunião para discutir detalhes sobre as condições das linhas de financiamento para produtores rurais e as fontes dos recursos. "Se chegarem a um acordo, poderão antecipar o anúncio do plano", disse a fonte. No ano passado, a apresentação do Plano Safra 2017/18 ocorreu em junho.
Entre os pontos pendentes estão as próprias taxas de juros cobradas do setor agropecuário. Ao longo de 2017, a taxa básica de juros (Selic) recuou de 13,75% ao ano (em janeiro) para 7% ao ano (em dezembro). Como os juros do Plano Safra 2017/18 não mudaram, ao fim do ano a Selic já era inferior às taxas de algumas linhas do crédito rural.
O BC também pode promover mudanças referentes à fonte dos recursos para custeio. Atualmente, os bancos têm de destinar 34% dos depósitos à vista de seus clientes a linhas de custeio do setor agropecuário. O porcentual, disse a fonte, pode diminuir. "Uma parte do montante proveniente dos depósitos à vista não tem sido destinada ao setor porque os bancos não têm estrutura interna para oferecer algumas linhas. Se o porcentual for reduzido, vai parar de sobrar dinheiro."
Esta "sobra", até pouco tempo, deveria ser direcionada pelos bancos ao Banco Central. Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que revoga esta norma e determina somente a cobrança de custo financeiro quando a totalidade do dinheiro que deveria ir para crédito rural não for aplicado.
Para os bancos, a medida tornaria viável maior montante disponível para produtos que considerarem mais rentáveis - inclusive voltados à agropecuária.
Entre os pontos pendentes estão as próprias taxas de juros cobradas do setor agropecuário. Ao longo de 2017, a taxa básica de juros (Selic) recuou de 13,75% ao ano (em janeiro) para 7% ao ano (em dezembro). Como os juros do Plano Safra 2017/18 não mudaram, ao fim do ano a Selic já era inferior às taxas de algumas linhas do crédito rural.
O BC também pode promover mudanças referentes à fonte dos recursos para custeio. Atualmente, os bancos têm de destinar 34% dos depósitos à vista de seus clientes a linhas de custeio do setor agropecuário. O porcentual, disse a fonte, pode diminuir. "Uma parte do montante proveniente dos depósitos à vista não tem sido destinada ao setor porque os bancos não têm estrutura interna para oferecer algumas linhas. Se o porcentual for reduzido, vai parar de sobrar dinheiro."
Esta "sobra", até pouco tempo, deveria ser direcionada pelos bancos ao Banco Central. Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que revoga esta norma e determina somente a cobrança de custo financeiro quando a totalidade do dinheiro que deveria ir para crédito rural não for aplicado.
Para os bancos, a medida tornaria viável maior montante disponível para produtos que considerarem mais rentáveis - inclusive voltados à agropecuária.
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