Da Redação - André Garcia Santana
27 Nov 2017 - 16:49
Os dados que apontam crescimento de 0,58% no terceiro trimestre (julho a setembro) de 2017, já começam a ser utilizados nas projeções de empresários mato-grossenses para o próximo ano. Os números, divulgados pelo Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), do Banco Central apontam que a indústria e o varejo tiveram desempenho positivo contra a queda do setor de serviços – comportamento também assimilado pelas pesquisas do IBGE, que é responsável pelo cálculo oficial do PIB.
Diante das constatações e com boas perspectivas para inflação e taxa de juros em 2018, a previsão de crescimento para o ano que vem foi revista pelo governo federal – passando de 2% para 2,5%. Tal mudança consta no Relatório de Receitas do Orçamento, que indica quanto e de onde irão vir os recursos para cobrir as despesas públicas do Brasil. Inclusive, o ajuste de 0,5 pontos percentuais pode significar um acréscimo de quase R$ 5 bilhões em arrecadação.
Diante das perspectivas a executiva do Grupo Valure, a coach e mentora de gestão Lorena Lacerda, explica que os cenários projetados para 2018 são fundamentais para que os empreendedores possam pensar no impacto para seus negócios.“A construção desses cenários propicia a elaboração de um planejamento estratégico para 2018 com um ‘nível de certeza’ um pouco maior para as organizações, o que prevê a sustentabilidade de seus negócios”, diz
Ela também lembra estudos como o do banco Santander, elaborado pelos economistas Everton Gomes e Rodolfo Margato, indicam que Mato Grosso deve encerrar 2017 com um PIB positivo, com variação de 5,1% no comparativo com 2016”, ressalta.
Com os dados também a empresária Lucimar Bigolin, da Bigolin Materiais para Construção, já aposta na expansão em 2018. “O mercado está dando sinais lentamente, mas eles apontam que algo está chegando diferente depois de um longo período de crise – que, sim, existiu e foi profunda. No entanto, nós [empresários] temos agora que acreditar e seguir em frente fazendo as coisas acontecerem”, avalia.
Estas novas estimativas federal se assemelha ao que já esperavam os analistas do mercado financeiro. Segundo o ex-ministro e professor associado da Fundação Dom Cabral (FDC), Paulo Paiva, essa expectativa é importante para que as organizações de todos os segmentos possam traçar seus planejamentos estratégicos para 2018, pois aponta que tecnicamente o país saiu da recessão – tendo em vista que esta pode ser considerada quando há dois trimestres com variação negativa do PIB.
“O fundo do poço foi o final do segundo semestre de 2016. Mas, tivemos dois anos de PIB negativo e a recessão mais longa da história. Agora, o consumo das famílias começa a se recuperar e a puxar a economia. Como efeito positivo deste quadro, os preços e a dupla inflação/juros caem, o que melhora as condições de créditos – que, por sua vez, estimulam o consumo. O mercado de trabalho também está reagindo, com melhores indicadores de emprego – isto, no âmbito informal”, explica o ex- ministro e professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Paiva.
Ele complementa que, apesar do possível preenchimento dessa lacuna considerável de consumo reprimido pela recessão e pela insegurança por conta do desemprego, outros pontos devem ser questionados em relação ao futuro – como, por exemplo, até aonde irá esse crescimento.
“Este ano, a economia irá crescer menos de 1%. Mas, o ‘depois’ depende das opções que o Brasil fará nas eleições de 2018 – se optará por uma governança que possa dar continuidade ao governo de reformas, principalmente fiscais, garantindo um ambiente de negócios propicio à manutenção e expansão do crescimento da economia. O futuro está em nossas mãos e Mato Grosso é uma das locomotivas da nossa economia”, pondera Paiva.
