sábado, 30 de março de 2013
Estado Mudanças na política húngara penalizam economia, alerta FMI
O aumento das interferências do Estado e as mudanças "frequentes e imprevisíveis" na política do governo do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, estão a minar a confiança em Budapeste, penalizando o
29 de Março de 2013 | Por Lusa
No seu relatório anual sobre a Hungria, o Fundo Monetário Internacional (FMI) referiu que os níveis de investimento estão em mínimos de dez anos e que a economia contraiu 1,7% em 2012, estimando que continue em queda.
"O fraco crescimento dos últimos anos deve-se a um ambiente externo adverso e a factores estruturais, como o ajustamento orçamental em curso na economia e os erros de política por parte do governo", refere o chefe da missão do FMI para a Hungria, Thanos Arvanitis, no relatório.
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"A Hungria precisa de uma série de políticas diferente para impulsionar o crescimento e aumentar o emprego", lê-se no documento, que acrescenta que "um conjunto de políticas mais amigas das empresas é a chave para reanimar a economia".
Um maior crescimento iria contribuir também para fazer descer a dívida pública, que está actualmente nos 80% do Produto Interno Bruto (PIB), tornando o país "vulnerável à volatilidade dos mercados financeiros".
A instituição liderada por Christine Lagarde elogiou os esforços do governo húngaro para levar o défice abaixo dos 3% do PIB, mas criticou o facto de a "recente consolidação orçamental ter assentado demasiado em medidas fiscais controversas", afectando os sectores da banca, das telecomunicações, da electricidade e do retalho.
"A política orçamental tem de se recentrar na qualidade", alertou o Fundo.
Depois de oito meses consecutivos de cortes nas taxas de juros pelo banco central da Hungria, que baixou dos 7% em Julho para os 5%, o FMI aconselhou o banco central a "fazer uma pausa por agora".
investimento e o crescimento, alertou o FMI.
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