Publicado em 30/10/2018 15:30
O produtor brasileiro tem diante de si alternativas, e muitas, em relação ao plantio da próxima safra. Se o Feijão-carioca não motiva a manter áreas com esta variedade, o mercado de Feijões rajados está bem cotado e pode garantir excelentes preços para a próxima safra. O Feijão-vermelho não é diferente. Portanto não é o caso de simplesmente não plantar Feijão. No mercado interno hoje seguimos mantendo preços entre R$ 120/125 no estado de São Paulo a custa de chuvas que tem castigado a região produtora daquele estado. A seguir, veja por exemplo para quem os Estados Unidos exportaram na última temporada. Este tipo de informação contribui para que possamos entender que, se para eles é possível, para nós é muito mais. Estamos nos organizando cada vez mais para que o setor feijoeiro encontre seu lugar no mundo.
Estados Unidos
As exportações de Feijões dos EUA para todos os destinos totalizaram 447.367t nos primeiros 11 meses de comercialização da safra 2017/18 (setembro-julho), um aumento de 9% em relação ao mesmo período de 2016/17. Os cinco principais destinos foram o México (131.561t), o Canadá (67.989t), a Itália (43.570t), o Reino Unido (32.153t) e a República Dominicana (31.889t). Durante esse período, os EUA exportaram 83.740 toneladas de pulses para parceiros comerciais na América Central e do Sul e no Caribe. Os principais destinos da região foram a República Dominicana (31.889t), o Haiti (11.985t), a Colômbia (10.309t), a Guatemala (4.916t) e o Panamá (4.482t). Esses cinco destinos representaram 76% de todos os embarques de Feijões dos EUA para a região.
Fonte: IBRAFE
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