terça-feira, 30 de junho de 2015
Gestão sanitária é tema de curso na Fepagro
O Curso Sanidade Avícola 2015, realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF)/Fepagro Saúde Animal, apresentou, nesta quinta-feira (25/6), o módulo Gestão Sanitária
O evento, que ocorre até o próximo dia 30, é uma promoção em conjunto com o Grupo de Pesquisa Inova, certificado pela Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro); e com o Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado do Rio Grande do Sul (SimvetRS).
A palestra “Monitoria sanitária” foi abordada pela responsável pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) na Superintendência Federal de Agricultura do RS, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Taís Barnasque; e pelo coordenador do PNSA da Secretaria da Agricultura e Pecuária do RS, Flávio Loureiro.
Taís, que trabalha no Serviço de Saúde Animal, ressaltou a importância do papel do médico veterinário responsável técnico que presta assistência aos plantéis avícolas, na manutenção das medidas de biosseguridade e na notificação da suspeita de doenças ao serviço oficial. “É fundamental que esses profissionais informem as ocorrências sanitárias, para que possamos adotar medidas de contenção e controle dessas enfermidades, oferecendo um rápido saneamento da situação e o retorno à normalidade”, alertou.
A médica veterinária informou que a Vigilância Epidemiológica do PNSA atua em duas ações: vigilância ativa e vigilância passiva (quando recebe informações de suspeitas). As notificações, segundo ela, podem ser de médicos veterinários, empresas, produtores e serviço de defesa. “A vigilância ativa é feita em importações e exportações, reprodutoras e postura comercial-descarte, sítios de aves migratórias, e em inquéritos epidemiológicos”, explicou.
Em relação à mortalidade de frangos, por exemplo, a vigilância passiva aprova o sprocedimentos para importação de material genético destinado à reposição de plantéis avícolas de galinhas, galinhas de angola, perus, codornas, faisões, perdizes e outros.
O coordenador do PNSA da Secretaria da Agricultura e Pecuária do RS (SAP), Flávio Loureiro, focou no monitoramento sanitário da salmonella. Ele disse que, em relação a aves comerciais de corte que apresentem salmonelose, o monitoramento deve ser da própria empresa. Conforme documento do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA), da SAP, o controle das principais salmonelas de importância em saúde pública no sistema de reprodução é obrigatório para estabelecimentos de frango de corte e perus, e voluntário para os demais estabelecimentos.
“O médico veterinário responsável técnico pelos estabelecimentos deve informar ao DDA as coletas realizadas e seus resultados. Os resultados gerados serão utilizados para fins de determinação da prevalência desses agentes, e para determinar metas para a redução desses índices, a serem definidas pelo Mapa”, esclareceu Loureiro. “Nos casos positivos, a empresa deve implementar um plano de ação para a resolução do problema”.
Gestão sanitária nas empresas
O médico veterinário e coordenador do Território Avicultura, da Merial Saúde Animal, Erich Carvalho, falou sobre planejamento e gestão em saúde animal. Ele explicou como é feita a gestão em saúde animal nas empresas avícolas frente às principais enfermidades que acometem as aves: doença de gumboro, marek, anemia infecciosa, entre outras.
Carvalho pontuou que é preciso fazer monitorias de programas vacinais e programas de controle de salmonella, monitoria de controle da qualidade do sistema intestinal e do sistema respiratório das aves. De acordo com ele, são quatro os focos das empresas: custo animal na plataforma, saúde pública, resíduos de alimentos, e bem-estar animal.
Data de Publicação: 30/06/2015 às 08:10hs
Fonte: FEPAGRO
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