sábado, 30 de março de 2013
Mercado para o cavalo crioulo cresce no Brasil
Mercado para o cavalo crioulo cresce no Brasil
Segundo os representantes do setor, mercado deve sCRESCIMENTO A GALOPE
30/03/2013 | 11h21e expandir ainda mais em 2013
Em expansão nos último anos, o mercado para o cavalo crioulo no Brasil deve crescer ainda mais em 2013, segundo os representantes do setor. O resultado do último leilão da cabanha São Rafael, de Balsa Nova (PR), que faturou R$ 4,5 milhões, demonstra uma tendência promissor para a raça no país. Apenas esse leilão corresponde a 4% do faturamento total de 2012, que fechou em R$ 112,4 milhões.
Para o vice-presidente de comunicação e marketing da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), José Laitano, a expectativa é de alta de até 20% em volume de animais vendidos e valores.
– Isso é resultado de valorização dos animais, tanto pelo trabalho das cabanhas quanto pelos investimentos em genética que estão sendo feitos pelos criadores – avalia Laitano.
Mesma percepção têm os leiloeiros rurais do Estado. Para o diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, o leilão da São Rafael foi um divisor de águas em um ano no qual os primeiros remates da temporada não tiveram muito êxito. Com o resultado, Silva conta que a procura por compra de animais de primeira linha aumentou depois que o mercado se reaqueceu:
– Recebemos muitas ligações para os pré-leilões, que estavam parados até antes do remate da São Rafael. Começamos um ano abaixo do esperado. Muito mais do que o movimento financeiro, esse evento injetou um clima de otimismo e vontade dos criadores em investir na raça crioula.
O momento também é de valorização de animais. Depois do leilão, o cavalo JLS Hermoso foi avaliado em R$ 11,25 milhões a partir da venda de três cotas para cinco coberturas anuais por R$ 375 mil cada – o cálculo leva em conta que cada animal pode fazer até 150 coberturas anuais.
Conforme Silva, um dos motivos para a valorização está na morte de pelo menos 25 grandes cavalos da raça nos últimos meses, diminuindo a oferta de animais de qualidade e aumentando o valor de mercado. Nos últimos 10 anos, o salto do faturamento em negócios da raça foi de R$ 18,4 milhões para R$ 112,4 milhões.
A linha ascendente mudou apenas em 2009, quando houve queda na comercialização por causa da crise global que afetou a economia mundial.
Zero Hora
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