Publicado em 26/02/2019 12:47 e atualizado em 26/02/2019 14:51
Na Bolsa de Chicago, as cotações da soja perdiam mais de 11 pontos nos principais vencimentos no início da tarde desta terça-feira (26). Por volta de 12h10 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 12 e 12,25 pontos, com o maio/19 de volta aos US$ 9,12 por bushel.
O mercado, como explicou o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, reflete a situação ainda de indefinição das relações comerciais entre China e Estados Unidos, apesar das boas perspectivas que foram trazidas para os negócios nos últimos dias, depois das rodadas de conversas da semana passada em Washington.
"Trata-se muito mais de um movimento técnico do que de uma mudança de quadro", diz Brandalizze.
Nesta segunda-feira (25), o Secretário de Agricultura norte-americano, Sonny Perdue, disse que "os EUA não serão comprados pela China pelo acordo com a soja, principalmente em relação às questões de propriedade intelectual", e são essas, de fato, as que são ainda mais polêmicas e que travam a conclusão de um acordo entre as duas nações.
Assim, como explicou o diretor da ARC Mercosul, Matheus Pereira, "falta solidez às informações, a especulação se saturou com tantos rumores".
Os olhos dos traders também se voltam, em partes, para a conclusão da safra da América do Sul, que tem mais de 48% da área colhida no Brasil e, na Argentina, atenta às condições de clima para o desenvolvimento completo das lavouras.
Do mesmo modo, o avanço da peste suína na China e alguns outros países, como o Vietnã, também exige acompanhamento e atenção. Os impactos sobre essa situação, porém, parece ainda não ter chegado aos preços em Chicago.
Por Carla Mendes
Fonte Notícias Agrícolas
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