sábado, 31 de outubro de 2015
31/10/2015 - 14:01
TIM deixa de cobrar tarifa diferenciada por chamadas para outras operadoras
Juliana Schincariol/Reuters
A TIM informou nesta sexta-feira que vai deixar de cobrar tarifa diferenciada por chamadas para outras operadoras em todos os planos a partir de 1o de novembro, em estratégia da companhia para lidar com a retração da economia.
Segundo a operadora, esta medida pode acabar com o hábito dos usuários de recorrer a mais de um chip para economizar nas ligações para contatos de outras operadoras.
A TIM informou que o valor médio de uma ligação entre usuários de operadoras diferentes é de 1,50 real o minuto, quarenta vezes mais caro que uma chamada na mesma rede.
31/10/2015 - 11:33
Regulamentação de atividade deve beneficiar cerca de 10 milhões de artesãos
Ana Lúcia Caldas - Repórter do Radiojornalismo Agência Brasil
Cerca de 10 milhões de artesãos brasileiros foram reconhecidos como trabalhadores profissionais com a sanção este mês da Lei nº 13.180/2015. O texto estabelece diretrizes para as políticas públicas de fomento à profissão, institui a carteira profissional para a categoria e autoriza o Poder Executivo a dar apoio profissional aos artesãos.
A legislação define como artesão toda pessoa que desempenha atividades profissionais de forma individual, associada ou cooperativada, com predomínio manual, podendo contar com o auxílio de ferramentas e outros equipamentos.
Entre as diretrizes estão a valorização da identidade e cultura nacionais, a destinação de linha de crédito especial para o financiamento da comercialização da produção artesanal e para a aquisição de matéria-prima e de equipamentos, além de qualificação permanente, apoio comercial e certificação da qualidade do artesanato.
A Carteira Nacional do Artesão, prevista na lei, será válida em todo o território nacional e só será renovada com a comprovação das contribuições sociais para a Previdência Social. A lei prevê também a criação da Escola Técnica Federal do Artesanato.
Crédito
Para Sônia Quintella, presidente da Artesol, a regulamentação no âmbito federal é fundamental. A Artesol é uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que beneficia artesãs e artesãos de baixa renda. Segundo ela, antes era necessário se formalizar como Microempreendedor Individual (MEI) para obter vantagens, como financiamentos, o que, para ela, facilita pouco a vida do artesão que, na maioria das situações, tem a atividade como complemento de renda. “Agora, ele vai ter acesso a uma linha de crédito específica que antes ele tirava como pescador ou produtor rural.”
Sônia Quintella diz que a preocupação é como a lei vai ser posta em prática. Ela acredita na criação de políticas públicas que ajudem o artesão a se manter na profissão, para que essa seja a sua principal fonte de renda. “Ele necessita desse apoio do governo federal. Alguns ministérios fazem algum trabalho voltado para o artesão, mas são medidas específicas”, acrescentou.
Visibilidade
Para Fani Pereira, que trabalha há 12 anos na Feira de Artesanato da Torre, em Brasília, a aprovação vai dar mais visibilidade à categoria em relação às reivindicações. “Antes só tinha voz quem era microempreendedor individual”, diz. José Souza, que trabalha há 45 na Torre, acredita na obtenção de benefícios como a aposentadoria, com a nova lei. Francisco Pereira, de quase 80 anos, espera que a lei seja realmente efetivada na prática. “Todos estamos esperando isso, vamos ver se vai acontecer”, disse.
Quem frequenta o local, como o assistente administrativo Manoel de Souza, também aprova a regulamentação. Morador de Brasília, ele acredita que agora vai haver mais empenho da parte dos artesãos, em contrapartida ao que governo está oferecendo. A turista Ângela Quintanilha, do Rio de Janeiro, concorda. “Eles não tem estabilidade, não tem segurança e é uma forma de valorizar uma profissão de criatividade.”
Segundo o Ministério do Trabalho, o artesanato é uma atividade muito importante para a economia e a cultura do país e a lei vai permitir a formulação de um conjunto de políticas públicas para esses trabalhadores, ao incentivar a qualificação e a gestão profissional das atividades dessa categoria.
31/10/2015 - 11:17
Dia de Finados tem comércio fechado em Cuiabá
Da Redação - Viviane Petroli
O comércio em Cuiabá não abrirá nesta segunda-feira, 02 de novembro, Dia de Finados. O feriado nacional é uma das cinco datas em que os lojistas não possuem permissão para abrir. Nos shoppings as praças de alimentação, lazer e cinemas abrem das 11h às 22h.
Por Lei, os comerciantes não podem abrir nos feriados nacionais de 1º de Janeiro (Ano Novo), Sexta-feira da Paixão, 1º de Maio (Dia do Trabalhador), 02 de Novembro (Finados) e 25 de Dezembro (Natal).
Claro, NET e Embratel irão ressarcir consumidores por ausência de sinal em Mato Grosso
A cláusula 17 da Convenção Coletiva destaca ainda que o comércio pode abrir somente em dias de feriados autorizados pela Lei Federal nº 11.603/2007 e autorização da Lei Municipal nº 5.165 de 2008, como é o Dia das Crianças e Nossa Senhora Aparecida, comemorados no dia 12 de Outubro.
Conforme a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL-Cuiabá), consta na Convenção Coletiva do Comércio que "a remuneração do dia de trabalho dos empregados envolvidos nos feriados será em dobro, incluída as comissões de vendas (a serem calculadas pela média mensal), acrescida da concessão de folga compensatória a ser concedida dentro do prazo de até 30 dias após o feriado trabalhado, conforme escala elaborada e divulgada até 7 dias corridos após o feriado".
Confira próximos feriados em Cuiabá:
15 de Novembro (Domingo) – Proclamação da República – Feriado Nacional;
20 de Novembro (Sexta-Feira) – Homenagem ao Líder Negro Brasileiro “Zumbi dos Palmares” – Feriado Municipal;
08 de Dezembro (Terça-Feira) – Dia de Nossa Senhora da Conceição – Feriado Municipal Religioso;
25 de Dezembro (Sexta-Feira) – Natal – Feriado Nacional
31/10/2015 - 10:16
Cadastro de trabalhador doméstico pode ser feito até o dia 6, sem multa
Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil
O cadastramento do trabalhador no eSocial e o pagamento relativo à competência de outubro devem ser feitos até o próximo dia 6, sem multas. A alteração no prazo foi divulgada por meio da página do eSocial na internet . Até ontem (30), a Receita Federal vinha confirmando que o prazo final para o cadastramento seria este sábado, 31 de outubro, e que o balanço com o total das inscrições seria divulgado no próximo dia 3.
A diferença entre os números deve-se aos casos em que os empregadores aguardam o empregado repassar as informações e, por isso, não preencheram os dados completos dos trabalhadores. O Fisco espera a adesão de 1,2 milhão de trabalhadores ao sistema. Até às 18hs de ontem (30) , o balanço parcial da Receita indicava que 1.045.090 empregadores domésticos haviam feito o cadastramento no site do eSocial e 1.068.469 empregados haviam sido cadastrados. A expectativa é atingir mais de 1,2 milhão de cadastros até o próximo dia 6 de novembro.
Para formalizar a situação do trabalhador doméstico, o empregador deve registrar seus dados e os do funcionário na página do programa. Para funcionários contratados até setembro deste ano, os formulários eletrônicos devem ser preenchidos até o fim deste mês. Os empregados contratados a partir de outubro devem ser cadastrados até um dia antes de começarem a trabalhar.
Para gerar o código de acesso ao eSocial, o patrão precisa do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), da data de nascimento e do número de recibo das duas últimas declarações do Imposto de Renda Pessoa Física. O empregador precisará cadastrar ainda o telefone e o e-mail dele e inserir os seguintes dados do trabalhador: CPF, data de nascimento, país de nascimento, Número de Identificação Social (NIS), dados da carteira de trabalho, raça, escolaridade, telefone, e-mail, dados do contrato e local de trabalho.
Por meio do novo sistema, o patrão recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, que varia de 8% a 11% da remuneração do trabalhador e paga 8% de contribuição patronal para a Previdência. A guia também inclui 8% de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 0,8% de seguro contra acidentes de trabalho, 3,2% de indenização compensatória (multa do FGTS) e Imposto de Renda para quem recebe acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98).
31/10/2015 - 09:51
Petrobras aprova aditivo de 45 dias para contrato de nafta com Braskem
Gustavo Bonato/Reuters
A diretoria executiva da Petrobras aprovou nesta sexta-feira a assinatura de novos aditivos aos contratos de fornecimento de nafta para a petroquímica Braskem, com duração de 45 dias a partir de 1o de novembro.
O anúncio ocorreu menos de 24 horas depois que a companhia divulgou que iria "analisar as condições" para os novos aditivos e viabilizar a manutenção do fornecimento do insumo enquanto as duas empresas não acertam um contrato de longo prazo.
O aditivo do contrato em vigor atualmente teve duração de dois meses que se encerram neste final de semana. A estatal informou no mês passado que o aditivo que vence em 31 de outubro tem valor estimado de 1,5 bilhão de reais.
31/10/2015 - 08:24
Após três meses de alta, dólar fecha outubro com queda de 2,6%
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*
Depois de três meses consecutivos de alta, a moeda norte-americana cedeu em outubro e fechou em queda. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (30) vendido a R$ 3,863, com valorização de R$ 0,009 (0,23%). Apesar da alta de hoje, a divisa encerrou outubro com queda de 2,6%. Em 2015, a cotação acumula alta de 45,3%.
O câmbio enfrentou um dia de oscilações, comum no último dia útil do mês, porque os investidores tentam influenciar a taxa que o Banco Central usa para corrigir a dívida do governo atrelada à moeda norte-americana. Pela manhã, o dólar chegou a subir fortemente. Na máxima do dia, por volta das 10h50, atingiu R$ 3,883. No início da tarde, a cotação recuou, mas fechou próxima da estabilidade.
Ontem (29), o Banco Central (BC) terminou de rolar (renovar) o lote de contrato de swap cambial que venceria em novembro. Hoje, a autoridade monetária anunciou que, a partir de terça-feira (2), fará o mesmo com os contratos que vencem em dezembro.
Os swaps cambiais funcionam como operações de venda de dólares no mercado futuro e ajudam a segurar a cotação,porque transferem parte da demanda pela moeda norte-americana do presente para o futuro. Ao fazer a rolagem, o BC não oferta novos contratos, apenas prorroga o prazo dos papéis em circulação.
A moeda norte-americana caiu pelo segundo dia consecutivo após a reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), que manteve os juros dos Estados Unidos próximos de zero, no nível mais baixo da história.
O adiamento do aumento das taxas básicas da maior economia do planeta favorece países como o Brasil, porque desestimulam a fuga de capitais de mercados emergentes, que têm juros mais altos.
* Com informações da Agência Lusa
Coaf aponta movimentação milionária de Lula, Palocci e Erenice
Notícias ao Minuto
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4 horas atrás
Contas ligadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ex-ministro Antonio Palocci e à ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra movimentaram cerca de R$ 294 milhões. A informação é um relatório do Coaf, órgão de inteligência financeira vinculado ao Ministério da Fazenda, de acordo com a revista "Época", edição que começou a circulação nesta esta sexta-feira (30).
