Publicado em 31/10/2018 11:09 e atualizado em 31/10/2018 13:45
Para melhorar a competitividade, cadeia produtiva busca a equalização das alíquotas do ICMS, melhorias na logística e fortalecimento do IRGA. Em 2007, estado tinha 251 empresas de beneficiamento de arroz, número caiu para 184 no final de 2017. Estado responde por mais de 70% da produção brasileira de arroz.
Leonardo Medeiros - Gerente da Unidade de Produção da Codil Alimentos
No estado do Rio Grande do Sul, as indústrias de arroz enfrentam uma crise e que pode terminar o ano com redução no número de empresas de beneficiamento. Atualmente, o estado é responsavel por mais de 70% da produção Brasileira de arroz.
De acordo com o Gerente da Unidade de Produção da Codil Alimentos, Leonardo Medeiros, no ano de 2007 o estado contava com 251 empresas de beneficiamento de arroz instaladas e produzindo. “Em 2017, o número caiu para 184 empresas trabalhando. Nós estamos reduzindo empresas, empregos, arrecadações e precisamos mudar”, comenta.
O fator que está influenciando na redução das empresas é a tributação, sem contar que o Brasil tem uma competição desleal com o MERCOSUL. “O maior consumidor de arroz é o sudeste, sendo que o um fardo do grão que vem do Paraguai é R$ 10,00 mais barato que o produzido no Rio Grande do Sul”, afirma.
Para mudar esse cenário será necessário equilibrar as alíquotas através de uma equalização nacional, sendo que isso pode trazer competitividade para as indústrias do estado. “Nós temos esse pleito é o principal item da nossa pauta, pois vai melhorar para as nossas empresas. Tendo em vista, que é preciso lembrar que temos um custo logístico que tem que ser trabalhado”, conta.
O setor das indústrias de arroz levou as reivindicações de logística ao governador eleito, Eduardo Leite (PSDB), em que foi discutida a possibilidade de deixar o Terminal da Cesa para dar preferência para o arroz. Outra solicitação foi o fortalecimento e o desenvolvimento de um projeto de modernização do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA).
“Nós estamos aguardando ele tomar posse para definir quais vão ser os próximos passos. Durante a reunião com o governador eleito, ele nos deu garantia de vai dar mais atenção a esse setor estabelecendo um canal de comunicação com a gente”, destaca.
Por: Fernanda Custódio e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas
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