Publicado em 26/02/2019 17:45 e atualizado em 26/02/2019 19:30
Fatores como chuva na Argentina, evolução da colheita no Brasil, demanda enfraquecida por peste suína na Ásia e recuo das margens de esmagamento na China ajudam a pressionar mercado
Camilo Motter - Granoeste Corretora de CereaisPodcast
Entrevista com Camilo Motter - Granoeste Corretora de Cereais sobre o Fechamento do mercado da soja
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A terça-feira (26) foi um dia negativo para o mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT), com quedas de até sete pontos nos principais vencimentos.
Camilo Motter, analista de mercado da Granoeste Corretora de Cereais, destaca que o principal fator foram as nuances em relação à negociação entre China e Estados Unidos.
Ontem, os Estados Unidos haviam dito que iriam prorrogar o prazo sobre a aplicação de tarifas de produtos chineses. Assim, há um pessimismo rondando o mercado, já que não há perspectivas de novas compras pode parte da China.
O país asiático fez lotes de compras entre janeiro e fevereiro, mas agora essas compras foram encerradas, embora haja a promessa de mais 10 milhões de toneladas em vista.
Por sua vez, o produtor norte-americano acredita que o acordo irá ficar em um volume específico, mas sem derrubar a tarifa de 25%. Assim, as compras seriam feitas apenas por empresas estatais da China, que não contam com a tributação.
Na América do Sul, a situação ainda é confusa. A Argentina e o Brasil enfrentaram problemas climáticos e ainda não há um número definitivo a respeito da safra total destes países.
Ainda há a questão da persistência da peste suína africana, o que pode dar dimensão e direcionamento nos preços no futuro próximo.
Por Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte Notícias Agrícolas
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