O documento de 32 páginas, segundo a revista, identifica movimentações incompatíveis com as respectivas rendas daqueles ligados às contas. Segundo o relatório do Coaf foram movimentados por Lula R$ 53,6 milhões, de 2011 a 2014; por Palocci R$ 216 milhões, de 2008 a 2015; e por Erenice R$ 26,3 milhões, de 2008 a 2015.
O relatório paz parte da documentação coletada pela CPI do BNDES, que investiga contratos considerados suspeitos assinados pelo banco de 2003 a 2015, nos governos do PT.
Segundo informações de uma edição de agosto da revista Veja, também com base em relatório do Coaf, a empresa do ex-presidente Lula, LILS Palestras e Eventos, recebeu R$ 27 milhões de 2011 a 2014. Deste total, R$ 9,8 milhões são provenientes de empreiteiras investigadas no escândalo da Petrobras.
A movimentação total da empresa no período foi de R$ 52,3 milhões, de acordo com a revista Época, que informa que parte da receita foi repassada a pessoas próximas e investida em plano de previdência privada (R$ 6,2 milhões).
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Terminal de Rondonópolis é destaque na revista Isto É
FONTE: PRIMEIRA HORA COM ASSESSORIA
PUBLICADO EM: 30/10/2015 ÀS 16:26
O terminal ferroviário da Rumo ALL em Rondonópolis (MT) foi destaque na publicação da revista Isto É da primeira semana de outubro, na série especial intitulada “O Brasil que constrói”. A inauguração do Complexo na região, que completou dois anos em setembro, marcou o início de uma nova fase para a logística agrícola de Mato Grosso, maior produtor de soja do país.
A matéria, de Lucas Bessel, destaca a importância do terminal ferroviário no processo de escoamento de grãos do estado, que expede diariamente mais de 50 mil toneladas de soja, milho e farelo de soja via ferrovia em uma viagem de 1,4 mil quilômetros até o porto de Santos (SP) - aproximadamente cinco dias - onde seguem para exportação.
Com uma estrutura de sete tombadores operando simultaneamente e capacidade estática de armazenagem de 60 mil toneladas de grãos, a unidade recebe cerca de mil caminhões por dia vindos principalmente da região norte do estado.
A reportagem destaca ainda o impulso socioeconômico que o empreendimento refletiu na região, com geração de emprego, renda e qualificação de mão-de-obra. Somente no ano passado, foram geradas 500 vagas diretas de emprego pela Rumo ALL.
A expectativa é de que, nos próximos anos, com a instalação de outras empresas no complexo, o número chegue a 3 mil (o condomínio tem capacidade para receber até 30 empresas). Elevação que deve dobrar o PIB de R$ 5,9 bilhões do município e impactar uma cadeia que começa nas fazendas do norte do Estado e chega até os pequenos comerciantes da área.
'Globo Rural' vai mostrar a produção da Serra da Mantiqueira
30/10/2015 17h52 - Atualizado em 30/10/2015 17h52
'Globo Rural' vai mostrar a produção da Serra da Mantiqueira
Região oferece terrenos únicos ideais para tipos específicos de cultura.
Programa aborda também a diminuição da produção de milho no Paraná.
Do Globo Rural
O ‘Globo Rural’ deste domingo (1°) irá mostrar mostrar os alimentos que são produzidos na Serra da Mantiqueira, localizada no Sudeste do Brasil. Azeites, trutas, alcaparras, verduras orgânicas, vinhos e café são alguns dos itens cultivados e desenvolvidos na região.
Na Serra da Mantiqueira é possível encontrar os “terroirs”, terrenos únicos ideais para tipos específicos de culturas, com uma colheita de alta qualidade e alto valor agregado ao produto.
Em outra reportagem, a repórter Ana Dalla Pria mostra a diminuição da produção de milho no Paraná na safra de verão.
O ‘Globo Rural’ também abordará a questão da apreensão de cabras e bodes criados soltos em pequenas propriedades de Pernambuco.
O ‘Globo Rural’ vai ao ar aos domingos depois de ‘Pequenas Empresas & Grandes Negócios’. Consulte a programação atualizada.
Visite o site da Rede Globo
Ministra da Agricultura destaca a logística para a competitividade de MS
30/10/2015 14h41 - Atualizado em 30/10/2015 14h41
Ministra da Agricultura destaca a logística para a competitividade de MS
Kátia Abreu participou do lançamento da obra da nova linha da Fibria.
Ministra defendeu melhoria logísticas para a rodovia, ferrovia e portos.
Juliene Katayama, de Três Lagoas
Do G1 MS
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, representando a presidente Dilma Rousseff, destacou na manhã desta sexta-feira (30), em Três Lagoas , no lançamento da pedra fundamental da segunda linha de produção da fábrica de celulose da Fibria, a importância da logística para assegurar a competitividade dos produtos brasileiros, em especial a celulose.
Lendo um discurso da presidente, que cancelou a viagem a Três Lagoas para participar do evento porque a mãe dela, Dilma Jane, sentiu um mal-estar no início da manhã, a ministra da Agricultura destacou a importância de melhorar as condições de tráfego da BR-262, que liga Campo Grande a Três Lagoas, e por onde é escoada uma parte da produção de celulose sul-mato-grossense.
Katia Abreu citou ainda a necessidade de concluir, para melhoria da logística da região, dois trechos da ferrovia Norte-Sul e lembrou que no dia 9 de dezembro será realizado o leilão de arrendamento de dois terminais no Porto de Santos, que são voltados para o embarque justamente de celulose.
A ministra citou ainda a crescente participação do Brasil no comércio exterior mundial no que se refere a produtos de origem do agronegócio. "O ministério está trabalhando para que os alimentos brasileiros possam ter confiança do mundo. Em maio do ano que vem, liderando 14 estados, vou ao URL Paris para livrar o país da peste suína clássica para abrir novos mercados", comentou, completando que em 2015 a China e a Rússia abriram seus mercados para produtos lácteos brasileiros.
Kátia Abreu disse ainda que com a reforma ministerial, sua pasta ganhou novas atribuições, incorporando a área de aquicultura e pesca. "Agora que o ministério absorveu a pesca, vamos trabalhar para deixarmos de ser importadores de peixe. Não podemos comprar peixe, com 12% dos rios do mundo, temos de vender", revelou.
Por fim, a ministra defendeu a necessidade do ajuste fiscal proposto pelo governo federal. "Peço que o povo absorva o imposto colocado de maneira democrática, para que possamos estar mais fortes no ano que vem. Precisamos do ajuste fiscal", defendeu, revelando que ainda que a Petrobras deve retomar a obra da fábrica de fertilizantes em Três Lagoas, que está paralisada, em uma demanda apresentada pela prefeita do município, Márcia Moura (PMDB) . “Vamos retomar a obra que falta 20% para ser concluída e tirar o Brasil do papel de importador de fertilizantes", concluiu.
Já o presidente da Fibria, Marcelo Castelo, destacou a importância do investimento feita pela empresa na implantação de sua segunda linha de produção mesmo em um cenário de crise econômica no país. "Três Lagoas tem desafiado a gravidade. Enquanto o mercado está para baixo, Três Lagoas consegue investir para cima. É a mais competitividade do mundo", avaliou.
O projeto
O projeto Novo Horizonte 2, que foi lançado nesta sexta-feira (30), pela Fibria vai implantar uma segunda linha de produção na fábrica instalada em Três Lagoas. Desse modo, a planta atual que tem capacidade para produzir 1,7 milhão de toneladas por ano deve atingir as 3 milhões de toneladas por ano, se tornando uma das maiores unidades de produção de celulose do mundo.
Fibria lança obra de R$ 7,7 bi de nova linha de produção de celulose em MS
Investimento de R$ 15,7 bilhões em celulose gera expectativa em MS
A empresa já tem 225 mil hectares cultivados com eucalipto no estado e um excedente de 107 mil hectares plantados ou sob contratos de plantio para atender a demanda de 174 mil hectares da nova linha que deve entrar em operação no último trimestre de 2017.
O investimento previsto no projeto será de 7,7 milhões. Somente a obra vai gerar 40 mil empregos diretos e indiretos e quando a nova linha entrar em operação vai abrir 3 mil novos postos de trabalho, ampliando para 6 mil o número de colaboradores da empresa no estado. Cerca de 60 fornecedores locais atuarão no projeto e está prevista a arrecadação de R$ 450 milhões em impostos durante a obra.
Além de gerar e consumir a própria energia, com a nova linha, a Fibria passará a ter um excedente de 160 MW/h, que serão disponibilizados no sistema nacional para a comercialização.
tópicos:
Mato Grosso do Sul, Três Lagoas
BALANÇO SEMANAL CNC - 26 a 30/10/2015
Industriais de solúvel pretendem desenvolver estratégias, junto ao Governo Federal, para mitigar impacto das barreiras tarifárias nas exportações
SOLÚVEL EM PAUTA — Nesta quinta-feira, 29, participamos do Workshop sobre Barreiras Tarifárias à Indústria de Café do Brasil, realizado pela Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), que também contou com a participação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
O objetivo do evento foi encontrar as melhores estratégias conjuntas de Governo e iniciativa privada para reduzir os efeitos das barreiras tarifárias no crescimento das exportações brasileiras de café solúvel. Os representantes da indústria defenderam ajustes nas políticas e estratégias comerciais do segmento, buscando uma maneira para que seja alcançada a desgravação tarifária nos mercados alvos e salientaram que, para isso, é fundamental o entendimento com o Governo para o estabelecimento de estratégias.
Vislumbrando uma maior efetividade do setor de solúvel, eles entendem que deverá haver maior interação com o Governo no sentido de deixar o segmento ciente das missões externas e das internacionais que chegam ao Brasil, bem como analisar o desempenho dos mercados e as tarifas cobradas nesses países para que se tenha ciência sobre a possibilidade de competir ou não. Nesse sentido, o setor elaborou um plano de desenvolvimento do café solúvel brasileiro, que projeta evolução de 50% das exportações nos próximos 10 anos, aproveitando o ambiente de crescimento do consumo do produto no mundo.
Os representantes da cadeia de solúvel destacaram que as principais barreiras tarifárias são aplicadas pela União Europeia e pelo Japão, que respondem por cerca de 22% dos embarques brasileiros do segmento. Além disso, eles também alertaram que, com os novos arranjos de blocos comerciais na região do Pacífico, representados pela ASEAN e TPP, novos componentes poderão ser acrescentados como ameaça ao Brasil. Por fim, pontuaram que, em 2014, o País exportou 3,6 milhões de sacas de 60 kg de solúvel, obtendo receita de US$ 609 milhões, e que a importação, defendida por alguns, seria a última instância desse processo de avanço do segmento.
O CNC enaltece a postura do setor industrial de solúvel e se dispõe a contribuir no que for necessário, haja vista que o intuito é trabalhar com os cafés produzidos pelos cafeicultores brasileiros e não focar na importação, o que servirá de estímulo ao produtor e, principalmente, não permitirá o ingresso de café de outras origens, os quais são produzidos em condições desiguais às nossas, haja vista que nenhuma outra origem possui legislações ambiental e social como a brasileira.
Já a respeito das barreiras tarifárias aos cafés industrializados, que acaba estimulando a exportação do grão verde em detrimento do café beneficiado, o CNC recorda que além desse problema, também há as dificuldades impostas pelas grandes corporações, localizadas na Itália, na Suíça e na Alemanha, as quais pretendem manter suas fatias de mercado e “atrapalham” as remessas brasileiras do produto industrializado, sendo este um outro gargalo a ser trabalhado.
