sexta-feira, 1 de março de 2013

Negociações falham e EUA seguem rumo a cortes de gastos

Por Richard Cowan e Jeff Mason WASHINGTON, 1 Mar (Reuters) - O governo dos Estados Unidos sofreu um duro golpe nesta sexta-feira nos esforços para evitar amplos cortes de gastos que ameaçam obstruir a recuperação da economia, após o presidente Barack Obama e líderes do Congresso não conseguirem encontrar um plano orçamentário alternativo. Os cortes, definidos durante uma crise fiscal anterior em 2011, podem ser impedidos apenas sob um acordo entre o Congresso e a Casa Branca. Negociações nesta sexta-feira não resultaram em um acordo, o que significa que agências públicas começarão agora a cortar 85 bilhões de dólares de seus orçamentos entre sábado e 1o de outubro. Os mercados financeiros em Nova York aparentemente relevaram o impasse em Washington. Democratas preveem que esses cortes podem causar em breve atrasos no tráfego aéreo, afastamento temporário e não remunerado de centenas de milhares de funcionários federais e interrupções em educação e aplicação da lei. O impacto completo dos cortes automáticos será distribuído ao longo de sete meses, e o Congresso pode impedi-los a qualquer momento se ambos os partidos chegarem a um acordo sobre como fazê-lo. Obama, no entanto, resignou-se à redução dos orçamentos. "Mesmo com os cortes em vigor, norte-americanos em todo o país vão trabalhar duro para garantir que a recuperação continue, mas Washington certamente não está tornando isso mais fácil", disse o presidente, após reunir-se com líderes parlamentares republicanos e democratas. Dada a ausência de um acordo, Obama precisa emitir até a meia-noite uma ordem para que agências federais reduzam seus orçamentos. O escritório orçamentário da Casa Branca precisa enviar um relatório ao Congresso detalhando os cortes de gastos

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