sábado, 9 de março de 2013
Pesquisa mostra aplicações técnicas do cultivo do cubiu
Uma pesquisa desenvolvida no Instituto Nacional Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) aponta que o melhoramento genético do cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal) e a prática correta de técnicas de plantio podem resultar em um fruto com potencial para atender a agroindústria.
O pesquisador Danilo Fernandes Silva Filho aperfeiçoou as técnicas do cultivo da espécie em função das condições climáticas e das características dos solos de terra firme e várzea do Amazonas.
Segundo ele, o melhoramento genético do fruto tem por objetivo produzir variedades mais resistentes a pragas e doenças, com teores mais elevados de vitaminas e minerais, além da produção maior de frutos capazes de contribuir para a geração de emprego e renda aos produtores rurais.
Livro
Os estudos sobre o cubiu foram realizados durante 38 anos. Como resultado, Silva Filho lançou o livro Cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal): Aspectos Agronômicos e Nutricionais, com a colaboração de Lucia Yuyama, Manoares Machado, Hiroshi Noda, Jaime Aguiar e Valdecyra Souza.
A publicação apresenta uma linguagem acessível e reúne informações nutricionais sobre o fruto, sua plantação e comercialização. As técnicas consistem no preparo do solo, espaçamento em monocultivo, plantio consorciado e agroflorestais, fertilização (orgânica e mineral), pragas, doenças e métodos de controle, colheita e conservação pós-colheita.
O livro faz parte do projeto Fronteira e foi financiado pela Agência Brasileira da Inovação (Finep/MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). A versão digital pode ser acessada aqui.
Parte da família Solanaceae, a mesma do tomate, pimentão, jiló e berinjela, o cubiu consiste em uma baga com sementes e seu peso varia segundo a forma e o tamanho. A planta tem de 1 metro a 2 metros de altura e é comum nos municípios ocidentais do Amazonas, principalmente do Alto do Solimões, além da Amazônia peruana, colombiana, equatoriana e venezuelana
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