MERCADO — Os futuros do café arábica seguiram pressionados pelo aumento da umidade nas regiões produtoras brasileiras. Porém, a valorização do real ante o dólar resultou em discreta reação das cotações no acumulado da semana.
A moeda norte-americana foi cotada, ontem, a R$ 3,8541, atingindo o menor patamar das últimas duas semanas e com queda de 0,9% em relação à sexta-feira anterior. Além das incertezas políticas e econômicas do Brasil, o movimento do câmbio foi influenciado pelas expectativas de manutenção dos juros dos Estados Unidos em nível próximo a zero.
Segundo a Climatempo, uma nova frente fria trará chuvas sobre a Região Sudeste do País neste final de semana. A tendência é de volumes significativos de precipitações até a primeira quinzena de novembro, mas a faixa norte do Espirito Santo não receberá chuvas suficientes para reverter a situação de estiagem. Também se deve reforçar que o atraso no retorno das chuvas nesta primavera já impactou o potencial produtivo do parque cafeeiro nacional para 2016.
Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,2030 por libra-peso, acumulando ganhos de 185 pontos ante o fechamento da sexta-feira antecedente. Na ICE Futures Europe, o contrato futuro do café robusta apresentou valorização mais acentuada. O vencimento janeiro/2016 encerrou o pregão a US$ 1.605 por tonelada, com alta de US$ 47 em relação ao final da semana anterior.
No mercado físico nacional, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 468,79/saca e a R$ 372,84/saca, respectivamente, com altas de 0,3% e 0,5% em relação ao fechamento da semana anterior. A saca do café robusta voltou a renovar sua máxima de preço e o diferencial em relação ao arábica segue estreito, abaixo de R$ 100.
O Cepea avalia que as sucessivas valorizações do conilon devem-se à retração das vendas pelos produtores, que apostam em novas altas, dado o cenário de aperto na oferta. Além da quebra da safra 2015/16, o menor volume exportado pelo Vietnã favoreceu as vendas externas do robusta brasileiro, reduzindo sua disponibilidade interna. Ademais, a situação atual de falta de chuvas no Espírito Santo e na Indonésia afeta o potencial produtivo da variedade no próximo cliclo.
Data de Publicação: 30/10/2015 às 19:25hs
Fonte: Assessoria de Comunicação CNC
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30/10/2015 - 16:00
Mato Grosso pode ter 5,3 mi/ha produtivos transformados em terras indígenas, revela Famato
Da Redação - Viviane Petroli
Mato Grosso pode ter mais de 5,3 milhões de hectares de áreas produtivas transformados em terras indígenas. Desta extensão mais de 3 milhões já foram requeridos junto a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), além de outros processos que encontram-se em andamento e que diretamente atingem áreas de produção da agropecuária.
O levantamento foi realizado pela Comissão de Assuntos Fundiários da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), por meio de uma assessoria jurídica. O estudo foi feito com base em dados da atual situação das demarcações indígenas em Mato Grosso.
Mato Grosso, segundo o presidente da Famato, Rui Prado, possui enormes problemas "do ponto de vista fundiário". "Para que haja desenvolvimento econômico e social o primeiro passo é ordenar o território. E ordenar é exatamente o que estamos fazendo nesta reunião tratando das questões fundiárias em diversos aspectos".
O estudo feito pela Famato foi aprovado pelo presidente da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Paulo Ricardo Dias. Ele afirmou que irá sugerir para a Confederação um levantamento nacional.
Na terça-feira, 27 de outubro, a Comissão Especial da Demarcação de Terras Indígenas aprovou o substitutivo do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) à Proposta de Emenda Constitucional 215, sob protestos de alguns partidos políticos e manifestações de indígenas. Conforme o texto, as demarcações das Terras Indígenas passarão a ser feitas através de Lei de iniciativa do Executivo. Hoje, é realizada por meio de decreto.
O presidente da Comissão de Assuntos Fundiários da Famato, Jeremias Leite, destaca que a política indigenista atual está baseada "na obtenção desenfreada de terra", contrariando a Constituição. Ele afirma que uma nova política indigenista precisa ser feita. O presidente da Comissão de Assuntos Fundiários da Famato reconhece, ainda, as dificuldades passadas pelos indígenas e destacou que a insegurança jurídica pela qual passam produtores e índios não pode persistir.
Como o Agro Olhar comentou recentemente, a proposta da PEC 215 segue para análise do Plenário. O substitutivo do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) à Proposta de Emenda Constitucional 215 foi aprovado por 21 votos favoráveis. Não houve nenhum voto contra. Segundo a Agência Câmara, todos os destaques que tentavam alterar o texto do parlamentar foram rejeitados.
Durante a votação da Comissão Especial da Demarcação de Terras Indígenas foram realizados manifestos contrários por parte de deputados do PT, PCdoB, PV, Psol e Rede, que se mostraram contrário a PEC 215. Tais parlamentares chegaram a se retirar do local da reunião da Comissão antes mesmo da votação. No PSB houve divisão de posição dos parlamentares.
30/10/2015 - 15:53
Programa capacita público do SenarTEc Leite
Gecom Senar-MT
Cinco turmas de Negócio Certo Rural (NCR) estão ocorrendo em Ponte e Lacerda (457 km). O programa, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) em parceria com o Sindicato Rural do município e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), tem como principal objetivo despertar o empreendedorismo no homem do campo.
O diferencial destas turmas em Pontes e Lacerda é que elas fazem parte de um outro programa da instituição: o SenarTec Leite que atende 120 propriedades onde é desenvolvida a bovinocultura de leite.
"Além das visitas dos técnicos, o programa de assistência técnica irá ofertar capacitações para os produtores, com foco na gestão das propriedades. O treinamento de NCR é o primeiro de uma série de cursos planejados para os produtores rurais atendidos no SenarTec Leite, sempre com o intuito de facilitar a elaboração do Plano de Negócio Rural da propriedade", explica Armando Urenha, gerente de Educação Formal e Assistência Técnica (Gefat). "O Senar-MT ainda irá ofertar treinamentos de Formação Profissional Rural, palestras e Dias de Campo para atender as necessidades destes produtores".
De acordo com a mobilizadora do Sindicato Rural de Pontes e Lacerda, Maria Madalena dos Santos, o programa NCR está com turma nas comunidades rurais de Primavera, Triunfo, São José, Serra Azul e Adrianópolis. Atendendo cerca de 80 pessoas nas cinco localidades.
NCR – Em 2014, o programa atendeu 611 participantes divididos em 32 turmas realizadas em Cuiabá e mais outros 15 municípios mato-grossense.
O Programa permite aos produtores rurais repensar o investimento, custo de produção, rentabilidade e vários outros assuntos relacionados à propriedade. Além disso, cada produtor recebe uma consultoria em sua propriedade. O instrutor verifica a aplicabilidade do plano de negócio construído ao longo do curso e, com isso, são elaborados planos de ação para implementação do plano de negócio.
O Senar-MT juntamente com a Famato, o Imea e os 89 sindicatos rurais formam o Sistema Famato, que dá suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representa os interesses dos produtores rurais do Estado. O Senar está no Facebook e no Instagram. Curta a Fan Page www.facebook.com/SenarMt e a conta @senar_mt.
30/10/2015 - 14:43
Mapa prevê a vacinação de 147 milhões de animais na segunda etapa de vacinação
Assessoria de Comunicação Social Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Está prevista a vacinação de aproximadamente 147 milhões de bovinos e búfalos na segunda fase da vacinação contra febre aftosa. A segunda etapa de imunização iniciou em julho deste ano e já foi concluída em algumas regiões do Amazonas, do Pará e de Tocantins. Nos estados do Amapá, Rondônia e Roraima a etapa segue em execução. A maior parte dos estados que faltam devem vacinar seus bovinos e búfalos durante o mês de novembro.
“Grande parte das vacinas previstas para essa segunda etapa já foi enviada aos estados e a outra parte necessária já se encontra em estoque na Central de Selagem para atender às demandas das revendas de vacinas de todo país”, explica a Coordenação de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A maioria dos estados vacina todas as faixas etárias dos bovinos e bubalinos, exceto os estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal. Em Santa Catarina, a vacinação é proibida, pois o estado é reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação. No Pantanal todo rebanho é vacinado.
Na primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a doença, realizada no primeiro semestre deste ano, o índice de cobertura foi de 98,04%. Foram vacinados cerca de 164,7 milhões de bovinos e bubalinos, de um total previsto à época de 168 milhões de cabeças.
“Os produtores devem adquirir as vacinas em revendas autorizadas, providenciar a adequada vacinação de seus animais e comunicar ao serviço veterinário oficial de seu estado nos prazos estabelecidos em cada estado”, alertou a coordenação.
30/10/2015 - 14:05
BRF diz que manterá preços agressivos até o fim deste ano
Alberto Alerigi Jr./Reuters
A BRF, maior exportadora mundial de carne de frango, deve manter estratégia de agressividade de preços no Brasil até o fim deste ano, mas para 2016 terá que promover reajustes diante da pressão de fatores que incluem a desvalorização do real ante o dólar, disseram executivos da companhia.
"Certamente, ano que vem vamos ter que fazer uma puxada de preços", disse a presidente da BRF para Brasil, Flavia Faugeres, a jornalistas.
Por sua vez, o presidente-executivo da BRF, Pedro Faria, afirmou que a companhia continuará este ano com estratégia de preços mais agressiva.
"Isso porque estamos reintroduzindo marcas no Brasil", disse ele sobre produtos da Perdigão que começaram a voltar a ser vendidos no Brasil após cumprimento de condições impostas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Faria afirmou ainda que a BRF tem como ambição ter 20 por cento de sua produção instalada fora do Brasil mos próximos três anos. O executivo comentou que entre os focos de produçao local da empresa estão na América Latina, em especial na Argentina; África Subsaariana, com destaque para Angola; e Sudeste Asiático.
Nesta última região, porém, Faria afirmou que uma joint-venture na Indonésia está em "banho maria" diante das disputas envolvendo o país e o Brasil.
Faria voltou a afirmar que a BRF segue com esforço de aquisições, incluindo no Brasil, onde o espaço para isso é "mais limitado, mas temos um 'pipeline' de negócios".
A BRF informou na noite de quinta-feira lucro líquido de 877 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 53,3 por cento frente ao mesmo período de 2014.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 1,52 bilhão de reais, crescimento de 34,8 por cento ano contra ano.
30/10/2015 - 13:37
Governo aprova juros mais altos para consignado de aposentados
Do G1, em Brasília
O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou, nesta quinta-feira (29), aumento das taxas de juros do crédito consignado (com desconto na folha de pagamento) de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), informou o governo.
Para empréstimo pessoal, o percentual passa de 2,14% para 2,34% ao mês. Já para empréstimos feitos pelo cartão de crédito, a taxa sobe de 3,06% para 3,36% ao mês, acrescentou o Ministério da Previdência Social.
A mudança passa a valer somente com a publicação no Diário Oficial da União de Resolução do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o que está previsto para acontecer nos próximos dias, explicou o governo.
