quarta-feira, 1 de novembro de 2017

À espera de novidades, soja inicia pregão desta 4ª feira próxima da estabilidade na Bolsa de Chicago



Os principais vencimentos da commodity testavam altas entre 1,75 e 2,75 pontos, perto das 8h16 (horário de Brasília)



As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quarta-feira (1) próximas da estabilidade. Os principais vencimentos da commodity testavam altas entre 1,75 e 2,75 pontos, perto das 8h16 (horário de Brasília). O novembro/17 operava a US$ 9,76 por bushel e o janeiro/17 trabalhava a US$ 9,86 por bushel.
Em meio à falta de novidades, o mercado continua trabalhando sem movimentações expressivas. A colheita norte-americana se encaminha para o final, com 83% da área já colhida até o último domingo e, apesar da perspectiva de redução no rendimento das últimas lavouras, o país ainda deve colher uma grande safra, conforme pondera os analistas. A expectativa é que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indique a produção ao redor de 120 milhões de toneladas na próxima semana.
Por outro lado, os investidores observam a consolidação das chuvas em importantes regiões de produção no Brasil. Com isso, a perspectiva é que o plantio, que ainda está atrasado em relação ao ano passado, ganhe ritmo a partir de agora. Em contrapartida, a demanda ainda permanece firme e sustenta os preços da soja no mercado internacional.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
Com fundamentos já conhecidos, soja encerra sessão desta 3ª feira perto da estabilidade em Chicago
O pregão desta terça-feira (31) foi de ligeira alta aos preços da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). As posições da commodity testaram os dois lados da tabela ao longo do dia, porém, finalizaram o dia com ganhos entre 0,25 e 1,00 pontos, bem próximas da estabilidade. O novembro/17 era cotado a US$ 9,73 por bushel, enquanto o janeiro/18 operava a US$ 9,84 por bushel. O março/18 encerrou a sessão a US$ 9,95 por bushel.
O mercado segue sem movimentações expressivas em meio aos fundamentos já conhecidos. "Já estamos na fase final de colheita nos Estados Unidos e no Brasil, o plantio ainda está atrasado, temos em torno de 30% da área semeada, contra 40% registrado no ano passado. As dúvidas climáticas permanecem, embora haja indicações de boas chuvas para Mato Grosso, Goiás, Bahia e os estados mais ao norte do país", destaca o economista da Granoeste Corretora de Cereais.
No caso dos Estados Unidos, a colheita americana avançou de 70% para 83% até o último domingo, conforme relatório de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Os participantes do mercado aguardavam um número próximo de 85%.
Além disso, o economista reforça que apesar as especulações iniciais sobre o rendimento das lavouras norte-americanas, os relatos vindos dos campos ainda indicam boas produtividade. "Podemos ter uma queda no rendimento final, desses 15% a 20% que ainda precisam ser colhidos. Mas, ainda assim, o USDA deve indicar uma safra ao redor de 120 milhões de toneladas em seu próximo boletim de oferta e demanda, que será divulgado na próxima semana", completa.
Paralelamente, no Brasil, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) destaca que nas próximas 24 horas há chances de chuvas volumosas. Estados como Mato Grosso, Goiás, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul deverão ser beneficiados com as precipitações.
Por outro lado, Motter ainda explica que os fundos de investimentos estão menos agressivos, o que justifica essa menor oscilação no mercado internacional. "Nesse ano, ao contrário dos anteriores, a postura dos fundos têm sido realizar lucros a cada curto espaço de tempo", afirma.
Demanda
A demanda segue firme e continua a dar suporte aos preços. "As importações chinesas permanecem fortes e deveremos acompanhar um recorde de importação. Temos uma safra maior no país nessa temporada, o que somado aos altos volumes importados nos últimos meses pode ocasionar uma queda nas compras no final do ano", ressalta Motter. Contudo, o economista diz que, esse movimento não significa um recuo na demanda como um todo.
Mercado interno
A terça-feira foi de ligeiras movimentações aos preços da soja no mercado doméstico. Conforme levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, o preço subiu 1,75% em Campo Novo do Parecis (MT), com a saca a R$ 58,00. Em Tangará da Serra (MT), a alta foi de 1,72%, com a saca a R$ 59,00. Em Castro (PR), o valor chegou a R$ 71,00 a saca, com ganho de 1,43%.
No Porto de Rio Grande, o preço futuro subiu 0,40% e terminou o dia a R$ 76,00 para entrega em maio/18. O disponível registrou alta de 0,27%, com a saca a R$ 73,00. Em Paranaguá, a saca disponível subiu 0,68% e encerrou o dia a R$ 74,00. O futuro também apresentou ganho de 0,68%, com a saca a R$ 74,50.
É consenso entre os analistas que o dólar deverá gerar oportunidades de comercialização aos produtores brasileiros. A moeda norte-americana subiu 3,32% em outubro. O câmbio tem sido impulsionado pela cena política no Brasil e política monetária nos EUA.
Nesta terça-feira, o câmbio caiu 0,28% e encerrou o pregão a R$ 3,2728 na venda.


Data de Publicação: 01/11/2017 às 10:30hs
Fonte: Notícias Agrícolas


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