A Fundação Dom Cabral foi criada em Belo Horizonte em 1976 e tem como missão a educação executiva, com atividades no Brasil e no exterior. Em Mato Grosso, o Grupo Valure representa a FDC. Entre as atividades desenvolvidas pelo FDC em Mato Grosso constam o programa Parceiros para a Excelência (PAEX) e a especialização em Gestão de Negócios, entre outros. Mais informações pelo site http://www.grupovalure.com.br/ ou pelo telefone (65) 3318-2600.
Diante das constatações e com boas perspectivas para inflação e taxa de juros em 2018, a previsão de crescimento para o ano que vem foi revista pelo governo federal – passando de 2% para 2,5%. Tal mudança consta no Relatório de Receitas do Orçamento, que indica quanto e de onde irão vir os recursos para cobrir as despesas públicas do Brasil. Inclusive, o ajuste de 0,5 pontos percentuais pode significar um acréscimo de quase R$ 5 bilhões em arrecadação.
Diante das perspectivas a executiva do Grupo Valure, a coach e mentora de gestão Lorena Lacerda, explica que os cenários projetados para 2018 são fundamentais para que os empreendedores possam pensar no impacto para seus negócios.“A construção desses cenários propicia a elaboração de um planejamento estratégico para 2018 com um ‘nível de certeza’ um pouco maior para as organizações, o que prevê a sustentabilidade de seus negócios”, diz
Ela também lembra estudos como o do banco Santander, elaborado pelos economistas Everton Gomes e Rodolfo Margato, indicam que Mato Grosso deve encerrar 2017 com um PIB positivo, com variação de 5,1% no comparativo com 2016”, ressalta.
Com os dados também a empresária Lucimar Bigolin, da Bigolin Materiais para Construção, já aposta na expansão em 2018. “O mercado está dando sinais lentamente, mas eles apontam que algo está chegando diferente depois de um longo período de crise – que, sim, existiu e foi profunda. No entanto, nós [empresários] temos agora que acreditar e seguir em frente fazendo as coisas acontecerem”, avalia.
Estas novas estimativas federal se assemelha ao que já esperavam os analistas do mercado financeiro. Segundo o ex-ministro e professor associado da Fundação Dom Cabral (FDC), Paulo Paiva, essa expectativa é importante para que as organizações de todos os segmentos possam traçar seus planejamentos estratégicos para 2018, pois aponta que tecnicamente o país saiu da recessão – tendo em vista que esta pode ser considerada quando há dois trimestres com variação negativa do PIB.
“O fundo do poço foi o final do segundo semestre de 2016. Mas, tivemos dois anos de PIB negativo e a recessão mais longa da história. Agora, o consumo das famílias começa a se recuperar e a puxar a economia. Como efeito positivo deste quadro, os preços e a dupla inflação/juros caem, o que melhora as condições de créditos – que, por sua vez, estimulam o consumo. O mercado de trabalho também está reagindo, com melhores indicadores de emprego – isto, no âmbito informal”, explica o ex- ministro e professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Paiva.
Ele complementa que, apesar do possível preenchimento dessa lacuna considerável de consumo reprimido pela recessão e pela insegurança por conta do desemprego, outros pontos devem ser questionados em relação ao futuro – como, por exemplo, até aonde irá esse crescimento.
“Este ano, a economia irá crescer menos de 1%. Mas, o ‘depois’ depende das opções que o Brasil fará nas eleições de 2018 – se optará por uma governança que possa dar continuidade ao governo de reformas, principalmente fiscais, garantindo um ambiente de negócios propicio à manutenção e expansão do crescimento da economia. O futuro está em nossas mãos e Mato Grosso é uma das locomotivas da nossa economia”, pondera Paiva.
A Fundação Dom Cabral foi criada em Belo Horizonte em 1976 e tem como missão a educação executiva, com atividades no Brasil e no exterior. Em Mato Grosso, o Grupo Valure representa a FDC. Entre as atividades desenvolvidas pelo FDC em Mato Grosso constam o programa Parceiros para a Excelência (PAEX) e a especialização em Gestão de Negócios, entre outros. Mais informações pelo site http://www.grupovalure.com.br/ ou pelo telefone (65) 3318-2600.
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