O Conselho Nacional de Previdência Social debatia o aumento da taxa de juros do crédito consignado de aposentados e pensionistas desde maio deste ano. Segundo o Ministério da Previdência, o sistema financeiro que opera o crédito consignado para aposentados e pensionistas pedia um aumento maior ainda – o que não foi aceito.
O limite do crédito consignado também foi ampliado de 30% da renda para 35%, segundo lei sancionada no dia 22 de outubro.
De acordo com o texto, esse percentual a mais, de 5%, só poderá ser usado para bancar as despesas com cartão de crédito. Ou seja, além de o trabalhador poder pedir um crédito ao banco equivalente até 30% do que ganha por mês, como antes, ele também poderá comprometer mais 5% do seu salário para pagar suas dívidas com cartão de crédito, que tem taxas de juros muito mais altas.
Uma pessoa que recebe R$ 2.000 por mês antes podia comprometer com empréstimo em folha até R$ 600 (30%). Com a nova regra, esse valor sobe para R$ 700 (35%), e desse total, R$ 100 só podem ser usados para pagar as dívidas do cartão de crédito.
30/10/2015 - 10:52
Candidato à presidente da Aprosoja tem apoio de Carlos Fávaro
Da Redação - Viviane Petroli
O vice-governador e ex-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Carlos Fávaro, declarou apoio ao candidato à presidente da entidade para o biênio 2016/2017 Vanderlei Reck Júnior, pela chapa "Unir Para Fortalecer". As eleições para nova diretoria da entidade ocorrem no dia 09 de novembro.
O apoio do vice-governador já era visível, como constatado durante a inauguração do Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica do Núcleo Regional Norte, em Sorriso.
Durante reunião realizada em Lucas do Rio Verde, na quinta-feira, 29 de outubro, da chapa "Unir Para Fortalecer" Carlos Fávaro declarou seu apoio para Reck Júnior.
Segundo Fávaro, o momento pelo qual a Aprosoja-MT passa é considerado "muito importante para o processo de amadurecimento" da entidade, uma vez que em 10 anos de existência da associação é a primeira vez que duas chapas se inscrevem para concorrer ao pleito.
“Considero que neste momento, com 10 anos de existência, é muito importante para o processo de amadurecimento da Aprosoja que duas chapas estejam concorrendo na eleição, assim temos a oportunidade de escolher entre o radicalismo e o diálogo, que feito da maneira certa, possibilita o crescimento do setor. Por isso entendo que Reck Junior é a melhor escolha e quero pedir aos amigos, como produtor rural, o apoio ao Reck e à chapa Unir Para Fortalecer”, declarou Fávaro.
No encontro Fávaro ainda reforçou que o Governo de Mato Grosso está de portas para dialogar com o setor produtivo mato-grossense.
Reck Júnior pontua que a chapa "Unir Para Fortalecer" é de situação. Segundo ele, representa renovação, uma vez que é formada por pessoas preparadas. “Entendemos que a Aprosoja não pode atender nem aos que pressionam mais e nem os que gritam mais, mas sim, a vontade da maioria deve prevalecer, ouvindo a nossa base: os produtores rurais, acima de tudo”, disse Reck Junior.
30/10/2015 - 10:23
Acrismat entregou certificados a técnicas de nutrição escolar que realizaram curso sobre carne suína
Assessoria Acrismat
A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) realizou nesta quarta-feira (28.10), a solenidade de entrega de certificados às técnicas em nutrição escolar que realizaram curso de aperfeiçoamento profissional no ano de 2015, em Cuiabá. A ação, que é uma parceria da Acrismat com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá/MT e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-MT), tem como objetivo fomentar o consumo da carne suína no Estado.
Segundo o presidente da Acrismat, Raulino Teixeira, a atividade faz parte das ações da entidade para fomentar o consumo da carne suína em Mato Grosso. "O curso faz parte de um grupo de ações que nós estamos realizando para promover o consumo da carne suína, com o Teatro de Fantoches e a Gincana o Melhor da Carne Suína," ressaltou.
O presidente explicou que a capacitação foi realizada no Centro de Educação Profissional do Senac/MT, e na Paróquia Imaculado Coração de Maria, com duração de 60 horas. O treinamento ofereceu informações sobre o modelo produtivo dos suínos hoje, os mitos e paradigmas em torno da proteína e técnicas de preparo de pratos que têm a carne suína como ingrediente.
De acordo com a diretora regional do Senac/MT, Gilsane Tomaz, foram capacitadas cerca de 200 técnicas. A carga horária do curso foi dividida entre o conteúdo teórico e horas práticas, onde foram apresentados os cortes e receitas da carne suínas que podem ser elaboradas nas escolas.
"Para o Senac é uma satisfação festejar esse dia com todas vocês que com muita dedicação procuraram se aperfeiçoar e agergar valor a sua profissão. Esperamos que vocês coloquem em prática aquilo que aprenderam com os alunos e suas famílias. Esperamos de coração que o Senac tenha feito a diferença na maneira como vocês realizam a sal profissão", pontuou Gilsane.
A secretária-adjunta de educação da capital, Marioneide Angélica, destacou que as estrelas da noite eram às técnicas em nutrição escolar. “Vocês que com tanto carinho e presteza procuram sempre se aprimorar para trazer um prato atrativo às crianças, estão de parabéns por mais essa conquista. A capacitação além de ajudar na vida profissional de cada uma é uma oportunidade também de aprender mais sobre a carne suína que é nutritiva e saborosa”, disse.
De acordo com a diretora da escola Agostinho Simplício de Figueiredo, Ivone Maria Dallanhol, a carne suína foi incluída na merenda da escola desde julho de 2014, mas ainda encontra certa resistência dos alunos. "Aos poucos estamos quebrando este mito de não comer a carne suína. As crianças ainda tem um conceito equivocado da carne, de que traz doenças, coloca bichinhos na cabeça, coisas que não fazem sentido e só existem no imaginário das pessoas. Mas com as nossas técnicas fazendo curso e aprendendo a preparar a carne suína, as crianças vão se acostumando," informou Ivone Dallanhol.
Para a técnica de nutrição da escola Agostinho Simplício de Figueiredo, Cleuza Nunes de Oliveira, a carne suína é muito boa e fazer receitas novas é um incentivo para as pessoas provarem. "Pelo menos por curiosidade, as pessoas vão experimentar. A carne suína hoje é toda diferenciada do "porco antigo", tanto que nós chamamos ela de carne suína, pois as normas de higiene e de criação são muito rígidas, o que garante a qualidade da carne," explicou Cleuza.
Participaram da cerimônia ainda a diretora de Educação Profissional do Senac/MT, Márcia Vecchi, a secretária adjunta de Cidadania da secretaria de Assistência Social, Alda Teresa Attílio Rodrigues de Castro e representado as técnicas em nutrição escolar, Ana Domingas Conceição Silva.
30/10/2015 - 10:08
Replantio de soja é verificado em Mato Grosso; final de semana será de chuva
Da Redação - Viviane Petroli
Mato Grosso já semeou 38,03% dos 9,203 milhões de hectares destinados à soja na safra 2014/2016. Contudo, o atraso nas chuvas já provocou em algumas localidades a realização de replantio da oleaginosa. A previsão para este final de semana e feriado é de pancadas de chuva e trovoadas isoladas.
A semeadura da soja em Mato Grosso ocorre praticamente há seis semanas. Apesar do avanço semanal de 18,46 pontos percentuais, os trabalhos estão atrasados em 2,51 pontos percentuais no comparativo ao ciclo 2014/2015.
O atraso das chuvas é o principal fator apontado pela classe produtiva mato-grossense. Na primeira semana do Circuito Tecnológico Etapa Soja, realizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), entre 19 e 24 de outubro, foram constatados pouco plantio e casos de replantio em algumas áreas.
Conforme o diretor técnico da Aprosoja-MT, Nery Ribas, o momento é de apreensão. “Os insumos estão na fazenda, há a preocupação com as janelas de plantio da segunda safra, como milho e algodão. O plantio ideal de soja é até final de outubro, para colher até final de fevereiro e iniciar a segunda safra”.
Ribas pontua ainda que “Agora, o produtor precisa ficar atento às previsões do tempo e monitorar sua lavoura. O acompanhamento de sites especializados e a ajuda de um técnico são fundamentais para fazer o plantio na hora mais acertada”.
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a região mais avançada é a Oeste com 50,74% de 1,081 milhão de hectares, seguida do Médio-norte com 46,29% de 3,148 milhões de hectares. A mais atrasada é a Noroeste com 26,22% de 574,2 mil hectares.
O final de semana e o feriado de Finado, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há previsão de pancadas de chuva e trovoadas isoladas em Mato Grosso.
Em Cuiabá a máxima deverá variar entre 30ºC e 33ºC. Já em Sorriso, principal produtor de soja e milho, só não deverá chover no domingo, 01 de novembro, e os termômetros devem chegar a 40ºC.
Em Sapezal o tempo deverá ficar encoberto no final de semana e feriado. Os termômetros deverão ficar entre 31ºC e 36ºC.
30/10/2015 - 12:19
Contra crise econômica, Taques discute saídas com líderes empresariais de Mato Grosso
Da Redação - Viviane Petroli
A crise econômica brasileira de alguma forma atinge Mato Grosso. Diante a situação o governador Pedro Taques busca junto do setor empresarial mato-grossense saída para a questão que atinge o Brasil.
Em Mato Grosso, por exemplo, o comércio até agosto registrava 6,8% de queda nas vendas em 2015. No mês de setembro o Estado "eliminou" 1.213 postos de trabalho, resultado negativo que não era visto desde 2005 quando 1.254 demissões a mais que contratações foram constatados.
O encontro entre o governador Pedro Taques e líderes empresariais de todos os setores econômicos de Mato Grosso (indústria, comércio e agronegócio) ocorreu na quinta-feira, 29 de outubro. Na reunião, além de explanar o que o Executivo fez desde janeiro, Pedro Taques convidou os setores para encontros periódicos com o intuito de discutir a economia estadual.
De acordo com Pedro Taques, tais encontros períodos com os setores empresariais servirá para o Estado ouvi-los, uma vez que estão na ponta e sabem das dificuldades do dia a dia.
"Fizemos muito nesses 300 dias, estamos no ritmo esperado na maioria das áreas e estamos nos preparando para enfrentar a crise. Hoje vemos no Brasil o aumento do desemprego, em razão da política econômica adotada pelo Governo Federal. Aqui, editamos o Decreto 02/2015 que suspendeu os pagamentos. Reduzimos o tamanho da máquina pública e precisamos avançar para um segundo momento da nossa reforma", pontuou o governador.
O secretário de Estado de Planejamento, Marco Marrafon, revelou que mais de R$ 200 milhões foram economizados em custeio em 10 meses de gestão, o volume representa uma economia de 22% nos recursos utilizados para o funcionamento da máquina pública.
Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, destacou que em novembro o governo de Mato Grosso irá apresentar uma nova política de incentivo fiscal, em São Paulo, com o intuito de atrair novos investimentos e empreendimentos. Paludo destacou ainda as ações realizadas para a retirada da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), em Cáceres, do papel.
O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, declarou que os setores querem uma reunião "a cada 60 dias para conhecermos os trabalhos do governo e apresentar as nossas demandas e ideias para sair da crise".
