sábado, 9 de março de 2013

PODER FEMININO

PODER FEMININO Produtoras rurais mostram como fazer a diferença no campG1 Foto: Reprodução O dia nem bem amanheceu e Edna Mocci já está se preparando para mais um dia de trabalho. Depois de um rápido café, é hora de trocar de roupa e seguir para lida no campo. Na fazenda da família em Potirendaba, noroeste de São Paulo, são 100 hectares, a maior parte dedicada a pecuária leiteira. Tudo sob o comando de Edna. Desde que ela assumiu as rédeas da fazenda, os negócios prosperaram. Edna procurou ajuda técnica e ingressou em um programa de melhoramento da produtividade, desenvolvido pela Embrapa. A vaca que antes dava apenas 10 litros de leite por dia, hoje produz 40. Edna conta que nasceu e se criou no sítio e foi aprendendo tudo sozinha. Hoje, além dos negócios da família, ela cuida também das finanças de outras duas propriedades. Segundo dados do IBGE, mais de 50% das mulheres que vivem na zona rural são economicamente ativas, trabalham e recebem salário, e 18% das propriedades rurais brasileiras são comandadas por elas. Lourdes Lucena assumiu o comando da casa depois que se separou do marido e ficou com as três filhas adolescentes. O salário de cortadora de cana já não dava mais para pagar as despesas, ela quis melhorar, começou a frequentar cursos de capacitação profissional e passou a operar máquinas agrícolas. Em seis anos, a vida mudou. Além de conseguir fazer com que as filhas concluíssem os estudos, Lourdes comprou casa e carro novo. Aos 55 anos, ela faz parte de uma transformação que vem ocorrendo nas lavouras de cana de açúcar, principalmente com a mecanização da colheita. Nos últimos cinco anos, o número de mulheres contratadas em diversas funções dobrou. Para quem estava acostumado a lidar sempre com homens, o trabalho delas surpreende. o

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