Bolsa de NY fecha em alta pela terceira sessão consecutiva 30/10/2015 17:20
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve alta nesta sexta-feira (30). Essa foi a terceira sessão seguida de valorização no terminal norte-americano com curtas oscilações. Os futuros na bolsa tiveram suporte de recompras técnicas e do câmbio. Ainda assim, no aspecto fundamental, a melhora climática no cinturão produtivo do Brasil continua no foco dos operadores.
"Os grandes investidores de fora continuam assumindo posição conservadora ante os desdobramentos do clima no Brasil", explica o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Os lotes de café arábica com vencimento para dezembro/15 registraram hoje 120,95 cents/lb com alta de 65 pontos. O março/16 teve 124,25 cents/lb e o maio/16 anotou 126,30 cents/lb, ambos com valorização de 60 pontos. O contrato julho/16 encerrou o dia negociado a 128,30 cents/lb com avanço de 65 pontos.
Durante todo este mês de outubro, as cotações do arábica no terminal externo foram influenciadas pelo clima nas regiões produtoras do Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo. A maioria das cidades produtoras têm recebido chuvas desde a segunda metade da semana passada. O vencimento dezembro/15 recuou em um mês 0,33%. Em 30 de setembro estava cotado a 121,35 cents/lb e fechou a sessão de hoje a 120,95 cents/lb.
Segundo a Climatempo, uma nova frente fria trará chuvas sobre a região Sudeste do País neste final de semana. A tendência é de volumes significativos de precipitações até a primeira quinzena de novembro, mas a faixa norte do Espirito Santo não receberá chuvas suficientes para reverter a situação de estiagem. Também se deve reforçar que o atraso no retorno das chuvas nesta primavera já impactou o potencial produtivo do parque cafeeiro nacional para 2016. As informações partem do CNC (Conselho Nacional do Café).
Em entrevista ao Notícias Agrícolas na terça-feira (27), o presidente do Sindicato Rural de Patrocínio (MG), Osmar Pereira Junior informou que as chuvas recentes amenizaram as preocupações dos cafeicultores, mas algumas perdas na produção já estão consolidadas. Ainda não é possível quantificar os prejuízos, entretanto, a ausência de precipitações e as altas temperaturas comprometeram a produção. Esse pode ser o terceiro ano consecutivo de quebra na safra na região.
Após três altas seguidas, mesmo que com curtas oscilações, analistas internacionais acreditam que o mercado já deixou de lado as chuvas, fator que derrubou forte o mercado na semana passada, e que a bolsa não tem motivos para cair mais. Enquanto isso, especialistas brasileiros não acreditam em reversão de tendência uma vez que a valorização tem sido mais baseada em aspectos técnicos.
Nesta sexta-feira, o dólar encerrou a sessão com alta de 0,23%, cotado a R$ 3,8628 na venda. No entanto, em vários momentos, caiu ante o real e acabava dando suporte aos preços no mercado externo. A moeda estrangeira menos valorizada ante o real inibe as exportações da commodity.
Segundo informações de agências internacionais, os participantes do mercado têm rolado posições, em meio a baixa volatilidade, antes da notificação para entrega do contrato dezembro/15, que começa em 19 de novembro. Nesta sexta-feira, o dezembro/15 tinha em aberto 88.423 lotes e o março/16 possuía 52.506 contratos de um total de 199.605 lotes.
Mercado interno
Nas praças de comercialização do Brasil, as negociações têm sido escassas. Aparecem no mercado apenas os produtores que precisam fazer caixa. O final de semana prolongado também acaba afastando os interessados. A média de preço do tipo 6, um dos mais negociados no mercado, ficou em R$ R$ 467,14 a saca de 60 kg nesta sexta-feira nas praças de comercialização verificadas pelo Notícias Agrícolas. No balanço semanal, quase todas as localidades tiveram queda de preço nesta semana.
Hoje, o tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 541,00 a saca - estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) onde a saca caiu 2,62%, para R$ 521,00.
Da sexta-feira passada para esta, a cidade que registrou maior variação para o tipo foi Poços de Caldas (MG) com alta de R$ 20,00 (+3,99%), saindo de R$ 501,00 para R$ 521,00 a saca.
Hoje, o tipo 4/5 registrou maior valor de negociação também em Guaxupé (MG) com R$ 541,00 a saca - estável. A maior variação dentre as praças de comercialização ocorreu em Poços de Caldas (MG) onde a saca está cotada a R$ 478,00 com baixa de 1,65%.
Para o tipo, conforme o gráfico, a maior oscilação na semana foi registrada em Varginha (MG), que tinha na semana passada saca cotada a R$ 490,00, mas subiu R$ 5,00 (+1,02%) e agora vale R$ 495,00.
Nesta sexta, o tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Araguari (MG) com R$ 500,00 a saca - estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Franca (SP) com alta de 2,08% e R$ 490,00 a saca.
A variação mais expressiva de preço na semana para o tipo 6 também foi registrada em Varginha (MG), por lá a saca estava cotada a R$ 465,00 na sexta passada, mas teve valorização de R$ 25,00 (+5,38%), e agora está em R$ R$ 490,00.
Na quinta-feira (29), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou alta de 0,03% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 468,79.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, voltaram a fechar com alta expressiva nesta sexta-feira. Os operadores repercutem no mercado a apreensão em relação a próxima safra da variedade no Espírito Santo, que está sendo ameaçada pelas indicações de escassez hídrica.
O vencimento novembro/15 encerrou a sessão cotado a US$ 1616,00 por tonelada com avanço de US$ 50, o janeiro/16 teve US$ 1638,00 por tonelada com US$ 34 de alta, enquanto o contrato março/16 registrou US$ 1646,00 por tonelada com valorização de US$ 30.
Fonte: Notícias Agrícolas
Preços do milho registram mais uma semana positiva no Brasil 30/10/2015 16:58
A semana foi positiva aos preços do milho nos portos brasileiros e no mercado interno. No terminal de Paranaguá, a cotação acumulou alta semanal de 2,90%, com o preço da saca a R$ 35,50 nesta sexta-feira (30). Em São Gabriel do Oeste (MS), o ganho foi mais expressivo, de 4,35%, com a saca do cereal cotada a R$ 24,00. Já na região de Não-me-toque (RS), a saca do grão registrou alta de 3,57%, com o preço a R$ 29,00.
A praça de Campo Novo do Parecis (MT) também registrou valorização, em torno de 2,63%, com a saca a R$ 19,50. Na região de Ubiratã (PR), a saca de milho subiu 2,08% e a cotação fechou a semana a R$ 24,50. Em Jataí (GO), o valor praticado ficou em R$ 25,00 a saca, com ganho de 2,04%. Na contramão desse cenário, em Tangará da Serra (MT), o preço recuou 2,44% e a saca terminou a sexta-feira negociada a R$ 20,00. Nas demais praças pesquisadas pelo Notícias Agrícolas a semana foi de estabilidade.
Os preços permanecem sustentados pela desvalorização do real frente ao dólar e o forte ritmo das exportações brasileiras acumuladas ao longo do mês de outubro. O câmbio fechou a sexta-feira a R$ 3,8628 na venda, com alta de 0,23%. O dólar registrou uma sessão volátil frente ao feriado prolongado e às incertezas políticas e econômicas no Brasil. Já o acumulado do mês indica uma desvalorização de 2,59% na moeda norte-americana.
Enquanto isso, os embarques brasileiros de milho somam no acumulado de outubro, 4.032,9 milhões de toneladas, conforme informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A média diária ficou em 252,1 mil toneladas do grão. Para essa temporada, a perspectiva tanto dos analistas como das consultorias privadas é que o volume exportado de milho seja recorde, podendo superar as 27 milhões de toneladas.
E, segundo explica o pesquisador do Cepea, Lucílio Alves, os line-ups dos navios nos portos brasileiros continuam favoráveis. Para o terminal de Santos, o volume a ser embarcado deve superar 1 milhão de toneladas de milho, já em Paranaguá, o número é próximo de 900 mil toneladas.
Inclusive ao longo dos últimos dias, fontes do mercado ressaltaram que a Bunge embarcou três navios de milho do Brasil para os EUA neste ano, movimento pouco comum, especialmente em meio à colheita de uma safra cheia no país.
“E considerando a redução na área destinada ao milho na safra de verão não há nada que indique uma pressão nas cotações. Também começamos com as especulações para a safrinha de 2016, que somente o clima irá definir o volume de produção. Por enquanto, os bons volumes embarcados dá poder de negociação aos vendedores e temos uma boa demanda interna, o que torna o contexto mais favorável aos vendedores”, explica o pesquisador.
De acordo com informações do Deral (Departamento de Economia Rural), até essa semana, o plantio da primeira safra do grão do Paraná alcançou 88% da área estimada para essa temporada, de 437,35 mil hectares. O estado deverá colher neste ciclo em torno de 3,77 milhões de toneladas de milho, contra os 4,65 milhões de toneladas colhidos na safra passada.
Paralelamente, a semeadura chega a 70% da área prevista para o Rio Grande do Sul, conforme dados da Emater. Cerca de 6% das plantações estão em fase de floração e 1% em enchimento do grão. “Embora tenha sido constatada uma maior incidência de pragas nas lavouras, não chegou a atingir o nível de dano econômico”, informou a entidade em nota.
Bolsa de Chicago
As cotações futuras do milho encerraram o pregão desta sexta-feira (30) em campo positivo na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições do cereal acumularam altas de mais de 2 pontos ao longo da sessão. O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,82 por bushel, depois de iniciar o dia a US$ 3,79 por bushel. No balanço semanal, as cotações registraram ganhos entre 0,60% e 0,72%.
O mercado exibiu uma correção técnica depois das perdas registradas recentemente e em alta pelo 2º dia consecutivo. Ao longo dessa semana, as cotações foram pressionadas pelas informações sobre o andamento da colheita do grão norte-americano. Diante da falta de novas informações, que possam alavancar os preços, a evolução dos trabalhos nos campos acaba exercendo uma pressão sobre os valores praticados em Chicago.
Até o último domingo (25), pouco mais de 75% da área havia sido colhida, conforme dados oficiais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Apesar de o percentual ter ficado dentro das expectativas dos participantes do mercado, o número ficou acima do registrado no mesmo período do ano passado, de 44% e da média dos últimos cinco anos, de 68%. O órgão atualiza os dados na próxima segunda-feira (2).
Por enquanto, as previsões climáticas continuam indicando chuvas no Meio-Oeste do país, principalmente no período de 4 a 8 de novembro. No mesmo intervalo, as temperaturas irão ficar mais altas, em até 90% acima da normalidade, segundo dados atualizados do NOAA – Serviço Oficial de Meteorologia do país. "Ainda assim, as chuvas não deverão atrapalhar os trabalhos nos campos", disse Bryce Knorr, editor e analista do site internacional Farm Futures.
Diante desse quadro, os investidores aguardam a finalização e a consolidação da safra norte-americana do ciclo 2015/16. E, de acordo com os analistas, o foco deverá passar para a próxima safra dos EUA, em relação aos custos de produção e qual será a área destinada ao cereal na produção 2016/17.
Fonte: Notícias Agrícolas
Famato é pioneira na criação de instituto de levantamento de dados 30/10/2015 16:18
Desde que foi criada, em 16 de dezembro de 1965, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) traz em sua essência a missão de representar os produtores rurais, sendo a maior porta-voz do Sistema Sindical Rural do Estado. Desde o início havia a preocupação de que para exercer sua representatividade, a Famato também deveria contribuir para um agronegócio mais forte. E foi justamente esse sentimento que estimulou a entidade a montar seu departamento econômico em 1998.
Nascia timidamente o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Composto por três economistas, o Instituto assumia o desafio de orientar os produtores rurais de Mato Grosso em relação ao crédito rural e ao endividamento agrícola dois grandes problemas da classe na época.
Além de prestar auxílio aos produtores, o departamento econômico da Famato também gerava estudos com base nos dados que já existiam no mercado, como os da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Esses estudos eram realizados para subsidiar a diretoria da entidade, principalmente durante as reuniões com o governo do Estado. Com os estudos em mãos, ficava mais fácil lutar por melhorias para o setor", explica o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado.
Nos dez anos seguintes, a demanda por serviços e o número de colaboradores cresceram. Em 2008 o Imea deixou de ser um departamento da Famato e tornou-se uma entidade autônoma sem fins lucrativos, mantida pela própria federação e por associações de produtores. "Essa arquitetura financeira permitiu a ampliação da equipe e das pesquisas e levantamentos realizados pelo Instituto", conta o superintendente do Imea, Otávio Celidonio.
Hoje, o Imea é referência no Brasil e no mundo no que diz respeito a produção de dados estratégicos. São muitos estudos e projetos socioeconômicos e ambientais em Mato Grosso produzidos a cada ano. "A Famato foi a primeira federação do país a criar um instituto focado em levantamento de dados econômicos. E enxergou antes de muitos, a alta demanda por dados que qualificassem suas reivindicações. Sem a visão e o respaldo da federação, o instituto não seria o que é hoje. Somos frequentemente procurados por outras federações que querem adotar o modelo criado pela Famato", acrescenta Celidonio.
Atualmente, o Instituto conta com quase 30 colaboradores que produzem estudos sobre as principais cadeias produtivas de Mato Grosso. Dez pessoas dessa equipe trabalham diariamente na coleta de preços e indicadores da agropecuária que são disponibilizados no site. O instituto também elabora boletins semanais que trazem as análises de mercado de soja, milho, algodão e bovinocultura de corte. Mensalmente, o Imea divulga um relatório de conjuntura econômica e outro sobre o mercado de leite.
Além desse trabalho de rotina, o instituto também faz estudos e projetos que são solicitados pelas entidades mantenedoras. O objetivo é fomentar as atividades econômicas representadas por essas entidades e garantir a vinda de novos investidores, além de buscar melhores políticas públicas junto ao governo.
Na lista de estudos publicados pelo Imea estão os diagnósticos da bovinocultura de corte, do leite, de florestas plantadas e da piscicultura. Outro projeto que merece destaque é o "Agro MT 2022 Outlook". Publicado em 2012, o estudo faz projeções do agronegócio em Mato Grosso para o ano de 2022.
Para os próximos anos, o Imea pretende se fortalecer como uma entidade que também faça a projeção de informações, que trabalhe com perspectivas de futuro.
Fonte: Assessoria (foto:assessoria/arquivo)
Paraná colhe maior safra de grãos da história 30/10/2015 15:40
A safra paranaense 2014/15 será a maior da história, totalizando 38,24 milhões de toneladas. O volume poderia ser ainda maior, caso as lavouras de trigo não fossem afetadas pelas chuvas na fase final de colheita. Os números foram divulgados hoje pelo Departamento de Economia Rural (Deral). A safra de soja puxou o volume recorde com 16,94 milhões de toneladas. Na primeira safra de milho, mais 4,65 mi de t foram colhidas. Já a produção de feijão chegou a 324 mil toneladas (5.400.000 sacas), conforme o Deral.
Além da safra recorde, o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, ainda destacou a boa qualidade dos grãos no ciclo 14/15. “Esse desempenho se repetiu com a produção de cereais de inverno, quando o trigo é o nosso principal produto”, ressalta.
Conforme relatório do Deral relativo ao mês de outubro, o plantio da soja da safra 2015/2016 está acelerado e ocorre em clima normal, assim como os demais grãos plantados neste período, como milho de primeira safra e feijão das águas. Além disso, as chuvas têm contribuindo para o desenvolvimento vegetativo das novas culturas, frisou Ortigara.
“Observamos, ainda, que o plantio da nova safra 2015/2016, ocorre dentro da normalidade. Se as chuvas prejudicaram o trigo, estão contribuindo com o desenvolvimento vegetativo dos grãos de verão”, pontua.
Para o cultivo da oleaginosa, foram reservados 5,24 milhões de hectares. O plantio está acelerado, com dois terços da área prevista já cultivados. A soja é a maior área plantada com o grão no Paraná. Segundo o Deral, nesse período do ano, na média nas últimas três safras, haviam sido plantados 54% da área prevista, enquanto que neste ano, 66% já estão plantados.
A expectativa de produção é boa e aponta para um volume de 18 milhões de toneladas, também o maior do Estado. A estimativa segue as tendências para a produção de soja no País, que indicam para uma produção de 101 milhões de toneladas.
Milho
O plantio de milho da primeira safra também está chegando ao fim e deve ser encerrado na primeira semana de novembro. Segundo o Deral, está sendo plantada a menor área de milho nessa época do ano, com 437 mil hectares. Anos atrás, o Paraná já chegou a plantar 2,6 milhões de hectares com milho de primeira safra, por exemplo. A produção deve chegar a 3,8 milhões de toneladas.
Feijão
O plantio da primeira safra de feijão também segue em ritmo normal, com 84% da área prevista (de 183.583 hectares) ocupados. Apesar da redução de área de 5% em relação ao mesmo período do ano passado, a estimativa de produção cresce outros 5%, devendo passar de 324.545 toneladas colhidas na safra passada para 339.489 toneladas na safra 15/16.
Trigo
O Departamento de Economia Rural adverte ainda que a produção de trigo deve sofrer uma quebra de 12% em 2015. Os prejuízos são decorrentes das chuvas que prejudicam a qualidade do grão e afetaram o florescimento do cereal. A previsão inicial de colheita era de 4 milhões de toneladas. Porém, com a quebra, a safra foi reavaliada para 3,5 milhões de toneladas no Paraná.
Fonte: Assessoria
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta no Brasil vai atingir 20 milhões de hectares 30/10/2015 15:18
Embora seja uma prática antiga, a adoção no Brasil dos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) ainda é limitada. No entanto, há uma tendência de crescimento a partir do aperfeiçoamento dessa tecnologia, sobretudo na recuperação de áreas de pastagens degradadas. É o que afirma o presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, Antonio Alvarenga.
“Hoje, cerca de dois milhões de hectares utilizam os diferentes formatos de ILPF. A previsão é de que, até 2030, a integração seja praticada em pelo menos 20 milhões de hectares”, estima Alvarenga.
A ILPF, dentro do contexto de agricultura sustentável, é uma tecnologia que combina produção agrícola, florestas plantadas e criação animal, realizadas numa mesma área, e que pode ser implantada em cultivo consorciado, rotação ou sucessão. O sistema tem sido adotado com maior frequência nas regiões Centro-Oeste e Sul.
De acordo com o presidente da SNA, os sistemas de ILPF que contemplam as espécies agrícolas, pastagem e floresta, em conjunto, precisam ser mais explorados. “Grande parte dos pecuaristas prefere implantar apenas a ILP, deixando o florestamento para uma etapa posterior, tendo em vista as características de longo prazo das florestas plantadas”, explica.
VANTAGENS
Além da recuperação de áreas degradadas (que hoje somam 50 milhões de hectares, segundo especialistas), a Integração, de acordo com o presidente da SNA, apresenta diversas vantagens, dentre elas, o aumento da matéria orgânica no solo, a redução no uso de agroquímicos, a conservação dos recursos hídricos, a promoção da biodiversidade, a melhoria do bem-estar animal, a fixação de carbono e a redução da emissão de gases do efeito estufa.
“A ILPF constitui uma alternativa econômica e sustentável para diversificar a renda dos produtores, podendo ser adotada em grandes, médias e pequenas propriedades rurais. O sistema também contribui para a manutenção e a recuperação das Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal”, complementa Alvarenga.
PRODUTIVIDADE E TECNOLOGIA
Nos últimos anos, o agronegócio tem conquistado sucessivos ganhos de produtividade com os avanços tecnológicos. “De 1990 a 2015, enquanto a produção de grãos aumentou 245 %, a área plantada teve crescimento inferior a 50%”, observa o presidente da SNA.
Para ele, esses números tem sido obtidos graças ao desenvolvimento e à aplicação de tecnologias apropriadas, “sobretudo com a incorporação ao processo produtivo de regiões do Cerrado, que se transformará em um dos mais promissores celeiros de produção de grãos”.
Atualmente, a Embrapa desenvolve tecnologias com diversas possibilidades de combinação entre os componentes agrícola, pecuário e florestal.
Já o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), do Ministério da Agricultura, incentiva a implantação dos sistemas de integração ILPF, com linhas de financiamento em condições favoráveis.
Fonte: Assessoria
Tejon: “Orgânicos e agroecológicos também são agronegócio”
30/10/15 - 16:13
Na avaliação do professor José Luiz Tejon, “todos os negócios oriundos das atividades do campo estão dentro desse conceito de cadeias produtivas, chamados de agribusiness, e traduzidos como agronegócio”. “Sem negócio ninguém vive, e se quiser viver sem negócio, alguém terá que pagar essa conta. Como? Fazendo algum negócio”, explica o conselheiro fiscal do CCAS (Conselho Científico para Agricultura Sustentável).
“Alguns setores procuram dizer que agronegócio não envolve a agroecologia, os orgânicos, a agricultura familiar, as produções biodinâmicas, mas fazem isso por um desvio ideológico. Associam a palavra agronegócio às atividades de grandes corporações, grandes empresas e grandes propriedades rurais”, explica.
“Entretanto, é absolutamente impossível qualquer produtor, de bananas orgânicas, ou da pesca artesanal sobreviver se não conseguir colocar seus produtos para venda no mercado. Portanto, independentemente do porte ou da origem, estão todos dentro do mundo dos negócios. Dessa forma, agronegócio envolve a tudo e a todos, dos micro produtores artesanais aos grandes blocos de tecnologia intensiva”, conclui.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
Governador Rollemberg pede apoio da Embrapa para parque tecnológico no DF
30/10/15 - 15:54
Em reunião nesta quarta-feira com a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, pediu apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para a implementação do parque tecnológico de Brasília, projeto que está sendo desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e que conta com o apoio do Mapa e de outras entidades, como Sebrae e Ministério da Ciência e Tecnologia.
De acordo com o governador, que foi recebido por Kátia Abreu no ministério, o parque de Brasília pretende reunir conhecimento em áreas de tecnologia da informação, agricultura tropical, biotecnologia e medicina tropical. Caberá à Embrapa desenvolver um centro internacional de tecnologia em agricultura tropical e biotecnologia, projeto que já está sendo desenhado pela empresa.
“Precisamos do apoio do Mapa e da Embrapa para levarmos o projeto para frente, porque esse parque vai mudar a cara da cidade, não tenho dúvida de que Brasília tem essa vocação”, afirmou o governador durante reunião no Mapa. A ministra e o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, colocaram a entidade à disposição e elogiaram o projeto do GDF.
“Temos o maior interesse em ter esse centro especializado voltado para o agricultor e para o agronegócio. Será um símbolo internacional da prosperidade da maior agricultura tropical do planeta ”, afirmou a ministra.
Rollemberg agradeceu ao apoio do Mapa e afirmou que universidades do Distrito Federal, como Universidade de Brasília e Universidade Católica de Brasília, também poderão participar. “Não tenho nenhuma dúvida de quem com a participação da Embrapa esse parque vai decolar. Fico muito agradecido e animado”, disse o governador.
Kátia Abreu afirmou que o centro de agricultura tropical faz parte das ações previstas pela Aliança Nacional para Inovação Agropecuária - projeto em desenvolvimento pela Embrapa e pelo Mapa que vai impulsionar a pesquisa e a inovação no campo e atrair novas fontes de financiamento.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Lei do Leite: Sindilat garante responsabilidade de transportadores
30/10/15 - 15:47
O Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat) obteve uma importante vitória, nesta quinta-feira (29/10), na construção do projeto de lei que trata da produção, comercialização e transporte de leite no Rio Grande do Sul. Na discussão, o Sindicato garantiu que havendo irregularidades, os estabelecimentos de processamento, os postos de refrigeração de leite e os transportadores responderão solidariamente às infrações previstas na lei.
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, essa inclusão é importante e fundamental para coibir infrações. Pelo texto anterior, os transportadores identificados em uma situação de irregular apenas seriam desclassificados pela empresa, e o Governo do Estado excluiria o mesmo da habilitação para o transporte, não sendo responsabilizados monetariamente se cometessem alguma infração.
O debate ocorreu em reunião que definiu o texto do projeto e contou com representantes da Secretaria Estadual de Agricultura, IGL, Farsul, Fetag e Ministério Público Estadual. Segundo o coordenador do debate, deputado estadual Gabriel Souza, a nova redação será encaminhada na próxima terça-feira à Casa Civil. A expectativa é de que em 10 dias, o projeto final, que deverá se chamar Lei do Leite, seja apresentado à Assembleia Legislativa em regime de urgência, garantindo assim a votação no plenário ainda neste ano.
Durante a reunião, o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, parabenizou o grupo pela busca do ‘entendimento’ em conjunto na elaboração do projeto. “Estamos construindo uma legislação que é necessária, mas, o mais importante, é que será possível aplicá-la”, afirmou.
Agrolink com informações de assessoria
Biodiesel é estratégico para o país, afirma Eduardo Braga
30/10/15 - 15:40
Na próxima quinta-feira (5), o ministro participará de reunião com os senadores da Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional, os membros da FrenteBio e representantes da Ubrabio e da Anfavea
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, destacou nesta quinta-feira (29) abordou a importância da discussão do programa de biodiesel na matriz energética nacional no contexto da busca por fontes de energia mais sustentáveis.
Braga participou de audiência pública da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC), requerida pelo presidente da comissão, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).
“Nós não podemos deixar de discutir o programa de biodiesel brasileiro, que é extremamente importante para o país”. Segundo Braga, o Brasil possui vantagens comparativas extraordinárias em relação a outros países e não pode abrir mão de suas vocações macroeconômicas.
“Na área de energia, geração de óleo e gás, etanol, na área de biodiesel, são indústrias de longo prazo em que o Brasil tem uma característica completamente diferente de outros países”, afirmou.
O ministro afirmou ainda que a presença do etanol e biodiesel na matriz energética brasileira deve saltar de 4,1%, em 2014, para 18,3% em 2030, para atingir as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa que o Brasil apresentará na Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP 21, em dezembro deste ano em Paris.
O deputado federal Evandro Gussi (PV-SP), presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FrenteBio), elogiou a Resolução do Conselho Nacional de Política Energética que autoriza o uso de 20% de biodiesel para frotas cativas e 30% para as máquinas agrícolas e ferrovias.
“É uma conquista enorme e nós sabemos que isso vem da sensibilidade do ministro para a questão, mostrando que o país precisa avançar e encontrar novas rotas, e é isso que me dá segurança para que nós avancemos nessa pauta da previsibilidade para o programa de biodiesel, um programa fundamental para o Brasil”.
Na próxima quinta-feira, Braga participará de reunião com os senadores da Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional, os membros da FrenteBio e representantes da Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene), da Anfavea e demais entidades do setor.
“Nós queremos um diálogo para que o setor produtivo, o governo a indústria automobilística e todos os elos da cadeia possam planejar suas ações no médio prazo”, explicou do deputado Evandro Gussi.
O senador Donizeti Nogueira (PT-TO), secretário geral da FrenteBio, também destacou a importância estratégica do biodiesel para o país, tanto na área econômica, quanto social e ambiental, e levantou a questão do bioquerosene para tornar a aviação mais sustentável.
O deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), vice-presidente da FrenteBio e relator da CMMC, apontou que, embora a questão da sustentabilidade ambiental seja um dos grandes desafios atuais, o Brasil já é exemplo em matriz energética limpa e pode avançar ainda mais.
Na ocasião, o diretor superintendente da Ubrabio, Donizete Tokarski, destacou a sensibilidade do ministro Eduardo Braga para as pautas relacionadas à sustentabilidade do País e entregou ao ministro um documento com subsídios para a reunião que acontecerá na próxima semana, para discutir o aumento da mistura obrigatória de biodiesel no Brasil.
Agrolink com informações de assessoria
Phibro lança campanha para aumento da produção de bezerros na Estação de Monta
30/10/15 - 15:24
O período de chuvas está chegando e, com ele, uma das mais importantes etapas da pecuária de cria: a Estação de Monta. Com o objetivo de contribuir para o produtor ter sucesso neste importante período, com produção do maior número de bezerros de qualidade e maior peso ao desmame, a Phibro Saúde Animal lança a Campanha de Cria, reforçando os diferenciais do melhorador de desempenho V-MAX®.
“Antes de iniciar e conduzir as atividades reprodutivas na fazenda é preciso avaliar o rebanho e mensurar a condição de escore corporal dos animais, devendo ser colocado na estação, preferencialmente animais com bom escore. Isso ajuda a garantir a produtividade da próxima safra de animais”, ressalta Newton Teodoro, gerente de produtos de bovinos da Phibro.
Outro ponto de destaque é que não basta ter apenas alta fertilidade. “Na estação de monta é desejável que a prenhez ocorra no início do período de reprodução. O objetivo é que o bezerro seja parido o mais cedo possível e possa chegar à desmama mais pesado que a média”, complementa Teodoro.
A diferença de peso entre o bezerro nascido no início e fim da safra é expressiva. “Um bezerro concebido no início de estação de monta chega a pesar até 40 kg a mais que o bezerro de final de estação. Isso acontece pelo nascimento em uma época mais favorável, com ambiente com menos patógenos que causam diarreias e pneumonias. Além do que a vaca ingere capim de maior qualidade, produzindo mais leite para o bezerro”, explica Diego Palucci, consultor da Rehagro, que realizou experimento.
Portanto, é importante que o pecuarista não apenas trace a estratégia reprodutiva, mas esteja atento também à saúde e principalmente a nutrição da vaca, tanto durante o período da estação de monta, como no período seco que antecede a estação para que os animais tenham uma boa parição e cheguem a estação com bom escore corporal. O melhorador de desempenho V-MAX® ajuda nesse trabalho. V-MAX® é um aditivo à base de virginiamicina, molécula que melhora a condição do trato digestivo a partir do aumento da absorção de nutrientes e consequente elevação da produtividade do gado de corte e leite, maximizando o desempenho e a qualidade dos bezerros. “V-MAX® melhora a condição corporal, a taxa de prenhez e o intervalo entre partos, além de contribuir decisivamente para o aumento do peso da desmama com cerca de 14 kg”, destaca o gerente de produtos de bovinos, Newton Teodoro.
Palucci, da Rehagro, realizou pesquisa com vacas de cria e comprovou que as fêmeas apresentaram melhor desempenho com o uso do V-MAX®. “Fizemos testes em vacas em uma fazenda comercial, sendo que um grupo foi suplementado com sal mineral com V-MAX® e outro somente com sal mineral (sem V-MAX®). Após o fechamento da estação reprodutiva e da desmama dos bezerros, constatou-se que o grupo que foi suplementado com sal mineral com V-MAX® gerou aumento de 5% na taxa de prenhez final, sendo que no primeiro1/3 da estação, o lote com V-MAX® já apresentava cerca de 30% a mais de vacas com prenhez confirmada em relação ao lote sem. Por fim, o lote suplementado com V-MAX® também apresentou cerca de 14 kg a mais de peso dos bezerros à desmama. Ou seja: as vacas tratadas do V-MAX® emprenharam mais e também mais cedo e os bezerros foram desmamados mais pesados”.
Agrolink com informações de assessoria
Página gerada em: 30/10/2015 18:31:18 - (5 min)
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Classificação cancerígena da carne processada foi “mal interpretada”
30/10/15 - 14:58
“O estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês) que classifica como 'cancerígena' a carne processada e a carne vermelha como 'provavelmente cancerígena', foi mal interpretado, mal contextualizado e avaliado de maneira incompleta”. A afirmação é do Conselho Latino-Americano de Proteína Animal (Colapa), que divulgou comunicado esclarecendo o estudo da entidade ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com a Colapa, “é importante que o valioso trabalho de organizações como a OMS e a IARC seja sempre acompanhado pelo contexto adequado e que forneça informações científicas adicionais, que permitam uma leitura objetiva dos resultados”.
A entidade garante que o consumo de carne vermelha e de carne processada, como parte de uma dieta equilibrada e de um estilo de vida saudável, “traz benefícios importantes para a nutrição humana e para o desenvolvimento social. Tais produtos contêm proteína de alta qualidade, vitaminas, minerais e ácidos graxos, todos benéficos para a saúde”.
Segundo a Colapa, “as informações publicadas em alguns meios de comunicação sobre o relatório da IARC da OMS não considera o estudo ou orientações da própria Agência, já que o consumo de carne, como de toda proteína animal, em quantidades adequadas, sem excesso, é benéfico para a saúde”.
No relatório, o Dr. Kurt Straif, chefe do Programa de Monografias IARC, afirma que “para um indivíduo, o risco de desenvolver câncer colorretal para o seu consumo de carne processada ainda é pequeno, mas esse risco aumenta com a quantidade de carne consumida”. O Dr. Christopher Wild, diretor da IARC, vai no mesmo sentido e justifica qual deve ser o significado do estudo, que não é estabelecer uma relação causal direta entre o consumo de carne vermelha e o surgimento de câncer.
“Ao mesmo tempo, a carne vermelha tem valor nutricional. Portanto, estes resultados são importantes para permitir que governos e agências reguladoras internacionais realizem avaliações de risco, a fim de equilibrar os riscos e os benefícios do consumo de carne vermelha e de carne processada, e para fornecer as melhores recomendações dietéticas possíveis”, explica Wild.
Para exemplificar, a Colapa compara com a “luz solar”, que é um exemplo de “agente com capacidade de causar câncer e, portanto, é classificada como cancerígena na classificação do Grupo 1, como salsichas. Exposição excessiva ao sol pode ser prejudicial. Já a exposição solar adequada é essencial para a saúde humana, por exemplo, para a produção de vitamina D”.
Quanto à carne vermelha, o mesmo relatório assinala que “o Grupo de Trabalho concluiu que não há evidência limitada para a carcinogenicidade do consumo de carne vermelha em seres humanos”. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, em sua sigla em Inglês) sustenta que as carnes vermelhas “fornecem proteína de alto valor biológico e rica em nutrientes, além de prover todos os aminoácidos essenciais às necessidades humanas e contribuir para o bem-estar dos músculos e ossos, sendo necessária para o crescimento e para a reparação de tecidos e órgãos e ajudando o transporte de oxigênio e nutrientes para a corrente sanguínea”.
Segundo comunicado da Colapa, “o câncer é uma doença complexa. Portanto, as reivindicações em certos meios de comunicação sobre a possibilidade de que um alimento é a única causa ou a causa direta para a geração de uma doença como o câncer são incompletas e não colocam em contexto o estudo publicado pela IARC”.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
Massey Ferguson anuncia novo Diretor de Vendas
30/10/15 - 14:41
A Massey Ferguson – sinônimo de pioneirismo e modernidade na fabricação de máquinas agrícolas – anuncia a contratação de Rodrigo Junqueira para o cargo de Diretor de Vendas da marca. Com base em Canoas (RS), o novo executivo será responsável pelas estratégias e políticas comerciais da Massey Ferguson no Brasil. O novo diretor também atuará como principal representante da marca junto aos concessionários.
“A Massey Ferguson é líder no mercado há mais de 50 anos e, junto com a rede de concessionários, pretendemos continuar nossa relação de proximidade com os clientes, entendendo seus desafios e necessidades, para assim ofertarmos as melhores soluções para o desenvolvimento de seu negócio”, afirma Junqueira.
O executivo possui mais de 20 anos de experiência na área comercial em multinacionais do agronegócio. Ocupou cargos de liderança, como Gerente de Marketing e Diretor de Vendas da DuPont e Diretor de Vendas na John Deere, sendo responsável pela estratégia comercial voltada para peças e equipamentos.
Com graduação em Engenharia Agrícola pela USP, Rodrigo Junqueira possui MBA em Marketing pela ESPM, formação no Programa de Desenvolvimento de Executivos da Fundação Dom Cabral e Kellog Scholl of Management.
Carlito Eckert, que ocupou o cargo por 13 anos, segue na diretoria da AGCO, com foco em promover ações para o crescimento do negócio de colheitadeiras das marcas do grupo no Brasil.
Agrolink com informações de assessoria
Soja: tecnologia e planejamento são diferenciais para produtividade do grão
30/10/15 - 13:52
Produtividade e rentabilidade de soja acima da média nacional é resultado que leva tempo, dedicação e principalmente o uso planejado e racional de tecnologias sustentáveis. Isso é o que tem de sobra na Fazenda Palmeira, em Ponta Grossa (PR) da família Hilgenberg. Em 2015, o produtor e engenheiro agrônomo Alisson Alceu Hilgenberg, de Ponta Grossa (PR), foi o vencedor nacional da sétima edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, premiação promovida pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) para reconhecer campeões de produtividade.
Hilgenberg e o pai, Vilson, produziram na safra 2014/ 2015, 141,79 sacas por hectare na área do concurso, enquanto a média nacional é de aproximadamente 50 sacas por hectare. Outro campeão de produtividade é o produtor e agrônomo, Arthur Exley Edwards, de Ponta Porã (MS) que atingiu na safra passada 127,17 sacas por hectare.
Para o chefe-geral da Embrapa Soja, José Renato Bouças Farias, que recebeu o Prêmio em nome dos Hilgenberb, o que diferencia os campeões de produtividade é que eles são exemplos de planejamento e de adoção de práticas sustentáveis. "Esses produtores estão fazendo bem feito o que precisa ser feito. Eles adotam as tecnologias disponíveis, produzem muito bem e estão focados na rentabilidade do sistema produtivo", ressalta.
A história de sucesso da família Hilgenberg começou em 1979, quando recém-formado no curso de técnico agrícola, Vilson Hilgenberg, decidiu introduzir na fazenda da família um sistema de produção diferente na propriedade: o plantio direto na palha. "Há 32 anos adotamos o plantio direto e a rotação de culturas, o que traz muitos benefícios em todo processo produtivo", diz Alisson Hilgenberg.
O sistema de produção com a utilização de plantio direto na palha se sustenta com a rotação de culturas. Por isso, os Hilgenberg cultivam no verão a soja (por duas safras) intercalando com milho e feijão. No inverno, a opção tem sido o cultivo da aveia preta. "A aveia faz uma boa cobertura do solo, além de auxiliar na estruturação do solo com proteção física, aumento da matéria orgânica e consequente manutenção de umidade e proteção contra o sol", diz. "Além disso, com a rotação de culturas conseguimos trabalhar a descompactação do solo".
Além da adoção continuada do plantio direto na área, Hilgenberg entende que outro marco no histórico produtivo da fazenda começou em 2008, quando ele passou a utilizar a Agricultura de Precisão para refinar o uso de tecnologias. "Percebi que tínhamos picos de produtividade em alguns talhões da propriedade e precisava entender o que estava acontecendo" diz. "A partir do diagnóstico levantado foi possível corrigir os talhões que apresentavam deficiência de fertilidade e restringir a adubação onde não havia necessidade", relata.
Para o agricultor, a utilização da Agricultura de Precisão foi importante para padronizar em níveis elevados e, de forma racional, a produtividade de toda área. "Por isso, vejo que usar tecnologia é sempre vantajoso, porque o custo de utilização se paga", diz. "No caso dos adubos, por exemplo, que é um item caro no custo de produção, ao identificar as áreas deficientes aplicamos precisamente onde há necessidade e evitamos desperdícios em áreas já produtivas", diz.
A escolha de cultivares de soja leva em conta o potencial produtivo e o ciclo de desenvolvimento para permitir escalonamento no cultivo e na colheita. "Geralmente optamos por três cultivares com maturação diferentes para que o desenvolvimento seja gradativo e a colheita não fique toda concentrada em um único período", afirma. Outra prática adotada pelo agricultor é a utilização de tecnologia para aplicação de agrotóxicos. "Sempre buscamos fazer as pulverizações de agrotóxicos com maior eficiência e eficácia para usar os insumos de forma racional".
Entre as tecnologias que compõe o sistema de produção da Fazenda Palmeira estão a utilização de tratamentos das sementes com fungicidas e aplicação de micronutrientes (Cobalto e Molibdênio) e zinco. "A inoculação é feita separadamente, no sulco, para preservar as bactérias", explica.
Os Hilgenbeg também adotam o Manejo Integrado de Pragas, utilizando o monitoramento da área para identificar a presença de pragas e seguir os níveis de ação preconizados pela pesquisa antes de qualquer aplicação de inseticida. "Toda aplicação encarece o custo de produção, por isso, entendemos ser necessário fazer o uso racional dos inseticidas", diz. "Mesmo porque se aplicamos sem necessidade podemos estar selecionando pragas resistentes", explica.
Com relação a doenças, Alisson tem uma estratégia diferenciada porque adota aplicações preventivas. "A ferrugem asiática, por exemplo, é muito agressiva para esperarmos a infecção da área. Por isso, optamos pela prevenção", diz. "Procuro estar atualizado sobre os produtos mais eficientes, por meio dos resultados gerados pela pesquisa, diz
A Embrapa costuma ser fonte de consulta para o produtor quando há dúvidas, necessidade de tomar decisão ou buscar informação precisa e segura. "Buscamos informação sobre inovação na Embrapa, porque sabemos que não há interesse comercial como observamos nas empresas que comercializam produtos", enfatiza.
De acordo com Luiz Nery Ribas, presidente do CESB, a tradição de plantio dos Hilgenberg retrata bem o trabalho realizado por grande parte dos vencedores do Desafio. "Não é de um dia para outro que um produtor consegue alcançar 100 sacas por hectare. Esse é um trabalho que leva anos para se desenvolver", comenta. "São necessárias dedicação e experimentação, mas também precisa haver a convergência de diversos fatores, como as boas condições climáticas, um excelente perfil do solo, o uso de cultivares que preenchem todos os requisitos para alta produtividade e os ajustes finos do sistema de produção."
Fazenda Jaguarundy
A fazenda Jaguarundy, em Ponta Porã (MS), é outro exemplo de sucesso em práticas inovadoras e sustentáveis. Tanto que na sétima edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja a fazenda ficou em segundo lugar com produção de 127 sacas por hectare.
Aproximadamente 40% da área da fazenda Jaguarundy, utiliza a cultivar convencional BRS 284, desenvolvida pela Embrapa. "Ela tem um potencial produtivo excelente, superior a qualquer transgênica que está no mercado", conta o engenheiro agrônomo e produtor Arthur Exley Edwards.
A escolha de cultivares na fazenda Jaguarundy é realizada com base em critérios técnicos de competividade e dados gerados na própria fazenda. Isso porque antes de optar por qualquer cultivar de soja, Edwards testa em 3 hectares da fazenda o desempenho das cultivares de soja que poderão fazer parte de seu portfólio na safra seguinte. "A BRS 284, por sua alta produtividade, está novamente presente em 480 hectares da fazenda na safra 2015/2016", destaca.
Além da produtividade comprovada, a BRS 284 ainda apresenta vantagens econômicas pela bonificação paga aos grãos convencionais pelo mercado europeu. "Na safra passada recebemos R$ 4 reais a mais por saca de soja da BRS 284", comemora. A escolha das variedades mais produtivas precisa ser respaldada no uso de uma série de tecnologias, conta Edwards. "Usar tecnologia é como um seguro: você investe mais a planta responde", diz.
Na propriedade é realizada rotação de soja e milho no verão, sendo que 53% adota a safrinha de milho e no inverno planta aveia branca, milheto e crotalária.
Com visão sistêmica há seis anos, Edwards conta que resolveu transformar os 2 mil hectares de pastagem da fazenda Jaguarundy em área agricultável. "O que a gente fez primeiro foi construir um bom perfil de solo", diz. "Fizemos investimento em calagem e gessagem, tanto que o solo está homogêneo até a 1 metro de profundidade. E agora fazemos a adubação de manutenção", explica.
Como o solo da propriedade era desuniforme, Edwards fez o mapeamento da área e em cada 100 hectares dividiu em 33 partes de 3 hectares para fazer amostras de solo. Com a utilização de software que lê os resultados das amostras é possível elaborar um mapa com o nível dos nutrientes disponíveis. "Faço a aplicação utilizando taxa variável de aplicação para corrigir os nutrientes que estão faltando".
Edwards destaca que não aplica Nitrogênio em cobertura, mas investe em inoculação da semente de soja com as bactérias Bradirizobium e conoinoculação com Azospirilum. "Fazemos também tratamento de sementes com inseticidas e fungicidas e produtos para enraizamento", destaca.
Outra tecnologia utilizada pelo produtor é o plantio direto na palha, acompanhado de avaliação de compactação. "Se observamos que há resistência acima de 2kpa entramos com escarificação", destaca.
Além disso, a propriedade conta com monitoramento constante. "Utilizamos o pano de batida, por exemplo, para conhecer os níveis de dano das pragas e aplicar inseticidas somente quando necessário", explica. "Também nos preocupamos em racionalizar o uso de fungicidas e herbicidas, por causa do custo de produção, mas também para evitar resistência das pragas".
Lebna Landgraf (MTb 2903-PR)
Embrapa Soja
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Autor: Lebna Landgraf
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